Em conferência de desenvolvedores, Microsoft foca em inteligência artificial


Uso da tecnologia em drones, assistentes de voz e sistemas de reconhecimento facial por empresas foram destaques da Build, evento realizado pela empresa nesta segunda-feira

Por Redação Link
Atualização:
Satya Nadella, presidente executivo da Microsoft, fala na Build, conferência de desenvolvedores da empresa Foto: AP/Elaine Thompson

A Microsoft realizou nesta segunda-feira, 7, a palestra de abertura de sua conferência anual de desenvolvedores, a Build. No evento, a empresa evidenciou como está sua transição para se tornar, cada vez mais, uma companhia voltada ao desenvolvimento de áreas como computação em nuvem e inteligência artificial. Em seu discurso, o presidente executivo Satya Nadella ressaltou essa visão, dizendo que a empresa hoje baseia a criação de seus produtos em três pilares: privacidade, cibersegurança e inteligência artificial ética – isto é, sem vieses determinados. 

Durante a conferência, a empresa apresentou várias visões do seu futuro – sem deixar de reconhecer seu passado. "Somos a empresa que faz o Windows", reconheceu Nadella, ressaltando que o Windows 10 está perto de chegar à marca de 700 milhões de dispositivos, entre computadores, tablets e videogames, por exemplo. 

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Olhando para a frente, porém, a empresa mostrou exemplos de integração entre sua assistente de voz Cortana e a concorrente Alexa, da Amazon – o sistema da Microsoft poderá, em breve, receber ordens em aparelhos compatíveis com a assistente da empresa de Jeff Bezos. Será possível, por exemplo, mandar um email pelo Outlook com ajuda do Amazon Echo. 

Outra novidade é uma parceria entre a Microsoft e a fabricante chinesa de drones DJI – juntas, as duas empresas criaram um kit de desenvolvimento de software com inteligência artificial, usando os dispositivos da chinesa e a plataforma de nuvem Azure, da americana. Com a plataforma feita em parceria, um drone da DJI foi capaz de vistoriar canos e reconhecer rachaduras, com ajuda de um operador humano. 

Por falar na plataforma Azure, ela será responsável pela ressurreição de uma das tecnologias mais interessantes criadas pela Microsoft nos últimos anos: o sistema de captura de gestos Kinect. Usado em um acessório para o videogame Xbox, o sistema foi considerado morto no início desse ano, quando deixou de ser fabricado. Sua tecnologia, porém, será usado em parceria com o sistema de nuvem da Microsoft para sensores e cãmeras de profundidade – gerando dispositivos inteligentes. 

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Your Phone. Outra novidade apresentada pela empresa foi o aplicativo Your Phone – que pode ajudar muito quem precisa consultar coisas no celular durante o trabalho, mas acaba se distraindo entre uma notificação e outra. 

Criado para o Windows 10, ele permite conectar o smartphone ao Windows 10, mostrando na tela do computador informações como mensagens de texto, fotos e notificações. O sistema, porém, deve demorar para chegar ao consumidor final – deve chegar à versão de testes do Windows 10 apenas "em breve", disse a empresa. 

Satya Nadella, presidente executivo da Microsoft, fala na Build, conferência de desenvolvedores da empresa Foto: AP/Elaine Thompson

A Microsoft realizou nesta segunda-feira, 7, a palestra de abertura de sua conferência anual de desenvolvedores, a Build. No evento, a empresa evidenciou como está sua transição para se tornar, cada vez mais, uma companhia voltada ao desenvolvimento de áreas como computação em nuvem e inteligência artificial. Em seu discurso, o presidente executivo Satya Nadella ressaltou essa visão, dizendo que a empresa hoje baseia a criação de seus produtos em três pilares: privacidade, cibersegurança e inteligência artificial ética – isto é, sem vieses determinados. 

Durante a conferência, a empresa apresentou várias visões do seu futuro – sem deixar de reconhecer seu passado. "Somos a empresa que faz o Windows", reconheceu Nadella, ressaltando que o Windows 10 está perto de chegar à marca de 700 milhões de dispositivos, entre computadores, tablets e videogames, por exemplo. 

Olhando para a frente, porém, a empresa mostrou exemplos de integração entre sua assistente de voz Cortana e a concorrente Alexa, da Amazon – o sistema da Microsoft poderá, em breve, receber ordens em aparelhos compatíveis com a assistente da empresa de Jeff Bezos. Será possível, por exemplo, mandar um email pelo Outlook com ajuda do Amazon Echo. 

Outra novidade é uma parceria entre a Microsoft e a fabricante chinesa de drones DJI – juntas, as duas empresas criaram um kit de desenvolvimento de software com inteligência artificial, usando os dispositivos da chinesa e a plataforma de nuvem Azure, da americana. Com a plataforma feita em parceria, um drone da DJI foi capaz de vistoriar canos e reconhecer rachaduras, com ajuda de um operador humano. 

Por falar na plataforma Azure, ela será responsável pela ressurreição de uma das tecnologias mais interessantes criadas pela Microsoft nos últimos anos: o sistema de captura de gestos Kinect. Usado em um acessório para o videogame Xbox, o sistema foi considerado morto no início desse ano, quando deixou de ser fabricado. Sua tecnologia, porém, será usado em parceria com o sistema de nuvem da Microsoft para sensores e cãmeras de profundidade – gerando dispositivos inteligentes. 

Your Phone. Outra novidade apresentada pela empresa foi o aplicativo Your Phone – que pode ajudar muito quem precisa consultar coisas no celular durante o trabalho, mas acaba se distraindo entre uma notificação e outra. 

Criado para o Windows 10, ele permite conectar o smartphone ao Windows 10, mostrando na tela do computador informações como mensagens de texto, fotos e notificações. O sistema, porém, deve demorar para chegar ao consumidor final – deve chegar à versão de testes do Windows 10 apenas "em breve", disse a empresa. 

Satya Nadella, presidente executivo da Microsoft, fala na Build, conferência de desenvolvedores da empresa Foto: AP/Elaine Thompson

A Microsoft realizou nesta segunda-feira, 7, a palestra de abertura de sua conferência anual de desenvolvedores, a Build. No evento, a empresa evidenciou como está sua transição para se tornar, cada vez mais, uma companhia voltada ao desenvolvimento de áreas como computação em nuvem e inteligência artificial. Em seu discurso, o presidente executivo Satya Nadella ressaltou essa visão, dizendo que a empresa hoje baseia a criação de seus produtos em três pilares: privacidade, cibersegurança e inteligência artificial ética – isto é, sem vieses determinados. 

Durante a conferência, a empresa apresentou várias visões do seu futuro – sem deixar de reconhecer seu passado. "Somos a empresa que faz o Windows", reconheceu Nadella, ressaltando que o Windows 10 está perto de chegar à marca de 700 milhões de dispositivos, entre computadores, tablets e videogames, por exemplo. 

Olhando para a frente, porém, a empresa mostrou exemplos de integração entre sua assistente de voz Cortana e a concorrente Alexa, da Amazon – o sistema da Microsoft poderá, em breve, receber ordens em aparelhos compatíveis com a assistente da empresa de Jeff Bezos. Será possível, por exemplo, mandar um email pelo Outlook com ajuda do Amazon Echo. 

Outra novidade é uma parceria entre a Microsoft e a fabricante chinesa de drones DJI – juntas, as duas empresas criaram um kit de desenvolvimento de software com inteligência artificial, usando os dispositivos da chinesa e a plataforma de nuvem Azure, da americana. Com a plataforma feita em parceria, um drone da DJI foi capaz de vistoriar canos e reconhecer rachaduras, com ajuda de um operador humano. 

Por falar na plataforma Azure, ela será responsável pela ressurreição de uma das tecnologias mais interessantes criadas pela Microsoft nos últimos anos: o sistema de captura de gestos Kinect. Usado em um acessório para o videogame Xbox, o sistema foi considerado morto no início desse ano, quando deixou de ser fabricado. Sua tecnologia, porém, será usado em parceria com o sistema de nuvem da Microsoft para sensores e cãmeras de profundidade – gerando dispositivos inteligentes. 

Your Phone. Outra novidade apresentada pela empresa foi o aplicativo Your Phone – que pode ajudar muito quem precisa consultar coisas no celular durante o trabalho, mas acaba se distraindo entre uma notificação e outra. 

Criado para o Windows 10, ele permite conectar o smartphone ao Windows 10, mostrando na tela do computador informações como mensagens de texto, fotos e notificações. O sistema, porém, deve demorar para chegar ao consumidor final – deve chegar à versão de testes do Windows 10 apenas "em breve", disse a empresa. 

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