Quem é o empresário de tecnologia que triplicou fortuna e se destaca em lista de bilionários


Ranking da revista Forbes revela que 7 entre as 10 pessoas mais ricas do mundo são da indústria de tecnologia

Por Bruna Arimathea
Atualização:

A revista Forbes divulgou nesta terça-feira, 2, o ranking das pessoas mais ricas do mundo — e, como tem acontecido nos últimos anos, os magnatas da tecnologia dominaram as primeiras posições da lista, principalmente após a ascensão da inteligência artificial (IA). De Elon Musk a Jensen Huang, o rol de bilionários de tecnologia cresceu e, apenas nas 20 primeiras posições, somam mais de US$ 1,3 trilhão.

O destaque da lista é a volta de Mark Zuckerberg, CEO e fundador da Meta, para as posições mais altas do ranking. Com fortuna avaliada em US$ 177 bilhões, o criador do Facebook está, novamente, na quarta posição. A subida do empresário é um marco da recuperação da Meta, que passou por dois anos de baixa de lucro, usuários e avaliação de mercado.

No pódio da lista, apenas o primeiro lugar não pertence à comunidade de tecnologia. A posição de pessoa mais rica do mundo ficou com Bernard Arnault, dono do grupo que controla a marca de luxo Louis Vuitton — a fortuna estimada do empresário é de US$ 233 bilhões. A partir daí, o ranking é dominado pela indústria de tecnologia.

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O segundo lugar ficou com Elon Musk, dono da SpaceX, Tesla, X e outras empresas de tecnologia, com US$ 195 bilhões e o terceiro posto é ocupado pelo fundador da Amazon, Jeff Bezos, com US$ 194 bilhões.

Atrás de Zuckerberg, na 4ª colocação, ficou Larry Ellison, cofundador da empresa de software Oracle, com fortuna de US$ 141 bilhões. Em 7º está Bill Gates, fundador da Microsoft, com US$ 128 bilhões e, também da Microsoft, em 8º ficou Steve Ballmer, com US$ 121 bilhões. Para encerrar o top-10, Larry Page, cofundador do Google, aparece na lista com fortuna estimada em US$ 114 bilhões.

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Outro nome que desponta na lista em relação ao ano passado é o de Jensen Huang. O fundador da Nvidia subiu da 70ª posição, com fortuna de US$ 21,1 bilhões para a 20ª colocação, com US$ 77 bilhões — a valorização é um sinal claro do crescimento da empresa de chips de IA, que passou a ser demandada quando a tecnologia invadiu as empresas no ano passado.

Em meados de 2022, durante a pandemia e a perda de usuários nas redes sociais da empresa, Mark Zuckerberg perdeu cerca de US$ 71 bilhões  Foto: Nathan Howard/Reuters

Retorno de Zuckerberg

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Em meados de 2022, durante a pandemia e a perda de usuários nas redes sociais da empresa, Mark Zuckerberg perdeu cerca de US$ 71 bilhões, caindo, na época, de sexto para 20º no ranking dos mais ricos do mundo, segundo a Bloomberg.

A derrocada da fortuna do empresário estava diretamente ligada aos novos rumos da empresa que abrange Facebook, Instagram e WhatsApp. Na ocasião, a Meta tinha acabado de mudar de nome e tinha como foco mover esforços para desenvolver projetos de metaverso, universo virtual que Zuckerberg apostou fortemente.

A divisão, porém, se mostrou quase um fracasso: em poucos meses, o Reality Lab, setor responsável pelos projetos em metaverso, registrou prejuízo de bilhões e, até o momento, nunca apresentou balanço positivo na empresa. Ainda, no final de 2022, a Meta demitiu cerca de 21 mil funcionários em uma reestruturação pós pandemia.

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Em 2023, Zuckerberg chegou a figurar em 16º na lista de bilionários da Forbes, mas foi na virada de ano que o empresário viu a sorte virar novamente, após apostar as fichas da Meta na tecnologia “queridinha” do momento: a inteligência artificial.

Em setembro do ano passado, a empresa lançou a Meta AI, IA da empresa que funciona como uma espécie de ChatGPT. A ideia é que o produto funcione de forma gratuita em todos os apps da empresa, incluindo WhatsApp, Instagram e Messenger, do Facebook.

A ferramenta atende a alguns comandos pré-definidos e também será capaz de gerar imagens, como fazem serviços como Midjourney e Stable Diffusion. O assistente também é uma parceria da Meta com a Microsoft, e vai usar o Bing para os resultados em tempo real pesquisados na internet.

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Como resposta, as ações da empresa voltaram a subir e a fortuna de Zuckerberg passou de US$ 64,4 bilhões para US$ 177 bilhões e a Meta recuperou a desvalorização de 200% que tinha sofrido no período.

Novo na lista

Embora já estivesse na lista de bilionários, Jensen Huang nunca viu sua fortuna crescer tanto como em 2023, quando a Nvidia, empresa que criou em 1993 se tornou a principal fornecedora de chips de IA do mundo.

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Em fevereiro deste ano, Huang viu sua riqueza aumentar cerca de US$ 8,5 bilhões em menos de 24 horas  Foto: Edgar Su/Reuters

Em 20º na lista, Huang soma agora uma fortuna de US$ 77 bilhões. Há apenas um ano, o empresário ocupava a posição de número 78, longe do topo do mundo da tecnologia ao qual pertence hoje. Na época, sua fortuna era estimada em “apenas” US$ 21,1 bilhões.

O boom da IA generativa no último ano expôs o quanto as grandes empresas de tecnologia se tornaram dependentes de processadores especializados em operações com IA - e a Nvidia tem 70% do mercado.

Em fevereiro deste ano, Huang viu sua riqueza aumentar cerca de US$ 8,5 bilhões em menos de 24 horas após o preço das ações da Nvidia ter subido 16%, aumentando o valor de mercado da empresa em US$ 273 bilhões em apenas um dia.

A Nvidia teve também um aumento recorde de 409% em sua receita com Data Center, de acordo com balanço financeiro do primeiro trimestre deste ano. O avanço, segundo nota da empresa, reflete uma demanda maior pela plataforma de computação NVIDIA Hopper GPU, usada em modelos de linguagem, mecanismos de recomendação e aplicativos generativos de inteligência artificial.

A revista Forbes divulgou nesta terça-feira, 2, o ranking das pessoas mais ricas do mundo — e, como tem acontecido nos últimos anos, os magnatas da tecnologia dominaram as primeiras posições da lista, principalmente após a ascensão da inteligência artificial (IA). De Elon Musk a Jensen Huang, o rol de bilionários de tecnologia cresceu e, apenas nas 20 primeiras posições, somam mais de US$ 1,3 trilhão.

O destaque da lista é a volta de Mark Zuckerberg, CEO e fundador da Meta, para as posições mais altas do ranking. Com fortuna avaliada em US$ 177 bilhões, o criador do Facebook está, novamente, na quarta posição. A subida do empresário é um marco da recuperação da Meta, que passou por dois anos de baixa de lucro, usuários e avaliação de mercado.

No pódio da lista, apenas o primeiro lugar não pertence à comunidade de tecnologia. A posição de pessoa mais rica do mundo ficou com Bernard Arnault, dono do grupo que controla a marca de luxo Louis Vuitton — a fortuna estimada do empresário é de US$ 233 bilhões. A partir daí, o ranking é dominado pela indústria de tecnologia.

O segundo lugar ficou com Elon Musk, dono da SpaceX, Tesla, X e outras empresas de tecnologia, com US$ 195 bilhões e o terceiro posto é ocupado pelo fundador da Amazon, Jeff Bezos, com US$ 194 bilhões.

Atrás de Zuckerberg, na 4ª colocação, ficou Larry Ellison, cofundador da empresa de software Oracle, com fortuna de US$ 141 bilhões. Em 7º está Bill Gates, fundador da Microsoft, com US$ 128 bilhões e, também da Microsoft, em 8º ficou Steve Ballmer, com US$ 121 bilhões. Para encerrar o top-10, Larry Page, cofundador do Google, aparece na lista com fortuna estimada em US$ 114 bilhões.

Outro nome que desponta na lista em relação ao ano passado é o de Jensen Huang. O fundador da Nvidia subiu da 70ª posição, com fortuna de US$ 21,1 bilhões para a 20ª colocação, com US$ 77 bilhões — a valorização é um sinal claro do crescimento da empresa de chips de IA, que passou a ser demandada quando a tecnologia invadiu as empresas no ano passado.

Em meados de 2022, durante a pandemia e a perda de usuários nas redes sociais da empresa, Mark Zuckerberg perdeu cerca de US$ 71 bilhões  Foto: Nathan Howard/Reuters

Retorno de Zuckerberg

Em meados de 2022, durante a pandemia e a perda de usuários nas redes sociais da empresa, Mark Zuckerberg perdeu cerca de US$ 71 bilhões, caindo, na época, de sexto para 20º no ranking dos mais ricos do mundo, segundo a Bloomberg.

A derrocada da fortuna do empresário estava diretamente ligada aos novos rumos da empresa que abrange Facebook, Instagram e WhatsApp. Na ocasião, a Meta tinha acabado de mudar de nome e tinha como foco mover esforços para desenvolver projetos de metaverso, universo virtual que Zuckerberg apostou fortemente.

A divisão, porém, se mostrou quase um fracasso: em poucos meses, o Reality Lab, setor responsável pelos projetos em metaverso, registrou prejuízo de bilhões e, até o momento, nunca apresentou balanço positivo na empresa. Ainda, no final de 2022, a Meta demitiu cerca de 21 mil funcionários em uma reestruturação pós pandemia.

Em 2023, Zuckerberg chegou a figurar em 16º na lista de bilionários da Forbes, mas foi na virada de ano que o empresário viu a sorte virar novamente, após apostar as fichas da Meta na tecnologia “queridinha” do momento: a inteligência artificial.

Em setembro do ano passado, a empresa lançou a Meta AI, IA da empresa que funciona como uma espécie de ChatGPT. A ideia é que o produto funcione de forma gratuita em todos os apps da empresa, incluindo WhatsApp, Instagram e Messenger, do Facebook.

A ferramenta atende a alguns comandos pré-definidos e também será capaz de gerar imagens, como fazem serviços como Midjourney e Stable Diffusion. O assistente também é uma parceria da Meta com a Microsoft, e vai usar o Bing para os resultados em tempo real pesquisados na internet.

Como resposta, as ações da empresa voltaram a subir e a fortuna de Zuckerberg passou de US$ 64,4 bilhões para US$ 177 bilhões e a Meta recuperou a desvalorização de 200% que tinha sofrido no período.

Novo na lista

Embora já estivesse na lista de bilionários, Jensen Huang nunca viu sua fortuna crescer tanto como em 2023, quando a Nvidia, empresa que criou em 1993 se tornou a principal fornecedora de chips de IA do mundo.

Em fevereiro deste ano, Huang viu sua riqueza aumentar cerca de US$ 8,5 bilhões em menos de 24 horas  Foto: Edgar Su/Reuters

Em 20º na lista, Huang soma agora uma fortuna de US$ 77 bilhões. Há apenas um ano, o empresário ocupava a posição de número 78, longe do topo do mundo da tecnologia ao qual pertence hoje. Na época, sua fortuna era estimada em “apenas” US$ 21,1 bilhões.

O boom da IA generativa no último ano expôs o quanto as grandes empresas de tecnologia se tornaram dependentes de processadores especializados em operações com IA - e a Nvidia tem 70% do mercado.

Em fevereiro deste ano, Huang viu sua riqueza aumentar cerca de US$ 8,5 bilhões em menos de 24 horas após o preço das ações da Nvidia ter subido 16%, aumentando o valor de mercado da empresa em US$ 273 bilhões em apenas um dia.

A Nvidia teve também um aumento recorde de 409% em sua receita com Data Center, de acordo com balanço financeiro do primeiro trimestre deste ano. O avanço, segundo nota da empresa, reflete uma demanda maior pela plataforma de computação NVIDIA Hopper GPU, usada em modelos de linguagem, mecanismos de recomendação e aplicativos generativos de inteligência artificial.

A revista Forbes divulgou nesta terça-feira, 2, o ranking das pessoas mais ricas do mundo — e, como tem acontecido nos últimos anos, os magnatas da tecnologia dominaram as primeiras posições da lista, principalmente após a ascensão da inteligência artificial (IA). De Elon Musk a Jensen Huang, o rol de bilionários de tecnologia cresceu e, apenas nas 20 primeiras posições, somam mais de US$ 1,3 trilhão.

O destaque da lista é a volta de Mark Zuckerberg, CEO e fundador da Meta, para as posições mais altas do ranking. Com fortuna avaliada em US$ 177 bilhões, o criador do Facebook está, novamente, na quarta posição. A subida do empresário é um marco da recuperação da Meta, que passou por dois anos de baixa de lucro, usuários e avaliação de mercado.

No pódio da lista, apenas o primeiro lugar não pertence à comunidade de tecnologia. A posição de pessoa mais rica do mundo ficou com Bernard Arnault, dono do grupo que controla a marca de luxo Louis Vuitton — a fortuna estimada do empresário é de US$ 233 bilhões. A partir daí, o ranking é dominado pela indústria de tecnologia.

O segundo lugar ficou com Elon Musk, dono da SpaceX, Tesla, X e outras empresas de tecnologia, com US$ 195 bilhões e o terceiro posto é ocupado pelo fundador da Amazon, Jeff Bezos, com US$ 194 bilhões.

Atrás de Zuckerberg, na 4ª colocação, ficou Larry Ellison, cofundador da empresa de software Oracle, com fortuna de US$ 141 bilhões. Em 7º está Bill Gates, fundador da Microsoft, com US$ 128 bilhões e, também da Microsoft, em 8º ficou Steve Ballmer, com US$ 121 bilhões. Para encerrar o top-10, Larry Page, cofundador do Google, aparece na lista com fortuna estimada em US$ 114 bilhões.

Outro nome que desponta na lista em relação ao ano passado é o de Jensen Huang. O fundador da Nvidia subiu da 70ª posição, com fortuna de US$ 21,1 bilhões para a 20ª colocação, com US$ 77 bilhões — a valorização é um sinal claro do crescimento da empresa de chips de IA, que passou a ser demandada quando a tecnologia invadiu as empresas no ano passado.

Em meados de 2022, durante a pandemia e a perda de usuários nas redes sociais da empresa, Mark Zuckerberg perdeu cerca de US$ 71 bilhões  Foto: Nathan Howard/Reuters

Retorno de Zuckerberg

Em meados de 2022, durante a pandemia e a perda de usuários nas redes sociais da empresa, Mark Zuckerberg perdeu cerca de US$ 71 bilhões, caindo, na época, de sexto para 20º no ranking dos mais ricos do mundo, segundo a Bloomberg.

A derrocada da fortuna do empresário estava diretamente ligada aos novos rumos da empresa que abrange Facebook, Instagram e WhatsApp. Na ocasião, a Meta tinha acabado de mudar de nome e tinha como foco mover esforços para desenvolver projetos de metaverso, universo virtual que Zuckerberg apostou fortemente.

A divisão, porém, se mostrou quase um fracasso: em poucos meses, o Reality Lab, setor responsável pelos projetos em metaverso, registrou prejuízo de bilhões e, até o momento, nunca apresentou balanço positivo na empresa. Ainda, no final de 2022, a Meta demitiu cerca de 21 mil funcionários em uma reestruturação pós pandemia.

Em 2023, Zuckerberg chegou a figurar em 16º na lista de bilionários da Forbes, mas foi na virada de ano que o empresário viu a sorte virar novamente, após apostar as fichas da Meta na tecnologia “queridinha” do momento: a inteligência artificial.

Em setembro do ano passado, a empresa lançou a Meta AI, IA da empresa que funciona como uma espécie de ChatGPT. A ideia é que o produto funcione de forma gratuita em todos os apps da empresa, incluindo WhatsApp, Instagram e Messenger, do Facebook.

A ferramenta atende a alguns comandos pré-definidos e também será capaz de gerar imagens, como fazem serviços como Midjourney e Stable Diffusion. O assistente também é uma parceria da Meta com a Microsoft, e vai usar o Bing para os resultados em tempo real pesquisados na internet.

Como resposta, as ações da empresa voltaram a subir e a fortuna de Zuckerberg passou de US$ 64,4 bilhões para US$ 177 bilhões e a Meta recuperou a desvalorização de 200% que tinha sofrido no período.

Novo na lista

Embora já estivesse na lista de bilionários, Jensen Huang nunca viu sua fortuna crescer tanto como em 2023, quando a Nvidia, empresa que criou em 1993 se tornou a principal fornecedora de chips de IA do mundo.

Em fevereiro deste ano, Huang viu sua riqueza aumentar cerca de US$ 8,5 bilhões em menos de 24 horas  Foto: Edgar Su/Reuters

Em 20º na lista, Huang soma agora uma fortuna de US$ 77 bilhões. Há apenas um ano, o empresário ocupava a posição de número 78, longe do topo do mundo da tecnologia ao qual pertence hoje. Na época, sua fortuna era estimada em “apenas” US$ 21,1 bilhões.

O boom da IA generativa no último ano expôs o quanto as grandes empresas de tecnologia se tornaram dependentes de processadores especializados em operações com IA - e a Nvidia tem 70% do mercado.

Em fevereiro deste ano, Huang viu sua riqueza aumentar cerca de US$ 8,5 bilhões em menos de 24 horas após o preço das ações da Nvidia ter subido 16%, aumentando o valor de mercado da empresa em US$ 273 bilhões em apenas um dia.

A Nvidia teve também um aumento recorde de 409% em sua receita com Data Center, de acordo com balanço financeiro do primeiro trimestre deste ano. O avanço, segundo nota da empresa, reflete uma demanda maior pela plataforma de computação NVIDIA Hopper GPU, usada em modelos de linguagem, mecanismos de recomendação e aplicativos generativos de inteligência artificial.

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