Em resposta ao Zoom, Google abre ferramenta de videochamada para até 100 pessoas


Google Meet estará disponível para qualquer pessoa com uma conta do Google; empresa afirma ter ferramenta mais segura que a do rival

Por Bruno Romani

Desde que a quarentena provocada pelo coronavírus se espalhou por diversos países, o segmento de videochamadas aqueceu. Nesta quarta, 29, o Google também entra com força na disputa. A empresa anuncia que a partir de 4 de maio o Google Meet, ferramenta até então exclusiva para os clientes corporativos, será disponibilizado para pessoas físicas, o que permite que um amplo público realize videochamadas em grupo. 

Com 100 milhões de usuários ativos por mês, o Google Meet é a primeira ferramenta do G Suite, o pacote corporativo do Google voltado para empresas, disponibilizada para o público em geral. Poderão ser realizadas chamadas com até 100 pessoas - até setembro, elas poderão ter até 24 horas de duração. Após esse período, as chamadas terão uma hora de duração. 

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Google vai disponibilizar o Meet para qualquer pessoa com conta da empresa Foto: Google/Divulgação

"Tivemos crescimento desse produto nos últimos três meses, e estamos investindo há dois anos nele", disse ao Estado Javier Soltero, diretor responsável pela ferramenta na empresa. A reportagem participou com outras jornalistas da América Latina de uma sessão de perguntas e respostas com o executivo. Soltero havia sido questionado se a decisão do Google está relacionada com o sucesso do Zoom, que atingiu 300 milhões de usuários durante a quarentena.

"É preciso lembrar da nossa experiência de muitos anos com o Hangouts no mercado para o consumidor final. O Hangouts está numa infraestrutrura diferente do Meet, que será desativada. Para que todos tivessem a mesma qualidade, fazia sentido oferecer o Meet para todos", explicou.    

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Assim, qualquer pessoa com uma conta do Google poderá iniciar as videochamadas a partir do site do serviço - a companhia não permitirá que usuários anônimos entrem nas conversas. A medida é uma resposta às falhas de segurança do Zoom, que permitiam invasões nas ligações, fenômeno que ganhou nos EUA o apelido de 'Zoom bombing'.  Entre outras medidas que parecem respostas ao rival estão criptografia em todos os momentos da ligação, link complexo para entrar nas ligações, necessidade de aprovação do criador da chamada  e dispensa de instalação de programas e plugins adicionais - ele funcionará diretamente no navegador ou nos aplicativos para iOS e Android. 

Soltero diz que se alguma conta for denunciada por participantes de uma chamada, ela poderá ser suspensa dos serviços. O Zoom sofreu críticas por permitir a presença de 'estranhos' nas chamadas, bem como por ter brechas na criptografia. 

Um dos argumentos do Zoom é de que muitos dos seus problemas de privacidade e segurança surgiram após um crescimento de usuários 'comuns' em um serviço que havia sido pensado para o segmento corporativo. O executivo do Google diz que não vê um problema parecido.  "Não seremos pegos de surpresa. A infraestrutura que servirá o Meet é a mesma usada pelo YouTube, pelo Google Maps e pelo Google Search. Em relação aos usuários, esse dilema entre facilidade e segurança não existe. É possível fazer as duas coisas", disse à reportagem. 

Desde que a quarentena provocada pelo coronavírus se espalhou por diversos países, o segmento de videochamadas aqueceu. Nesta quarta, 29, o Google também entra com força na disputa. A empresa anuncia que a partir de 4 de maio o Google Meet, ferramenta até então exclusiva para os clientes corporativos, será disponibilizado para pessoas físicas, o que permite que um amplo público realize videochamadas em grupo. 

Com 100 milhões de usuários ativos por mês, o Google Meet é a primeira ferramenta do G Suite, o pacote corporativo do Google voltado para empresas, disponibilizada para o público em geral. Poderão ser realizadas chamadas com até 100 pessoas - até setembro, elas poderão ter até 24 horas de duração. Após esse período, as chamadas terão uma hora de duração. 

Google vai disponibilizar o Meet para qualquer pessoa com conta da empresa Foto: Google/Divulgação

"Tivemos crescimento desse produto nos últimos três meses, e estamos investindo há dois anos nele", disse ao Estado Javier Soltero, diretor responsável pela ferramenta na empresa. A reportagem participou com outras jornalistas da América Latina de uma sessão de perguntas e respostas com o executivo. Soltero havia sido questionado se a decisão do Google está relacionada com o sucesso do Zoom, que atingiu 300 milhões de usuários durante a quarentena.

"É preciso lembrar da nossa experiência de muitos anos com o Hangouts no mercado para o consumidor final. O Hangouts está numa infraestrutrura diferente do Meet, que será desativada. Para que todos tivessem a mesma qualidade, fazia sentido oferecer o Meet para todos", explicou.    

Assim, qualquer pessoa com uma conta do Google poderá iniciar as videochamadas a partir do site do serviço - a companhia não permitirá que usuários anônimos entrem nas conversas. A medida é uma resposta às falhas de segurança do Zoom, que permitiam invasões nas ligações, fenômeno que ganhou nos EUA o apelido de 'Zoom bombing'.  Entre outras medidas que parecem respostas ao rival estão criptografia em todos os momentos da ligação, link complexo para entrar nas ligações, necessidade de aprovação do criador da chamada  e dispensa de instalação de programas e plugins adicionais - ele funcionará diretamente no navegador ou nos aplicativos para iOS e Android. 

Soltero diz que se alguma conta for denunciada por participantes de uma chamada, ela poderá ser suspensa dos serviços. O Zoom sofreu críticas por permitir a presença de 'estranhos' nas chamadas, bem como por ter brechas na criptografia. 

Um dos argumentos do Zoom é de que muitos dos seus problemas de privacidade e segurança surgiram após um crescimento de usuários 'comuns' em um serviço que havia sido pensado para o segmento corporativo. O executivo do Google diz que não vê um problema parecido.  "Não seremos pegos de surpresa. A infraestrutura que servirá o Meet é a mesma usada pelo YouTube, pelo Google Maps e pelo Google Search. Em relação aos usuários, esse dilema entre facilidade e segurança não existe. É possível fazer as duas coisas", disse à reportagem. 

Desde que a quarentena provocada pelo coronavírus se espalhou por diversos países, o segmento de videochamadas aqueceu. Nesta quarta, 29, o Google também entra com força na disputa. A empresa anuncia que a partir de 4 de maio o Google Meet, ferramenta até então exclusiva para os clientes corporativos, será disponibilizado para pessoas físicas, o que permite que um amplo público realize videochamadas em grupo. 

Com 100 milhões de usuários ativos por mês, o Google Meet é a primeira ferramenta do G Suite, o pacote corporativo do Google voltado para empresas, disponibilizada para o público em geral. Poderão ser realizadas chamadas com até 100 pessoas - até setembro, elas poderão ter até 24 horas de duração. Após esse período, as chamadas terão uma hora de duração. 

Google vai disponibilizar o Meet para qualquer pessoa com conta da empresa Foto: Google/Divulgação

"Tivemos crescimento desse produto nos últimos três meses, e estamos investindo há dois anos nele", disse ao Estado Javier Soltero, diretor responsável pela ferramenta na empresa. A reportagem participou com outras jornalistas da América Latina de uma sessão de perguntas e respostas com o executivo. Soltero havia sido questionado se a decisão do Google está relacionada com o sucesso do Zoom, que atingiu 300 milhões de usuários durante a quarentena.

"É preciso lembrar da nossa experiência de muitos anos com o Hangouts no mercado para o consumidor final. O Hangouts está numa infraestrutrura diferente do Meet, que será desativada. Para que todos tivessem a mesma qualidade, fazia sentido oferecer o Meet para todos", explicou.    

Assim, qualquer pessoa com uma conta do Google poderá iniciar as videochamadas a partir do site do serviço - a companhia não permitirá que usuários anônimos entrem nas conversas. A medida é uma resposta às falhas de segurança do Zoom, que permitiam invasões nas ligações, fenômeno que ganhou nos EUA o apelido de 'Zoom bombing'.  Entre outras medidas que parecem respostas ao rival estão criptografia em todos os momentos da ligação, link complexo para entrar nas ligações, necessidade de aprovação do criador da chamada  e dispensa de instalação de programas e plugins adicionais - ele funcionará diretamente no navegador ou nos aplicativos para iOS e Android. 

Soltero diz que se alguma conta for denunciada por participantes de uma chamada, ela poderá ser suspensa dos serviços. O Zoom sofreu críticas por permitir a presença de 'estranhos' nas chamadas, bem como por ter brechas na criptografia. 

Um dos argumentos do Zoom é de que muitos dos seus problemas de privacidade e segurança surgiram após um crescimento de usuários 'comuns' em um serviço que havia sido pensado para o segmento corporativo. O executivo do Google diz que não vê um problema parecido.  "Não seremos pegos de surpresa. A infraestrutura que servirá o Meet é a mesma usada pelo YouTube, pelo Google Maps e pelo Google Search. Em relação aos usuários, esse dilema entre facilidade e segurança não existe. É possível fazer as duas coisas", disse à reportagem. 

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