Ações do Facebook caem após saída de executivos e vídeo de ataque


Nesta quinta-feira, 14, dois dos executivos mais importantes do Facebook anunciaram saída da empresa; a rede social está sendo novamente criticada por permitir a disseminação de conteúdo extremista dentro de sua plataforma

Por Agências
Os executivos que saíram do Facebook foram Chris Cox, diretor de produtos e considerado o número três da companhia, e Chris Daniels, diretor de WhatsApp Foto: Philippe Wojazer/Reuters

As ações do Facebook chegaram a cair até 5% nesta sexta-feira, 15, um dia após a empresa anunciar a saída de dois de seus executivos mais importantes. Além disso, a queda acontece em um momento no qual o Facebook está sendo novamente criticado por permitir a disseminação de conteúdo extremista dentro de suas redes sociais – um atirador que matou 49 pessoas em duas mesquitas da Nova Zelândia nesta quinta-feira, 14, transmitiu ao vivo os ataques pelo Facebook por 17 minutos. 

Os executivos que saíram do Facebook foram Chris Cox, diretor de produtos e considerado o número três da companhia (abaixo apenas de Zuckerberg e de Sheryl Sandberg), e Chris Daniels, diretor de WhatsApp. A saída está relacionada ao anúncio feito por Zuckerberg na semana passada, no qual ele revelou os planos para o futuro da empresa - entre eles o aumento no foco em serviços de mensagens criptografadas, a partir da integração do Facebook com o Instagram e o WhatsApp. 

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Twitter e Google também estão sendo criticados por permitirem a disseminação de conteúdo extremista em suas plataformas – a cobertura ao vivo do ataque na Nova Zelância foi publicada primeiro no Facebook e desde então tem sido compartilhada no Twitter, no YouTube, além do WhatsApp e do Instagram, que pertencem ao Facebook. 

“A transmissão ao vivo do ataque na Nova Zelândia certamente levantará mais questões de regulação e fiscalização sobre o Facebook. O Facebook ajudou a fornecer uma plataforma para o ataque horrível e, sem dúvida, a rede social será questionada por facilitar a disseminação desse conteúdo”, disse Clement Thibault, analista da plataforma de mercados financeiros globais Investing.com.

Após o ataque na Nova Zelândia, o secretário britânico de assuntos internos, Sajid Javid, afirmou que as redes sociais devem agir para barrar o extremismo em suas plataformas. 

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O Facebook disse que apagou as contas do atirador “logo após o início da transmissão ao vivo”, depois que a polícia alertou a rede social. Mas a agência de notícias Reuters encontrou vídeos do tiroteio em várias plataformas, incluindo Twitter e YouTube,até 10 horas após os ataques.

O Departamento de Assuntos Internos da Nova Zelândia disse que as pessoas que republicarem o vídeo arriscam violar a lei. “O conteúdo do vídeo é perturbador”, disse o departamento. “Estamos trabalhando com plataformas de mídia social, que estão removendo ativamente esse conteúdo assim que tomam conhecimento de uma cópia dele sendo publicada”. Entretanto, ainda há usuários procurando maneiras de compartilhar cópias do vídeo.

Desde as eleições americanas de 2016, o Facebook vem investindo para retirar publicações falsas de sua plataforma – a empresa contratou centenas de funcionários para moderar conteúdo compartilhado na rede social e também suspendeu várias contas suspeitas ao redor do mundo. 

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Às 16h30 (horário de Brasília) as ações do Facebook operavam em queda de 2,5%.

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Os executivos que saíram do Facebook foram Chris Cox, diretor de produtos e considerado o número três da companhia, e Chris Daniels, diretor de WhatsApp Foto: Philippe Wojazer/Reuters

As ações do Facebook chegaram a cair até 5% nesta sexta-feira, 15, um dia após a empresa anunciar a saída de dois de seus executivos mais importantes. Além disso, a queda acontece em um momento no qual o Facebook está sendo novamente criticado por permitir a disseminação de conteúdo extremista dentro de suas redes sociais – um atirador que matou 49 pessoas em duas mesquitas da Nova Zelândia nesta quinta-feira, 14, transmitiu ao vivo os ataques pelo Facebook por 17 minutos. 

Os executivos que saíram do Facebook foram Chris Cox, diretor de produtos e considerado o número três da companhia (abaixo apenas de Zuckerberg e de Sheryl Sandberg), e Chris Daniels, diretor de WhatsApp. A saída está relacionada ao anúncio feito por Zuckerberg na semana passada, no qual ele revelou os planos para o futuro da empresa - entre eles o aumento no foco em serviços de mensagens criptografadas, a partir da integração do Facebook com o Instagram e o WhatsApp. 

Twitter e Google também estão sendo criticados por permitirem a disseminação de conteúdo extremista em suas plataformas – a cobertura ao vivo do ataque na Nova Zelância foi publicada primeiro no Facebook e desde então tem sido compartilhada no Twitter, no YouTube, além do WhatsApp e do Instagram, que pertencem ao Facebook. 

“A transmissão ao vivo do ataque na Nova Zelândia certamente levantará mais questões de regulação e fiscalização sobre o Facebook. O Facebook ajudou a fornecer uma plataforma para o ataque horrível e, sem dúvida, a rede social será questionada por facilitar a disseminação desse conteúdo”, disse Clement Thibault, analista da plataforma de mercados financeiros globais Investing.com.

Após o ataque na Nova Zelândia, o secretário britânico de assuntos internos, Sajid Javid, afirmou que as redes sociais devem agir para barrar o extremismo em suas plataformas. 

O Facebook disse que apagou as contas do atirador “logo após o início da transmissão ao vivo”, depois que a polícia alertou a rede social. Mas a agência de notícias Reuters encontrou vídeos do tiroteio em várias plataformas, incluindo Twitter e YouTube,até 10 horas após os ataques.

O Departamento de Assuntos Internos da Nova Zelândia disse que as pessoas que republicarem o vídeo arriscam violar a lei. “O conteúdo do vídeo é perturbador”, disse o departamento. “Estamos trabalhando com plataformas de mídia social, que estão removendo ativamente esse conteúdo assim que tomam conhecimento de uma cópia dele sendo publicada”. Entretanto, ainda há usuários procurando maneiras de compartilhar cópias do vídeo.

Desde as eleições americanas de 2016, o Facebook vem investindo para retirar publicações falsas de sua plataforma – a empresa contratou centenas de funcionários para moderar conteúdo compartilhado na rede social e também suspendeu várias contas suspeitas ao redor do mundo. 

Às 16h30 (horário de Brasília) as ações do Facebook operavam em queda de 2,5%.

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O Departamento de Assuntos Internos da Nova Zelândia disse que as pessoas que republicarem o vídeo arriscam violar a lei. “O conteúdo do vídeo é perturbador”, disse o departamento. “Estamos trabalhando com plataformas de mídia social, que estão removendo ativamente esse conteúdo assim que tomam conhecimento de uma cópia dele sendo publicada”. Entretanto, ainda há usuários procurando maneiras de compartilhar cópias do vídeo.

Desde as eleições americanas de 2016, o Facebook vem investindo para retirar publicações falsas de sua plataforma – a empresa contratou centenas de funcionários para moderar conteúdo compartilhado na rede social e também suspendeu várias contas suspeitas ao redor do mundo. 

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