Bard, rival do Google para o ChatGPT, já está disponível nos EUA e no Reino Unido


Ferramenta de inteligência artificial da gigante deve chegar em outros países em breve

Por Bruna Arimathea e Bruno Romani
Atualização:

Depois de um anúncio bastante movimentado, o Google disponibilizou publicamente nesta terça-feira, 21, o Bard, seu chatbot com inteligência artificial (IA) para usuários nos Estados Unidos e no Reino Unido. A ferramenta, que tem função bastante semelhante com o ChatGPT, da OpenAI, quer colocar o Google de volta na competição em ferramentas com a tecnologia e inaugurar a era de robôs de conversação inteligente na empresa.

“Hoje estamos começando a abrir o acesso ao Bard, um experimento inicial que permite que você colabore com IA generativa. Você pode usar o Bard para aumentar sua produtividade, acelerar suas ideias e alimentar sua curiosidade, para alcançar seu objetivo de ler mais livros este ano, explicar a física quântica em termos simples ou estimular sua criatividade descrevendo uma postagem no blog. Aprendemos muito até agora testando o Bard, e a próxima etapa crítica para melhorá-lo é obter feedback de mais pessoas”, explicou a empresa em comunicado.

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Sobre a chegada a outros países e outros idiomas, o Google afirma que isso acontecerá “em breve”. Para interessados nos EUA e no Reino Unido, é preciso entrar em uma lista de espera.

Pressionado pelo sucesso do ChatGPT, o Google anunciou o robô de conversação em janeiro, de olho em acompanhar o mercado de IA que se fortaleceu com o recurso da OpenAI. O Bard será alimentado pelo LaMDA (Language Model for Dialogue Applications), chatbot do Google que fez barulho no ano passado quando um engenheiro da companhia afirmou que o sistema tinha desenvolvido consciência, algo refutado tanto pela empresa quanto por especialistas.

A empresa fez questão de ressaltar de que a ferramenta trabalha com modelos probabilísticos, como o do ChatGPT, para gerar palavras - o que significa que não há a mínima chance de estarmos perto da era da consciência das máquinas. O post diz: “Quando recebe um prompt, ele gera uma resposta selecionando, uma palavra por vez, entre as palavras que provavelmente virão a seguir. Escolher a escolha mais provável todas as vezes não levaria a respostas muito criativas, então há alguma flexibilidade considerada. Continuamos a ver que quanto mais pessoas as usam melhores os LLMs (modelos amplos de linguagem) conseguem prever quais respostas podem ser úteis”

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Bard foi lançado nesta terça-feira, 21, nos Estados Unidos e Reino Unido Foto: Google/Divulgação

A primeira impressão, porém, não foi das mais cativantes: a estreia foi marcada por uma informação errada apresentada durante a demonstração do produto. Em vídeo de apresentação do Bard, um usuário digita: “Quais novas descobertas do telescópio espacial James Webb eu posso contar ao meu filho de 9 anos de idade?”. Em uma das respostas, o robô do Google diz que o dispositivo tirou as primeiras fotos de um planeta de fora do nosso sistema solar (exoplaneta) — o que é incorreto, conforme lembra o jornal britânico The Telegraph.

“Embora sejam uma tecnologia empolgante, eles não são isentos de falhas. Por exemplo, como eles aprendem com uma ampla gama de informações que refletem preconceitos e estereótipos do mundo real, esses aspectos, às vezes, aparecem em seus resultados. E eles podem fornecer informações imprecisas, enganosas ou falsas ao apresentá-las com confiança”, afirmou o Google.

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O Google também afirmou que, para melhorar a experiência do Bard, o processo de feedback da ferramenta é feito por humanos.

No post de apresentação, o Google demonstrou uma nova falha do sistema, quando o Bard errou o nome científico de um tipo de uma planta Zamioculca.

Agora, na versão lançada para o público, o Google incluiu um aviso na parte inferior da tela do chatbot que diz que “o Bard pode mostrar informações não precisas e ofensivas que não representam a visão do Google”. O aviso é uma espécie de indireta à OpenAI, que foi acusada de ser irresponsável por lançar o ChatGPT sem fazer alarde sobre todos os possíveis problemas do chatbot.

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O chatbot também adotou algumas travas que podem ser vistas no Bing, ferramenta de IA da microsoft, como a limitação de mensagens trocadas entre o usuário e a IA. De acordo com o Google, essa é uma medida para evitar os “devaneios” do robô de conversação e manter o chat sempre dentro do mesmo tópico - o fenômeno é batizado de “alucinação” e se refere a situações em que o sistema escreve sobre fatos que não existem.

Em um primeiro momento, o Google afirma que o Bard terá uma versão mais leve do LaMDA, o que permitirá torná-lo mais acessível a um público maior. Uma das dificuldades do ChatGPT é a alta demanda de recursos computacionais. O serviço atualmente fica inacessível devido à alta procura.

Além do Bard, o Google vai incluir a tecnologia do LaMDA em sua ferramenta de buscas - nos últimos meses, o mais tradicional produto da companhia passou a ser ameaçado não apenas pelo ChatGPT, mas também pelo TikTok.

Depois de um anúncio bastante movimentado, o Google disponibilizou publicamente nesta terça-feira, 21, o Bard, seu chatbot com inteligência artificial (IA) para usuários nos Estados Unidos e no Reino Unido. A ferramenta, que tem função bastante semelhante com o ChatGPT, da OpenAI, quer colocar o Google de volta na competição em ferramentas com a tecnologia e inaugurar a era de robôs de conversação inteligente na empresa.

“Hoje estamos começando a abrir o acesso ao Bard, um experimento inicial que permite que você colabore com IA generativa. Você pode usar o Bard para aumentar sua produtividade, acelerar suas ideias e alimentar sua curiosidade, para alcançar seu objetivo de ler mais livros este ano, explicar a física quântica em termos simples ou estimular sua criatividade descrevendo uma postagem no blog. Aprendemos muito até agora testando o Bard, e a próxima etapa crítica para melhorá-lo é obter feedback de mais pessoas”, explicou a empresa em comunicado.

Sobre a chegada a outros países e outros idiomas, o Google afirma que isso acontecerá “em breve”. Para interessados nos EUA e no Reino Unido, é preciso entrar em uma lista de espera.

Pressionado pelo sucesso do ChatGPT, o Google anunciou o robô de conversação em janeiro, de olho em acompanhar o mercado de IA que se fortaleceu com o recurso da OpenAI. O Bard será alimentado pelo LaMDA (Language Model for Dialogue Applications), chatbot do Google que fez barulho no ano passado quando um engenheiro da companhia afirmou que o sistema tinha desenvolvido consciência, algo refutado tanto pela empresa quanto por especialistas.

A empresa fez questão de ressaltar de que a ferramenta trabalha com modelos probabilísticos, como o do ChatGPT, para gerar palavras - o que significa que não há a mínima chance de estarmos perto da era da consciência das máquinas. O post diz: “Quando recebe um prompt, ele gera uma resposta selecionando, uma palavra por vez, entre as palavras que provavelmente virão a seguir. Escolher a escolha mais provável todas as vezes não levaria a respostas muito criativas, então há alguma flexibilidade considerada. Continuamos a ver que quanto mais pessoas as usam melhores os LLMs (modelos amplos de linguagem) conseguem prever quais respostas podem ser úteis”

Bard foi lançado nesta terça-feira, 21, nos Estados Unidos e Reino Unido Foto: Google/Divulgação

A primeira impressão, porém, não foi das mais cativantes: a estreia foi marcada por uma informação errada apresentada durante a demonstração do produto. Em vídeo de apresentação do Bard, um usuário digita: “Quais novas descobertas do telescópio espacial James Webb eu posso contar ao meu filho de 9 anos de idade?”. Em uma das respostas, o robô do Google diz que o dispositivo tirou as primeiras fotos de um planeta de fora do nosso sistema solar (exoplaneta) — o que é incorreto, conforme lembra o jornal britânico The Telegraph.

“Embora sejam uma tecnologia empolgante, eles não são isentos de falhas. Por exemplo, como eles aprendem com uma ampla gama de informações que refletem preconceitos e estereótipos do mundo real, esses aspectos, às vezes, aparecem em seus resultados. E eles podem fornecer informações imprecisas, enganosas ou falsas ao apresentá-las com confiança”, afirmou o Google.

O Google também afirmou que, para melhorar a experiência do Bard, o processo de feedback da ferramenta é feito por humanos.

No post de apresentação, o Google demonstrou uma nova falha do sistema, quando o Bard errou o nome científico de um tipo de uma planta Zamioculca.

Agora, na versão lançada para o público, o Google incluiu um aviso na parte inferior da tela do chatbot que diz que “o Bard pode mostrar informações não precisas e ofensivas que não representam a visão do Google”. O aviso é uma espécie de indireta à OpenAI, que foi acusada de ser irresponsável por lançar o ChatGPT sem fazer alarde sobre todos os possíveis problemas do chatbot.

O chatbot também adotou algumas travas que podem ser vistas no Bing, ferramenta de IA da microsoft, como a limitação de mensagens trocadas entre o usuário e a IA. De acordo com o Google, essa é uma medida para evitar os “devaneios” do robô de conversação e manter o chat sempre dentro do mesmo tópico - o fenômeno é batizado de “alucinação” e se refere a situações em que o sistema escreve sobre fatos que não existem.

Em um primeiro momento, o Google afirma que o Bard terá uma versão mais leve do LaMDA, o que permitirá torná-lo mais acessível a um público maior. Uma das dificuldades do ChatGPT é a alta demanda de recursos computacionais. O serviço atualmente fica inacessível devido à alta procura.

Além do Bard, o Google vai incluir a tecnologia do LaMDA em sua ferramenta de buscas - nos últimos meses, o mais tradicional produto da companhia passou a ser ameaçado não apenas pelo ChatGPT, mas também pelo TikTok.

Depois de um anúncio bastante movimentado, o Google disponibilizou publicamente nesta terça-feira, 21, o Bard, seu chatbot com inteligência artificial (IA) para usuários nos Estados Unidos e no Reino Unido. A ferramenta, que tem função bastante semelhante com o ChatGPT, da OpenAI, quer colocar o Google de volta na competição em ferramentas com a tecnologia e inaugurar a era de robôs de conversação inteligente na empresa.

“Hoje estamos começando a abrir o acesso ao Bard, um experimento inicial que permite que você colabore com IA generativa. Você pode usar o Bard para aumentar sua produtividade, acelerar suas ideias e alimentar sua curiosidade, para alcançar seu objetivo de ler mais livros este ano, explicar a física quântica em termos simples ou estimular sua criatividade descrevendo uma postagem no blog. Aprendemos muito até agora testando o Bard, e a próxima etapa crítica para melhorá-lo é obter feedback de mais pessoas”, explicou a empresa em comunicado.

Sobre a chegada a outros países e outros idiomas, o Google afirma que isso acontecerá “em breve”. Para interessados nos EUA e no Reino Unido, é preciso entrar em uma lista de espera.

Pressionado pelo sucesso do ChatGPT, o Google anunciou o robô de conversação em janeiro, de olho em acompanhar o mercado de IA que se fortaleceu com o recurso da OpenAI. O Bard será alimentado pelo LaMDA (Language Model for Dialogue Applications), chatbot do Google que fez barulho no ano passado quando um engenheiro da companhia afirmou que o sistema tinha desenvolvido consciência, algo refutado tanto pela empresa quanto por especialistas.

A empresa fez questão de ressaltar de que a ferramenta trabalha com modelos probabilísticos, como o do ChatGPT, para gerar palavras - o que significa que não há a mínima chance de estarmos perto da era da consciência das máquinas. O post diz: “Quando recebe um prompt, ele gera uma resposta selecionando, uma palavra por vez, entre as palavras que provavelmente virão a seguir. Escolher a escolha mais provável todas as vezes não levaria a respostas muito criativas, então há alguma flexibilidade considerada. Continuamos a ver que quanto mais pessoas as usam melhores os LLMs (modelos amplos de linguagem) conseguem prever quais respostas podem ser úteis”

Bard foi lançado nesta terça-feira, 21, nos Estados Unidos e Reino Unido Foto: Google/Divulgação

A primeira impressão, porém, não foi das mais cativantes: a estreia foi marcada por uma informação errada apresentada durante a demonstração do produto. Em vídeo de apresentação do Bard, um usuário digita: “Quais novas descobertas do telescópio espacial James Webb eu posso contar ao meu filho de 9 anos de idade?”. Em uma das respostas, o robô do Google diz que o dispositivo tirou as primeiras fotos de um planeta de fora do nosso sistema solar (exoplaneta) — o que é incorreto, conforme lembra o jornal britânico The Telegraph.

“Embora sejam uma tecnologia empolgante, eles não são isentos de falhas. Por exemplo, como eles aprendem com uma ampla gama de informações que refletem preconceitos e estereótipos do mundo real, esses aspectos, às vezes, aparecem em seus resultados. E eles podem fornecer informações imprecisas, enganosas ou falsas ao apresentá-las com confiança”, afirmou o Google.

O Google também afirmou que, para melhorar a experiência do Bard, o processo de feedback da ferramenta é feito por humanos.

No post de apresentação, o Google demonstrou uma nova falha do sistema, quando o Bard errou o nome científico de um tipo de uma planta Zamioculca.

Agora, na versão lançada para o público, o Google incluiu um aviso na parte inferior da tela do chatbot que diz que “o Bard pode mostrar informações não precisas e ofensivas que não representam a visão do Google”. O aviso é uma espécie de indireta à OpenAI, que foi acusada de ser irresponsável por lançar o ChatGPT sem fazer alarde sobre todos os possíveis problemas do chatbot.

O chatbot também adotou algumas travas que podem ser vistas no Bing, ferramenta de IA da microsoft, como a limitação de mensagens trocadas entre o usuário e a IA. De acordo com o Google, essa é uma medida para evitar os “devaneios” do robô de conversação e manter o chat sempre dentro do mesmo tópico - o fenômeno é batizado de “alucinação” e se refere a situações em que o sistema escreve sobre fatos que não existem.

Em um primeiro momento, o Google afirma que o Bard terá uma versão mais leve do LaMDA, o que permitirá torná-lo mais acessível a um público maior. Uma das dificuldades do ChatGPT é a alta demanda de recursos computacionais. O serviço atualmente fica inacessível devido à alta procura.

Além do Bard, o Google vai incluir a tecnologia do LaMDA em sua ferramenta de buscas - nos últimos meses, o mais tradicional produto da companhia passou a ser ameaçado não apenas pelo ChatGPT, mas também pelo TikTok.

Depois de um anúncio bastante movimentado, o Google disponibilizou publicamente nesta terça-feira, 21, o Bard, seu chatbot com inteligência artificial (IA) para usuários nos Estados Unidos e no Reino Unido. A ferramenta, que tem função bastante semelhante com o ChatGPT, da OpenAI, quer colocar o Google de volta na competição em ferramentas com a tecnologia e inaugurar a era de robôs de conversação inteligente na empresa.

“Hoje estamos começando a abrir o acesso ao Bard, um experimento inicial que permite que você colabore com IA generativa. Você pode usar o Bard para aumentar sua produtividade, acelerar suas ideias e alimentar sua curiosidade, para alcançar seu objetivo de ler mais livros este ano, explicar a física quântica em termos simples ou estimular sua criatividade descrevendo uma postagem no blog. Aprendemos muito até agora testando o Bard, e a próxima etapa crítica para melhorá-lo é obter feedback de mais pessoas”, explicou a empresa em comunicado.

Sobre a chegada a outros países e outros idiomas, o Google afirma que isso acontecerá “em breve”. Para interessados nos EUA e no Reino Unido, é preciso entrar em uma lista de espera.

Pressionado pelo sucesso do ChatGPT, o Google anunciou o robô de conversação em janeiro, de olho em acompanhar o mercado de IA que se fortaleceu com o recurso da OpenAI. O Bard será alimentado pelo LaMDA (Language Model for Dialogue Applications), chatbot do Google que fez barulho no ano passado quando um engenheiro da companhia afirmou que o sistema tinha desenvolvido consciência, algo refutado tanto pela empresa quanto por especialistas.

A empresa fez questão de ressaltar de que a ferramenta trabalha com modelos probabilísticos, como o do ChatGPT, para gerar palavras - o que significa que não há a mínima chance de estarmos perto da era da consciência das máquinas. O post diz: “Quando recebe um prompt, ele gera uma resposta selecionando, uma palavra por vez, entre as palavras que provavelmente virão a seguir. Escolher a escolha mais provável todas as vezes não levaria a respostas muito criativas, então há alguma flexibilidade considerada. Continuamos a ver que quanto mais pessoas as usam melhores os LLMs (modelos amplos de linguagem) conseguem prever quais respostas podem ser úteis”

Bard foi lançado nesta terça-feira, 21, nos Estados Unidos e Reino Unido Foto: Google/Divulgação

A primeira impressão, porém, não foi das mais cativantes: a estreia foi marcada por uma informação errada apresentada durante a demonstração do produto. Em vídeo de apresentação do Bard, um usuário digita: “Quais novas descobertas do telescópio espacial James Webb eu posso contar ao meu filho de 9 anos de idade?”. Em uma das respostas, o robô do Google diz que o dispositivo tirou as primeiras fotos de um planeta de fora do nosso sistema solar (exoplaneta) — o que é incorreto, conforme lembra o jornal britânico The Telegraph.

“Embora sejam uma tecnologia empolgante, eles não são isentos de falhas. Por exemplo, como eles aprendem com uma ampla gama de informações que refletem preconceitos e estereótipos do mundo real, esses aspectos, às vezes, aparecem em seus resultados. E eles podem fornecer informações imprecisas, enganosas ou falsas ao apresentá-las com confiança”, afirmou o Google.

O Google também afirmou que, para melhorar a experiência do Bard, o processo de feedback da ferramenta é feito por humanos.

No post de apresentação, o Google demonstrou uma nova falha do sistema, quando o Bard errou o nome científico de um tipo de uma planta Zamioculca.

Agora, na versão lançada para o público, o Google incluiu um aviso na parte inferior da tela do chatbot que diz que “o Bard pode mostrar informações não precisas e ofensivas que não representam a visão do Google”. O aviso é uma espécie de indireta à OpenAI, que foi acusada de ser irresponsável por lançar o ChatGPT sem fazer alarde sobre todos os possíveis problemas do chatbot.

O chatbot também adotou algumas travas que podem ser vistas no Bing, ferramenta de IA da microsoft, como a limitação de mensagens trocadas entre o usuário e a IA. De acordo com o Google, essa é uma medida para evitar os “devaneios” do robô de conversação e manter o chat sempre dentro do mesmo tópico - o fenômeno é batizado de “alucinação” e se refere a situações em que o sistema escreve sobre fatos que não existem.

Em um primeiro momento, o Google afirma que o Bard terá uma versão mais leve do LaMDA, o que permitirá torná-lo mais acessível a um público maior. Uma das dificuldades do ChatGPT é a alta demanda de recursos computacionais. O serviço atualmente fica inacessível devido à alta procura.

Além do Bard, o Google vai incluir a tecnologia do LaMDA em sua ferramenta de buscas - nos últimos meses, o mais tradicional produto da companhia passou a ser ameaçado não apenas pelo ChatGPT, mas também pelo TikTok.

Depois de um anúncio bastante movimentado, o Google disponibilizou publicamente nesta terça-feira, 21, o Bard, seu chatbot com inteligência artificial (IA) para usuários nos Estados Unidos e no Reino Unido. A ferramenta, que tem função bastante semelhante com o ChatGPT, da OpenAI, quer colocar o Google de volta na competição em ferramentas com a tecnologia e inaugurar a era de robôs de conversação inteligente na empresa.

“Hoje estamos começando a abrir o acesso ao Bard, um experimento inicial que permite que você colabore com IA generativa. Você pode usar o Bard para aumentar sua produtividade, acelerar suas ideias e alimentar sua curiosidade, para alcançar seu objetivo de ler mais livros este ano, explicar a física quântica em termos simples ou estimular sua criatividade descrevendo uma postagem no blog. Aprendemos muito até agora testando o Bard, e a próxima etapa crítica para melhorá-lo é obter feedback de mais pessoas”, explicou a empresa em comunicado.

Sobre a chegada a outros países e outros idiomas, o Google afirma que isso acontecerá “em breve”. Para interessados nos EUA e no Reino Unido, é preciso entrar em uma lista de espera.

Pressionado pelo sucesso do ChatGPT, o Google anunciou o robô de conversação em janeiro, de olho em acompanhar o mercado de IA que se fortaleceu com o recurso da OpenAI. O Bard será alimentado pelo LaMDA (Language Model for Dialogue Applications), chatbot do Google que fez barulho no ano passado quando um engenheiro da companhia afirmou que o sistema tinha desenvolvido consciência, algo refutado tanto pela empresa quanto por especialistas.

A empresa fez questão de ressaltar de que a ferramenta trabalha com modelos probabilísticos, como o do ChatGPT, para gerar palavras - o que significa que não há a mínima chance de estarmos perto da era da consciência das máquinas. O post diz: “Quando recebe um prompt, ele gera uma resposta selecionando, uma palavra por vez, entre as palavras que provavelmente virão a seguir. Escolher a escolha mais provável todas as vezes não levaria a respostas muito criativas, então há alguma flexibilidade considerada. Continuamos a ver que quanto mais pessoas as usam melhores os LLMs (modelos amplos de linguagem) conseguem prever quais respostas podem ser úteis”

Bard foi lançado nesta terça-feira, 21, nos Estados Unidos e Reino Unido Foto: Google/Divulgação

A primeira impressão, porém, não foi das mais cativantes: a estreia foi marcada por uma informação errada apresentada durante a demonstração do produto. Em vídeo de apresentação do Bard, um usuário digita: “Quais novas descobertas do telescópio espacial James Webb eu posso contar ao meu filho de 9 anos de idade?”. Em uma das respostas, o robô do Google diz que o dispositivo tirou as primeiras fotos de um planeta de fora do nosso sistema solar (exoplaneta) — o que é incorreto, conforme lembra o jornal britânico The Telegraph.

“Embora sejam uma tecnologia empolgante, eles não são isentos de falhas. Por exemplo, como eles aprendem com uma ampla gama de informações que refletem preconceitos e estereótipos do mundo real, esses aspectos, às vezes, aparecem em seus resultados. E eles podem fornecer informações imprecisas, enganosas ou falsas ao apresentá-las com confiança”, afirmou o Google.

O Google também afirmou que, para melhorar a experiência do Bard, o processo de feedback da ferramenta é feito por humanos.

No post de apresentação, o Google demonstrou uma nova falha do sistema, quando o Bard errou o nome científico de um tipo de uma planta Zamioculca.

Agora, na versão lançada para o público, o Google incluiu um aviso na parte inferior da tela do chatbot que diz que “o Bard pode mostrar informações não precisas e ofensivas que não representam a visão do Google”. O aviso é uma espécie de indireta à OpenAI, que foi acusada de ser irresponsável por lançar o ChatGPT sem fazer alarde sobre todos os possíveis problemas do chatbot.

O chatbot também adotou algumas travas que podem ser vistas no Bing, ferramenta de IA da microsoft, como a limitação de mensagens trocadas entre o usuário e a IA. De acordo com o Google, essa é uma medida para evitar os “devaneios” do robô de conversação e manter o chat sempre dentro do mesmo tópico - o fenômeno é batizado de “alucinação” e se refere a situações em que o sistema escreve sobre fatos que não existem.

Em um primeiro momento, o Google afirma que o Bard terá uma versão mais leve do LaMDA, o que permitirá torná-lo mais acessível a um público maior. Uma das dificuldades do ChatGPT é a alta demanda de recursos computacionais. O serviço atualmente fica inacessível devido à alta procura.

Além do Bard, o Google vai incluir a tecnologia do LaMDA em sua ferramenta de buscas - nos últimos meses, o mais tradicional produto da companhia passou a ser ameaçado não apenas pelo ChatGPT, mas também pelo TikTok.

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