Facebook apostou tudo no metaverso e agora tenta equilibrar produtos de IA dentro da empresa


Mudança de nome para Meta foi um dos maiores indicativos de que empresa mergulhou no mundo do metaverso enquanto outras gigantes se voltaram para IA

Por Naomi Nix

WASHINGTON POST - No mês passado, a conversa interna sobre os investimentos da Meta em inteligência artificial (IA) atingiu um ponto tão alto que alguns funcionários começaram a se perguntar se a empresa estava se afastando dos produtos de realidade virtual — e se viram obrigados a fazer uma pergunta: “ainda nos importamos com o metaverso?” Eles foram informados de que a resposta era sim.

O fato de os funcionários da Meta terem que perguntar era notável. Fazia menos de dois anos desde que Mark Zuckerberg renomeou a empresa que ele fundou como Facebook para Meta, apostando seu futuro nos reinos digitais imersivos chamados “metaverso”.

Mas agora, o CEO da Meta está tentando projetar a gigante das redes sociais como um competidor sério em IA, à medida que uma “corrida armamentista” para comandar a tecnologia em expansão está fascinando o Vale do Silício. Enquanto a Microsoft, o Google e uma série de startups lançaram chatbots e outras inovações vistosas usando inteligência artificial generativa, a Meta ainda parece estar correndo atrás de alguma relevância na área.

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A retórica sobre a IA confunde alguns funcionários e investidores sobre o foco principal da empresa, à medida que uma série de artigos de notícias e analistas especulam se o metaverso está morto e se Zuckerberg está se afastando de seu investimento bilionário.

Alguns funcionários expressaram frustração com a direção confusa da empresa, pois ela endossa a IA enquanto reduz empregos e outros projetos, de acordo com três pessoas familiarizadas com o assunto que falaram sob condição de anonimato. Outros funcionários correram para se candidatar para vagas relacionadas à IA, uma maneira de se posicionar com segurança para a próxima grande aposta da empresa, disse uma das pessoas.

Nova visão?

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Zuckerberg negou veementemente que a nova atenção da empresa à inteligência artificial signifique que ela esteja menos comprometida com sua aposta maior no metaverso. Na verdade, Zuckerberg argumentou que a IA é fundamental para o metaverso e será uma ferramenta essencial para criar experiências mais dinâmicas e acessíveis na plataforma. Por exemplo, usuários menos familiarizados com tecnologia poderão usar IA generativa para criar seus próprios novos mundos nos aplicativos de realidade virtual do Meta.

No entanto, tanto Wall Street quanto os funcionários da empresa estarão observando como Zuckerberg prioriza os investimentos em ambas as tecnologias enquanto busca fortalecer o desempenho financeiro da empresa e a moral dos funcionários.

“É crucial que a Meta desenhe uma estratégia, como vão monetizá-la e mostre que eles também são um competidor-chave em IA”, disse o analista da Wedbush Securities, Dan Ives. Eles devem demonstrar “que não estão sentados na mesa das crianças, enquanto Microsoft, Google e Apple ficam na mesa dos adultos”.

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Recentemente, a empresa anunciou o lançamento do AI Sandbox, que permite que os profissionais de marketing usem IA para criar mais opções de texto e visual para anúncios. A Meta afirma que o produto vai ajudar a direcionar anúncios de forma mais eficaz para diferentes tipos de consumidores, experimentando mudanças extremamente sutis no texto, imagens e cenários. A Meta também anunciou o Meta Lattice, recurso impulsionado por inteligência artificial para melhorar o desempenho de seus anúncios em suas redes.

No entanto, esses produtos são muito mais modestos do que os defendidos por seus concorrentes nos últimos meses. Dois de seus projetos de IA generativa, incluindo o Galactic, um modelo de linguagem de grande porte para sintetizar pesquisa científica, e o BlenderBot 3, um chatbot inteligente, enfrentaram publicidade negativa quando os modelos produziram retórica imprecisa e com discurso de ódio. A empresa rapidamente interrompeu a demonstração pública do Galactic, enquanto o BlenderBot não ganhou muita tração. Desde então, a empresa tem divulgado inovações mais mundanas, incluindo ferramentas de publicidade.

No mês passado, Zuckerberg atribuiu à IA o aumento do tempo que as pessoas passam no Instagram, à medida que a empresa promove vídeos sociais de curta duração chamados Reels. Ele também lembrou os investidores durante uma chamada de resultados que a inteligência artificial está impulsionando a forma como a empresa recomenda conteúdo aos usuários, entrega anúncios aos consumidores e identifica conteúdo que infringe as regras e ofensivo, sistemas nos quais a empresa “vem trabalhando há muitos anos”.

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Mas executivos da Meta continuam contestando as afirmações de que sua estratégia de investimento mudou drasticamente. “Desenvolveu-se uma narrativa de que estamos de alguma forma nos afastando do foco na visão do metaverso, então quero dizer desde já que isso não é preciso”, disse Zuckerberg no mês passado. “Estamos focando tanto em IA quanto no metaverso há anos, e continuaremos a nos concentrar em ambos.”/TRADUÇÃO DE BRUNA ARIMATHEA

WASHINGTON POST - No mês passado, a conversa interna sobre os investimentos da Meta em inteligência artificial (IA) atingiu um ponto tão alto que alguns funcionários começaram a se perguntar se a empresa estava se afastando dos produtos de realidade virtual — e se viram obrigados a fazer uma pergunta: “ainda nos importamos com o metaverso?” Eles foram informados de que a resposta era sim.

O fato de os funcionários da Meta terem que perguntar era notável. Fazia menos de dois anos desde que Mark Zuckerberg renomeou a empresa que ele fundou como Facebook para Meta, apostando seu futuro nos reinos digitais imersivos chamados “metaverso”.

Mas agora, o CEO da Meta está tentando projetar a gigante das redes sociais como um competidor sério em IA, à medida que uma “corrida armamentista” para comandar a tecnologia em expansão está fascinando o Vale do Silício. Enquanto a Microsoft, o Google e uma série de startups lançaram chatbots e outras inovações vistosas usando inteligência artificial generativa, a Meta ainda parece estar correndo atrás de alguma relevância na área.

A retórica sobre a IA confunde alguns funcionários e investidores sobre o foco principal da empresa, à medida que uma série de artigos de notícias e analistas especulam se o metaverso está morto e se Zuckerberg está se afastando de seu investimento bilionário.

Alguns funcionários expressaram frustração com a direção confusa da empresa, pois ela endossa a IA enquanto reduz empregos e outros projetos, de acordo com três pessoas familiarizadas com o assunto que falaram sob condição de anonimato. Outros funcionários correram para se candidatar para vagas relacionadas à IA, uma maneira de se posicionar com segurança para a próxima grande aposta da empresa, disse uma das pessoas.

Nova visão?

Zuckerberg negou veementemente que a nova atenção da empresa à inteligência artificial signifique que ela esteja menos comprometida com sua aposta maior no metaverso. Na verdade, Zuckerberg argumentou que a IA é fundamental para o metaverso e será uma ferramenta essencial para criar experiências mais dinâmicas e acessíveis na plataforma. Por exemplo, usuários menos familiarizados com tecnologia poderão usar IA generativa para criar seus próprios novos mundos nos aplicativos de realidade virtual do Meta.

No entanto, tanto Wall Street quanto os funcionários da empresa estarão observando como Zuckerberg prioriza os investimentos em ambas as tecnologias enquanto busca fortalecer o desempenho financeiro da empresa e a moral dos funcionários.

“É crucial que a Meta desenhe uma estratégia, como vão monetizá-la e mostre que eles também são um competidor-chave em IA”, disse o analista da Wedbush Securities, Dan Ives. Eles devem demonstrar “que não estão sentados na mesa das crianças, enquanto Microsoft, Google e Apple ficam na mesa dos adultos”.

Recentemente, a empresa anunciou o lançamento do AI Sandbox, que permite que os profissionais de marketing usem IA para criar mais opções de texto e visual para anúncios. A Meta afirma que o produto vai ajudar a direcionar anúncios de forma mais eficaz para diferentes tipos de consumidores, experimentando mudanças extremamente sutis no texto, imagens e cenários. A Meta também anunciou o Meta Lattice, recurso impulsionado por inteligência artificial para melhorar o desempenho de seus anúncios em suas redes.

No entanto, esses produtos são muito mais modestos do que os defendidos por seus concorrentes nos últimos meses. Dois de seus projetos de IA generativa, incluindo o Galactic, um modelo de linguagem de grande porte para sintetizar pesquisa científica, e o BlenderBot 3, um chatbot inteligente, enfrentaram publicidade negativa quando os modelos produziram retórica imprecisa e com discurso de ódio. A empresa rapidamente interrompeu a demonstração pública do Galactic, enquanto o BlenderBot não ganhou muita tração. Desde então, a empresa tem divulgado inovações mais mundanas, incluindo ferramentas de publicidade.

No mês passado, Zuckerberg atribuiu à IA o aumento do tempo que as pessoas passam no Instagram, à medida que a empresa promove vídeos sociais de curta duração chamados Reels. Ele também lembrou os investidores durante uma chamada de resultados que a inteligência artificial está impulsionando a forma como a empresa recomenda conteúdo aos usuários, entrega anúncios aos consumidores e identifica conteúdo que infringe as regras e ofensivo, sistemas nos quais a empresa “vem trabalhando há muitos anos”.

Mas executivos da Meta continuam contestando as afirmações de que sua estratégia de investimento mudou drasticamente. “Desenvolveu-se uma narrativa de que estamos de alguma forma nos afastando do foco na visão do metaverso, então quero dizer desde já que isso não é preciso”, disse Zuckerberg no mês passado. “Estamos focando tanto em IA quanto no metaverso há anos, e continuaremos a nos concentrar em ambos.”/TRADUÇÃO DE BRUNA ARIMATHEA

WASHINGTON POST - No mês passado, a conversa interna sobre os investimentos da Meta em inteligência artificial (IA) atingiu um ponto tão alto que alguns funcionários começaram a se perguntar se a empresa estava se afastando dos produtos de realidade virtual — e se viram obrigados a fazer uma pergunta: “ainda nos importamos com o metaverso?” Eles foram informados de que a resposta era sim.

O fato de os funcionários da Meta terem que perguntar era notável. Fazia menos de dois anos desde que Mark Zuckerberg renomeou a empresa que ele fundou como Facebook para Meta, apostando seu futuro nos reinos digitais imersivos chamados “metaverso”.

Mas agora, o CEO da Meta está tentando projetar a gigante das redes sociais como um competidor sério em IA, à medida que uma “corrida armamentista” para comandar a tecnologia em expansão está fascinando o Vale do Silício. Enquanto a Microsoft, o Google e uma série de startups lançaram chatbots e outras inovações vistosas usando inteligência artificial generativa, a Meta ainda parece estar correndo atrás de alguma relevância na área.

A retórica sobre a IA confunde alguns funcionários e investidores sobre o foco principal da empresa, à medida que uma série de artigos de notícias e analistas especulam se o metaverso está morto e se Zuckerberg está se afastando de seu investimento bilionário.

Alguns funcionários expressaram frustração com a direção confusa da empresa, pois ela endossa a IA enquanto reduz empregos e outros projetos, de acordo com três pessoas familiarizadas com o assunto que falaram sob condição de anonimato. Outros funcionários correram para se candidatar para vagas relacionadas à IA, uma maneira de se posicionar com segurança para a próxima grande aposta da empresa, disse uma das pessoas.

Nova visão?

Zuckerberg negou veementemente que a nova atenção da empresa à inteligência artificial signifique que ela esteja menos comprometida com sua aposta maior no metaverso. Na verdade, Zuckerberg argumentou que a IA é fundamental para o metaverso e será uma ferramenta essencial para criar experiências mais dinâmicas e acessíveis na plataforma. Por exemplo, usuários menos familiarizados com tecnologia poderão usar IA generativa para criar seus próprios novos mundos nos aplicativos de realidade virtual do Meta.

No entanto, tanto Wall Street quanto os funcionários da empresa estarão observando como Zuckerberg prioriza os investimentos em ambas as tecnologias enquanto busca fortalecer o desempenho financeiro da empresa e a moral dos funcionários.

“É crucial que a Meta desenhe uma estratégia, como vão monetizá-la e mostre que eles também são um competidor-chave em IA”, disse o analista da Wedbush Securities, Dan Ives. Eles devem demonstrar “que não estão sentados na mesa das crianças, enquanto Microsoft, Google e Apple ficam na mesa dos adultos”.

Recentemente, a empresa anunciou o lançamento do AI Sandbox, que permite que os profissionais de marketing usem IA para criar mais opções de texto e visual para anúncios. A Meta afirma que o produto vai ajudar a direcionar anúncios de forma mais eficaz para diferentes tipos de consumidores, experimentando mudanças extremamente sutis no texto, imagens e cenários. A Meta também anunciou o Meta Lattice, recurso impulsionado por inteligência artificial para melhorar o desempenho de seus anúncios em suas redes.

No entanto, esses produtos são muito mais modestos do que os defendidos por seus concorrentes nos últimos meses. Dois de seus projetos de IA generativa, incluindo o Galactic, um modelo de linguagem de grande porte para sintetizar pesquisa científica, e o BlenderBot 3, um chatbot inteligente, enfrentaram publicidade negativa quando os modelos produziram retórica imprecisa e com discurso de ódio. A empresa rapidamente interrompeu a demonstração pública do Galactic, enquanto o BlenderBot não ganhou muita tração. Desde então, a empresa tem divulgado inovações mais mundanas, incluindo ferramentas de publicidade.

No mês passado, Zuckerberg atribuiu à IA o aumento do tempo que as pessoas passam no Instagram, à medida que a empresa promove vídeos sociais de curta duração chamados Reels. Ele também lembrou os investidores durante uma chamada de resultados que a inteligência artificial está impulsionando a forma como a empresa recomenda conteúdo aos usuários, entrega anúncios aos consumidores e identifica conteúdo que infringe as regras e ofensivo, sistemas nos quais a empresa “vem trabalhando há muitos anos”.

Mas executivos da Meta continuam contestando as afirmações de que sua estratégia de investimento mudou drasticamente. “Desenvolveu-se uma narrativa de que estamos de alguma forma nos afastando do foco na visão do metaverso, então quero dizer desde já que isso não é preciso”, disse Zuckerberg no mês passado. “Estamos focando tanto em IA quanto no metaverso há anos, e continuaremos a nos concentrar em ambos.”/TRADUÇÃO DE BRUNA ARIMATHEA

WASHINGTON POST - No mês passado, a conversa interna sobre os investimentos da Meta em inteligência artificial (IA) atingiu um ponto tão alto que alguns funcionários começaram a se perguntar se a empresa estava se afastando dos produtos de realidade virtual — e se viram obrigados a fazer uma pergunta: “ainda nos importamos com o metaverso?” Eles foram informados de que a resposta era sim.

O fato de os funcionários da Meta terem que perguntar era notável. Fazia menos de dois anos desde que Mark Zuckerberg renomeou a empresa que ele fundou como Facebook para Meta, apostando seu futuro nos reinos digitais imersivos chamados “metaverso”.

Mas agora, o CEO da Meta está tentando projetar a gigante das redes sociais como um competidor sério em IA, à medida que uma “corrida armamentista” para comandar a tecnologia em expansão está fascinando o Vale do Silício. Enquanto a Microsoft, o Google e uma série de startups lançaram chatbots e outras inovações vistosas usando inteligência artificial generativa, a Meta ainda parece estar correndo atrás de alguma relevância na área.

A retórica sobre a IA confunde alguns funcionários e investidores sobre o foco principal da empresa, à medida que uma série de artigos de notícias e analistas especulam se o metaverso está morto e se Zuckerberg está se afastando de seu investimento bilionário.

Alguns funcionários expressaram frustração com a direção confusa da empresa, pois ela endossa a IA enquanto reduz empregos e outros projetos, de acordo com três pessoas familiarizadas com o assunto que falaram sob condição de anonimato. Outros funcionários correram para se candidatar para vagas relacionadas à IA, uma maneira de se posicionar com segurança para a próxima grande aposta da empresa, disse uma das pessoas.

Nova visão?

Zuckerberg negou veementemente que a nova atenção da empresa à inteligência artificial signifique que ela esteja menos comprometida com sua aposta maior no metaverso. Na verdade, Zuckerberg argumentou que a IA é fundamental para o metaverso e será uma ferramenta essencial para criar experiências mais dinâmicas e acessíveis na plataforma. Por exemplo, usuários menos familiarizados com tecnologia poderão usar IA generativa para criar seus próprios novos mundos nos aplicativos de realidade virtual do Meta.

No entanto, tanto Wall Street quanto os funcionários da empresa estarão observando como Zuckerberg prioriza os investimentos em ambas as tecnologias enquanto busca fortalecer o desempenho financeiro da empresa e a moral dos funcionários.

“É crucial que a Meta desenhe uma estratégia, como vão monetizá-la e mostre que eles também são um competidor-chave em IA”, disse o analista da Wedbush Securities, Dan Ives. Eles devem demonstrar “que não estão sentados na mesa das crianças, enquanto Microsoft, Google e Apple ficam na mesa dos adultos”.

Recentemente, a empresa anunciou o lançamento do AI Sandbox, que permite que os profissionais de marketing usem IA para criar mais opções de texto e visual para anúncios. A Meta afirma que o produto vai ajudar a direcionar anúncios de forma mais eficaz para diferentes tipos de consumidores, experimentando mudanças extremamente sutis no texto, imagens e cenários. A Meta também anunciou o Meta Lattice, recurso impulsionado por inteligência artificial para melhorar o desempenho de seus anúncios em suas redes.

No entanto, esses produtos são muito mais modestos do que os defendidos por seus concorrentes nos últimos meses. Dois de seus projetos de IA generativa, incluindo o Galactic, um modelo de linguagem de grande porte para sintetizar pesquisa científica, e o BlenderBot 3, um chatbot inteligente, enfrentaram publicidade negativa quando os modelos produziram retórica imprecisa e com discurso de ódio. A empresa rapidamente interrompeu a demonstração pública do Galactic, enquanto o BlenderBot não ganhou muita tração. Desde então, a empresa tem divulgado inovações mais mundanas, incluindo ferramentas de publicidade.

No mês passado, Zuckerberg atribuiu à IA o aumento do tempo que as pessoas passam no Instagram, à medida que a empresa promove vídeos sociais de curta duração chamados Reels. Ele também lembrou os investidores durante uma chamada de resultados que a inteligência artificial está impulsionando a forma como a empresa recomenda conteúdo aos usuários, entrega anúncios aos consumidores e identifica conteúdo que infringe as regras e ofensivo, sistemas nos quais a empresa “vem trabalhando há muitos anos”.

Mas executivos da Meta continuam contestando as afirmações de que sua estratégia de investimento mudou drasticamente. “Desenvolveu-se uma narrativa de que estamos de alguma forma nos afastando do foco na visão do metaverso, então quero dizer desde já que isso não é preciso”, disse Zuckerberg no mês passado. “Estamos focando tanto em IA quanto no metaverso há anos, e continuaremos a nos concentrar em ambos.”/TRADUÇÃO DE BRUNA ARIMATHEA

WASHINGTON POST - No mês passado, a conversa interna sobre os investimentos da Meta em inteligência artificial (IA) atingiu um ponto tão alto que alguns funcionários começaram a se perguntar se a empresa estava se afastando dos produtos de realidade virtual — e se viram obrigados a fazer uma pergunta: “ainda nos importamos com o metaverso?” Eles foram informados de que a resposta era sim.

O fato de os funcionários da Meta terem que perguntar era notável. Fazia menos de dois anos desde que Mark Zuckerberg renomeou a empresa que ele fundou como Facebook para Meta, apostando seu futuro nos reinos digitais imersivos chamados “metaverso”.

Mas agora, o CEO da Meta está tentando projetar a gigante das redes sociais como um competidor sério em IA, à medida que uma “corrida armamentista” para comandar a tecnologia em expansão está fascinando o Vale do Silício. Enquanto a Microsoft, o Google e uma série de startups lançaram chatbots e outras inovações vistosas usando inteligência artificial generativa, a Meta ainda parece estar correndo atrás de alguma relevância na área.

A retórica sobre a IA confunde alguns funcionários e investidores sobre o foco principal da empresa, à medida que uma série de artigos de notícias e analistas especulam se o metaverso está morto e se Zuckerberg está se afastando de seu investimento bilionário.

Alguns funcionários expressaram frustração com a direção confusa da empresa, pois ela endossa a IA enquanto reduz empregos e outros projetos, de acordo com três pessoas familiarizadas com o assunto que falaram sob condição de anonimato. Outros funcionários correram para se candidatar para vagas relacionadas à IA, uma maneira de se posicionar com segurança para a próxima grande aposta da empresa, disse uma das pessoas.

Nova visão?

Zuckerberg negou veementemente que a nova atenção da empresa à inteligência artificial signifique que ela esteja menos comprometida com sua aposta maior no metaverso. Na verdade, Zuckerberg argumentou que a IA é fundamental para o metaverso e será uma ferramenta essencial para criar experiências mais dinâmicas e acessíveis na plataforma. Por exemplo, usuários menos familiarizados com tecnologia poderão usar IA generativa para criar seus próprios novos mundos nos aplicativos de realidade virtual do Meta.

No entanto, tanto Wall Street quanto os funcionários da empresa estarão observando como Zuckerberg prioriza os investimentos em ambas as tecnologias enquanto busca fortalecer o desempenho financeiro da empresa e a moral dos funcionários.

“É crucial que a Meta desenhe uma estratégia, como vão monetizá-la e mostre que eles também são um competidor-chave em IA”, disse o analista da Wedbush Securities, Dan Ives. Eles devem demonstrar “que não estão sentados na mesa das crianças, enquanto Microsoft, Google e Apple ficam na mesa dos adultos”.

Recentemente, a empresa anunciou o lançamento do AI Sandbox, que permite que os profissionais de marketing usem IA para criar mais opções de texto e visual para anúncios. A Meta afirma que o produto vai ajudar a direcionar anúncios de forma mais eficaz para diferentes tipos de consumidores, experimentando mudanças extremamente sutis no texto, imagens e cenários. A Meta também anunciou o Meta Lattice, recurso impulsionado por inteligência artificial para melhorar o desempenho de seus anúncios em suas redes.

No entanto, esses produtos são muito mais modestos do que os defendidos por seus concorrentes nos últimos meses. Dois de seus projetos de IA generativa, incluindo o Galactic, um modelo de linguagem de grande porte para sintetizar pesquisa científica, e o BlenderBot 3, um chatbot inteligente, enfrentaram publicidade negativa quando os modelos produziram retórica imprecisa e com discurso de ódio. A empresa rapidamente interrompeu a demonstração pública do Galactic, enquanto o BlenderBot não ganhou muita tração. Desde então, a empresa tem divulgado inovações mais mundanas, incluindo ferramentas de publicidade.

No mês passado, Zuckerberg atribuiu à IA o aumento do tempo que as pessoas passam no Instagram, à medida que a empresa promove vídeos sociais de curta duração chamados Reels. Ele também lembrou os investidores durante uma chamada de resultados que a inteligência artificial está impulsionando a forma como a empresa recomenda conteúdo aos usuários, entrega anúncios aos consumidores e identifica conteúdo que infringe as regras e ofensivo, sistemas nos quais a empresa “vem trabalhando há muitos anos”.

Mas executivos da Meta continuam contestando as afirmações de que sua estratégia de investimento mudou drasticamente. “Desenvolveu-se uma narrativa de que estamos de alguma forma nos afastando do foco na visão do metaverso, então quero dizer desde já que isso não é preciso”, disse Zuckerberg no mês passado. “Estamos focando tanto em IA quanto no metaverso há anos, e continuaremos a nos concentrar em ambos.”/TRADUÇÃO DE BRUNA ARIMATHEA

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