Nesta quarta, 6, o argentino Lionel Messi revelou que vai jogar no Inter Miami, dos EUA. A decisão frustrou torcedores do Barcelona, que aguardavam o retorno do ídolo. A decisão do craque, porém, teve influência de outro nome de peso nada ligado ao esporte: a Apple.
A empresa da maçã tem seu próprio serviço de streaming, o Apple TV+, que oferece uma assinatura mensal para o MLS Season Pass, pacote da liga Major League Soccer (MLS), campeonato onde Messi irá disputar as partidas. A liga ganha uma taxa fixa de, aproximadamente, US$ 200 milhões por ano da Apple até atingir um determinado número de assinaturas, depois, passa a receber parte da receita dessas assinaturas.
De acordo com informações do site esportivo The Athletic, a MLS e a Apple teriam discutido a possibilidade de oferecer a Messi uma parte da receita das novas assinaturas do MLS Season Pass, tendo em vista que ambos acreditam que, com Messi no Inter Miami, o número de espectadores e de inscrições do streaming vão crescer consideravelmente.
A relação do camisa 10 com a marca do iPhone não é uma novidade. O Apple TV+ anunciou nesta terça, 6, que vai exibir um documentário em quatro partes sobre o jogador, mostrando sua participação na Copa de 2022, vencida pela Argentina. A produção terá bastidores do evento e vai recontar a trajetória do craque, do começo da carreira ao título no Catar.
A Reuters também informou nesta quarta-feira que Messi teria o desejo de jogar em um clube onde pudesse ter uma participação acionária, além de querer maximizar seu acordo com a Adidas e o relacionamento da MLS com a Apple.
Sendo assim, apesar do Al-Hilal ter oferecido € 400 milhões por ano para Messi, o atacante fechou com o Inter Miami, mesmo com a proposta mais baixa, de € 60 milhões anuais, por conta da oferta discutida pela MLS junto da Apple.