Elon Musk suspende temporariamente a compra do Twitter e ações desabam


Bilionário disse que está aguardando o envio dos detalhes que sustentem que contas falsas e spams representam menos de 5% dos usuários; ações da empresa têm queda de 10%

Por Bruno Romani e Bruna Arimathea

O empresário Elon Musk anunciou nesta sexta-feira, 13, que seu acordo de US$ 44 bilhões para a compra do Twitter está temporariamente suspenso, enquanto aguarda os detalhes pendentes sobre o cálculo de spams e contas falsas na plataforma. 

Elon Musk anunciou nesta sexta-feira, 13, a suspensão temporária da compra do Twitter Foto: Dado Ruvic/Reuters

“O acordo do Twitter está suspenso temporariamente enquanto estão pendentes os detalhes que sustentem o cálculo de que spams/contas falsas de fato representam menos de 5% dos usuários”, disse Musk em um tuíte.

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O homem mais rico do mundo disse que uma de suas prioridades seria remover os "bots de spam" da plataforma. A empresa havia estimado, no início deste mês, que contas falsas ou de spam representavam menos de 5% de seus usuários ativos diários monetizáveis ​​durante o primeiro trimestre. O Twitter também informou que enfrenta vários riscos até que o acordo com Musk seja fechado, incluindo se os anunciantes continuariam na plataforma. 

Em nota para investidores, Dan Ives, analista da consultoria americana Wedbush Securities, afirmou que a suspensão pode indicar que o negócio melou completamente, com Musk perdendo apenas US$ 1 bilhão. Segundo o acordo de compra, o bilionário deverá desembolsar cerca de US$ 1 bilhão como multa caso desista do negócio. Outra opção apontada pelo analista é que Musk poderia estar tentando reduzir o valor do negócio ao indicar que 5% da base da rede social é de contas falsas. 

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Ou seja, Musk estaria tentando um abatimento do valor por considerar que sua proposta foi feita tendo como base 100% de contas verdadeiras. 

"Muitos vão entender que o Musk usou a desculpa do spam como uma forma de sair desse negócio em um ambiente de negócios modificado", escreveu ele. Ives faz referência às mudanças no setor de tecnologia: com a alta global dos juros, a guerra da Ucrânia e outras incertezas econômicas, as companhia do setor passaram a sofrer no mercado de ações. Corte de custos e pausa em projetos de expansão são vistos como prioridade no momento.  

Susannah Streeter, analista de investimentos da Hargreaves Lansdown, também vai na linha de Musk estaria tentando pechinchar. Ela afirma que há  desconfianças no mercado se a justificativa de Musk é uma tática para abaixar o valor da oferta ao Twitter. “O preço de US$ 44 bilhões é enorme e pode ser uma estratégia para reduzir o valor que ele está disposto a pagar para adquirir a plataforma”, disse Susannah ao jornal americano The Wall Street Journal.

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Na abertura do mercado, as ações da rede social caíram 10% - no pré-mercado (as negociações feitas antes da abertura das bolsas), a queda era de 20%. O Twitter não respondeu imediatamente a um pedido de comentário da Reuters.

Após comentar sobre o status do negócio com o Twitter, Musk adicionou em sua publicação na rede social que ainda está comprometido com o acordo. Mas ainda há muitas questões a serem respondidas. 

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Foi uma tentativa do executivo de amenizar o pessimismo que se formou em torno da rede social. "São sinais preocupantes para os acionistas do Twitter, que buscavam a venda com valor acima do mercado", explica Guilherme Zanin, analista da Avenue Securities. "Nas últimas semanas, o mercado de ações caiu de forma considerável, mas os papéis do Twitter se mantiveram estáveis na espera pela concretização do negócio. Caso a aquisição não avance, o valor do Twitter vai acompanhar o mercado", diz ele. 

Papel da Tesla  

Ives lembra que a Tesla, montadora de carros elétricos da qual Musk é o CEO e principal acionista, tem papel importante na novela do Twitter. "A venda massiva de ações da Tesla após o negócio do Twitter, e as expectativas criadas por esse negócio, tomaram vida própria. A reação inicial do mercado será positiva para as ações da Tesla, já que o mercado vê as chances de sucesso do negócio do Twitter abaixo de 50%", escreveu ele. 

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Para comprar o Twitter, Musk vendeu US$ 8,5 bilhões em ações da fabricante de veículos elétricos, mostraram documentos regulatórios - o bilionário mantém 16% do controle acionário da montadora.

Desde que o empresário demonstrou interesse pela rede social do passarinho azul, em 4 de abril, e o anúncio do negócio, em 25 de abril, a Tesla perdeu US$ 275 bilhões em valor de mercado.

Um dos motivos para a queda está a preocupação de investidores da montadora de veículos elétricos quanto à possibilidade de Musk se desfazer de parte das suas ações para honrar com a transação da rede social.  Além disso, como parte do acordo com o Twitter, Musk fez empréstimos vinculado às suas ações da montadora. Ele já havia usado cerca de metade de seus papéis da Tesla como garantia em empréstimos.

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Antes da abertura do mercado, as ações da montadora indicavam alta de 7,2%. Após a abertura, a alta era de 5,4%.  

'Liberdade de expressão'

Musk anunciou o acordo para a compra do Twitter, por US$ 44 bilhões (US$ 54,20 por ação) no dia 25 de abril. O comunicado anunciando o negócio dizia que seria concluído ao longo de 2022 e que, ao final, a empresa teria o seu capital fechado, tornando-se uma empresa privada.

O negócio é maior da história envolvendo redes sociais (o Facebook comprou Instagram e WhatsApp por, respectivamente, US$ 1 bilhão e US$ 19 bilhões) e um dos maiores da história da tecnologia (o recorde pertence à Microsoft, que comprou a Activision por US$ 69 bilhões).

Bret Taylor, presidente do conselho independente do Twitter, disse, no dia em que o acordo foi anunciado, que um dos pontos considerados para a venda da empresa foi o impacto nas ações para os acionistas. "O conselho do Twitter conduziu um processo cuidadoso e abrangente para avaliar a proposta de Elon com foco deliberado em valor, certeza e financiamento. A transação proposta proporcionará um prêmio em dinheiro substancial e acreditamos que é o melhor caminho a seguir para os acionistas do Twitter."

Musk, por sua vez, disse que a liberdade de expressão era a sua motivação para o negócio. "Liberdade de expressão é o seio de qualquer democracia funcional, e o Twitter é a praça digital em que tudo que importa para a humanidade é debatido", disse Musk, no dia do anúncio do acordo. "Eu também quero transformar o Twitter em algo melhor do que nunca ao melhorar os produtos com novos recursos, tornando os algoritmos em código aberto para melhorar confiança, atacando robôs de spam e autenticando todos os humanos. O Twitter tem imenso potencial - e eu estou ansioso para trabalhar com a companhia e a comunidade usuários para destravar isso." /COM INFORMAÇÕES DA REUTERS 

O empresário Elon Musk anunciou nesta sexta-feira, 13, que seu acordo de US$ 44 bilhões para a compra do Twitter está temporariamente suspenso, enquanto aguarda os detalhes pendentes sobre o cálculo de spams e contas falsas na plataforma. 

Elon Musk anunciou nesta sexta-feira, 13, a suspensão temporária da compra do Twitter Foto: Dado Ruvic/Reuters

“O acordo do Twitter está suspenso temporariamente enquanto estão pendentes os detalhes que sustentem o cálculo de que spams/contas falsas de fato representam menos de 5% dos usuários”, disse Musk em um tuíte.

O homem mais rico do mundo disse que uma de suas prioridades seria remover os "bots de spam" da plataforma. A empresa havia estimado, no início deste mês, que contas falsas ou de spam representavam menos de 5% de seus usuários ativos diários monetizáveis ​​durante o primeiro trimestre. O Twitter também informou que enfrenta vários riscos até que o acordo com Musk seja fechado, incluindo se os anunciantes continuariam na plataforma. 

Em nota para investidores, Dan Ives, analista da consultoria americana Wedbush Securities, afirmou que a suspensão pode indicar que o negócio melou completamente, com Musk perdendo apenas US$ 1 bilhão. Segundo o acordo de compra, o bilionário deverá desembolsar cerca de US$ 1 bilhão como multa caso desista do negócio. Outra opção apontada pelo analista é que Musk poderia estar tentando reduzir o valor do negócio ao indicar que 5% da base da rede social é de contas falsas. 

Ou seja, Musk estaria tentando um abatimento do valor por considerar que sua proposta foi feita tendo como base 100% de contas verdadeiras. 

"Muitos vão entender que o Musk usou a desculpa do spam como uma forma de sair desse negócio em um ambiente de negócios modificado", escreveu ele. Ives faz referência às mudanças no setor de tecnologia: com a alta global dos juros, a guerra da Ucrânia e outras incertezas econômicas, as companhia do setor passaram a sofrer no mercado de ações. Corte de custos e pausa em projetos de expansão são vistos como prioridade no momento.  

Susannah Streeter, analista de investimentos da Hargreaves Lansdown, também vai na linha de Musk estaria tentando pechinchar. Ela afirma que há  desconfianças no mercado se a justificativa de Musk é uma tática para abaixar o valor da oferta ao Twitter. “O preço de US$ 44 bilhões é enorme e pode ser uma estratégia para reduzir o valor que ele está disposto a pagar para adquirir a plataforma”, disse Susannah ao jornal americano The Wall Street Journal.

Na abertura do mercado, as ações da rede social caíram 10% - no pré-mercado (as negociações feitas antes da abertura das bolsas), a queda era de 20%. O Twitter não respondeu imediatamente a um pedido de comentário da Reuters.

Após comentar sobre o status do negócio com o Twitter, Musk adicionou em sua publicação na rede social que ainda está comprometido com o acordo. Mas ainda há muitas questões a serem respondidas. 

Foi uma tentativa do executivo de amenizar o pessimismo que se formou em torno da rede social. "São sinais preocupantes para os acionistas do Twitter, que buscavam a venda com valor acima do mercado", explica Guilherme Zanin, analista da Avenue Securities. "Nas últimas semanas, o mercado de ações caiu de forma considerável, mas os papéis do Twitter se mantiveram estáveis na espera pela concretização do negócio. Caso a aquisição não avance, o valor do Twitter vai acompanhar o mercado", diz ele. 

Papel da Tesla  

Ives lembra que a Tesla, montadora de carros elétricos da qual Musk é o CEO e principal acionista, tem papel importante na novela do Twitter. "A venda massiva de ações da Tesla após o negócio do Twitter, e as expectativas criadas por esse negócio, tomaram vida própria. A reação inicial do mercado será positiva para as ações da Tesla, já que o mercado vê as chances de sucesso do negócio do Twitter abaixo de 50%", escreveu ele. 

Para comprar o Twitter, Musk vendeu US$ 8,5 bilhões em ações da fabricante de veículos elétricos, mostraram documentos regulatórios - o bilionário mantém 16% do controle acionário da montadora.

Desde que o empresário demonstrou interesse pela rede social do passarinho azul, em 4 de abril, e o anúncio do negócio, em 25 de abril, a Tesla perdeu US$ 275 bilhões em valor de mercado.

Um dos motivos para a queda está a preocupação de investidores da montadora de veículos elétricos quanto à possibilidade de Musk se desfazer de parte das suas ações para honrar com a transação da rede social.  Além disso, como parte do acordo com o Twitter, Musk fez empréstimos vinculado às suas ações da montadora. Ele já havia usado cerca de metade de seus papéis da Tesla como garantia em empréstimos.

Antes da abertura do mercado, as ações da montadora indicavam alta de 7,2%. Após a abertura, a alta era de 5,4%.  

'Liberdade de expressão'

Musk anunciou o acordo para a compra do Twitter, por US$ 44 bilhões (US$ 54,20 por ação) no dia 25 de abril. O comunicado anunciando o negócio dizia que seria concluído ao longo de 2022 e que, ao final, a empresa teria o seu capital fechado, tornando-se uma empresa privada.

O negócio é maior da história envolvendo redes sociais (o Facebook comprou Instagram e WhatsApp por, respectivamente, US$ 1 bilhão e US$ 19 bilhões) e um dos maiores da história da tecnologia (o recorde pertence à Microsoft, que comprou a Activision por US$ 69 bilhões).

Bret Taylor, presidente do conselho independente do Twitter, disse, no dia em que o acordo foi anunciado, que um dos pontos considerados para a venda da empresa foi o impacto nas ações para os acionistas. "O conselho do Twitter conduziu um processo cuidadoso e abrangente para avaliar a proposta de Elon com foco deliberado em valor, certeza e financiamento. A transação proposta proporcionará um prêmio em dinheiro substancial e acreditamos que é o melhor caminho a seguir para os acionistas do Twitter."

Musk, por sua vez, disse que a liberdade de expressão era a sua motivação para o negócio. "Liberdade de expressão é o seio de qualquer democracia funcional, e o Twitter é a praça digital em que tudo que importa para a humanidade é debatido", disse Musk, no dia do anúncio do acordo. "Eu também quero transformar o Twitter em algo melhor do que nunca ao melhorar os produtos com novos recursos, tornando os algoritmos em código aberto para melhorar confiança, atacando robôs de spam e autenticando todos os humanos. O Twitter tem imenso potencial - e eu estou ansioso para trabalhar com a companhia e a comunidade usuários para destravar isso." /COM INFORMAÇÕES DA REUTERS 

O empresário Elon Musk anunciou nesta sexta-feira, 13, que seu acordo de US$ 44 bilhões para a compra do Twitter está temporariamente suspenso, enquanto aguarda os detalhes pendentes sobre o cálculo de spams e contas falsas na plataforma. 

Elon Musk anunciou nesta sexta-feira, 13, a suspensão temporária da compra do Twitter Foto: Dado Ruvic/Reuters

“O acordo do Twitter está suspenso temporariamente enquanto estão pendentes os detalhes que sustentem o cálculo de que spams/contas falsas de fato representam menos de 5% dos usuários”, disse Musk em um tuíte.

O homem mais rico do mundo disse que uma de suas prioridades seria remover os "bots de spam" da plataforma. A empresa havia estimado, no início deste mês, que contas falsas ou de spam representavam menos de 5% de seus usuários ativos diários monetizáveis ​​durante o primeiro trimestre. O Twitter também informou que enfrenta vários riscos até que o acordo com Musk seja fechado, incluindo se os anunciantes continuariam na plataforma. 

Em nota para investidores, Dan Ives, analista da consultoria americana Wedbush Securities, afirmou que a suspensão pode indicar que o negócio melou completamente, com Musk perdendo apenas US$ 1 bilhão. Segundo o acordo de compra, o bilionário deverá desembolsar cerca de US$ 1 bilhão como multa caso desista do negócio. Outra opção apontada pelo analista é que Musk poderia estar tentando reduzir o valor do negócio ao indicar que 5% da base da rede social é de contas falsas. 

Ou seja, Musk estaria tentando um abatimento do valor por considerar que sua proposta foi feita tendo como base 100% de contas verdadeiras. 

"Muitos vão entender que o Musk usou a desculpa do spam como uma forma de sair desse negócio em um ambiente de negócios modificado", escreveu ele. Ives faz referência às mudanças no setor de tecnologia: com a alta global dos juros, a guerra da Ucrânia e outras incertezas econômicas, as companhia do setor passaram a sofrer no mercado de ações. Corte de custos e pausa em projetos de expansão são vistos como prioridade no momento.  

Susannah Streeter, analista de investimentos da Hargreaves Lansdown, também vai na linha de Musk estaria tentando pechinchar. Ela afirma que há  desconfianças no mercado se a justificativa de Musk é uma tática para abaixar o valor da oferta ao Twitter. “O preço de US$ 44 bilhões é enorme e pode ser uma estratégia para reduzir o valor que ele está disposto a pagar para adquirir a plataforma”, disse Susannah ao jornal americano The Wall Street Journal.

Na abertura do mercado, as ações da rede social caíram 10% - no pré-mercado (as negociações feitas antes da abertura das bolsas), a queda era de 20%. O Twitter não respondeu imediatamente a um pedido de comentário da Reuters.

Após comentar sobre o status do negócio com o Twitter, Musk adicionou em sua publicação na rede social que ainda está comprometido com o acordo. Mas ainda há muitas questões a serem respondidas. 

Foi uma tentativa do executivo de amenizar o pessimismo que se formou em torno da rede social. "São sinais preocupantes para os acionistas do Twitter, que buscavam a venda com valor acima do mercado", explica Guilherme Zanin, analista da Avenue Securities. "Nas últimas semanas, o mercado de ações caiu de forma considerável, mas os papéis do Twitter se mantiveram estáveis na espera pela concretização do negócio. Caso a aquisição não avance, o valor do Twitter vai acompanhar o mercado", diz ele. 

Papel da Tesla  

Ives lembra que a Tesla, montadora de carros elétricos da qual Musk é o CEO e principal acionista, tem papel importante na novela do Twitter. "A venda massiva de ações da Tesla após o negócio do Twitter, e as expectativas criadas por esse negócio, tomaram vida própria. A reação inicial do mercado será positiva para as ações da Tesla, já que o mercado vê as chances de sucesso do negócio do Twitter abaixo de 50%", escreveu ele. 

Para comprar o Twitter, Musk vendeu US$ 8,5 bilhões em ações da fabricante de veículos elétricos, mostraram documentos regulatórios - o bilionário mantém 16% do controle acionário da montadora.

Desde que o empresário demonstrou interesse pela rede social do passarinho azul, em 4 de abril, e o anúncio do negócio, em 25 de abril, a Tesla perdeu US$ 275 bilhões em valor de mercado.

Um dos motivos para a queda está a preocupação de investidores da montadora de veículos elétricos quanto à possibilidade de Musk se desfazer de parte das suas ações para honrar com a transação da rede social.  Além disso, como parte do acordo com o Twitter, Musk fez empréstimos vinculado às suas ações da montadora. Ele já havia usado cerca de metade de seus papéis da Tesla como garantia em empréstimos.

Antes da abertura do mercado, as ações da montadora indicavam alta de 7,2%. Após a abertura, a alta era de 5,4%.  

'Liberdade de expressão'

Musk anunciou o acordo para a compra do Twitter, por US$ 44 bilhões (US$ 54,20 por ação) no dia 25 de abril. O comunicado anunciando o negócio dizia que seria concluído ao longo de 2022 e que, ao final, a empresa teria o seu capital fechado, tornando-se uma empresa privada.

O negócio é maior da história envolvendo redes sociais (o Facebook comprou Instagram e WhatsApp por, respectivamente, US$ 1 bilhão e US$ 19 bilhões) e um dos maiores da história da tecnologia (o recorde pertence à Microsoft, que comprou a Activision por US$ 69 bilhões).

Bret Taylor, presidente do conselho independente do Twitter, disse, no dia em que o acordo foi anunciado, que um dos pontos considerados para a venda da empresa foi o impacto nas ações para os acionistas. "O conselho do Twitter conduziu um processo cuidadoso e abrangente para avaliar a proposta de Elon com foco deliberado em valor, certeza e financiamento. A transação proposta proporcionará um prêmio em dinheiro substancial e acreditamos que é o melhor caminho a seguir para os acionistas do Twitter."

Musk, por sua vez, disse que a liberdade de expressão era a sua motivação para o negócio. "Liberdade de expressão é o seio de qualquer democracia funcional, e o Twitter é a praça digital em que tudo que importa para a humanidade é debatido", disse Musk, no dia do anúncio do acordo. "Eu também quero transformar o Twitter em algo melhor do que nunca ao melhorar os produtos com novos recursos, tornando os algoritmos em código aberto para melhorar confiança, atacando robôs de spam e autenticando todos os humanos. O Twitter tem imenso potencial - e eu estou ansioso para trabalhar com a companhia e a comunidade usuários para destravar isso." /COM INFORMAÇÕES DA REUTERS 

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