Desistência da Telemar não surpreende analistas


Por Agencia Estado

A ausência da Telemar na entrega de envelopes para o Serviço Móvel Pessoal (SMP) ocorrida hoje não surpreendeu os analistas de mercado, que já vinham alertando para as desvantagens da companhia entrar em São Paulo. Ao contrário da licença comprada em sua área de concessão, a operação paulista seria de difícil retorno, tendo em vista a ausência de sinergias das redes fixa e móvel, já que a Telemar não terá em São Paulo uma infra-estrutura tão capilarizada quanto nos 16 Estados onde atua hoje. Pelas declarações dadas pelo presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Renato Guerreiro, a Telemar ainda terá a chance de comprar a licença, possivelmente por um preço mais baixo. Para o analista Bruno Queiroz, do Santander, nem assim a operação valeria a pena. "A questão não é o preço da licença, mas o investimento que a empresa terá de fazer para competir", diz, lembrando que a construção de uma rede em São Paulo terá um custo muito elevado por conta da falta de sinergia com a rede fixa e da própria dificuldade em instalar antenas e torres, principalmente na capital paulista. Com a possibilidade de a Telecom Italia não iniciar as operações em janeiro, por causa dos conflitos com o Opportunity em torno da gestão da Brasil Telecom, a Telemar corre o risco de não oferecer roaming em São Paulo aos seus futuros usuários. A analista Mirela Rappaport, do ABN Amro, acredita que isso não será um grande problema, pois a grande base de assinantes da Telemar deverá se concentrar no pré-pago. "Inicialmente, nenhuma operadora oferecia roaming no pré-pago e isso não impediu o crescimento do serviço", lembra.

A ausência da Telemar na entrega de envelopes para o Serviço Móvel Pessoal (SMP) ocorrida hoje não surpreendeu os analistas de mercado, que já vinham alertando para as desvantagens da companhia entrar em São Paulo. Ao contrário da licença comprada em sua área de concessão, a operação paulista seria de difícil retorno, tendo em vista a ausência de sinergias das redes fixa e móvel, já que a Telemar não terá em São Paulo uma infra-estrutura tão capilarizada quanto nos 16 Estados onde atua hoje. Pelas declarações dadas pelo presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Renato Guerreiro, a Telemar ainda terá a chance de comprar a licença, possivelmente por um preço mais baixo. Para o analista Bruno Queiroz, do Santander, nem assim a operação valeria a pena. "A questão não é o preço da licença, mas o investimento que a empresa terá de fazer para competir", diz, lembrando que a construção de uma rede em São Paulo terá um custo muito elevado por conta da falta de sinergia com a rede fixa e da própria dificuldade em instalar antenas e torres, principalmente na capital paulista. Com a possibilidade de a Telecom Italia não iniciar as operações em janeiro, por causa dos conflitos com o Opportunity em torno da gestão da Brasil Telecom, a Telemar corre o risco de não oferecer roaming em São Paulo aos seus futuros usuários. A analista Mirela Rappaport, do ABN Amro, acredita que isso não será um grande problema, pois a grande base de assinantes da Telemar deverá se concentrar no pré-pago. "Inicialmente, nenhuma operadora oferecia roaming no pré-pago e isso não impediu o crescimento do serviço", lembra.

A ausência da Telemar na entrega de envelopes para o Serviço Móvel Pessoal (SMP) ocorrida hoje não surpreendeu os analistas de mercado, que já vinham alertando para as desvantagens da companhia entrar em São Paulo. Ao contrário da licença comprada em sua área de concessão, a operação paulista seria de difícil retorno, tendo em vista a ausência de sinergias das redes fixa e móvel, já que a Telemar não terá em São Paulo uma infra-estrutura tão capilarizada quanto nos 16 Estados onde atua hoje. Pelas declarações dadas pelo presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Renato Guerreiro, a Telemar ainda terá a chance de comprar a licença, possivelmente por um preço mais baixo. Para o analista Bruno Queiroz, do Santander, nem assim a operação valeria a pena. "A questão não é o preço da licença, mas o investimento que a empresa terá de fazer para competir", diz, lembrando que a construção de uma rede em São Paulo terá um custo muito elevado por conta da falta de sinergia com a rede fixa e da própria dificuldade em instalar antenas e torres, principalmente na capital paulista. Com a possibilidade de a Telecom Italia não iniciar as operações em janeiro, por causa dos conflitos com o Opportunity em torno da gestão da Brasil Telecom, a Telemar corre o risco de não oferecer roaming em São Paulo aos seus futuros usuários. A analista Mirela Rappaport, do ABN Amro, acredita que isso não será um grande problema, pois a grande base de assinantes da Telemar deverá se concentrar no pré-pago. "Inicialmente, nenhuma operadora oferecia roaming no pré-pago e isso não impediu o crescimento do serviço", lembra.

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