‘ChatGPT surgiu mais humano do que a gente esperava’, diz executivo da Microsoft


Performance do chatbot da OpenAI surpreendeu mesmo quem acompanhava seu desenvolvimento

Por Bruno Romani
Atualização:
Foto: Vetala Hawkins
Entrevista comEric Boydvice-presidente corporativo de AI Platform da Microsoft

A OpenAI não é a única vencedora em inteligência artificial (IA) em 2023. A Microsoft, que investe na startup desde 2019, surfou no sucesso do ChatGPT para se tornar um dos principais nomes do segmento no ano. Após o investimento de US$ 13 bilhões, a gigante fundada por Bill Gates passou a oferecer produtos com os modelos avançados desenvolvidos pela startup comandada por Sam Altman.

Antes de todo o caos envolvendo o executivo, cuja solução teve papel ativo de Satya Nadella, CEO da Microsoft, a dona do Windows realizou um de seus principais eventos no ano, o Ignite, no qual revelou que o Bing Chat, o chatbot inteligente da companhia, agora se chama Microsoft Copilot. A companhia passou a disponibilizar a ferramenta não apenas no buscador Bing, mas também em produtos como o Microsoft 365.

Isso significa que a relação entre Microsoft e OpenAI não é apenas de parceria, mas também de disputa. Antes do Ignite, Eric Boyd, vice-presidente corporativo de AI Platform da Microsoft, conversou com o Estadão e refletiu sobre o ano agitado do ChatGPT, a parceria com a OpenAI e o futuro da IA. E admite: a performance do chatbot inteligente, que completa 1 ano nesta quinta, 30, pegou todos de surpresa - mesmo quem acompanhava seu desenvolvimento. Veja os melhores momentos abaixo.

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Para a Microsoft, qual é a importância da parceria com a OpenAI?

Temos uma parceria muito forte com a OpenAI, e trabalhamos em estreita colaboração com eles em tudo: desde pensar em como a infraestrutura do sistema deve ser projetada até pensar em quais recursos gostaríamos de ver nos modelos e pensar em como podemos realmente treiná-los. Os modelos que produzimos com a OpenAI são simplesmente melhores do que os de qualquer outra empresa. Temos dados que mostram isso. Portanto, é um parceiro muito importante.

A Microsoft já era parceira da OpenAI antes do ChatGPT. Qual foi o tamanho da surpresa na empresa depois do lançamento do chatbot?

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Durante muitos anos, a IA vinha fazendo progressos em várias áreas. Mas, tivemos muita dificuldade para progredir com a linguagem. E foi somente há quatro anos que uma nova técnica foi publicada sobre como poderíamos realmente abordar isso. Na época, surgiu o Bert (desenvolvido pelo Google), que era um dos maiores modelos de IA que alguém já tinha visto. O que notamos é que, em toda IA, você tem uma curva de desempenho. À medida que o modelo aumenta e consome mais dados, sua performance tende a subir acentuadamente. Mas então, ele se estabiliza. Vimos com a OpenAI que havia muito potencial se construíssemos algo muito maior. E isso realmente formou a gênese da aposta que fizemos juntos, que era: e se construíssemos um computador realmente grande? Na época, calculamos que seria o quinto maior supercomputador do mundo. E se a gente treinasse nele um modelo realmente grande? Que tipo de resultados você obteria? Mas o GPT saiu com uma sensação muito mais humana do que esperávamos. Há um ano, foi a primeira vez que vi o GPT-4. E pudemos ver que foi um grande salto de qualidade. Foi um evento transformador para dizermos: “Uau, há muito mais por vir”. Quando o ChatGPT foi lançado, ficamos novamente surpresos com a recepção. Ao colocar ele na frente de muitos consumidores, percebemos que era algo especial e diferente.

No entanto, há relatos de que a Microsoft estaria restringindo o acesso de seus funcionários ao ChatGPT. O que há de concreto nisso?

Não sei a resposta para isso. Internamente, temos todos os modelos disponíveis e os usamos em todos os nossos produtos.

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A Microsoft está trazendo para sua plataforma de negócios não apenas os modelos da OpenAI, mas também da Meta e de outros grandes nomes do segmento. Vocês estão procurando uma maneira de depender menos da OpenAI?

Queremos ter certeza de que estamos oferecendo as opções aos nossos clientes para atender às suas necessidades. Queremos trazer os melhores modelos de ponta, que vêm da OpenAI. E temos o compromisso de garantir que os modelos que temos com a OpenAI sejam os melhores que existem. Mas os clientes têm se interessado em explorar muitos dos modelos de código aberto que estão disponíveis. Queremos trazer o melhor dos dois mundos. Temos os melhores modelos de fronteira com a OpenAI e temos os melhores modelos de código aberto.

Microsoft e OpenAI estão oferecendo produtos parecidos e, em alguns casos, compartilham os mesmos modelos de IA. O que a Microsoft faz de diferente?

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Na Microsoft, temos o privilégio de ter relações estreitas com empresas em todo o mundo que aprenderam a confiar na Microsoft em várias áreas - desde software de produtividade até a maneira como trabalham no Azure. Entendemos as necessidades das empresas. Entendemos como fornecer a privacidade e a conformidade com as leis de que precisam. Assim, agora podemos pegar os avanços na IA e levá-los às empresas da maneira que elas precisam consumir. Agora com o Copilot, que sabe tudo sobre meus e-mails, documentos e calendário, tudo isso ficou muito mais relevante para o trabalho

Como a IA generativa pode mudar pequenos negócios?

Acreditamos que a IA tornará as pessoas mais produtivas. Ao trabalharmos com pequenas empresas, queremos focar em dois aspectos: o primeiro é oferecer a elas recursos em nossas próprias ferramentas existentes para torná-las mais produtivas em seu trabalho comercial. A outra é pensar em coisas como o Azure AI Studio. Como podemos ajudá-las a desenvolver seus próprios assistentes de IA para ajudar a atender às necessidades de seus negócios? Até as pequenas empresas são capazes de tirar proveito disso e desenvolver pequenos aplicativos muito rapidamente, obtendo retorno sobre isso.

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Qual é o futuro da IA?

Vejo algumas tendências. Uma é a de modelos cada vez mais poderosos, combinando diferentes modalidades. Agora, o GPT-4 tem “visão” e podemos entender imagens. Acho que começaremos a ver mais disso se expandir para o vídeo. Estamos vendo também a linguagem se unir mais a esses modelos. Portanto, começaremos a ver mais recursos combinados. E acredito que continuaremos a vê-los melhorando em termos de lógica e recursos de raciocínio, assim como descobriremos como obter mais informações mais rapidamente na memória do modelo. O campo da IA está se movendo muito rapidamente e será emocionante acompanhar.

A OpenAI não é a única vencedora em inteligência artificial (IA) em 2023. A Microsoft, que investe na startup desde 2019, surfou no sucesso do ChatGPT para se tornar um dos principais nomes do segmento no ano. Após o investimento de US$ 13 bilhões, a gigante fundada por Bill Gates passou a oferecer produtos com os modelos avançados desenvolvidos pela startup comandada por Sam Altman.

Antes de todo o caos envolvendo o executivo, cuja solução teve papel ativo de Satya Nadella, CEO da Microsoft, a dona do Windows realizou um de seus principais eventos no ano, o Ignite, no qual revelou que o Bing Chat, o chatbot inteligente da companhia, agora se chama Microsoft Copilot. A companhia passou a disponibilizar a ferramenta não apenas no buscador Bing, mas também em produtos como o Microsoft 365.

Isso significa que a relação entre Microsoft e OpenAI não é apenas de parceria, mas também de disputa. Antes do Ignite, Eric Boyd, vice-presidente corporativo de AI Platform da Microsoft, conversou com o Estadão e refletiu sobre o ano agitado do ChatGPT, a parceria com a OpenAI e o futuro da IA. E admite: a performance do chatbot inteligente, que completa 1 ano nesta quinta, 30, pegou todos de surpresa - mesmo quem acompanhava seu desenvolvimento. Veja os melhores momentos abaixo.

Para a Microsoft, qual é a importância da parceria com a OpenAI?

Temos uma parceria muito forte com a OpenAI, e trabalhamos em estreita colaboração com eles em tudo: desde pensar em como a infraestrutura do sistema deve ser projetada até pensar em quais recursos gostaríamos de ver nos modelos e pensar em como podemos realmente treiná-los. Os modelos que produzimos com a OpenAI são simplesmente melhores do que os de qualquer outra empresa. Temos dados que mostram isso. Portanto, é um parceiro muito importante.

A Microsoft já era parceira da OpenAI antes do ChatGPT. Qual foi o tamanho da surpresa na empresa depois do lançamento do chatbot?

Durante muitos anos, a IA vinha fazendo progressos em várias áreas. Mas, tivemos muita dificuldade para progredir com a linguagem. E foi somente há quatro anos que uma nova técnica foi publicada sobre como poderíamos realmente abordar isso. Na época, surgiu o Bert (desenvolvido pelo Google), que era um dos maiores modelos de IA que alguém já tinha visto. O que notamos é que, em toda IA, você tem uma curva de desempenho. À medida que o modelo aumenta e consome mais dados, sua performance tende a subir acentuadamente. Mas então, ele se estabiliza. Vimos com a OpenAI que havia muito potencial se construíssemos algo muito maior. E isso realmente formou a gênese da aposta que fizemos juntos, que era: e se construíssemos um computador realmente grande? Na época, calculamos que seria o quinto maior supercomputador do mundo. E se a gente treinasse nele um modelo realmente grande? Que tipo de resultados você obteria? Mas o GPT saiu com uma sensação muito mais humana do que esperávamos. Há um ano, foi a primeira vez que vi o GPT-4. E pudemos ver que foi um grande salto de qualidade. Foi um evento transformador para dizermos: “Uau, há muito mais por vir”. Quando o ChatGPT foi lançado, ficamos novamente surpresos com a recepção. Ao colocar ele na frente de muitos consumidores, percebemos que era algo especial e diferente.

No entanto, há relatos de que a Microsoft estaria restringindo o acesso de seus funcionários ao ChatGPT. O que há de concreto nisso?

Não sei a resposta para isso. Internamente, temos todos os modelos disponíveis e os usamos em todos os nossos produtos.

A Microsoft está trazendo para sua plataforma de negócios não apenas os modelos da OpenAI, mas também da Meta e de outros grandes nomes do segmento. Vocês estão procurando uma maneira de depender menos da OpenAI?

Queremos ter certeza de que estamos oferecendo as opções aos nossos clientes para atender às suas necessidades. Queremos trazer os melhores modelos de ponta, que vêm da OpenAI. E temos o compromisso de garantir que os modelos que temos com a OpenAI sejam os melhores que existem. Mas os clientes têm se interessado em explorar muitos dos modelos de código aberto que estão disponíveis. Queremos trazer o melhor dos dois mundos. Temos os melhores modelos de fronteira com a OpenAI e temos os melhores modelos de código aberto.

Microsoft e OpenAI estão oferecendo produtos parecidos e, em alguns casos, compartilham os mesmos modelos de IA. O que a Microsoft faz de diferente?

Na Microsoft, temos o privilégio de ter relações estreitas com empresas em todo o mundo que aprenderam a confiar na Microsoft em várias áreas - desde software de produtividade até a maneira como trabalham no Azure. Entendemos as necessidades das empresas. Entendemos como fornecer a privacidade e a conformidade com as leis de que precisam. Assim, agora podemos pegar os avanços na IA e levá-los às empresas da maneira que elas precisam consumir. Agora com o Copilot, que sabe tudo sobre meus e-mails, documentos e calendário, tudo isso ficou muito mais relevante para o trabalho

Como a IA generativa pode mudar pequenos negócios?

Acreditamos que a IA tornará as pessoas mais produtivas. Ao trabalharmos com pequenas empresas, queremos focar em dois aspectos: o primeiro é oferecer a elas recursos em nossas próprias ferramentas existentes para torná-las mais produtivas em seu trabalho comercial. A outra é pensar em coisas como o Azure AI Studio. Como podemos ajudá-las a desenvolver seus próprios assistentes de IA para ajudar a atender às necessidades de seus negócios? Até as pequenas empresas são capazes de tirar proveito disso e desenvolver pequenos aplicativos muito rapidamente, obtendo retorno sobre isso.

Qual é o futuro da IA?

Vejo algumas tendências. Uma é a de modelos cada vez mais poderosos, combinando diferentes modalidades. Agora, o GPT-4 tem “visão” e podemos entender imagens. Acho que começaremos a ver mais disso se expandir para o vídeo. Estamos vendo também a linguagem se unir mais a esses modelos. Portanto, começaremos a ver mais recursos combinados. E acredito que continuaremos a vê-los melhorando em termos de lógica e recursos de raciocínio, assim como descobriremos como obter mais informações mais rapidamente na memória do modelo. O campo da IA está se movendo muito rapidamente e será emocionante acompanhar.

A OpenAI não é a única vencedora em inteligência artificial (IA) em 2023. A Microsoft, que investe na startup desde 2019, surfou no sucesso do ChatGPT para se tornar um dos principais nomes do segmento no ano. Após o investimento de US$ 13 bilhões, a gigante fundada por Bill Gates passou a oferecer produtos com os modelos avançados desenvolvidos pela startup comandada por Sam Altman.

Antes de todo o caos envolvendo o executivo, cuja solução teve papel ativo de Satya Nadella, CEO da Microsoft, a dona do Windows realizou um de seus principais eventos no ano, o Ignite, no qual revelou que o Bing Chat, o chatbot inteligente da companhia, agora se chama Microsoft Copilot. A companhia passou a disponibilizar a ferramenta não apenas no buscador Bing, mas também em produtos como o Microsoft 365.

Isso significa que a relação entre Microsoft e OpenAI não é apenas de parceria, mas também de disputa. Antes do Ignite, Eric Boyd, vice-presidente corporativo de AI Platform da Microsoft, conversou com o Estadão e refletiu sobre o ano agitado do ChatGPT, a parceria com a OpenAI e o futuro da IA. E admite: a performance do chatbot inteligente, que completa 1 ano nesta quinta, 30, pegou todos de surpresa - mesmo quem acompanhava seu desenvolvimento. Veja os melhores momentos abaixo.

Para a Microsoft, qual é a importância da parceria com a OpenAI?

Temos uma parceria muito forte com a OpenAI, e trabalhamos em estreita colaboração com eles em tudo: desde pensar em como a infraestrutura do sistema deve ser projetada até pensar em quais recursos gostaríamos de ver nos modelos e pensar em como podemos realmente treiná-los. Os modelos que produzimos com a OpenAI são simplesmente melhores do que os de qualquer outra empresa. Temos dados que mostram isso. Portanto, é um parceiro muito importante.

A Microsoft já era parceira da OpenAI antes do ChatGPT. Qual foi o tamanho da surpresa na empresa depois do lançamento do chatbot?

Durante muitos anos, a IA vinha fazendo progressos em várias áreas. Mas, tivemos muita dificuldade para progredir com a linguagem. E foi somente há quatro anos que uma nova técnica foi publicada sobre como poderíamos realmente abordar isso. Na época, surgiu o Bert (desenvolvido pelo Google), que era um dos maiores modelos de IA que alguém já tinha visto. O que notamos é que, em toda IA, você tem uma curva de desempenho. À medida que o modelo aumenta e consome mais dados, sua performance tende a subir acentuadamente. Mas então, ele se estabiliza. Vimos com a OpenAI que havia muito potencial se construíssemos algo muito maior. E isso realmente formou a gênese da aposta que fizemos juntos, que era: e se construíssemos um computador realmente grande? Na época, calculamos que seria o quinto maior supercomputador do mundo. E se a gente treinasse nele um modelo realmente grande? Que tipo de resultados você obteria? Mas o GPT saiu com uma sensação muito mais humana do que esperávamos. Há um ano, foi a primeira vez que vi o GPT-4. E pudemos ver que foi um grande salto de qualidade. Foi um evento transformador para dizermos: “Uau, há muito mais por vir”. Quando o ChatGPT foi lançado, ficamos novamente surpresos com a recepção. Ao colocar ele na frente de muitos consumidores, percebemos que era algo especial e diferente.

No entanto, há relatos de que a Microsoft estaria restringindo o acesso de seus funcionários ao ChatGPT. O que há de concreto nisso?

Não sei a resposta para isso. Internamente, temos todos os modelos disponíveis e os usamos em todos os nossos produtos.

A Microsoft está trazendo para sua plataforma de negócios não apenas os modelos da OpenAI, mas também da Meta e de outros grandes nomes do segmento. Vocês estão procurando uma maneira de depender menos da OpenAI?

Queremos ter certeza de que estamos oferecendo as opções aos nossos clientes para atender às suas necessidades. Queremos trazer os melhores modelos de ponta, que vêm da OpenAI. E temos o compromisso de garantir que os modelos que temos com a OpenAI sejam os melhores que existem. Mas os clientes têm se interessado em explorar muitos dos modelos de código aberto que estão disponíveis. Queremos trazer o melhor dos dois mundos. Temos os melhores modelos de fronteira com a OpenAI e temos os melhores modelos de código aberto.

Microsoft e OpenAI estão oferecendo produtos parecidos e, em alguns casos, compartilham os mesmos modelos de IA. O que a Microsoft faz de diferente?

Na Microsoft, temos o privilégio de ter relações estreitas com empresas em todo o mundo que aprenderam a confiar na Microsoft em várias áreas - desde software de produtividade até a maneira como trabalham no Azure. Entendemos as necessidades das empresas. Entendemos como fornecer a privacidade e a conformidade com as leis de que precisam. Assim, agora podemos pegar os avanços na IA e levá-los às empresas da maneira que elas precisam consumir. Agora com o Copilot, que sabe tudo sobre meus e-mails, documentos e calendário, tudo isso ficou muito mais relevante para o trabalho

Como a IA generativa pode mudar pequenos negócios?

Acreditamos que a IA tornará as pessoas mais produtivas. Ao trabalharmos com pequenas empresas, queremos focar em dois aspectos: o primeiro é oferecer a elas recursos em nossas próprias ferramentas existentes para torná-las mais produtivas em seu trabalho comercial. A outra é pensar em coisas como o Azure AI Studio. Como podemos ajudá-las a desenvolver seus próprios assistentes de IA para ajudar a atender às necessidades de seus negócios? Até as pequenas empresas são capazes de tirar proveito disso e desenvolver pequenos aplicativos muito rapidamente, obtendo retorno sobre isso.

Qual é o futuro da IA?

Vejo algumas tendências. Uma é a de modelos cada vez mais poderosos, combinando diferentes modalidades. Agora, o GPT-4 tem “visão” e podemos entender imagens. Acho que começaremos a ver mais disso se expandir para o vídeo. Estamos vendo também a linguagem se unir mais a esses modelos. Portanto, começaremos a ver mais recursos combinados. E acredito que continuaremos a vê-los melhorando em termos de lógica e recursos de raciocínio, assim como descobriremos como obter mais informações mais rapidamente na memória do modelo. O campo da IA está se movendo muito rapidamente e será emocionante acompanhar.

Entrevista por Bruno Romani

Editor do Link e interessado em IA, computação quântica, futuro, cultura digital e memes. Formado na Universidade da Califórnia, em Berkeley, está no Estadão desde 2018. Ganhador de dois prêmios IMPA, em 2022 (1º lugar) e 2023 (3º lugar)

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