ChatGPT: Oito jornais americanos processam OpenAI e Microsoft por violação de direitos autorais


Ação se soma a processo movido pelo jornal americano The New York Times em dezembro de 2023

Por Henrique Sampaio
Atualização:

Oito jornais americanos, incluindo o Chicago Tribune, estão processando a OpenAI e a Microsoft por violação de direitos autorais, conforme ação judicial protocolada na terça-feira, 30, no Distrito Sul de Nova York. Os jornais são pertencentes à empresa de investimentos Alden Global Capital. De acordo com fontes ouvidas pelo site Axios, a Alden cogita envolver seus mais de 60 jornais regionais na ação.

A ação se soma a um caso semelhante movido pelo jornal americano The New York Times contra ambas as empresas. Até então, o Times era o único grande jornal a tomar medidas legais contra empresas de IA por violação de direitos autorais. A nova ação da Alden Global Capital é representada pela mesma empresa de advocacia que representa o Times e foi protocolada no mesmo distrito de Nova York. Caso o juiz escolhido para supervisionar ambos os casos seja o mesmo, ele poderá combinar as duas reivindicações.

Ação de oito jornais americanos, incluindo Chicago Tribune, se soma a processo do New York Times contra OpenAI e Microsoft Foto: Dado Ruvic/REUTERS
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Tal como a ação movida pelo Times, os jornais acusam a OpenAI e a Microsoft de apropriarem-se de milhões de artigos protegidos por direitos autorais sem permissão e pagamento para treinar e alimentar suas inteligências artificiais generativas ChatGPT e Copilot.

Os jornais também dizem que os chatbots creditaram falsamente as publicações por reportagens imprecisas ou enganosas, em função das “alucinações” da IA generativa, “manchando a reputação dos jornais e espalhando informações perigosas”. Eles citam exemplos de falsas atribuições, como um caso em que o ChatGPT inventou que o Denver Post publicou pesquisas e observações médicas de que fumar pode ser uma cura para a asma.

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Futuro incerto

O resultado desses processos pode afetar substancialmente o uso de conteúdos jornalísticos por IAs generativas. Para serem sustentáveis, veículos de mídia digitais dependem das receitas de publicidades, parte delas resultantes do tráfego vindo dos buscadores, como Google. As ferramentas de IA generativa podem eliminar uma parte considerável deste tráfego. Além disso, fazem uso de seu conteúdo sem qualquer forma de compensação, ameaçando os negócios dos jornais e veículos de mídia.

Em um movimento contrário, nesta segunda-feira, 29, o jornal inglês Financial Times anunciou um acordo de licenciamento com a OpenAI, permitindo que a empresa use seu conteúdo para treinar seus modelos de IA e incluí-los em respostas do ChatGPT. A companhia americana já fechou parcerias com outros veículos de mídia, incluindo a editora alemã Axel Springer, a agência de notícias Associated Press, com o jornal francês Le Monde, o espanhol El País e o conglomerado Prisa Media.

Oito jornais americanos, incluindo o Chicago Tribune, estão processando a OpenAI e a Microsoft por violação de direitos autorais, conforme ação judicial protocolada na terça-feira, 30, no Distrito Sul de Nova York. Os jornais são pertencentes à empresa de investimentos Alden Global Capital. De acordo com fontes ouvidas pelo site Axios, a Alden cogita envolver seus mais de 60 jornais regionais na ação.

A ação se soma a um caso semelhante movido pelo jornal americano The New York Times contra ambas as empresas. Até então, o Times era o único grande jornal a tomar medidas legais contra empresas de IA por violação de direitos autorais. A nova ação da Alden Global Capital é representada pela mesma empresa de advocacia que representa o Times e foi protocolada no mesmo distrito de Nova York. Caso o juiz escolhido para supervisionar ambos os casos seja o mesmo, ele poderá combinar as duas reivindicações.

Ação de oito jornais americanos, incluindo Chicago Tribune, se soma a processo do New York Times contra OpenAI e Microsoft Foto: Dado Ruvic/REUTERS

Tal como a ação movida pelo Times, os jornais acusam a OpenAI e a Microsoft de apropriarem-se de milhões de artigos protegidos por direitos autorais sem permissão e pagamento para treinar e alimentar suas inteligências artificiais generativas ChatGPT e Copilot.

Os jornais também dizem que os chatbots creditaram falsamente as publicações por reportagens imprecisas ou enganosas, em função das “alucinações” da IA generativa, “manchando a reputação dos jornais e espalhando informações perigosas”. Eles citam exemplos de falsas atribuições, como um caso em que o ChatGPT inventou que o Denver Post publicou pesquisas e observações médicas de que fumar pode ser uma cura para a asma.

Futuro incerto

O resultado desses processos pode afetar substancialmente o uso de conteúdos jornalísticos por IAs generativas. Para serem sustentáveis, veículos de mídia digitais dependem das receitas de publicidades, parte delas resultantes do tráfego vindo dos buscadores, como Google. As ferramentas de IA generativa podem eliminar uma parte considerável deste tráfego. Além disso, fazem uso de seu conteúdo sem qualquer forma de compensação, ameaçando os negócios dos jornais e veículos de mídia.

Em um movimento contrário, nesta segunda-feira, 29, o jornal inglês Financial Times anunciou um acordo de licenciamento com a OpenAI, permitindo que a empresa use seu conteúdo para treinar seus modelos de IA e incluí-los em respostas do ChatGPT. A companhia americana já fechou parcerias com outros veículos de mídia, incluindo a editora alemã Axel Springer, a agência de notícias Associated Press, com o jornal francês Le Monde, o espanhol El País e o conglomerado Prisa Media.

Oito jornais americanos, incluindo o Chicago Tribune, estão processando a OpenAI e a Microsoft por violação de direitos autorais, conforme ação judicial protocolada na terça-feira, 30, no Distrito Sul de Nova York. Os jornais são pertencentes à empresa de investimentos Alden Global Capital. De acordo com fontes ouvidas pelo site Axios, a Alden cogita envolver seus mais de 60 jornais regionais na ação.

A ação se soma a um caso semelhante movido pelo jornal americano The New York Times contra ambas as empresas. Até então, o Times era o único grande jornal a tomar medidas legais contra empresas de IA por violação de direitos autorais. A nova ação da Alden Global Capital é representada pela mesma empresa de advocacia que representa o Times e foi protocolada no mesmo distrito de Nova York. Caso o juiz escolhido para supervisionar ambos os casos seja o mesmo, ele poderá combinar as duas reivindicações.

Ação de oito jornais americanos, incluindo Chicago Tribune, se soma a processo do New York Times contra OpenAI e Microsoft Foto: Dado Ruvic/REUTERS

Tal como a ação movida pelo Times, os jornais acusam a OpenAI e a Microsoft de apropriarem-se de milhões de artigos protegidos por direitos autorais sem permissão e pagamento para treinar e alimentar suas inteligências artificiais generativas ChatGPT e Copilot.

Os jornais também dizem que os chatbots creditaram falsamente as publicações por reportagens imprecisas ou enganosas, em função das “alucinações” da IA generativa, “manchando a reputação dos jornais e espalhando informações perigosas”. Eles citam exemplos de falsas atribuições, como um caso em que o ChatGPT inventou que o Denver Post publicou pesquisas e observações médicas de que fumar pode ser uma cura para a asma.

Futuro incerto

O resultado desses processos pode afetar substancialmente o uso de conteúdos jornalísticos por IAs generativas. Para serem sustentáveis, veículos de mídia digitais dependem das receitas de publicidades, parte delas resultantes do tráfego vindo dos buscadores, como Google. As ferramentas de IA generativa podem eliminar uma parte considerável deste tráfego. Além disso, fazem uso de seu conteúdo sem qualquer forma de compensação, ameaçando os negócios dos jornais e veículos de mídia.

Em um movimento contrário, nesta segunda-feira, 29, o jornal inglês Financial Times anunciou um acordo de licenciamento com a OpenAI, permitindo que a empresa use seu conteúdo para treinar seus modelos de IA e incluí-los em respostas do ChatGPT. A companhia americana já fechou parcerias com outros veículos de mídia, incluindo a editora alemã Axel Springer, a agência de notícias Associated Press, com o jornal francês Le Monde, o espanhol El País e o conglomerado Prisa Media.

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