Empréstimo para Musk comprar Twitter foi o pior negócio para bancos desde crise de 2008, diz jornal


Sete bancos fizeram empréstimos para que Musk pudesse concluir a compra do Twitter em 2022

Por Bruna Arimathea

Em 2022, quando estava prestes a comprar o Twitter, Elon Musk precisou de uma pequena ajuda para quitar a rede social e arcar com os US$ 44 bilhões que havia prometido aos donos da empresa. Para isso, o bilionário solicitou cerca de US$ 13 bilhões em cartas de empréstimos de bancos importantes - e agora eles dizem que esse foi o pior negócio da história deste a crise de 2008 que afetou os EUA, de acordo com o jornal The Wall Street Journal.

O jornal americano publicou uma reportagem afirmando que as cartas de dívidas, que geralmente são compradas dos bancos, “devolvendo” a eles o montante emprestado, estão paradas desde 2022 e que a baixa da estimativa do valor da rede social tem acarretado prejuízo para as instituições que participaram do empréstimo.

Musk havia mantido várias conversas com banqueiros para discutir a reestruturação da dívida a fim de obter termos financeiramente mais sustentáveis, afirmou a 'Fortune' Foto: Susan Walsh/AP
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Apenas no ano passado, o X reportou uma perda de US$ 19 bilhões em sua avaliação de mercado - depois que foi comprada, a empresa se tornou privada novamente, o que significa que não tem ações em bolsa. Desde a compra, por US$ 44 bilhões, estima-se que o X já tenha perdido dois terços de seu valor original.

Agora, sete bancos que fizeram parte dos empréstimos estão com um dos maiores financiamentos de dívida da história - e o maior desde 2008, segundo o The Wall Street Journal. Barclays, Mitsubishi UFJ Financial Group, BNP Paribas, Mizuho, Société Générale,  Morgan Stanley e Bank of America estão entre as instituições que fizeram empréstimos.

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De acordo com o jornal, esses bancos já diminuíram o valor de algumas cartas, mas perderam posições em rankings de crédito, inclusive afetando outros negócios de fusão e aquisição e a quantidade de capital destinado a esse tipo de transação.

Quando o acordo foi fechado, esperava-se que o Twitter arcasse com mais de US$ 1 bilhão em juros anuais, antes dos gastos de capital e das despesas operacionais. Isso é um problema, uma vez que a receita em seu principal mercado nos Estados Unidos pode estar chegando a cerca de US$ 600 milhões este ano e, mesmo antes da aquisição de Musk, o Twitter teve dificuldades para monetizar sua base de usuários.

A revista americana Fortune informou em outubro do ano passado que Musk havia mantido várias conversas com banqueiros para discutir a reestruturação da dívida a fim de obter termos financeiramente mais sustentáveis.

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No entanto, de acordo com o Wall Street Journal, essas conversas chegaram a um impasse. Embora ainda não esteja claro se o X está pagando sua dívida atualmente, indicações de pelo menos um banco mostram que isso está afetando seus resultados financeiros./COM FORTUNE

Em 2022, quando estava prestes a comprar o Twitter, Elon Musk precisou de uma pequena ajuda para quitar a rede social e arcar com os US$ 44 bilhões que havia prometido aos donos da empresa. Para isso, o bilionário solicitou cerca de US$ 13 bilhões em cartas de empréstimos de bancos importantes - e agora eles dizem que esse foi o pior negócio da história deste a crise de 2008 que afetou os EUA, de acordo com o jornal The Wall Street Journal.

O jornal americano publicou uma reportagem afirmando que as cartas de dívidas, que geralmente são compradas dos bancos, “devolvendo” a eles o montante emprestado, estão paradas desde 2022 e que a baixa da estimativa do valor da rede social tem acarretado prejuízo para as instituições que participaram do empréstimo.

Musk havia mantido várias conversas com banqueiros para discutir a reestruturação da dívida a fim de obter termos financeiramente mais sustentáveis, afirmou a 'Fortune' Foto: Susan Walsh/AP

Apenas no ano passado, o X reportou uma perda de US$ 19 bilhões em sua avaliação de mercado - depois que foi comprada, a empresa se tornou privada novamente, o que significa que não tem ações em bolsa. Desde a compra, por US$ 44 bilhões, estima-se que o X já tenha perdido dois terços de seu valor original.

Agora, sete bancos que fizeram parte dos empréstimos estão com um dos maiores financiamentos de dívida da história - e o maior desde 2008, segundo o The Wall Street Journal. Barclays, Mitsubishi UFJ Financial Group, BNP Paribas, Mizuho, Société Générale,  Morgan Stanley e Bank of America estão entre as instituições que fizeram empréstimos.

De acordo com o jornal, esses bancos já diminuíram o valor de algumas cartas, mas perderam posições em rankings de crédito, inclusive afetando outros negócios de fusão e aquisição e a quantidade de capital destinado a esse tipo de transação.

Quando o acordo foi fechado, esperava-se que o Twitter arcasse com mais de US$ 1 bilhão em juros anuais, antes dos gastos de capital e das despesas operacionais. Isso é um problema, uma vez que a receita em seu principal mercado nos Estados Unidos pode estar chegando a cerca de US$ 600 milhões este ano e, mesmo antes da aquisição de Musk, o Twitter teve dificuldades para monetizar sua base de usuários.

A revista americana Fortune informou em outubro do ano passado que Musk havia mantido várias conversas com banqueiros para discutir a reestruturação da dívida a fim de obter termos financeiramente mais sustentáveis.

No entanto, de acordo com o Wall Street Journal, essas conversas chegaram a um impasse. Embora ainda não esteja claro se o X está pagando sua dívida atualmente, indicações de pelo menos um banco mostram que isso está afetando seus resultados financeiros./COM FORTUNE

Em 2022, quando estava prestes a comprar o Twitter, Elon Musk precisou de uma pequena ajuda para quitar a rede social e arcar com os US$ 44 bilhões que havia prometido aos donos da empresa. Para isso, o bilionário solicitou cerca de US$ 13 bilhões em cartas de empréstimos de bancos importantes - e agora eles dizem que esse foi o pior negócio da história deste a crise de 2008 que afetou os EUA, de acordo com o jornal The Wall Street Journal.

O jornal americano publicou uma reportagem afirmando que as cartas de dívidas, que geralmente são compradas dos bancos, “devolvendo” a eles o montante emprestado, estão paradas desde 2022 e que a baixa da estimativa do valor da rede social tem acarretado prejuízo para as instituições que participaram do empréstimo.

Musk havia mantido várias conversas com banqueiros para discutir a reestruturação da dívida a fim de obter termos financeiramente mais sustentáveis, afirmou a 'Fortune' Foto: Susan Walsh/AP

Apenas no ano passado, o X reportou uma perda de US$ 19 bilhões em sua avaliação de mercado - depois que foi comprada, a empresa se tornou privada novamente, o que significa que não tem ações em bolsa. Desde a compra, por US$ 44 bilhões, estima-se que o X já tenha perdido dois terços de seu valor original.

Agora, sete bancos que fizeram parte dos empréstimos estão com um dos maiores financiamentos de dívida da história - e o maior desde 2008, segundo o The Wall Street Journal. Barclays, Mitsubishi UFJ Financial Group, BNP Paribas, Mizuho, Société Générale,  Morgan Stanley e Bank of America estão entre as instituições que fizeram empréstimos.

De acordo com o jornal, esses bancos já diminuíram o valor de algumas cartas, mas perderam posições em rankings de crédito, inclusive afetando outros negócios de fusão e aquisição e a quantidade de capital destinado a esse tipo de transação.

Quando o acordo foi fechado, esperava-se que o Twitter arcasse com mais de US$ 1 bilhão em juros anuais, antes dos gastos de capital e das despesas operacionais. Isso é um problema, uma vez que a receita em seu principal mercado nos Estados Unidos pode estar chegando a cerca de US$ 600 milhões este ano e, mesmo antes da aquisição de Musk, o Twitter teve dificuldades para monetizar sua base de usuários.

A revista americana Fortune informou em outubro do ano passado que Musk havia mantido várias conversas com banqueiros para discutir a reestruturação da dívida a fim de obter termos financeiramente mais sustentáveis.

No entanto, de acordo com o Wall Street Journal, essas conversas chegaram a um impasse. Embora ainda não esteja claro se o X está pagando sua dívida atualmente, indicações de pelo menos um banco mostram que isso está afetando seus resultados financeiros./COM FORTUNE

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