Como a Roku quer unir todas as tribos do streaming


Executivo conta como a empresa enxerga a fragmentação de plataformas como uma oportunidade

Por Bruno Romani
Roku quer amenizar fragmentação no mercado de streaming Foto: Brendan McDermid/Reuters

Há apenas dois anos no mercado brasileiro, a Roku quer unir todas as tribos do streaming. A empresa é dona de uma plataforma que abriga em um mesmo espaço diferentes serviços do tipo, como Netflix, Disney+, Globoplay e YouTube — e chega aos consumidores por meio de parcerias com fabricantes de TV ou por meio de seu próprio dispositivo, a Roku Express. 

Na estratégia de crescimento, o Brasil é um dos pilares globais, como conta ao Estadão Arthur Van Rest, vice-presidente internacional da companhia. “Quando chegamos ao Brasil, em janeiro de 2020, a gente tinha 32,3 milhões de usuários em todo o mundo. Agora, são 60,1 milhões. E o Brasil foi um componente importante desse crescimento”. 

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Em entrevista, o executivo falou sobre a estratégia da empresa, o mercado brasileiro e a fragmentação do mercado de streaming. A seguir, os melhores momentos. 

Como tem sido a performance da Roku no Brasil?

Tudo o que imaginávamos para o mercado brasileiro se realizou. Estamos em 4 marcas de TV e lançamos a Roku Express, que está indo muito bem. Estamos construindo o negócio no Brasil de maneira muito rápida. Quando chegamos ao Brasil, em janeiro de 2020, a gente tinha 32,3 milhões de usuários em todo o mundo. Agora, são 60,1 milhões. E o País foi um componente importante desse crescimento.

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Vocês planejam expandir o número de fabricantes de TVs com quem têm parcerias? 

Em todo o mundo, temos parcerias com cerca de 15 marcas. Adoraríamos ampliar o número de marcas no Brasil, mas estamos contente com as quatro com quem temos relação por aqui. No futuro, é possível que a gente aumente isso, mas as marcas iniciais são muito importantes para a expansão do negócio.

São parcerias com fabricantes de marcas populares. Isso é parte da estratégia? 

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São marcas bem estabelecidas e conhecidas pelos brasileiros. A proposta da Roku como marca é dar acesso ao maior catálogo possível de conteúdo. E isso não é apenas para descobrir o conteúdo, mas também uma proposta de preço baixo. Queremos tornar o produto acessível para o maior número de pessoas. Então, não é que optamos apenas por marcas mais baratas, pois também estamos em modelos topo de linha. A razão de termos sucesso é que criamos uma boa proposta de valor para os consumidores. 

O mercado de streaming é muito fragmentado. Como vocês podem amenizar esse problema?

Eu fico muito feliz que esse problema exista (risos). Isso mostra como o mercado de streaming é forte no Brasil. Há dois anos, não era dessa maneira e o número de serviços era bem menor. Hoje em dia, 75% dos brasileiros acessam esses serviços diariamente. Segundo nossas pesquisas, 65% dos brasileiros assistem streaming na TV. Tentamos levar para a plataforma os conteúdos mais relevantes e tornar fácil de encontrar. A interface da Roku é pensada para ser rápida e fácil na hora de encontrar algum conteúdo independentemente do serviço. E isso funciona também para os parceiros de conteúdo. 

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Qual é o principal pilar do negócio de vocês? 

Nosso modelo é baseado numa base ampla de contas na plataforma, que nós podemos monetizar por meio de publicidade. Por isso, queremos ampliar o número de parceiros e construir uma audiência engajada. Por conseguirmos tornar os conteúdos mais fáceis de encontrar, os clientes ficam por mais tempo na plataforma assistindo. Isso nos permite aumentar a monetização. É por isso que atualizamos a plataforma a cada seis meses: a ideia é trazer novos recursos e mantê-la atualizada. 

É uma forma de contornar o fato de que os fabricantes de TV muitas vezes não atualizam os apps em suas plataformas… 

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O modelo de negócios dos fabricantes de TV é diferente. Eles precisam vender hardware. É comum que donos de TVs antigas acabem comprando um aparelho Roku. Assim, eles não precisam se desfazer da TV e mantêm uma plataforma atualizada. 

A crise dos chips atrapalhou vocês?

Os dispositivos vendidos no Brasil são fabricados em Manaus. Conseguimos administrar bem o estoque de chips e não sofremos impacto. 

Roku quer amenizar fragmentação no mercado de streaming Foto: Brendan McDermid/Reuters

Há apenas dois anos no mercado brasileiro, a Roku quer unir todas as tribos do streaming. A empresa é dona de uma plataforma que abriga em um mesmo espaço diferentes serviços do tipo, como Netflix, Disney+, Globoplay e YouTube — e chega aos consumidores por meio de parcerias com fabricantes de TV ou por meio de seu próprio dispositivo, a Roku Express. 

Na estratégia de crescimento, o Brasil é um dos pilares globais, como conta ao Estadão Arthur Van Rest, vice-presidente internacional da companhia. “Quando chegamos ao Brasil, em janeiro de 2020, a gente tinha 32,3 milhões de usuários em todo o mundo. Agora, são 60,1 milhões. E o Brasil foi um componente importante desse crescimento”. 

Em entrevista, o executivo falou sobre a estratégia da empresa, o mercado brasileiro e a fragmentação do mercado de streaming. A seguir, os melhores momentos. 

Como tem sido a performance da Roku no Brasil?

Tudo o que imaginávamos para o mercado brasileiro se realizou. Estamos em 4 marcas de TV e lançamos a Roku Express, que está indo muito bem. Estamos construindo o negócio no Brasil de maneira muito rápida. Quando chegamos ao Brasil, em janeiro de 2020, a gente tinha 32,3 milhões de usuários em todo o mundo. Agora, são 60,1 milhões. E o País foi um componente importante desse crescimento.

Vocês planejam expandir o número de fabricantes de TVs com quem têm parcerias? 

Em todo o mundo, temos parcerias com cerca de 15 marcas. Adoraríamos ampliar o número de marcas no Brasil, mas estamos contente com as quatro com quem temos relação por aqui. No futuro, é possível que a gente aumente isso, mas as marcas iniciais são muito importantes para a expansão do negócio.

São parcerias com fabricantes de marcas populares. Isso é parte da estratégia? 

São marcas bem estabelecidas e conhecidas pelos brasileiros. A proposta da Roku como marca é dar acesso ao maior catálogo possível de conteúdo. E isso não é apenas para descobrir o conteúdo, mas também uma proposta de preço baixo. Queremos tornar o produto acessível para o maior número de pessoas. Então, não é que optamos apenas por marcas mais baratas, pois também estamos em modelos topo de linha. A razão de termos sucesso é que criamos uma boa proposta de valor para os consumidores. 

O mercado de streaming é muito fragmentado. Como vocês podem amenizar esse problema?

Eu fico muito feliz que esse problema exista (risos). Isso mostra como o mercado de streaming é forte no Brasil. Há dois anos, não era dessa maneira e o número de serviços era bem menor. Hoje em dia, 75% dos brasileiros acessam esses serviços diariamente. Segundo nossas pesquisas, 65% dos brasileiros assistem streaming na TV. Tentamos levar para a plataforma os conteúdos mais relevantes e tornar fácil de encontrar. A interface da Roku é pensada para ser rápida e fácil na hora de encontrar algum conteúdo independentemente do serviço. E isso funciona também para os parceiros de conteúdo. 

Qual é o principal pilar do negócio de vocês? 

Nosso modelo é baseado numa base ampla de contas na plataforma, que nós podemos monetizar por meio de publicidade. Por isso, queremos ampliar o número de parceiros e construir uma audiência engajada. Por conseguirmos tornar os conteúdos mais fáceis de encontrar, os clientes ficam por mais tempo na plataforma assistindo. Isso nos permite aumentar a monetização. É por isso que atualizamos a plataforma a cada seis meses: a ideia é trazer novos recursos e mantê-la atualizada. 

É uma forma de contornar o fato de que os fabricantes de TV muitas vezes não atualizam os apps em suas plataformas… 

O modelo de negócios dos fabricantes de TV é diferente. Eles precisam vender hardware. É comum que donos de TVs antigas acabem comprando um aparelho Roku. Assim, eles não precisam se desfazer da TV e mantêm uma plataforma atualizada. 

A crise dos chips atrapalhou vocês?

Os dispositivos vendidos no Brasil são fabricados em Manaus. Conseguimos administrar bem o estoque de chips e não sofremos impacto. 

Roku quer amenizar fragmentação no mercado de streaming Foto: Brendan McDermid/Reuters

Há apenas dois anos no mercado brasileiro, a Roku quer unir todas as tribos do streaming. A empresa é dona de uma plataforma que abriga em um mesmo espaço diferentes serviços do tipo, como Netflix, Disney+, Globoplay e YouTube — e chega aos consumidores por meio de parcerias com fabricantes de TV ou por meio de seu próprio dispositivo, a Roku Express. 

Na estratégia de crescimento, o Brasil é um dos pilares globais, como conta ao Estadão Arthur Van Rest, vice-presidente internacional da companhia. “Quando chegamos ao Brasil, em janeiro de 2020, a gente tinha 32,3 milhões de usuários em todo o mundo. Agora, são 60,1 milhões. E o Brasil foi um componente importante desse crescimento”. 

Em entrevista, o executivo falou sobre a estratégia da empresa, o mercado brasileiro e a fragmentação do mercado de streaming. A seguir, os melhores momentos. 

Como tem sido a performance da Roku no Brasil?

Tudo o que imaginávamos para o mercado brasileiro se realizou. Estamos em 4 marcas de TV e lançamos a Roku Express, que está indo muito bem. Estamos construindo o negócio no Brasil de maneira muito rápida. Quando chegamos ao Brasil, em janeiro de 2020, a gente tinha 32,3 milhões de usuários em todo o mundo. Agora, são 60,1 milhões. E o País foi um componente importante desse crescimento.

Vocês planejam expandir o número de fabricantes de TVs com quem têm parcerias? 

Em todo o mundo, temos parcerias com cerca de 15 marcas. Adoraríamos ampliar o número de marcas no Brasil, mas estamos contente com as quatro com quem temos relação por aqui. No futuro, é possível que a gente aumente isso, mas as marcas iniciais são muito importantes para a expansão do negócio.

São parcerias com fabricantes de marcas populares. Isso é parte da estratégia? 

São marcas bem estabelecidas e conhecidas pelos brasileiros. A proposta da Roku como marca é dar acesso ao maior catálogo possível de conteúdo. E isso não é apenas para descobrir o conteúdo, mas também uma proposta de preço baixo. Queremos tornar o produto acessível para o maior número de pessoas. Então, não é que optamos apenas por marcas mais baratas, pois também estamos em modelos topo de linha. A razão de termos sucesso é que criamos uma boa proposta de valor para os consumidores. 

O mercado de streaming é muito fragmentado. Como vocês podem amenizar esse problema?

Eu fico muito feliz que esse problema exista (risos). Isso mostra como o mercado de streaming é forte no Brasil. Há dois anos, não era dessa maneira e o número de serviços era bem menor. Hoje em dia, 75% dos brasileiros acessam esses serviços diariamente. Segundo nossas pesquisas, 65% dos brasileiros assistem streaming na TV. Tentamos levar para a plataforma os conteúdos mais relevantes e tornar fácil de encontrar. A interface da Roku é pensada para ser rápida e fácil na hora de encontrar algum conteúdo independentemente do serviço. E isso funciona também para os parceiros de conteúdo. 

Qual é o principal pilar do negócio de vocês? 

Nosso modelo é baseado numa base ampla de contas na plataforma, que nós podemos monetizar por meio de publicidade. Por isso, queremos ampliar o número de parceiros e construir uma audiência engajada. Por conseguirmos tornar os conteúdos mais fáceis de encontrar, os clientes ficam por mais tempo na plataforma assistindo. Isso nos permite aumentar a monetização. É por isso que atualizamos a plataforma a cada seis meses: a ideia é trazer novos recursos e mantê-la atualizada. 

É uma forma de contornar o fato de que os fabricantes de TV muitas vezes não atualizam os apps em suas plataformas… 

O modelo de negócios dos fabricantes de TV é diferente. Eles precisam vender hardware. É comum que donos de TVs antigas acabem comprando um aparelho Roku. Assim, eles não precisam se desfazer da TV e mantêm uma plataforma atualizada. 

A crise dos chips atrapalhou vocês?

Os dispositivos vendidos no Brasil são fabricados em Manaus. Conseguimos administrar bem o estoque de chips e não sofremos impacto. 

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