Amazon lança primeiros satélites de internet para competir com Starlink; veja vídeo


Empresa lançou dois protótipos em busca do mercado de internet com satélites de órbita baixa

Por Bruna Arimathea
Atualização:

A Amazon deu mais um passo para entrar na disputa por satélites fornecedores de internet. A empresa concluiu nesta sexta-feira, 6, o lançamento de dois protótipos do chamado Projeto Kuiper, que vai permitir que a Amazon tenha seu próprio modelo de geração de sinal de internet no espaço. É a primeira vez que a empresa chega na órbita terrestre.

O lançamento foi feito às 15h06 (horário de Brasília) pela empresa United Launch Alliance (ULA), na base de Cabo Canaveral, na Flórida. O foguete Atlas V levou poucos minutos para entrar em órbita e é parte do protocolo comercial da empresa. Agora, a Amazon vai começar os testes para verificar o funcionamento do equipamento e do sinal, incluindo painéis de geração de energia.

Satélites da Amazon foram lançados da base de Cabo Canaveral, na Flórida Foto: Terry Renn/AP Photo
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O voo já estava programado desde março deste ano, quando a Amazon recebeu aprovação da Comissão Federal de Comunicação dos Estados Unidos para lançar no espaço seu próprio modelo de geração de sinal. Na operação desta sexta, foram lançados os satélites batizados de KuiperSat-1 e KuiperSat-2.

Assim como a Starlink, empresa de satélites de Elon Musk, o Kuiper quer oferecer internet de alto alcance em regiões onde os sinais não podem ser entregues via rede móvel ou cabos de fibra.

O projeto da Amazon foi aprovado em fevereiro deste ano e prevê a operação de 3,236 satélites de órbita baixa até 2029 — só a Starlink já possui mais de 3,5 mil unidades no espaço. Depois do primeiro lançamento, a Kuiper já tem, pelo menos, 92 outras viagens marcadas com foguetes da ULA, Arianespace e da Blue Origin, empresa de exploração espacial de Jeff Bezos, fundador da Amazon.

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De acordo com Andy Jassy, CEO da companhia, o Kuiper é um projeto bastante relevante dentro da empresa e que pode se tornar um de seus pilares de serviços. Para investidores, o executivo ainda afirmou que estão sendo gastos mais de US$ 100 bilhões no desenvolvimento da tecnologia e que já são mais de mil pessoas empregadas apenas no projeto.

A expectativa é que os primeiros satélites prontos para uso comercial sejam lançados ainda no início de 2024, afirmou a empresa de acordo com o site americano The Verge. O fornecimento, porém, deve começar com usuários beta no final do ano que vem.

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A competição com Musk deve abrir caminho para que outras empresas também desenvolvam seus satélites fornecedores de internet, mercado que deve crescer nos próximos anos. Os preços para ter a internet da Amazon em casa, porém, ainda não foram revelados. Atualmente, o valor da antena da Starlink, em comparação, é de R$ 3.196,03 e da assinatura mensal é de R$ 295,54.

A Amazon deu mais um passo para entrar na disputa por satélites fornecedores de internet. A empresa concluiu nesta sexta-feira, 6, o lançamento de dois protótipos do chamado Projeto Kuiper, que vai permitir que a Amazon tenha seu próprio modelo de geração de sinal de internet no espaço. É a primeira vez que a empresa chega na órbita terrestre.

O lançamento foi feito às 15h06 (horário de Brasília) pela empresa United Launch Alliance (ULA), na base de Cabo Canaveral, na Flórida. O foguete Atlas V levou poucos minutos para entrar em órbita e é parte do protocolo comercial da empresa. Agora, a Amazon vai começar os testes para verificar o funcionamento do equipamento e do sinal, incluindo painéis de geração de energia.

Satélites da Amazon foram lançados da base de Cabo Canaveral, na Flórida Foto: Terry Renn/AP Photo

O voo já estava programado desde março deste ano, quando a Amazon recebeu aprovação da Comissão Federal de Comunicação dos Estados Unidos para lançar no espaço seu próprio modelo de geração de sinal. Na operação desta sexta, foram lançados os satélites batizados de KuiperSat-1 e KuiperSat-2.

Assim como a Starlink, empresa de satélites de Elon Musk, o Kuiper quer oferecer internet de alto alcance em regiões onde os sinais não podem ser entregues via rede móvel ou cabos de fibra.

O projeto da Amazon foi aprovado em fevereiro deste ano e prevê a operação de 3,236 satélites de órbita baixa até 2029 — só a Starlink já possui mais de 3,5 mil unidades no espaço. Depois do primeiro lançamento, a Kuiper já tem, pelo menos, 92 outras viagens marcadas com foguetes da ULA, Arianespace e da Blue Origin, empresa de exploração espacial de Jeff Bezos, fundador da Amazon.

De acordo com Andy Jassy, CEO da companhia, o Kuiper é um projeto bastante relevante dentro da empresa e que pode se tornar um de seus pilares de serviços. Para investidores, o executivo ainda afirmou que estão sendo gastos mais de US$ 100 bilhões no desenvolvimento da tecnologia e que já são mais de mil pessoas empregadas apenas no projeto.

A expectativa é que os primeiros satélites prontos para uso comercial sejam lançados ainda no início de 2024, afirmou a empresa de acordo com o site americano The Verge. O fornecimento, porém, deve começar com usuários beta no final do ano que vem.

A competição com Musk deve abrir caminho para que outras empresas também desenvolvam seus satélites fornecedores de internet, mercado que deve crescer nos próximos anos. Os preços para ter a internet da Amazon em casa, porém, ainda não foram revelados. Atualmente, o valor da antena da Starlink, em comparação, é de R$ 3.196,03 e da assinatura mensal é de R$ 295,54.

A Amazon deu mais um passo para entrar na disputa por satélites fornecedores de internet. A empresa concluiu nesta sexta-feira, 6, o lançamento de dois protótipos do chamado Projeto Kuiper, que vai permitir que a Amazon tenha seu próprio modelo de geração de sinal de internet no espaço. É a primeira vez que a empresa chega na órbita terrestre.

O lançamento foi feito às 15h06 (horário de Brasília) pela empresa United Launch Alliance (ULA), na base de Cabo Canaveral, na Flórida. O foguete Atlas V levou poucos minutos para entrar em órbita e é parte do protocolo comercial da empresa. Agora, a Amazon vai começar os testes para verificar o funcionamento do equipamento e do sinal, incluindo painéis de geração de energia.

Satélites da Amazon foram lançados da base de Cabo Canaveral, na Flórida Foto: Terry Renn/AP Photo

O voo já estava programado desde março deste ano, quando a Amazon recebeu aprovação da Comissão Federal de Comunicação dos Estados Unidos para lançar no espaço seu próprio modelo de geração de sinal. Na operação desta sexta, foram lançados os satélites batizados de KuiperSat-1 e KuiperSat-2.

Assim como a Starlink, empresa de satélites de Elon Musk, o Kuiper quer oferecer internet de alto alcance em regiões onde os sinais não podem ser entregues via rede móvel ou cabos de fibra.

O projeto da Amazon foi aprovado em fevereiro deste ano e prevê a operação de 3,236 satélites de órbita baixa até 2029 — só a Starlink já possui mais de 3,5 mil unidades no espaço. Depois do primeiro lançamento, a Kuiper já tem, pelo menos, 92 outras viagens marcadas com foguetes da ULA, Arianespace e da Blue Origin, empresa de exploração espacial de Jeff Bezos, fundador da Amazon.

De acordo com Andy Jassy, CEO da companhia, o Kuiper é um projeto bastante relevante dentro da empresa e que pode se tornar um de seus pilares de serviços. Para investidores, o executivo ainda afirmou que estão sendo gastos mais de US$ 100 bilhões no desenvolvimento da tecnologia e que já são mais de mil pessoas empregadas apenas no projeto.

A expectativa é que os primeiros satélites prontos para uso comercial sejam lançados ainda no início de 2024, afirmou a empresa de acordo com o site americano The Verge. O fornecimento, porém, deve começar com usuários beta no final do ano que vem.

A competição com Musk deve abrir caminho para que outras empresas também desenvolvam seus satélites fornecedores de internet, mercado que deve crescer nos próximos anos. Os preços para ter a internet da Amazon em casa, porém, ainda não foram revelados. Atualmente, o valor da antena da Starlink, em comparação, é de R$ 3.196,03 e da assinatura mensal é de R$ 295,54.

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