O Brasil tem uma média de 2,2 dispositivos digitais por habitante, de acordo com a 34.ª edição do estudo anual do Centro de Tecnologia de Informação Aplicada da Escola de Administração de Empresas de São Paulo, da Fundação Getúlio Vargas (FGVcia), divulgado nesta quinta-feira, 27. A pesquisa considerou o uso doméstico e o corporativo de aparelhos eletrônicos.
No total são 464 milhões de computadores, notebooks, smartphones e tablets no Brasil, com a maior parcela sendo de smartphones (1,2 por pessoa, 249 milhões), correspondendo a 3,3 celulares vendidos para cada televisão.
A pesquisa também revelou que há uma média de 1 computador por habitante, sendo 215 milhões (desktop, notebook e tablet) em uso. Apesar dos altos números, o elaborador do estudo, o professor Fernando Meirelles apontou que, as vendas de dispositivos digitais, em 2022, caíram 11%, com 12,4 milhões de unidades.
O estudo também considerou a participação no mercado dos fabricantes de software, de 26 categorias. A Microsoft continua liderando várias categorias, chegando a perto de 90% de uso para alguns dos usuários finais. Os fabricantes que mais cresceram nesse meio foram o Google e o Qlik.
Em relação a plataformas para videochamadas, o Microsoft Teams cresceu 42%, chegando a ultrapassar o Zoom, que registrou um crescimento de 35%.
A pesquisa analisou também que os gastos e investimentos em TI nos bancos cresceram 11% ao ano em 2021 e 2022, atingindo R$ 32 bilhões. A projeção é que esses números continuem crescendo e atinjam próximo a R$ 43 bilhões em 2024.
Para o estudo, a Fundação Getúlio Vargas contou com a participação de 2.660 médias e grandes empresas.
*Alice Labate é estagiária sob supervisão do editor Bruno Romani