Comprada por Nubank, Easynvest vê mais que o triplo de brasileiros na Bolsa em 2025


Corretora vê a venda para a maior fintech do Brasil como uma oportunidade de acelerar o crescimento do negócio

Por André Ítalo Rocha
Fernando Miranda (esq.) com os fundadores do Nubank, David Velez e Cristina Junqueira Foto: Divulgação

Líder no segmento de plataformas digitais de investimentos e comprada na semana passada pelo Nubank, a Easynvest vê a venda para a maior fintech do Brasil como uma oportunidade de acelerar o crescimento do negócio e surfar na onda de brasileiros que têm começado a se arriscar na bolsa de valores, mercado que a corretora acredita que vai mais que triplicar nos próximos cinco anos, chegando a 10 milhões de investidores pessoa física.

"Temos visto que a revolução no mercado financeiro está apenas começando e queríamos um sócio, com valores e propósitos parecidos, que nos ajudasse a colocar combustível na nossa máquina, para crescermos muito mais rápido?, disse ao Broadcast o CEO da Easynvest, Fernando Miranda, em sua primeira entrevista à imprensa após o anúncio do negócio, que ocorreu na sexta-feira passada.

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Antes de acertar a venda para o Nubank, a Easynvest despertou o interesse de outras companhias do setor financeiro, como BTG Pactual, PagSeguro e Mercado Livre. A escolha pela fintech do cartão de crédito roxo não passa apenas pela oferta da aquisição, cujo valor não foi revelado, mas também pela visão de longo prazo e pela forma como se relacionam com os clientes.

"Queríamos um parceiro para acelerar a robustez de capital, financeira e de conhecimento de tecnologia. Mas também um parceiro que não olhasse para a Easynvest só como uma oportunidade de curto prazo, mas mirando o crescimento no longo prazo", disse o CEO da corretora, que começou o processo para buscar um comprador no primeiro semestre, ao contratar a assessoria do JPMorgan.

Para Miranda, o Nubank tem, assim como a Easynvest, a vontade de despertar o lado investidor em todos os brasileiros, numa busca para empoderá-los e obcecados por encantar os clientes. "Eles querem que os clientes os amem freneticamente e são uma marca moderna, jovial, que fala simples e sem economês", afirmou o executivo.

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A Easynvest conta hoje com 1,5 milhão de clientes, 45 vezes os 25 mil que tinha em 2015. A expansão se deu em cima de uma estratégia que mirou o brasileiro que queria começar a investir com pouco, ao ressaltar na sua comunicação que bastam R$ 30 reais para aplicar no Tesouro Direto. Além disso, focou no investidor que quer facilidade para investir, tomando suas decisões sozinho, sem passar por assessores ou consultores.

Com a redução da taxa básica de juros ao longo dos últimos quatro anos, de 14,25% para 2% ao ano, a renda fixa perdeu atratividade e a corretora se viu obrigada a convencer seus a clientes a se arriscar na renda variável. Tem dado certo. Mesmo com uma pandemia no meio do caminho, o número de clientes na renda variável cresceu 66% entre fevereiro e agosto deste ano e 247% nos últimos 12 meses. O total não é revelado.

Apesar de a Bolsa não estar empolgando em 2020, com uma queda acumulada de 13%, pressionada pela crise econômica e a instabilidade política, Miranda acredita que o aumento de investidores pessoa física na Bolsa, que em agosto chegou a 2,95 milhões de CPFs, não é um voo de galinha. "É um crescimento sem volta", afirma o executivo.

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Para ele, os grandes aliados para manter a expansão são a tecnologia, que facilita e torna mais prática a abertura de contas e a utilização das plataformas; o conhecimento gerado pela maior oferta de conteúdo financeiro; e o atual nível da taxa básica de juros, que está na mínima histórica. "Mesmo que a bolsa não esteja indo bem, se ela crescer um pouco, saindo de 100 mil para 103 mil pontos, por exemplo, já vai render mais do que a Selic", comparou.

Ao adquirir a Easynvest, o Nubank também está de olho na expansão do investidor pessoa física, em especial aquele que não faz parte da alta renda. Na visão da fintech, as plataformas que já estão consolidadas no mercado, como XP e BTG, só resolveram o problema de quem está no seleto grupo dos 1% mais ricos do Brasil, ao tirar da poupança os recursos dessa elite.

A estratégia é focar nos 99% restantes, que formam basicamente três grupos: o cliente que gosta de investir com autonomia, sem assessores, público já atingido pela Easynvest; o brasileiro que tem recursos mas não pensa em investimentos, preferindo confiar o dinheiro na mão do gerente do banco; e o desbancarizado, que não tem conta em banco e ainda guarda embaixo do colchão a grana que economiza.

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Para chegar a esses públicos, o Nubank acredita que será necessário uma "enorme eficiência operacional" e investimentos em tecnologia. Será parecido com o que a fintech faz com o cartão de crédito. Um quinto dos clientes de cartão da fintech nunca havia tido um na vida.

Por trás da aquisição da corretora pela fintech está a busca por rentabilidade. O Nubank está no prejuízo desde que foi fundado, em 2013, com a justificativa de que os investimentos necessários para continuar crescendo geram resultados negativos. No primeiro semestre deste ano, a fintech teve prejuízo de R$ 95 milhões, embora 32% menor que em igual período de 2019.

A Easynvest, contudo, também está no vermelho, pela mesma razão do Nubank. "É decisão estratégica nossa aboncanhar o crescimento do mercado e reinvestir os recursos disponíveis, para aumentar a capacidade de expansão. Mas se olharmos apenas os resultados operacionais, estamos super positivos e rentáveis", explicou Miranda, CEO da corretora.

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Marcas e integração

Segundo o executivo, ainda não há uma previsão para a integração das plataformas de Nubank e Easynvest. É sabido que isso acontecerá em algum momento, mas as discussões só serão iniciadas após a aquisição ser aprovada pelos reguladores, o Banco Central (BC) e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). O mesmo vale para o que será feito com os funcionários e as contas dos clientes de cada fintech. Por enquanto, continuam operando separadamente, sem mudar nada.

Miranda também afirmou que ainda não há uma definição sobre a manutenção ou não da marca Easynvest. Isso também só será discutido após a aprovação dos reguladores. Contudo, quis ressaltar que não se trata de uma aquisição para cortar custos, mas, sim, para acelerar a expansão dos negócios. "Não é uma aquisição para colocar tudo junto no Nubank, ficar lá por seis meses e depois acabar", disse.

Fernando Miranda (esq.) com os fundadores do Nubank, David Velez e Cristina Junqueira Foto: Divulgação

Líder no segmento de plataformas digitais de investimentos e comprada na semana passada pelo Nubank, a Easynvest vê a venda para a maior fintech do Brasil como uma oportunidade de acelerar o crescimento do negócio e surfar na onda de brasileiros que têm começado a se arriscar na bolsa de valores, mercado que a corretora acredita que vai mais que triplicar nos próximos cinco anos, chegando a 10 milhões de investidores pessoa física.

"Temos visto que a revolução no mercado financeiro está apenas começando e queríamos um sócio, com valores e propósitos parecidos, que nos ajudasse a colocar combustível na nossa máquina, para crescermos muito mais rápido?, disse ao Broadcast o CEO da Easynvest, Fernando Miranda, em sua primeira entrevista à imprensa após o anúncio do negócio, que ocorreu na sexta-feira passada.

Antes de acertar a venda para o Nubank, a Easynvest despertou o interesse de outras companhias do setor financeiro, como BTG Pactual, PagSeguro e Mercado Livre. A escolha pela fintech do cartão de crédito roxo não passa apenas pela oferta da aquisição, cujo valor não foi revelado, mas também pela visão de longo prazo e pela forma como se relacionam com os clientes.

"Queríamos um parceiro para acelerar a robustez de capital, financeira e de conhecimento de tecnologia. Mas também um parceiro que não olhasse para a Easynvest só como uma oportunidade de curto prazo, mas mirando o crescimento no longo prazo", disse o CEO da corretora, que começou o processo para buscar um comprador no primeiro semestre, ao contratar a assessoria do JPMorgan.

Para Miranda, o Nubank tem, assim como a Easynvest, a vontade de despertar o lado investidor em todos os brasileiros, numa busca para empoderá-los e obcecados por encantar os clientes. "Eles querem que os clientes os amem freneticamente e são uma marca moderna, jovial, que fala simples e sem economês", afirmou o executivo.

A Easynvest conta hoje com 1,5 milhão de clientes, 45 vezes os 25 mil que tinha em 2015. A expansão se deu em cima de uma estratégia que mirou o brasileiro que queria começar a investir com pouco, ao ressaltar na sua comunicação que bastam R$ 30 reais para aplicar no Tesouro Direto. Além disso, focou no investidor que quer facilidade para investir, tomando suas decisões sozinho, sem passar por assessores ou consultores.

Com a redução da taxa básica de juros ao longo dos últimos quatro anos, de 14,25% para 2% ao ano, a renda fixa perdeu atratividade e a corretora se viu obrigada a convencer seus a clientes a se arriscar na renda variável. Tem dado certo. Mesmo com uma pandemia no meio do caminho, o número de clientes na renda variável cresceu 66% entre fevereiro e agosto deste ano e 247% nos últimos 12 meses. O total não é revelado.

Apesar de a Bolsa não estar empolgando em 2020, com uma queda acumulada de 13%, pressionada pela crise econômica e a instabilidade política, Miranda acredita que o aumento de investidores pessoa física na Bolsa, que em agosto chegou a 2,95 milhões de CPFs, não é um voo de galinha. "É um crescimento sem volta", afirma o executivo.

Para ele, os grandes aliados para manter a expansão são a tecnologia, que facilita e torna mais prática a abertura de contas e a utilização das plataformas; o conhecimento gerado pela maior oferta de conteúdo financeiro; e o atual nível da taxa básica de juros, que está na mínima histórica. "Mesmo que a bolsa não esteja indo bem, se ela crescer um pouco, saindo de 100 mil para 103 mil pontos, por exemplo, já vai render mais do que a Selic", comparou.

Ao adquirir a Easynvest, o Nubank também está de olho na expansão do investidor pessoa física, em especial aquele que não faz parte da alta renda. Na visão da fintech, as plataformas que já estão consolidadas no mercado, como XP e BTG, só resolveram o problema de quem está no seleto grupo dos 1% mais ricos do Brasil, ao tirar da poupança os recursos dessa elite.

A estratégia é focar nos 99% restantes, que formam basicamente três grupos: o cliente que gosta de investir com autonomia, sem assessores, público já atingido pela Easynvest; o brasileiro que tem recursos mas não pensa em investimentos, preferindo confiar o dinheiro na mão do gerente do banco; e o desbancarizado, que não tem conta em banco e ainda guarda embaixo do colchão a grana que economiza.

Para chegar a esses públicos, o Nubank acredita que será necessário uma "enorme eficiência operacional" e investimentos em tecnologia. Será parecido com o que a fintech faz com o cartão de crédito. Um quinto dos clientes de cartão da fintech nunca havia tido um na vida.

Por trás da aquisição da corretora pela fintech está a busca por rentabilidade. O Nubank está no prejuízo desde que foi fundado, em 2013, com a justificativa de que os investimentos necessários para continuar crescendo geram resultados negativos. No primeiro semestre deste ano, a fintech teve prejuízo de R$ 95 milhões, embora 32% menor que em igual período de 2019.

A Easynvest, contudo, também está no vermelho, pela mesma razão do Nubank. "É decisão estratégica nossa aboncanhar o crescimento do mercado e reinvestir os recursos disponíveis, para aumentar a capacidade de expansão. Mas se olharmos apenas os resultados operacionais, estamos super positivos e rentáveis", explicou Miranda, CEO da corretora.

Marcas e integração

Segundo o executivo, ainda não há uma previsão para a integração das plataformas de Nubank e Easynvest. É sabido que isso acontecerá em algum momento, mas as discussões só serão iniciadas após a aquisição ser aprovada pelos reguladores, o Banco Central (BC) e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). O mesmo vale para o que será feito com os funcionários e as contas dos clientes de cada fintech. Por enquanto, continuam operando separadamente, sem mudar nada.

Miranda também afirmou que ainda não há uma definição sobre a manutenção ou não da marca Easynvest. Isso também só será discutido após a aprovação dos reguladores. Contudo, quis ressaltar que não se trata de uma aquisição para cortar custos, mas, sim, para acelerar a expansão dos negócios. "Não é uma aquisição para colocar tudo junto no Nubank, ficar lá por seis meses e depois acabar", disse.

Fernando Miranda (esq.) com os fundadores do Nubank, David Velez e Cristina Junqueira Foto: Divulgação

Líder no segmento de plataformas digitais de investimentos e comprada na semana passada pelo Nubank, a Easynvest vê a venda para a maior fintech do Brasil como uma oportunidade de acelerar o crescimento do negócio e surfar na onda de brasileiros que têm começado a se arriscar na bolsa de valores, mercado que a corretora acredita que vai mais que triplicar nos próximos cinco anos, chegando a 10 milhões de investidores pessoa física.

"Temos visto que a revolução no mercado financeiro está apenas começando e queríamos um sócio, com valores e propósitos parecidos, que nos ajudasse a colocar combustível na nossa máquina, para crescermos muito mais rápido?, disse ao Broadcast o CEO da Easynvest, Fernando Miranda, em sua primeira entrevista à imprensa após o anúncio do negócio, que ocorreu na sexta-feira passada.

Antes de acertar a venda para o Nubank, a Easynvest despertou o interesse de outras companhias do setor financeiro, como BTG Pactual, PagSeguro e Mercado Livre. A escolha pela fintech do cartão de crédito roxo não passa apenas pela oferta da aquisição, cujo valor não foi revelado, mas também pela visão de longo prazo e pela forma como se relacionam com os clientes.

"Queríamos um parceiro para acelerar a robustez de capital, financeira e de conhecimento de tecnologia. Mas também um parceiro que não olhasse para a Easynvest só como uma oportunidade de curto prazo, mas mirando o crescimento no longo prazo", disse o CEO da corretora, que começou o processo para buscar um comprador no primeiro semestre, ao contratar a assessoria do JPMorgan.

Para Miranda, o Nubank tem, assim como a Easynvest, a vontade de despertar o lado investidor em todos os brasileiros, numa busca para empoderá-los e obcecados por encantar os clientes. "Eles querem que os clientes os amem freneticamente e são uma marca moderna, jovial, que fala simples e sem economês", afirmou o executivo.

A Easynvest conta hoje com 1,5 milhão de clientes, 45 vezes os 25 mil que tinha em 2015. A expansão se deu em cima de uma estratégia que mirou o brasileiro que queria começar a investir com pouco, ao ressaltar na sua comunicação que bastam R$ 30 reais para aplicar no Tesouro Direto. Além disso, focou no investidor que quer facilidade para investir, tomando suas decisões sozinho, sem passar por assessores ou consultores.

Com a redução da taxa básica de juros ao longo dos últimos quatro anos, de 14,25% para 2% ao ano, a renda fixa perdeu atratividade e a corretora se viu obrigada a convencer seus a clientes a se arriscar na renda variável. Tem dado certo. Mesmo com uma pandemia no meio do caminho, o número de clientes na renda variável cresceu 66% entre fevereiro e agosto deste ano e 247% nos últimos 12 meses. O total não é revelado.

Apesar de a Bolsa não estar empolgando em 2020, com uma queda acumulada de 13%, pressionada pela crise econômica e a instabilidade política, Miranda acredita que o aumento de investidores pessoa física na Bolsa, que em agosto chegou a 2,95 milhões de CPFs, não é um voo de galinha. "É um crescimento sem volta", afirma o executivo.

Para ele, os grandes aliados para manter a expansão são a tecnologia, que facilita e torna mais prática a abertura de contas e a utilização das plataformas; o conhecimento gerado pela maior oferta de conteúdo financeiro; e o atual nível da taxa básica de juros, que está na mínima histórica. "Mesmo que a bolsa não esteja indo bem, se ela crescer um pouco, saindo de 100 mil para 103 mil pontos, por exemplo, já vai render mais do que a Selic", comparou.

Ao adquirir a Easynvest, o Nubank também está de olho na expansão do investidor pessoa física, em especial aquele que não faz parte da alta renda. Na visão da fintech, as plataformas que já estão consolidadas no mercado, como XP e BTG, só resolveram o problema de quem está no seleto grupo dos 1% mais ricos do Brasil, ao tirar da poupança os recursos dessa elite.

A estratégia é focar nos 99% restantes, que formam basicamente três grupos: o cliente que gosta de investir com autonomia, sem assessores, público já atingido pela Easynvest; o brasileiro que tem recursos mas não pensa em investimentos, preferindo confiar o dinheiro na mão do gerente do banco; e o desbancarizado, que não tem conta em banco e ainda guarda embaixo do colchão a grana que economiza.

Para chegar a esses públicos, o Nubank acredita que será necessário uma "enorme eficiência operacional" e investimentos em tecnologia. Será parecido com o que a fintech faz com o cartão de crédito. Um quinto dos clientes de cartão da fintech nunca havia tido um na vida.

Por trás da aquisição da corretora pela fintech está a busca por rentabilidade. O Nubank está no prejuízo desde que foi fundado, em 2013, com a justificativa de que os investimentos necessários para continuar crescendo geram resultados negativos. No primeiro semestre deste ano, a fintech teve prejuízo de R$ 95 milhões, embora 32% menor que em igual período de 2019.

A Easynvest, contudo, também está no vermelho, pela mesma razão do Nubank. "É decisão estratégica nossa aboncanhar o crescimento do mercado e reinvestir os recursos disponíveis, para aumentar a capacidade de expansão. Mas se olharmos apenas os resultados operacionais, estamos super positivos e rentáveis", explicou Miranda, CEO da corretora.

Marcas e integração

Segundo o executivo, ainda não há uma previsão para a integração das plataformas de Nubank e Easynvest. É sabido que isso acontecerá em algum momento, mas as discussões só serão iniciadas após a aquisição ser aprovada pelos reguladores, o Banco Central (BC) e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). O mesmo vale para o que será feito com os funcionários e as contas dos clientes de cada fintech. Por enquanto, continuam operando separadamente, sem mudar nada.

Miranda também afirmou que ainda não há uma definição sobre a manutenção ou não da marca Easynvest. Isso também só será discutido após a aprovação dos reguladores. Contudo, quis ressaltar que não se trata de uma aquisição para cortar custos, mas, sim, para acelerar a expansão dos negócios. "Não é uma aquisição para colocar tudo junto no Nubank, ficar lá por seis meses e depois acabar", disse.

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