Após aporte de US$ 400 milhões, Nubank está avaliado em US$ 25 bilhões


Com nova rodada de investimentos, fintech já vale mais que o Banco do Brasil; empresa agora dá os primeiros passos para a abertura de capital, que pode acontecer nos EUA

Por Bruno Romani, Bruna Arimathea e Giovanna Wolf

O Nubank anunciou nesta quinta-feira, 28, que recebeu um novo aporte de US$ 400 milhões, que fez a empresa atingir a avaliação de US$ 25 bilhões, segundo apurou o Estadão. Com o feito, a fintech se tornou a quarta instituição financeira mais valiosa da América Latina, ultrapassando grandes bancos listados na Bolsa brasileira, como o Banco do Brasil.

Esse investimento pode ser a última captação do Nubank: o Broadcast/Estadão apurou que a empresa começou a dar os primeiros passos para realizar a esperada oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). Fontes do mercado apostam que a empresa escolha os Estados Unidos para listar suas ações. 

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A rodada anunciada ontem foi liderada pelo fundo GIC, de Singapura, e também teve participação de Whale Rock e Invesco. Além disso, participaram do aporte investidores que já apostaram no Nubank, como Tencent, Dragoneer, Ribbit Capital e Sequoia. A GIC tem em seu portfólio de investimentos empresas como a Locaweb e a Sankhya, fornecedora mineira de sistemas de gestão empresarial. Já a Whale Rock investiu em companhias como Tesla, Amazon e Facebook.

Nubank está avaliada em US$ 25 bilhões Foto: Paulo Whitaker/Reuters

Ao anunciar o aporte, o Nubank disse ainda que chegou ao número de 34 milhões de clientes, quase o triplo do que tinha em 2019, ano em que atingiu avaliação de US$ 10 bilhões. Agora, com os novos recursos, o plano é reforçar a expansão internacional — o Nubank já atua no México e na Colômbia.

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“Não é apenas no Brasil que as pessoas sofrem com serviços financeiros burocráticos. Essa é uma dor compartilhada por todos os latino-americanos. Com esta nova rodada, seremos capazes de acelerar e escalar nossas operações no México e na Colômbia e liberar ainda mais pessoas das complexidades financeiras”, disse em nota David Vélez, fundador e presidente executivo do Nubank. 

No ano passado, a empresa levantou US$ 300 milhões — especulou-se de que se tratava de uma rodada de investimentos, mas a reportagem apurou que a movimentação foi na verdade uma operação de débito conversível. O Nubank fez isso para atravessar os estágios iniciais da pandemia, que traziam incertezas gerais para o mercado, de maneira capitalizada. Assim, a última rodada de investimentos da companhia foi a de junho de 2019, quando levantou outros US$ 400 milhões.

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Com a nova a avaliação de US$ 25 bilhões (cerca de R$ 138 bilhões), o Nubank ultrapassou o valor de mercado do Banco do Brasil, que é listado na Bolsa e ontem valia R$ 99,1 bilhões. Agora, a empresa corre atrás do Santander Brasil (R$ 153,4 bilhões), Bradesco (R$ 210 bilhões) e Itaú (R$ 267 bilhões). A fintech também ultrapassou outras grandes empresas do setor financeiro como XP, Stone e BTG.

Para Gilberto Sarfati, professor da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo (FGV-SP), o avanço do Nubank é positivo para os clientes brasileiros. “O crescimento do Nubank traz ainda mais competição em um setor que até então era concentrado em grandes bancos. É um incentivo de inovação ao segmento financeiro como um todo e também um desafio para os bancos tradicionais”, afirma.

O novo aporte também reforça o aquecimento vivido pelas fintechs desde o ano passado. Em 2020, empresas do setor receberam investimentos que somaram US$ 1,9 bilhão, segundo dados do hub de inovação Distrito. Nos últimos 7 anos, o Nubank levantou ao todo US$ 1,2 bilhão em investimentos. 

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Na visão de Guilherme Horn, conselheiro da ABFintechs, esta nova rodada de investimento no Nubank demonstra a confiança dos investidores no potencial do mercado brasileiro: “O setor financeiro no Brasil ainda apresenta muitas oportunidades, dadas as ineficiências presentes, principalmente na experiência do consumidor”.

Crescimento contínuo

Ao longo do último ano, o Nubank tem investido em uma série de aquisições para expandir seus negócios: a fintech comprou a consultoria Plataformatec, especializada em engenharia de software, a Cognitect, empresa de engenharia de software americana e a Easynvest, corretora com mais de 1,5 milhão de clientes. A quantidade de serviços também cresceu, com o lançamento de um cartão de débito virtual para compras online e de um seguro de vida com mensalidade média de R$ 9. 

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Sarfati, da FGV, afirma que o Nubank tem como principal desafio pela frente apresentar um modelo de negócios sólido que consiga se rentabilizar sobre os clientes. E é no cliente também que estão as oportunidades: “O cliente jovem do Nubank está amadurecendo e nesse movimento há um espaço para sofisticação de serviços, como novos tipos de investimento”, diz o professor./COM ALINE BRONZATI E ANDRÉ ÍTALO ROCHA

O Nubank anunciou nesta quinta-feira, 28, que recebeu um novo aporte de US$ 400 milhões, que fez a empresa atingir a avaliação de US$ 25 bilhões, segundo apurou o Estadão. Com o feito, a fintech se tornou a quarta instituição financeira mais valiosa da América Latina, ultrapassando grandes bancos listados na Bolsa brasileira, como o Banco do Brasil.

Esse investimento pode ser a última captação do Nubank: o Broadcast/Estadão apurou que a empresa começou a dar os primeiros passos para realizar a esperada oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). Fontes do mercado apostam que a empresa escolha os Estados Unidos para listar suas ações. 

A rodada anunciada ontem foi liderada pelo fundo GIC, de Singapura, e também teve participação de Whale Rock e Invesco. Além disso, participaram do aporte investidores que já apostaram no Nubank, como Tencent, Dragoneer, Ribbit Capital e Sequoia. A GIC tem em seu portfólio de investimentos empresas como a Locaweb e a Sankhya, fornecedora mineira de sistemas de gestão empresarial. Já a Whale Rock investiu em companhias como Tesla, Amazon e Facebook.

Nubank está avaliada em US$ 25 bilhões Foto: Paulo Whitaker/Reuters

Ao anunciar o aporte, o Nubank disse ainda que chegou ao número de 34 milhões de clientes, quase o triplo do que tinha em 2019, ano em que atingiu avaliação de US$ 10 bilhões. Agora, com os novos recursos, o plano é reforçar a expansão internacional — o Nubank já atua no México e na Colômbia.

“Não é apenas no Brasil que as pessoas sofrem com serviços financeiros burocráticos. Essa é uma dor compartilhada por todos os latino-americanos. Com esta nova rodada, seremos capazes de acelerar e escalar nossas operações no México e na Colômbia e liberar ainda mais pessoas das complexidades financeiras”, disse em nota David Vélez, fundador e presidente executivo do Nubank. 

No ano passado, a empresa levantou US$ 300 milhões — especulou-se de que se tratava de uma rodada de investimentos, mas a reportagem apurou que a movimentação foi na verdade uma operação de débito conversível. O Nubank fez isso para atravessar os estágios iniciais da pandemia, que traziam incertezas gerais para o mercado, de maneira capitalizada. Assim, a última rodada de investimentos da companhia foi a de junho de 2019, quando levantou outros US$ 400 milhões.

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Com a nova a avaliação de US$ 25 bilhões (cerca de R$ 138 bilhões), o Nubank ultrapassou o valor de mercado do Banco do Brasil, que é listado na Bolsa e ontem valia R$ 99,1 bilhões. Agora, a empresa corre atrás do Santander Brasil (R$ 153,4 bilhões), Bradesco (R$ 210 bilhões) e Itaú (R$ 267 bilhões). A fintech também ultrapassou outras grandes empresas do setor financeiro como XP, Stone e BTG.

Para Gilberto Sarfati, professor da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo (FGV-SP), o avanço do Nubank é positivo para os clientes brasileiros. “O crescimento do Nubank traz ainda mais competição em um setor que até então era concentrado em grandes bancos. É um incentivo de inovação ao segmento financeiro como um todo e também um desafio para os bancos tradicionais”, afirma.

O novo aporte também reforça o aquecimento vivido pelas fintechs desde o ano passado. Em 2020, empresas do setor receberam investimentos que somaram US$ 1,9 bilhão, segundo dados do hub de inovação Distrito. Nos últimos 7 anos, o Nubank levantou ao todo US$ 1,2 bilhão em investimentos. 

Na visão de Guilherme Horn, conselheiro da ABFintechs, esta nova rodada de investimento no Nubank demonstra a confiança dos investidores no potencial do mercado brasileiro: “O setor financeiro no Brasil ainda apresenta muitas oportunidades, dadas as ineficiências presentes, principalmente na experiência do consumidor”.

Crescimento contínuo

Ao longo do último ano, o Nubank tem investido em uma série de aquisições para expandir seus negócios: a fintech comprou a consultoria Plataformatec, especializada em engenharia de software, a Cognitect, empresa de engenharia de software americana e a Easynvest, corretora com mais de 1,5 milhão de clientes. A quantidade de serviços também cresceu, com o lançamento de um cartão de débito virtual para compras online e de um seguro de vida com mensalidade média de R$ 9. 

Sarfati, da FGV, afirma que o Nubank tem como principal desafio pela frente apresentar um modelo de negócios sólido que consiga se rentabilizar sobre os clientes. E é no cliente também que estão as oportunidades: “O cliente jovem do Nubank está amadurecendo e nesse movimento há um espaço para sofisticação de serviços, como novos tipos de investimento”, diz o professor./COM ALINE BRONZATI E ANDRÉ ÍTALO ROCHA

O Nubank anunciou nesta quinta-feira, 28, que recebeu um novo aporte de US$ 400 milhões, que fez a empresa atingir a avaliação de US$ 25 bilhões, segundo apurou o Estadão. Com o feito, a fintech se tornou a quarta instituição financeira mais valiosa da América Latina, ultrapassando grandes bancos listados na Bolsa brasileira, como o Banco do Brasil.

Esse investimento pode ser a última captação do Nubank: o Broadcast/Estadão apurou que a empresa começou a dar os primeiros passos para realizar a esperada oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). Fontes do mercado apostam que a empresa escolha os Estados Unidos para listar suas ações. 

A rodada anunciada ontem foi liderada pelo fundo GIC, de Singapura, e também teve participação de Whale Rock e Invesco. Além disso, participaram do aporte investidores que já apostaram no Nubank, como Tencent, Dragoneer, Ribbit Capital e Sequoia. A GIC tem em seu portfólio de investimentos empresas como a Locaweb e a Sankhya, fornecedora mineira de sistemas de gestão empresarial. Já a Whale Rock investiu em companhias como Tesla, Amazon e Facebook.

Nubank está avaliada em US$ 25 bilhões Foto: Paulo Whitaker/Reuters

Ao anunciar o aporte, o Nubank disse ainda que chegou ao número de 34 milhões de clientes, quase o triplo do que tinha em 2019, ano em que atingiu avaliação de US$ 10 bilhões. Agora, com os novos recursos, o plano é reforçar a expansão internacional — o Nubank já atua no México e na Colômbia.

“Não é apenas no Brasil que as pessoas sofrem com serviços financeiros burocráticos. Essa é uma dor compartilhada por todos os latino-americanos. Com esta nova rodada, seremos capazes de acelerar e escalar nossas operações no México e na Colômbia e liberar ainda mais pessoas das complexidades financeiras”, disse em nota David Vélez, fundador e presidente executivo do Nubank. 

No ano passado, a empresa levantou US$ 300 milhões — especulou-se de que se tratava de uma rodada de investimentos, mas a reportagem apurou que a movimentação foi na verdade uma operação de débito conversível. O Nubank fez isso para atravessar os estágios iniciais da pandemia, que traziam incertezas gerais para o mercado, de maneira capitalizada. Assim, a última rodada de investimentos da companhia foi a de junho de 2019, quando levantou outros US$ 400 milhões.

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Com a nova a avaliação de US$ 25 bilhões (cerca de R$ 138 bilhões), o Nubank ultrapassou o valor de mercado do Banco do Brasil, que é listado na Bolsa e ontem valia R$ 99,1 bilhões. Agora, a empresa corre atrás do Santander Brasil (R$ 153,4 bilhões), Bradesco (R$ 210 bilhões) e Itaú (R$ 267 bilhões). A fintech também ultrapassou outras grandes empresas do setor financeiro como XP, Stone e BTG.

Para Gilberto Sarfati, professor da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo (FGV-SP), o avanço do Nubank é positivo para os clientes brasileiros. “O crescimento do Nubank traz ainda mais competição em um setor que até então era concentrado em grandes bancos. É um incentivo de inovação ao segmento financeiro como um todo e também um desafio para os bancos tradicionais”, afirma.

O novo aporte também reforça o aquecimento vivido pelas fintechs desde o ano passado. Em 2020, empresas do setor receberam investimentos que somaram US$ 1,9 bilhão, segundo dados do hub de inovação Distrito. Nos últimos 7 anos, o Nubank levantou ao todo US$ 1,2 bilhão em investimentos. 

Na visão de Guilherme Horn, conselheiro da ABFintechs, esta nova rodada de investimento no Nubank demonstra a confiança dos investidores no potencial do mercado brasileiro: “O setor financeiro no Brasil ainda apresenta muitas oportunidades, dadas as ineficiências presentes, principalmente na experiência do consumidor”.

Crescimento contínuo

Ao longo do último ano, o Nubank tem investido em uma série de aquisições para expandir seus negócios: a fintech comprou a consultoria Plataformatec, especializada em engenharia de software, a Cognitect, empresa de engenharia de software americana e a Easynvest, corretora com mais de 1,5 milhão de clientes. A quantidade de serviços também cresceu, com o lançamento de um cartão de débito virtual para compras online e de um seguro de vida com mensalidade média de R$ 9. 

Sarfati, da FGV, afirma que o Nubank tem como principal desafio pela frente apresentar um modelo de negócios sólido que consiga se rentabilizar sobre os clientes. E é no cliente também que estão as oportunidades: “O cliente jovem do Nubank está amadurecendo e nesse movimento há um espaço para sofisticação de serviços, como novos tipos de investimento”, diz o professor./COM ALINE BRONZATI E ANDRÉ ÍTALO ROCHA

O Nubank anunciou nesta quinta-feira, 28, que recebeu um novo aporte de US$ 400 milhões, que fez a empresa atingir a avaliação de US$ 25 bilhões, segundo apurou o Estadão. Com o feito, a fintech se tornou a quarta instituição financeira mais valiosa da América Latina, ultrapassando grandes bancos listados na Bolsa brasileira, como o Banco do Brasil.

Esse investimento pode ser a última captação do Nubank: o Broadcast/Estadão apurou que a empresa começou a dar os primeiros passos para realizar a esperada oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). Fontes do mercado apostam que a empresa escolha os Estados Unidos para listar suas ações. 

A rodada anunciada ontem foi liderada pelo fundo GIC, de Singapura, e também teve participação de Whale Rock e Invesco. Além disso, participaram do aporte investidores que já apostaram no Nubank, como Tencent, Dragoneer, Ribbit Capital e Sequoia. A GIC tem em seu portfólio de investimentos empresas como a Locaweb e a Sankhya, fornecedora mineira de sistemas de gestão empresarial. Já a Whale Rock investiu em companhias como Tesla, Amazon e Facebook.

Nubank está avaliada em US$ 25 bilhões Foto: Paulo Whitaker/Reuters

Ao anunciar o aporte, o Nubank disse ainda que chegou ao número de 34 milhões de clientes, quase o triplo do que tinha em 2019, ano em que atingiu avaliação de US$ 10 bilhões. Agora, com os novos recursos, o plano é reforçar a expansão internacional — o Nubank já atua no México e na Colômbia.

“Não é apenas no Brasil que as pessoas sofrem com serviços financeiros burocráticos. Essa é uma dor compartilhada por todos os latino-americanos. Com esta nova rodada, seremos capazes de acelerar e escalar nossas operações no México e na Colômbia e liberar ainda mais pessoas das complexidades financeiras”, disse em nota David Vélez, fundador e presidente executivo do Nubank. 

No ano passado, a empresa levantou US$ 300 milhões — especulou-se de que se tratava de uma rodada de investimentos, mas a reportagem apurou que a movimentação foi na verdade uma operação de débito conversível. O Nubank fez isso para atravessar os estágios iniciais da pandemia, que traziam incertezas gerais para o mercado, de maneira capitalizada. Assim, a última rodada de investimentos da companhia foi a de junho de 2019, quando levantou outros US$ 400 milhões.

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Com a nova a avaliação de US$ 25 bilhões (cerca de R$ 138 bilhões), o Nubank ultrapassou o valor de mercado do Banco do Brasil, que é listado na Bolsa e ontem valia R$ 99,1 bilhões. Agora, a empresa corre atrás do Santander Brasil (R$ 153,4 bilhões), Bradesco (R$ 210 bilhões) e Itaú (R$ 267 bilhões). A fintech também ultrapassou outras grandes empresas do setor financeiro como XP, Stone e BTG.

Para Gilberto Sarfati, professor da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo (FGV-SP), o avanço do Nubank é positivo para os clientes brasileiros. “O crescimento do Nubank traz ainda mais competição em um setor que até então era concentrado em grandes bancos. É um incentivo de inovação ao segmento financeiro como um todo e também um desafio para os bancos tradicionais”, afirma.

O novo aporte também reforça o aquecimento vivido pelas fintechs desde o ano passado. Em 2020, empresas do setor receberam investimentos que somaram US$ 1,9 bilhão, segundo dados do hub de inovação Distrito. Nos últimos 7 anos, o Nubank levantou ao todo US$ 1,2 bilhão em investimentos. 

Na visão de Guilherme Horn, conselheiro da ABFintechs, esta nova rodada de investimento no Nubank demonstra a confiança dos investidores no potencial do mercado brasileiro: “O setor financeiro no Brasil ainda apresenta muitas oportunidades, dadas as ineficiências presentes, principalmente na experiência do consumidor”.

Crescimento contínuo

Ao longo do último ano, o Nubank tem investido em uma série de aquisições para expandir seus negócios: a fintech comprou a consultoria Plataformatec, especializada em engenharia de software, a Cognitect, empresa de engenharia de software americana e a Easynvest, corretora com mais de 1,5 milhão de clientes. A quantidade de serviços também cresceu, com o lançamento de um cartão de débito virtual para compras online e de um seguro de vida com mensalidade média de R$ 9. 

Sarfati, da FGV, afirma que o Nubank tem como principal desafio pela frente apresentar um modelo de negócios sólido que consiga se rentabilizar sobre os clientes. E é no cliente também que estão as oportunidades: “O cliente jovem do Nubank está amadurecendo e nesse movimento há um espaço para sofisticação de serviços, como novos tipos de investimento”, diz o professor./COM ALINE BRONZATI E ANDRÉ ÍTALO ROCHA

O Nubank anunciou nesta quinta-feira, 28, que recebeu um novo aporte de US$ 400 milhões, que fez a empresa atingir a avaliação de US$ 25 bilhões, segundo apurou o Estadão. Com o feito, a fintech se tornou a quarta instituição financeira mais valiosa da América Latina, ultrapassando grandes bancos listados na Bolsa brasileira, como o Banco do Brasil.

Esse investimento pode ser a última captação do Nubank: o Broadcast/Estadão apurou que a empresa começou a dar os primeiros passos para realizar a esperada oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). Fontes do mercado apostam que a empresa escolha os Estados Unidos para listar suas ações. 

A rodada anunciada ontem foi liderada pelo fundo GIC, de Singapura, e também teve participação de Whale Rock e Invesco. Além disso, participaram do aporte investidores que já apostaram no Nubank, como Tencent, Dragoneer, Ribbit Capital e Sequoia. A GIC tem em seu portfólio de investimentos empresas como a Locaweb e a Sankhya, fornecedora mineira de sistemas de gestão empresarial. Já a Whale Rock investiu em companhias como Tesla, Amazon e Facebook.

Nubank está avaliada em US$ 25 bilhões Foto: Paulo Whitaker/Reuters

Ao anunciar o aporte, o Nubank disse ainda que chegou ao número de 34 milhões de clientes, quase o triplo do que tinha em 2019, ano em que atingiu avaliação de US$ 10 bilhões. Agora, com os novos recursos, o plano é reforçar a expansão internacional — o Nubank já atua no México e na Colômbia.

“Não é apenas no Brasil que as pessoas sofrem com serviços financeiros burocráticos. Essa é uma dor compartilhada por todos os latino-americanos. Com esta nova rodada, seremos capazes de acelerar e escalar nossas operações no México e na Colômbia e liberar ainda mais pessoas das complexidades financeiras”, disse em nota David Vélez, fundador e presidente executivo do Nubank. 

No ano passado, a empresa levantou US$ 300 milhões — especulou-se de que se tratava de uma rodada de investimentos, mas a reportagem apurou que a movimentação foi na verdade uma operação de débito conversível. O Nubank fez isso para atravessar os estágios iniciais da pandemia, que traziam incertezas gerais para o mercado, de maneira capitalizada. Assim, a última rodada de investimentos da companhia foi a de junho de 2019, quando levantou outros US$ 400 milhões.

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Com a nova a avaliação de US$ 25 bilhões (cerca de R$ 138 bilhões), o Nubank ultrapassou o valor de mercado do Banco do Brasil, que é listado na Bolsa e ontem valia R$ 99,1 bilhões. Agora, a empresa corre atrás do Santander Brasil (R$ 153,4 bilhões), Bradesco (R$ 210 bilhões) e Itaú (R$ 267 bilhões). A fintech também ultrapassou outras grandes empresas do setor financeiro como XP, Stone e BTG.

Para Gilberto Sarfati, professor da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo (FGV-SP), o avanço do Nubank é positivo para os clientes brasileiros. “O crescimento do Nubank traz ainda mais competição em um setor que até então era concentrado em grandes bancos. É um incentivo de inovação ao segmento financeiro como um todo e também um desafio para os bancos tradicionais”, afirma.

O novo aporte também reforça o aquecimento vivido pelas fintechs desde o ano passado. Em 2020, empresas do setor receberam investimentos que somaram US$ 1,9 bilhão, segundo dados do hub de inovação Distrito. Nos últimos 7 anos, o Nubank levantou ao todo US$ 1,2 bilhão em investimentos. 

Na visão de Guilherme Horn, conselheiro da ABFintechs, esta nova rodada de investimento no Nubank demonstra a confiança dos investidores no potencial do mercado brasileiro: “O setor financeiro no Brasil ainda apresenta muitas oportunidades, dadas as ineficiências presentes, principalmente na experiência do consumidor”.

Crescimento contínuo

Ao longo do último ano, o Nubank tem investido em uma série de aquisições para expandir seus negócios: a fintech comprou a consultoria Plataformatec, especializada em engenharia de software, a Cognitect, empresa de engenharia de software americana e a Easynvest, corretora com mais de 1,5 milhão de clientes. A quantidade de serviços também cresceu, com o lançamento de um cartão de débito virtual para compras online e de um seguro de vida com mensalidade média de R$ 9. 

Sarfati, da FGV, afirma que o Nubank tem como principal desafio pela frente apresentar um modelo de negócios sólido que consiga se rentabilizar sobre os clientes. E é no cliente também que estão as oportunidades: “O cliente jovem do Nubank está amadurecendo e nesse movimento há um espaço para sofisticação de serviços, como novos tipos de investimento”, diz o professor./COM ALINE BRONZATI E ANDRÉ ÍTALO ROCHA

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