Amazon inicia venda de livros usados no Brasil


Como ocorre no exterior, gigante do e-commerce vai conectar sebos e pequenas livrarias a consumidores; site ficará com 10% sobre transações

Por Claudia Tozzeto
Atualização: Correção:
Para Daniel Mazini, da Amazon, marketplace vai aumentar opções para consumidores e livreiros Foto: Julio Vilela/Amazon

*Corrigida às 12h11 de 12/04/2017 com a informação de que a Estante Virtual vendeu 16 milhões de livros em 2016 e não 16 mil, como originalmente publicado.

A gigante global do comércio eletrônico Amazon começou nesta quarta-feira, 12, a permitir que terceiros, como sebos e pequenas livrarias, vendam livros novos e usados em todo o Brasil dentro de sua plataforma. Isso será possível a partir do marketplace da Amazon, já consolidado no exterior e que agora chega ao País. Até pessoas físicas, que desejam ganhar algum dinheiro com livros “encostados”, poderão usar a ferramenta.

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O modelo de negócios do marketplace é o mesmo adotado por outros sites, como o Mercado Livre, que se propõem a conectar vendedores e compradores de diversos tipos de produtos. A cada transação, o intermediário fica com uma fatia do valor pago, antes de repassá-lo para o vendedor. A Amazon vai cobrar 10% sobre a transação, além de uma mensalidade de R$ 19, dos vendedores.

Em entrevista ao Estado, o diretor para livros impressos da Amazon no Brasil, Daniel Mazini, afirma que a nova estratégia vai ajudar a aumentar o catálogo de livros da Amazon no País. “Vamos dar mais opções de livros para os consumidores, enquanto ajudamos os livreiros com um novo canal de vendas”, diz Mazini. Com o marketplace, a Amazon vai adicionar 100 mil livros novos e usados ao seu catálogo online, que agora chega a 13 milhões de livros impressos no País.

Para fontes do mercado editorial, o modelo de marketplace beneficia as pequenas livrarias e sebos, que não têm como fazer grandes investimentos em marketing e em tecnologia para vender pela internet. Com o marketplace, a Amazon assumirá os custos de promoção desses títulos, além do processamento do pagamento. “Os livreiros terão oportunidade de vender para um público que eles não teriam acesso”, diz o consultor Eduardo Cunha, especializado no mercado editorial.

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Há quem acredite que a Amazon esteja usando os livros para testar seu modelo de marketplace no País. Em outros países, como nos Estados Unidos e no Canadá, a empresa permite que terceiros vendam todo o tipo de produto por meio do site, como smartphones e produtos de beleza. “A chegada do marketplace de livros pode ser mais um degrau para a Amazon começar a vender outras categorias de produtos por aqui”, diz presidente executivo da consultoria Ebit, Pedro Guasti. Desde que chegou ao País, há quatro anos, a empresa tem concentrado esforços nos livros.

Rivais. A Amazon terá de enfrentar rivais de peso no País, que já oferecem livros no modelo de marketplace. A principal delas é a B2W – dona do Submarino e da Americanas.com – que permite que distribuidoras vendam livros novos diretamente por meio dos sites. Procurada, a B2W não se pronunciou. No mercado editorial, a Livraria Cultura começou recentemente a vender livros usados.

Há também a Estante Virtual, que concentra ofertas de 16 milhões de livros à venda em sebos. Só em 2016, a plataforma intermediou a venda de 3 milhões de livros usados. "Não é surpresa a chegada do marketplace da Amazon no Brasil, eles já fazem isso há muito tempo", diz Richard Svartman, presidente executivo da Estante Virtual. "A venda de [livros] usados por outras empresas vai beneficiar o mercado como um todo."

Para Daniel Mazini, da Amazon, marketplace vai aumentar opções para consumidores e livreiros Foto: Julio Vilela/Amazon

*Corrigida às 12h11 de 12/04/2017 com a informação de que a Estante Virtual vendeu 16 milhões de livros em 2016 e não 16 mil, como originalmente publicado.

A gigante global do comércio eletrônico Amazon começou nesta quarta-feira, 12, a permitir que terceiros, como sebos e pequenas livrarias, vendam livros novos e usados em todo o Brasil dentro de sua plataforma. Isso será possível a partir do marketplace da Amazon, já consolidado no exterior e que agora chega ao País. Até pessoas físicas, que desejam ganhar algum dinheiro com livros “encostados”, poderão usar a ferramenta.

O modelo de negócios do marketplace é o mesmo adotado por outros sites, como o Mercado Livre, que se propõem a conectar vendedores e compradores de diversos tipos de produtos. A cada transação, o intermediário fica com uma fatia do valor pago, antes de repassá-lo para o vendedor. A Amazon vai cobrar 10% sobre a transação, além de uma mensalidade de R$ 19, dos vendedores.

Em entrevista ao Estado, o diretor para livros impressos da Amazon no Brasil, Daniel Mazini, afirma que a nova estratégia vai ajudar a aumentar o catálogo de livros da Amazon no País. “Vamos dar mais opções de livros para os consumidores, enquanto ajudamos os livreiros com um novo canal de vendas”, diz Mazini. Com o marketplace, a Amazon vai adicionar 100 mil livros novos e usados ao seu catálogo online, que agora chega a 13 milhões de livros impressos no País.

Para fontes do mercado editorial, o modelo de marketplace beneficia as pequenas livrarias e sebos, que não têm como fazer grandes investimentos em marketing e em tecnologia para vender pela internet. Com o marketplace, a Amazon assumirá os custos de promoção desses títulos, além do processamento do pagamento. “Os livreiros terão oportunidade de vender para um público que eles não teriam acesso”, diz o consultor Eduardo Cunha, especializado no mercado editorial.

Há quem acredite que a Amazon esteja usando os livros para testar seu modelo de marketplace no País. Em outros países, como nos Estados Unidos e no Canadá, a empresa permite que terceiros vendam todo o tipo de produto por meio do site, como smartphones e produtos de beleza. “A chegada do marketplace de livros pode ser mais um degrau para a Amazon começar a vender outras categorias de produtos por aqui”, diz presidente executivo da consultoria Ebit, Pedro Guasti. Desde que chegou ao País, há quatro anos, a empresa tem concentrado esforços nos livros.

Rivais. A Amazon terá de enfrentar rivais de peso no País, que já oferecem livros no modelo de marketplace. A principal delas é a B2W – dona do Submarino e da Americanas.com – que permite que distribuidoras vendam livros novos diretamente por meio dos sites. Procurada, a B2W não se pronunciou. No mercado editorial, a Livraria Cultura começou recentemente a vender livros usados.

Há também a Estante Virtual, que concentra ofertas de 16 milhões de livros à venda em sebos. Só em 2016, a plataforma intermediou a venda de 3 milhões de livros usados. "Não é surpresa a chegada do marketplace da Amazon no Brasil, eles já fazem isso há muito tempo", diz Richard Svartman, presidente executivo da Estante Virtual. "A venda de [livros] usados por outras empresas vai beneficiar o mercado como um todo."

Para Daniel Mazini, da Amazon, marketplace vai aumentar opções para consumidores e livreiros Foto: Julio Vilela/Amazon

*Corrigida às 12h11 de 12/04/2017 com a informação de que a Estante Virtual vendeu 16 milhões de livros em 2016 e não 16 mil, como originalmente publicado.

A gigante global do comércio eletrônico Amazon começou nesta quarta-feira, 12, a permitir que terceiros, como sebos e pequenas livrarias, vendam livros novos e usados em todo o Brasil dentro de sua plataforma. Isso será possível a partir do marketplace da Amazon, já consolidado no exterior e que agora chega ao País. Até pessoas físicas, que desejam ganhar algum dinheiro com livros “encostados”, poderão usar a ferramenta.

O modelo de negócios do marketplace é o mesmo adotado por outros sites, como o Mercado Livre, que se propõem a conectar vendedores e compradores de diversos tipos de produtos. A cada transação, o intermediário fica com uma fatia do valor pago, antes de repassá-lo para o vendedor. A Amazon vai cobrar 10% sobre a transação, além de uma mensalidade de R$ 19, dos vendedores.

Em entrevista ao Estado, o diretor para livros impressos da Amazon no Brasil, Daniel Mazini, afirma que a nova estratégia vai ajudar a aumentar o catálogo de livros da Amazon no País. “Vamos dar mais opções de livros para os consumidores, enquanto ajudamos os livreiros com um novo canal de vendas”, diz Mazini. Com o marketplace, a Amazon vai adicionar 100 mil livros novos e usados ao seu catálogo online, que agora chega a 13 milhões de livros impressos no País.

Para fontes do mercado editorial, o modelo de marketplace beneficia as pequenas livrarias e sebos, que não têm como fazer grandes investimentos em marketing e em tecnologia para vender pela internet. Com o marketplace, a Amazon assumirá os custos de promoção desses títulos, além do processamento do pagamento. “Os livreiros terão oportunidade de vender para um público que eles não teriam acesso”, diz o consultor Eduardo Cunha, especializado no mercado editorial.

Há quem acredite que a Amazon esteja usando os livros para testar seu modelo de marketplace no País. Em outros países, como nos Estados Unidos e no Canadá, a empresa permite que terceiros vendam todo o tipo de produto por meio do site, como smartphones e produtos de beleza. “A chegada do marketplace de livros pode ser mais um degrau para a Amazon começar a vender outras categorias de produtos por aqui”, diz presidente executivo da consultoria Ebit, Pedro Guasti. Desde que chegou ao País, há quatro anos, a empresa tem concentrado esforços nos livros.

Rivais. A Amazon terá de enfrentar rivais de peso no País, que já oferecem livros no modelo de marketplace. A principal delas é a B2W – dona do Submarino e da Americanas.com – que permite que distribuidoras vendam livros novos diretamente por meio dos sites. Procurada, a B2W não se pronunciou. No mercado editorial, a Livraria Cultura começou recentemente a vender livros usados.

Há também a Estante Virtual, que concentra ofertas de 16 milhões de livros à venda em sebos. Só em 2016, a plataforma intermediou a venda de 3 milhões de livros usados. "Não é surpresa a chegada do marketplace da Amazon no Brasil, eles já fazem isso há muito tempo", diz Richard Svartman, presidente executivo da Estante Virtual. "A venda de [livros] usados por outras empresas vai beneficiar o mercado como um todo."

Para Daniel Mazini, da Amazon, marketplace vai aumentar opções para consumidores e livreiros Foto: Julio Vilela/Amazon

*Corrigida às 12h11 de 12/04/2017 com a informação de que a Estante Virtual vendeu 16 milhões de livros em 2016 e não 16 mil, como originalmente publicado.

A gigante global do comércio eletrônico Amazon começou nesta quarta-feira, 12, a permitir que terceiros, como sebos e pequenas livrarias, vendam livros novos e usados em todo o Brasil dentro de sua plataforma. Isso será possível a partir do marketplace da Amazon, já consolidado no exterior e que agora chega ao País. Até pessoas físicas, que desejam ganhar algum dinheiro com livros “encostados”, poderão usar a ferramenta.

O modelo de negócios do marketplace é o mesmo adotado por outros sites, como o Mercado Livre, que se propõem a conectar vendedores e compradores de diversos tipos de produtos. A cada transação, o intermediário fica com uma fatia do valor pago, antes de repassá-lo para o vendedor. A Amazon vai cobrar 10% sobre a transação, além de uma mensalidade de R$ 19, dos vendedores.

Em entrevista ao Estado, o diretor para livros impressos da Amazon no Brasil, Daniel Mazini, afirma que a nova estratégia vai ajudar a aumentar o catálogo de livros da Amazon no País. “Vamos dar mais opções de livros para os consumidores, enquanto ajudamos os livreiros com um novo canal de vendas”, diz Mazini. Com o marketplace, a Amazon vai adicionar 100 mil livros novos e usados ao seu catálogo online, que agora chega a 13 milhões de livros impressos no País.

Para fontes do mercado editorial, o modelo de marketplace beneficia as pequenas livrarias e sebos, que não têm como fazer grandes investimentos em marketing e em tecnologia para vender pela internet. Com o marketplace, a Amazon assumirá os custos de promoção desses títulos, além do processamento do pagamento. “Os livreiros terão oportunidade de vender para um público que eles não teriam acesso”, diz o consultor Eduardo Cunha, especializado no mercado editorial.

Há quem acredite que a Amazon esteja usando os livros para testar seu modelo de marketplace no País. Em outros países, como nos Estados Unidos e no Canadá, a empresa permite que terceiros vendam todo o tipo de produto por meio do site, como smartphones e produtos de beleza. “A chegada do marketplace de livros pode ser mais um degrau para a Amazon começar a vender outras categorias de produtos por aqui”, diz presidente executivo da consultoria Ebit, Pedro Guasti. Desde que chegou ao País, há quatro anos, a empresa tem concentrado esforços nos livros.

Rivais. A Amazon terá de enfrentar rivais de peso no País, que já oferecem livros no modelo de marketplace. A principal delas é a B2W – dona do Submarino e da Americanas.com – que permite que distribuidoras vendam livros novos diretamente por meio dos sites. Procurada, a B2W não se pronunciou. No mercado editorial, a Livraria Cultura começou recentemente a vender livros usados.

Há também a Estante Virtual, que concentra ofertas de 16 milhões de livros à venda em sebos. Só em 2016, a plataforma intermediou a venda de 3 milhões de livros usados. "Não é surpresa a chegada do marketplace da Amazon no Brasil, eles já fazem isso há muito tempo", diz Richard Svartman, presidente executivo da Estante Virtual. "A venda de [livros] usados por outras empresas vai beneficiar o mercado como um todo."

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