'É hora de desmembrar o Facebook', diz cofundador da rede social


Chris Hughes foi colega de quarto de Mark Zuckerberg na Universidade Harvard, onde fundaram o Facebook em 2004; ele deixou a empresa em 2007

Por Agências
Hughes disse que encontrou pela última vez com o presidente executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, no verão de 2017 Foto: Chester Higgins Jr./The New York Times

“É hora de desmembrar o Facebook”, disse o confundador da rede social Chris Hughes, em artigo publicado no jornal The New York Times nesta quinta-feira, 9. Hughes foi colega de quarto de Mark Zuckerberg na Universidade Harvard, onde fundaram o Facebook em 2004.

“Somos uma nação com a tradição de controlar monopólios, não importa a intenção dos líderes dessas empresas. O poder de Mark Zuckerberg é sem precedentes e anti-americano”, escreveu Hughes. “Faz 15 anos que fundei o Facebook em Harvard, e não trabalho na empresa há uma década. Mas tenho um sensação de raiva e responsabilidade”, disse Hughes.

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O Facebook tem hoje mais de 2 bilhões de usuários ao redor do mundo. A empresa também é dona do WhatsApp, do Messenger e do Instagram – cada plataforma tem mais de 1 bilhão de usuários. 

Chris Hughes deixou o Facebook em 2007. Tempo depois, em uma postagem na rede social LinkedIn, ele disse que fez uma fortuna de quase US$ 500 milhões em seus três anos de trabalho na empresa. Hughes chegou a trabalhar como estrategista online para o ex-presidente Barack Obama durante a campanha presidencial de 2008. 

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.Em resposta ao artigo de Hughes, o vice-presidente de Global Affairs e Comunicações do Facebook, Nick Clegg, disse: “O Facebook entende que com o sucesso vem responsabilidade. Mas você não impõe essa responsabilidade exigindo a cisão de uma empresa americana bem-sucedida. A responsabilidade das empresas de tecnologia só pode ser alcançada por meio da introdução diligente de novas regulações para a internet. Isso é exatamente o que Mark Zuckerberg tem pedido. Aliás, ele está se reunindo com líderes do governo nesta semana para dar continuidade a esse trabalho.”

O ano de 2018 foi difícil para o Facebook: a rede social conviveu com uma série de escândalos envolvendo a privacidade de seus usuários. Em abril do ano passado, uma reportagem conjunta dos jornais The Observer e The New York Times jogou luzes sobre a consultoria política Cambridge Analytica, que usou indevidamente dados de 87 milhões de usuários da rede social para campanhas como a de Donald Trump à presidência dos EUA em 2016. 

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No artigo do The New York Times, Hughes disse que encontrou com Mark Zuckerberg pela última vez no verão de 2017, meses antes do escândalo Cambridge Analytica.

“O Mark é uma pessoa boa e gentil. Mas fico bravo que o foco em crescimento fez ele sacrificar a segurança e a civilidade por cliques”, disse Hughes. “E estou preocupado que Mark esteja rodeado por um time que reforça suas crenças, em vez de desafiá-las”. 

Hughes não é o único que defende a quebra do Facebook. Alguns legisladores pedem regulações federais de privacidade e ações antitruste para quebrar grandes empresas de tecnologia. Em março, a senadora Elizabeth Warren, pré-candidata dentro do partido democrata para a presidência dos EUA, lançou um plano para diminuir o tamanho e o poder das gigantes tecnológicas como Amazon, Google e Facebook. 

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Relembre os escândalos do Facebook de 2018

1 | 12

Escândalo Cambridge Analytica

Foto: REUTERS/Leah Millis
2 | 12

Consequências do escândalo

Foto: Simon Dawson/Bloomberg
3 | 12

Depoimento de Mark Zuckerberg

Foto: Tom Branner/NYT
4 | 12

Mudanças após o escândalo

Foto: REUTERS/Thomas Hodel
5 | 12

Impacto nos negócios

Foto: Leah Millis/ Reuters
6 | 12

Falha de segurança

Foto: REUTERS/Dado Ruvic
7 | 12

Revelações do The New York Times

Foto: Bloomberg/ Andrew Harrer
8 | 12

Contratação da Definers

Foto: REUTERS/James Lawler Duggan
9 | 12

WhatsApp na Índia

Foto: REUTERS/Dado Ruvic
10 | 12

Caso Mianmar

Foto: REUTERS/Jon Nazca
11 | 12

Falha expõe fotos privadas de usuários

Foto: Bloomberg photo/ Andrew Harrer
12 | 12

Parcerias com gigantes de tecnologia

Foto: Tom Brenner/The New York Times
Hughes disse que encontrou pela última vez com o presidente executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, no verão de 2017 Foto: Chester Higgins Jr./The New York Times

“É hora de desmembrar o Facebook”, disse o confundador da rede social Chris Hughes, em artigo publicado no jornal The New York Times nesta quinta-feira, 9. Hughes foi colega de quarto de Mark Zuckerberg na Universidade Harvard, onde fundaram o Facebook em 2004.

“Somos uma nação com a tradição de controlar monopólios, não importa a intenção dos líderes dessas empresas. O poder de Mark Zuckerberg é sem precedentes e anti-americano”, escreveu Hughes. “Faz 15 anos que fundei o Facebook em Harvard, e não trabalho na empresa há uma década. Mas tenho um sensação de raiva e responsabilidade”, disse Hughes.

O Facebook tem hoje mais de 2 bilhões de usuários ao redor do mundo. A empresa também é dona do WhatsApp, do Messenger e do Instagram – cada plataforma tem mais de 1 bilhão de usuários. 

Chris Hughes deixou o Facebook em 2007. Tempo depois, em uma postagem na rede social LinkedIn, ele disse que fez uma fortuna de quase US$ 500 milhões em seus três anos de trabalho na empresa. Hughes chegou a trabalhar como estrategista online para o ex-presidente Barack Obama durante a campanha presidencial de 2008. 

.Em resposta ao artigo de Hughes, o vice-presidente de Global Affairs e Comunicações do Facebook, Nick Clegg, disse: “O Facebook entende que com o sucesso vem responsabilidade. Mas você não impõe essa responsabilidade exigindo a cisão de uma empresa americana bem-sucedida. A responsabilidade das empresas de tecnologia só pode ser alcançada por meio da introdução diligente de novas regulações para a internet. Isso é exatamente o que Mark Zuckerberg tem pedido. Aliás, ele está se reunindo com líderes do governo nesta semana para dar continuidade a esse trabalho.”

O ano de 2018 foi difícil para o Facebook: a rede social conviveu com uma série de escândalos envolvendo a privacidade de seus usuários. Em abril do ano passado, uma reportagem conjunta dos jornais The Observer e The New York Times jogou luzes sobre a consultoria política Cambridge Analytica, que usou indevidamente dados de 87 milhões de usuários da rede social para campanhas como a de Donald Trump à presidência dos EUA em 2016. 

No artigo do The New York Times, Hughes disse que encontrou com Mark Zuckerberg pela última vez no verão de 2017, meses antes do escândalo Cambridge Analytica.

“O Mark é uma pessoa boa e gentil. Mas fico bravo que o foco em crescimento fez ele sacrificar a segurança e a civilidade por cliques”, disse Hughes. “E estou preocupado que Mark esteja rodeado por um time que reforça suas crenças, em vez de desafiá-las”. 

Hughes não é o único que defende a quebra do Facebook. Alguns legisladores pedem regulações federais de privacidade e ações antitruste para quebrar grandes empresas de tecnologia. Em março, a senadora Elizabeth Warren, pré-candidata dentro do partido democrata para a presidência dos EUA, lançou um plano para diminuir o tamanho e o poder das gigantes tecnológicas como Amazon, Google e Facebook. 

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Hughes disse que encontrou pela última vez com o presidente executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, no verão de 2017 Foto: Chester Higgins Jr./The New York Times

“É hora de desmembrar o Facebook”, disse o confundador da rede social Chris Hughes, em artigo publicado no jornal The New York Times nesta quinta-feira, 9. Hughes foi colega de quarto de Mark Zuckerberg na Universidade Harvard, onde fundaram o Facebook em 2004.

“Somos uma nação com a tradição de controlar monopólios, não importa a intenção dos líderes dessas empresas. O poder de Mark Zuckerberg é sem precedentes e anti-americano”, escreveu Hughes. “Faz 15 anos que fundei o Facebook em Harvard, e não trabalho na empresa há uma década. Mas tenho um sensação de raiva e responsabilidade”, disse Hughes.

O Facebook tem hoje mais de 2 bilhões de usuários ao redor do mundo. A empresa também é dona do WhatsApp, do Messenger e do Instagram – cada plataforma tem mais de 1 bilhão de usuários. 

Chris Hughes deixou o Facebook em 2007. Tempo depois, em uma postagem na rede social LinkedIn, ele disse que fez uma fortuna de quase US$ 500 milhões em seus três anos de trabalho na empresa. Hughes chegou a trabalhar como estrategista online para o ex-presidente Barack Obama durante a campanha presidencial de 2008. 

.Em resposta ao artigo de Hughes, o vice-presidente de Global Affairs e Comunicações do Facebook, Nick Clegg, disse: “O Facebook entende que com o sucesso vem responsabilidade. Mas você não impõe essa responsabilidade exigindo a cisão de uma empresa americana bem-sucedida. A responsabilidade das empresas de tecnologia só pode ser alcançada por meio da introdução diligente de novas regulações para a internet. Isso é exatamente o que Mark Zuckerberg tem pedido. Aliás, ele está se reunindo com líderes do governo nesta semana para dar continuidade a esse trabalho.”

O ano de 2018 foi difícil para o Facebook: a rede social conviveu com uma série de escândalos envolvendo a privacidade de seus usuários. Em abril do ano passado, uma reportagem conjunta dos jornais The Observer e The New York Times jogou luzes sobre a consultoria política Cambridge Analytica, que usou indevidamente dados de 87 milhões de usuários da rede social para campanhas como a de Donald Trump à presidência dos EUA em 2016. 

No artigo do The New York Times, Hughes disse que encontrou com Mark Zuckerberg pela última vez no verão de 2017, meses antes do escândalo Cambridge Analytica.

“O Mark é uma pessoa boa e gentil. Mas fico bravo que o foco em crescimento fez ele sacrificar a segurança e a civilidade por cliques”, disse Hughes. “E estou preocupado que Mark esteja rodeado por um time que reforça suas crenças, em vez de desafiá-las”. 

Hughes não é o único que defende a quebra do Facebook. Alguns legisladores pedem regulações federais de privacidade e ações antitruste para quebrar grandes empresas de tecnologia. Em março, a senadora Elizabeth Warren, pré-candidata dentro do partido democrata para a presidência dos EUA, lançou um plano para diminuir o tamanho e o poder das gigantes tecnológicas como Amazon, Google e Facebook. 

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“É hora de desmembrar o Facebook”, disse o confundador da rede social Chris Hughes, em artigo publicado no jornal The New York Times nesta quinta-feira, 9. Hughes foi colega de quarto de Mark Zuckerberg na Universidade Harvard, onde fundaram o Facebook em 2004.

“Somos uma nação com a tradição de controlar monopólios, não importa a intenção dos líderes dessas empresas. O poder de Mark Zuckerberg é sem precedentes e anti-americano”, escreveu Hughes. “Faz 15 anos que fundei o Facebook em Harvard, e não trabalho na empresa há uma década. Mas tenho um sensação de raiva e responsabilidade”, disse Hughes.

O Facebook tem hoje mais de 2 bilhões de usuários ao redor do mundo. A empresa também é dona do WhatsApp, do Messenger e do Instagram – cada plataforma tem mais de 1 bilhão de usuários. 

Chris Hughes deixou o Facebook em 2007. Tempo depois, em uma postagem na rede social LinkedIn, ele disse que fez uma fortuna de quase US$ 500 milhões em seus três anos de trabalho na empresa. Hughes chegou a trabalhar como estrategista online para o ex-presidente Barack Obama durante a campanha presidencial de 2008. 

.Em resposta ao artigo de Hughes, o vice-presidente de Global Affairs e Comunicações do Facebook, Nick Clegg, disse: “O Facebook entende que com o sucesso vem responsabilidade. Mas você não impõe essa responsabilidade exigindo a cisão de uma empresa americana bem-sucedida. A responsabilidade das empresas de tecnologia só pode ser alcançada por meio da introdução diligente de novas regulações para a internet. Isso é exatamente o que Mark Zuckerberg tem pedido. Aliás, ele está se reunindo com líderes do governo nesta semana para dar continuidade a esse trabalho.”

O ano de 2018 foi difícil para o Facebook: a rede social conviveu com uma série de escândalos envolvendo a privacidade de seus usuários. Em abril do ano passado, uma reportagem conjunta dos jornais The Observer e The New York Times jogou luzes sobre a consultoria política Cambridge Analytica, que usou indevidamente dados de 87 milhões de usuários da rede social para campanhas como a de Donald Trump à presidência dos EUA em 2016. 

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Hughes não é o único que defende a quebra do Facebook. Alguns legisladores pedem regulações federais de privacidade e ações antitruste para quebrar grandes empresas de tecnologia. Em março, a senadora Elizabeth Warren, pré-candidata dentro do partido democrata para a presidência dos EUA, lançou um plano para diminuir o tamanho e o poder das gigantes tecnológicas como Amazon, Google e Facebook. 

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