Facebook critica imprensa por reportagens com base em documentos vazados


Rede social diz que informações noticiadas ‘deturpam nossas ações e motivações’

Por Victor Farias
Atualização:
Facebook ataca imprensa por divulgação de documentos Foto: Erin Scott/Reuters

O Facebook criticou nesta segunda-feira, 18, jornalistas por produzirem reportagens sobre a empresa com base em milhares de documentos vazados. Segundo a rede social, as informações noticiadas “deturpam nossas ações e motivações”. O texto, escrito pelo vice-presidente de Comunicações Global da empresa, John Pinette, foi publicado na conta oficial da rede social no Twitter. 

Nas últimas semanas, a empresa de Mark Zuckerberg voltou a virar alvo de autoridades nos Estados Unidos, após Frances Haugen, uma ex-funcionária do Facebook, divulgar milhares de arquivos internos antes de se demitir em maio deste ano. A rede social é investigada por negligência com a saúde mental de seus usuários, tendo priorizado o crescimento das próprias margens de lucro.

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“Esperamos que a imprensa nos responsabilize, dada nossa escala e papel no mundo. Mas quando reportagens deturpam nossas ações e motivações, acreditamos que devemos corrigir o registro”, disse Pinette. 

Ele também disse: “Nas últimas 6 semanas, incluindo no fim de semana, vimos como documentos podem ser caracterizados de maneira incorreta. Obviamente, nem todo funcionário do Facebook é um executivo; nem toda opinião é a posição da empresa.”

O Facebook tem defendido que os documentos divulgados foram roubados e que Frances não trabalhou nas áreas em que partes dos textos foram elaborados. Por isso, ela não teria expertise no assunto para discutir os dados vazados. 

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“Uma seleção com curadoria de milhões de documentos no Facebook não pode de forma alguma ser usada para tirar conclusões justas sobre nós. Internamente, compartilhamos o trabalho em andamento e debatemos opções. Nem toda sugestão resiste ao escrutínio que devemos aplicar às decisões que afetam tantas pessoas”, escreveu Pinette.

Além de questionar o uso de dados vazados, a gigante de tecnologia também criticou jornalistas por, supostamente, aceitarem um cronograma de publicação para divulgar as reportagens. A prática, no entanto, é usada pelo próprio Facebook e por muitas outras entidades que divulgam conteúdo para jornalistas, como faculdades, entes governamentais e corporações. 

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“No momento, mais de 30 jornalistas estão finalizando uma série coordenada de artigos com base em milhares de páginas de documentos que vazaram. Ouvimos dizer que, para obter os documentos, os meios de comunicação tiveram que concordar com as condições e um cronograma estabelecido pela equipe de relações públicas que trabalhou nos documentos que vazaram anteriormente”, escreveu Pinette.

Conhecida como “embargo”, o método criticado consiste em um representante de determinada empresa dar as informações para o jornalista, com a promessa de que só serão publicadas em determinado momento. Isso, todavia, não significa que a informação noticiada é suspeita ou que será publicada sem responsabilidade.

Maior crise desde 2018

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Há algum tempo se sabe que o Facebook tem problemas – nos últimos anos, além de protagonizar o escândalo de violação de dados Cambridge Analytica, a rede social tem sido acusada de impulsionar conteúdos nocivos como discurso de ódio e desinformação. 

As revelações, feitas inicialmente pelo jornal americano Wall Street Journal, indicam que o Facebook aumenta o alcance de publicações de ódio, permite a circulação de conteúdos sobre tráfico humano e de drogas, trata celebridades e políticos com regras diferenciadas e não mantém o mesmo nível de moderação em países fora dos Estados Unidos. Há também detalhes sobre o impacto do Instagram na saúde mental de crianças e adolescentes: os estudos mostram que 1 em cada 3 meninas que se sentiam mal com o próprio corpo ficavam ainda pior ao acessar o Instagram. 

Facebook ataca imprensa por divulgação de documentos Foto: Erin Scott/Reuters

O Facebook criticou nesta segunda-feira, 18, jornalistas por produzirem reportagens sobre a empresa com base em milhares de documentos vazados. Segundo a rede social, as informações noticiadas “deturpam nossas ações e motivações”. O texto, escrito pelo vice-presidente de Comunicações Global da empresa, John Pinette, foi publicado na conta oficial da rede social no Twitter. 

Nas últimas semanas, a empresa de Mark Zuckerberg voltou a virar alvo de autoridades nos Estados Unidos, após Frances Haugen, uma ex-funcionária do Facebook, divulgar milhares de arquivos internos antes de se demitir em maio deste ano. A rede social é investigada por negligência com a saúde mental de seus usuários, tendo priorizado o crescimento das próprias margens de lucro.

“Esperamos que a imprensa nos responsabilize, dada nossa escala e papel no mundo. Mas quando reportagens deturpam nossas ações e motivações, acreditamos que devemos corrigir o registro”, disse Pinette. 

Ele também disse: “Nas últimas 6 semanas, incluindo no fim de semana, vimos como documentos podem ser caracterizados de maneira incorreta. Obviamente, nem todo funcionário do Facebook é um executivo; nem toda opinião é a posição da empresa.”

O Facebook tem defendido que os documentos divulgados foram roubados e que Frances não trabalhou nas áreas em que partes dos textos foram elaborados. Por isso, ela não teria expertise no assunto para discutir os dados vazados. 

“Uma seleção com curadoria de milhões de documentos no Facebook não pode de forma alguma ser usada para tirar conclusões justas sobre nós. Internamente, compartilhamos o trabalho em andamento e debatemos opções. Nem toda sugestão resiste ao escrutínio que devemos aplicar às decisões que afetam tantas pessoas”, escreveu Pinette.

Além de questionar o uso de dados vazados, a gigante de tecnologia também criticou jornalistas por, supostamente, aceitarem um cronograma de publicação para divulgar as reportagens. A prática, no entanto, é usada pelo próprio Facebook e por muitas outras entidades que divulgam conteúdo para jornalistas, como faculdades, entes governamentais e corporações. 

“No momento, mais de 30 jornalistas estão finalizando uma série coordenada de artigos com base em milhares de páginas de documentos que vazaram. Ouvimos dizer que, para obter os documentos, os meios de comunicação tiveram que concordar com as condições e um cronograma estabelecido pela equipe de relações públicas que trabalhou nos documentos que vazaram anteriormente”, escreveu Pinette.

Conhecida como “embargo”, o método criticado consiste em um representante de determinada empresa dar as informações para o jornalista, com a promessa de que só serão publicadas em determinado momento. Isso, todavia, não significa que a informação noticiada é suspeita ou que será publicada sem responsabilidade.

Maior crise desde 2018

Há algum tempo se sabe que o Facebook tem problemas – nos últimos anos, além de protagonizar o escândalo de violação de dados Cambridge Analytica, a rede social tem sido acusada de impulsionar conteúdos nocivos como discurso de ódio e desinformação. 

As revelações, feitas inicialmente pelo jornal americano Wall Street Journal, indicam que o Facebook aumenta o alcance de publicações de ódio, permite a circulação de conteúdos sobre tráfico humano e de drogas, trata celebridades e políticos com regras diferenciadas e não mantém o mesmo nível de moderação em países fora dos Estados Unidos. Há também detalhes sobre o impacto do Instagram na saúde mental de crianças e adolescentes: os estudos mostram que 1 em cada 3 meninas que se sentiam mal com o próprio corpo ficavam ainda pior ao acessar o Instagram. 

Facebook ataca imprensa por divulgação de documentos Foto: Erin Scott/Reuters

O Facebook criticou nesta segunda-feira, 18, jornalistas por produzirem reportagens sobre a empresa com base em milhares de documentos vazados. Segundo a rede social, as informações noticiadas “deturpam nossas ações e motivações”. O texto, escrito pelo vice-presidente de Comunicações Global da empresa, John Pinette, foi publicado na conta oficial da rede social no Twitter. 

Nas últimas semanas, a empresa de Mark Zuckerberg voltou a virar alvo de autoridades nos Estados Unidos, após Frances Haugen, uma ex-funcionária do Facebook, divulgar milhares de arquivos internos antes de se demitir em maio deste ano. A rede social é investigada por negligência com a saúde mental de seus usuários, tendo priorizado o crescimento das próprias margens de lucro.

“Esperamos que a imprensa nos responsabilize, dada nossa escala e papel no mundo. Mas quando reportagens deturpam nossas ações e motivações, acreditamos que devemos corrigir o registro”, disse Pinette. 

Ele também disse: “Nas últimas 6 semanas, incluindo no fim de semana, vimos como documentos podem ser caracterizados de maneira incorreta. Obviamente, nem todo funcionário do Facebook é um executivo; nem toda opinião é a posição da empresa.”

O Facebook tem defendido que os documentos divulgados foram roubados e que Frances não trabalhou nas áreas em que partes dos textos foram elaborados. Por isso, ela não teria expertise no assunto para discutir os dados vazados. 

“Uma seleção com curadoria de milhões de documentos no Facebook não pode de forma alguma ser usada para tirar conclusões justas sobre nós. Internamente, compartilhamos o trabalho em andamento e debatemos opções. Nem toda sugestão resiste ao escrutínio que devemos aplicar às decisões que afetam tantas pessoas”, escreveu Pinette.

Além de questionar o uso de dados vazados, a gigante de tecnologia também criticou jornalistas por, supostamente, aceitarem um cronograma de publicação para divulgar as reportagens. A prática, no entanto, é usada pelo próprio Facebook e por muitas outras entidades que divulgam conteúdo para jornalistas, como faculdades, entes governamentais e corporações. 

“No momento, mais de 30 jornalistas estão finalizando uma série coordenada de artigos com base em milhares de páginas de documentos que vazaram. Ouvimos dizer que, para obter os documentos, os meios de comunicação tiveram que concordar com as condições e um cronograma estabelecido pela equipe de relações públicas que trabalhou nos documentos que vazaram anteriormente”, escreveu Pinette.

Conhecida como “embargo”, o método criticado consiste em um representante de determinada empresa dar as informações para o jornalista, com a promessa de que só serão publicadas em determinado momento. Isso, todavia, não significa que a informação noticiada é suspeita ou que será publicada sem responsabilidade.

Maior crise desde 2018

Há algum tempo se sabe que o Facebook tem problemas – nos últimos anos, além de protagonizar o escândalo de violação de dados Cambridge Analytica, a rede social tem sido acusada de impulsionar conteúdos nocivos como discurso de ódio e desinformação. 

As revelações, feitas inicialmente pelo jornal americano Wall Street Journal, indicam que o Facebook aumenta o alcance de publicações de ódio, permite a circulação de conteúdos sobre tráfico humano e de drogas, trata celebridades e políticos com regras diferenciadas e não mantém o mesmo nível de moderação em países fora dos Estados Unidos. Há também detalhes sobre o impacto do Instagram na saúde mental de crianças e adolescentes: os estudos mostram que 1 em cada 3 meninas que se sentiam mal com o próprio corpo ficavam ainda pior ao acessar o Instagram. 

Facebook ataca imprensa por divulgação de documentos Foto: Erin Scott/Reuters

O Facebook criticou nesta segunda-feira, 18, jornalistas por produzirem reportagens sobre a empresa com base em milhares de documentos vazados. Segundo a rede social, as informações noticiadas “deturpam nossas ações e motivações”. O texto, escrito pelo vice-presidente de Comunicações Global da empresa, John Pinette, foi publicado na conta oficial da rede social no Twitter. 

Nas últimas semanas, a empresa de Mark Zuckerberg voltou a virar alvo de autoridades nos Estados Unidos, após Frances Haugen, uma ex-funcionária do Facebook, divulgar milhares de arquivos internos antes de se demitir em maio deste ano. A rede social é investigada por negligência com a saúde mental de seus usuários, tendo priorizado o crescimento das próprias margens de lucro.

“Esperamos que a imprensa nos responsabilize, dada nossa escala e papel no mundo. Mas quando reportagens deturpam nossas ações e motivações, acreditamos que devemos corrigir o registro”, disse Pinette. 

Ele também disse: “Nas últimas 6 semanas, incluindo no fim de semana, vimos como documentos podem ser caracterizados de maneira incorreta. Obviamente, nem todo funcionário do Facebook é um executivo; nem toda opinião é a posição da empresa.”

O Facebook tem defendido que os documentos divulgados foram roubados e que Frances não trabalhou nas áreas em que partes dos textos foram elaborados. Por isso, ela não teria expertise no assunto para discutir os dados vazados. 

“Uma seleção com curadoria de milhões de documentos no Facebook não pode de forma alguma ser usada para tirar conclusões justas sobre nós. Internamente, compartilhamos o trabalho em andamento e debatemos opções. Nem toda sugestão resiste ao escrutínio que devemos aplicar às decisões que afetam tantas pessoas”, escreveu Pinette.

Além de questionar o uso de dados vazados, a gigante de tecnologia também criticou jornalistas por, supostamente, aceitarem um cronograma de publicação para divulgar as reportagens. A prática, no entanto, é usada pelo próprio Facebook e por muitas outras entidades que divulgam conteúdo para jornalistas, como faculdades, entes governamentais e corporações. 

“No momento, mais de 30 jornalistas estão finalizando uma série coordenada de artigos com base em milhares de páginas de documentos que vazaram. Ouvimos dizer que, para obter os documentos, os meios de comunicação tiveram que concordar com as condições e um cronograma estabelecido pela equipe de relações públicas que trabalhou nos documentos que vazaram anteriormente”, escreveu Pinette.

Conhecida como “embargo”, o método criticado consiste em um representante de determinada empresa dar as informações para o jornalista, com a promessa de que só serão publicadas em determinado momento. Isso, todavia, não significa que a informação noticiada é suspeita ou que será publicada sem responsabilidade.

Maior crise desde 2018

Há algum tempo se sabe que o Facebook tem problemas – nos últimos anos, além de protagonizar o escândalo de violação de dados Cambridge Analytica, a rede social tem sido acusada de impulsionar conteúdos nocivos como discurso de ódio e desinformação. 

As revelações, feitas inicialmente pelo jornal americano Wall Street Journal, indicam que o Facebook aumenta o alcance de publicações de ódio, permite a circulação de conteúdos sobre tráfico humano e de drogas, trata celebridades e políticos com regras diferenciadas e não mantém o mesmo nível de moderação em países fora dos Estados Unidos. Há também detalhes sobre o impacto do Instagram na saúde mental de crianças e adolescentes: os estudos mostram que 1 em cada 3 meninas que se sentiam mal com o próprio corpo ficavam ainda pior ao acessar o Instagram. 

Facebook ataca imprensa por divulgação de documentos Foto: Erin Scott/Reuters

O Facebook criticou nesta segunda-feira, 18, jornalistas por produzirem reportagens sobre a empresa com base em milhares de documentos vazados. Segundo a rede social, as informações noticiadas “deturpam nossas ações e motivações”. O texto, escrito pelo vice-presidente de Comunicações Global da empresa, John Pinette, foi publicado na conta oficial da rede social no Twitter. 

Nas últimas semanas, a empresa de Mark Zuckerberg voltou a virar alvo de autoridades nos Estados Unidos, após Frances Haugen, uma ex-funcionária do Facebook, divulgar milhares de arquivos internos antes de se demitir em maio deste ano. A rede social é investigada por negligência com a saúde mental de seus usuários, tendo priorizado o crescimento das próprias margens de lucro.

“Esperamos que a imprensa nos responsabilize, dada nossa escala e papel no mundo. Mas quando reportagens deturpam nossas ações e motivações, acreditamos que devemos corrigir o registro”, disse Pinette. 

Ele também disse: “Nas últimas 6 semanas, incluindo no fim de semana, vimos como documentos podem ser caracterizados de maneira incorreta. Obviamente, nem todo funcionário do Facebook é um executivo; nem toda opinião é a posição da empresa.”

O Facebook tem defendido que os documentos divulgados foram roubados e que Frances não trabalhou nas áreas em que partes dos textos foram elaborados. Por isso, ela não teria expertise no assunto para discutir os dados vazados. 

“Uma seleção com curadoria de milhões de documentos no Facebook não pode de forma alguma ser usada para tirar conclusões justas sobre nós. Internamente, compartilhamos o trabalho em andamento e debatemos opções. Nem toda sugestão resiste ao escrutínio que devemos aplicar às decisões que afetam tantas pessoas”, escreveu Pinette.

Além de questionar o uso de dados vazados, a gigante de tecnologia também criticou jornalistas por, supostamente, aceitarem um cronograma de publicação para divulgar as reportagens. A prática, no entanto, é usada pelo próprio Facebook e por muitas outras entidades que divulgam conteúdo para jornalistas, como faculdades, entes governamentais e corporações. 

“No momento, mais de 30 jornalistas estão finalizando uma série coordenada de artigos com base em milhares de páginas de documentos que vazaram. Ouvimos dizer que, para obter os documentos, os meios de comunicação tiveram que concordar com as condições e um cronograma estabelecido pela equipe de relações públicas que trabalhou nos documentos que vazaram anteriormente”, escreveu Pinette.

Conhecida como “embargo”, o método criticado consiste em um representante de determinada empresa dar as informações para o jornalista, com a promessa de que só serão publicadas em determinado momento. Isso, todavia, não significa que a informação noticiada é suspeita ou que será publicada sem responsabilidade.

Maior crise desde 2018

Há algum tempo se sabe que o Facebook tem problemas – nos últimos anos, além de protagonizar o escândalo de violação de dados Cambridge Analytica, a rede social tem sido acusada de impulsionar conteúdos nocivos como discurso de ódio e desinformação. 

As revelações, feitas inicialmente pelo jornal americano Wall Street Journal, indicam que o Facebook aumenta o alcance de publicações de ódio, permite a circulação de conteúdos sobre tráfico humano e de drogas, trata celebridades e políticos com regras diferenciadas e não mantém o mesmo nível de moderação em países fora dos Estados Unidos. Há também detalhes sobre o impacto do Instagram na saúde mental de crianças e adolescentes: os estudos mostram que 1 em cada 3 meninas que se sentiam mal com o próprio corpo ficavam ainda pior ao acessar o Instagram. 

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