Facebook: Metaverso pode chegar em breve, mas sem realidade virtual


Empresa reafirmou que quer levar conceito para mais dispositivos e lançou uma versão para PC

Por Bruna Arimathea

Há pouco mais de um ano, o Facebook encarava um novo objetivo e mergulhava de cabeça nos projetos e dispositivos para construir um metaverso — inclusive, com a mudança do nome da empresa para ‘Meta’. A empresa quer incluir mais pessoas em seu universo de avatares personalizados, mas há um problema: a realidade virtual, uma das promessas Mark Zuckerberg, não deve estar presente no cotidiano da maioria das pessoas por um bom tempo.

Em uma conversa com jornalistas da América Latina, na qual o Estadão esteve presente, Vishal Shah, vice-presidente de metaverso da companhia, reafirmou a missão da Meta de colocar o metaverso na vida de cada vez mais pessoas. O discurso é parecido com o mote comum às redes sociais: “é importante trabalhar a experiência de conexão social com as pessoas (no metaverso). (O sucesso) tem muito a ver com sentimento”, afirmou Shah em resposta à reportagem.

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O último ano da meta foi de aparente euforia: houve o lançamento da plataforma Horizon Worlds, houve a transformação de espaços no metaverso e as reuniões em realidade virtual estiveram na pauta da empresa para seus usuários. Todo esse ecossistema, porém, ficou distante do público. O motivo: os equipamentos de realidade virtual ainda são pouco acessíveis.

“Claro que tivemos lições no último ano e nos adaptamos a isso. Se conseguíssemos acertar de primeira não seria necessário planejamento, mas focamos na experiência social dos usuários e temos um longo caminho a percorrer com o metaverso”, explica o executivo.

Agora, com algumas melhorias anunciadas, o metaverso do Facebook quer focar no aspecto social da plataforma e menos em um mundo futurista de lazer — quem lembra de Zuckerberg surfando na primeira apresentação do metaverso?

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Uma prova disso foram as utilizações apresentadas pela empresa no evento da semana. Atividades mais voltadas para games, parcerias com empresas como a Microsoft e menos foco em como você pode personalizar seu ‘bonequinho’ e sim em como as interações podem parecer mais reais foram o tema deste ano. Não apenas isso: a empresa parece estar disposta a dar um passo atrás e integrar sua ideia de metaverso a produtos da web dos tempos atuais.

A chegada da plataforma de universo virtual para computadores, e a integração do cenário com plataformas de videoconferências mais “simples” como Microsoft Teams e Zoom, fazem com que o conceito seja mais viável para o mundo real.

Outra integração com a “internet antiga” revelada pela companhia é a integração do universo com o Instagram. Será possível compartilhar fotos e vídeos do Horizon Worlds no Instagram, via Stories ou Reels.

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Pouco uso

Na última semana, a Reuters afirmou que o Horizon Worlds era pouco usado pelos próprios funcionários da empresa, por conta de bugs e complicações na hora de usar a plataforma. A notícia foi divulgada apenas alguns dias antes do lançamento do Quest Pro, nova geração dos óculos de realidade virtual da companhia.

Para Shah, a expectativa é que os equipamentos possam ser pioneiros e que o mercado possa se adequar aos preços no futuro em diversos mercados. Sem previsão de chegada ao Brasil, os óculos Quest pro foi anunciado nos EUA por US$ 1,5 mil.

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“O processo com tecnologias novas é sempre assim. Precisamos começar de algum lugar e acreditamos que possa ser um jeito de esperar que essas tecnologias possam se popularizar e ficar mais baratas”, disse Shah.

Há pouco mais de um ano, o Facebook encarava um novo objetivo e mergulhava de cabeça nos projetos e dispositivos para construir um metaverso — inclusive, com a mudança do nome da empresa para ‘Meta’. A empresa quer incluir mais pessoas em seu universo de avatares personalizados, mas há um problema: a realidade virtual, uma das promessas Mark Zuckerberg, não deve estar presente no cotidiano da maioria das pessoas por um bom tempo.

Em uma conversa com jornalistas da América Latina, na qual o Estadão esteve presente, Vishal Shah, vice-presidente de metaverso da companhia, reafirmou a missão da Meta de colocar o metaverso na vida de cada vez mais pessoas. O discurso é parecido com o mote comum às redes sociais: “é importante trabalhar a experiência de conexão social com as pessoas (no metaverso). (O sucesso) tem muito a ver com sentimento”, afirmou Shah em resposta à reportagem.

O último ano da meta foi de aparente euforia: houve o lançamento da plataforma Horizon Worlds, houve a transformação de espaços no metaverso e as reuniões em realidade virtual estiveram na pauta da empresa para seus usuários. Todo esse ecossistema, porém, ficou distante do público. O motivo: os equipamentos de realidade virtual ainda são pouco acessíveis.

“Claro que tivemos lições no último ano e nos adaptamos a isso. Se conseguíssemos acertar de primeira não seria necessário planejamento, mas focamos na experiência social dos usuários e temos um longo caminho a percorrer com o metaverso”, explica o executivo.

Agora, com algumas melhorias anunciadas, o metaverso do Facebook quer focar no aspecto social da plataforma e menos em um mundo futurista de lazer — quem lembra de Zuckerberg surfando na primeira apresentação do metaverso?

Uma prova disso foram as utilizações apresentadas pela empresa no evento da semana. Atividades mais voltadas para games, parcerias com empresas como a Microsoft e menos foco em como você pode personalizar seu ‘bonequinho’ e sim em como as interações podem parecer mais reais foram o tema deste ano. Não apenas isso: a empresa parece estar disposta a dar um passo atrás e integrar sua ideia de metaverso a produtos da web dos tempos atuais.

A chegada da plataforma de universo virtual para computadores, e a integração do cenário com plataformas de videoconferências mais “simples” como Microsoft Teams e Zoom, fazem com que o conceito seja mais viável para o mundo real.

Outra integração com a “internet antiga” revelada pela companhia é a integração do universo com o Instagram. Será possível compartilhar fotos e vídeos do Horizon Worlds no Instagram, via Stories ou Reels.

Pouco uso

Na última semana, a Reuters afirmou que o Horizon Worlds era pouco usado pelos próprios funcionários da empresa, por conta de bugs e complicações na hora de usar a plataforma. A notícia foi divulgada apenas alguns dias antes do lançamento do Quest Pro, nova geração dos óculos de realidade virtual da companhia.

Para Shah, a expectativa é que os equipamentos possam ser pioneiros e que o mercado possa se adequar aos preços no futuro em diversos mercados. Sem previsão de chegada ao Brasil, os óculos Quest pro foi anunciado nos EUA por US$ 1,5 mil.

“O processo com tecnologias novas é sempre assim. Precisamos começar de algum lugar e acreditamos que possa ser um jeito de esperar que essas tecnologias possam se popularizar e ficar mais baratas”, disse Shah.

Há pouco mais de um ano, o Facebook encarava um novo objetivo e mergulhava de cabeça nos projetos e dispositivos para construir um metaverso — inclusive, com a mudança do nome da empresa para ‘Meta’. A empresa quer incluir mais pessoas em seu universo de avatares personalizados, mas há um problema: a realidade virtual, uma das promessas Mark Zuckerberg, não deve estar presente no cotidiano da maioria das pessoas por um bom tempo.

Em uma conversa com jornalistas da América Latina, na qual o Estadão esteve presente, Vishal Shah, vice-presidente de metaverso da companhia, reafirmou a missão da Meta de colocar o metaverso na vida de cada vez mais pessoas. O discurso é parecido com o mote comum às redes sociais: “é importante trabalhar a experiência de conexão social com as pessoas (no metaverso). (O sucesso) tem muito a ver com sentimento”, afirmou Shah em resposta à reportagem.

O último ano da meta foi de aparente euforia: houve o lançamento da plataforma Horizon Worlds, houve a transformação de espaços no metaverso e as reuniões em realidade virtual estiveram na pauta da empresa para seus usuários. Todo esse ecossistema, porém, ficou distante do público. O motivo: os equipamentos de realidade virtual ainda são pouco acessíveis.

“Claro que tivemos lições no último ano e nos adaptamos a isso. Se conseguíssemos acertar de primeira não seria necessário planejamento, mas focamos na experiência social dos usuários e temos um longo caminho a percorrer com o metaverso”, explica o executivo.

Agora, com algumas melhorias anunciadas, o metaverso do Facebook quer focar no aspecto social da plataforma e menos em um mundo futurista de lazer — quem lembra de Zuckerberg surfando na primeira apresentação do metaverso?

Uma prova disso foram as utilizações apresentadas pela empresa no evento da semana. Atividades mais voltadas para games, parcerias com empresas como a Microsoft e menos foco em como você pode personalizar seu ‘bonequinho’ e sim em como as interações podem parecer mais reais foram o tema deste ano. Não apenas isso: a empresa parece estar disposta a dar um passo atrás e integrar sua ideia de metaverso a produtos da web dos tempos atuais.

A chegada da plataforma de universo virtual para computadores, e a integração do cenário com plataformas de videoconferências mais “simples” como Microsoft Teams e Zoom, fazem com que o conceito seja mais viável para o mundo real.

Outra integração com a “internet antiga” revelada pela companhia é a integração do universo com o Instagram. Será possível compartilhar fotos e vídeos do Horizon Worlds no Instagram, via Stories ou Reels.

Pouco uso

Na última semana, a Reuters afirmou que o Horizon Worlds era pouco usado pelos próprios funcionários da empresa, por conta de bugs e complicações na hora de usar a plataforma. A notícia foi divulgada apenas alguns dias antes do lançamento do Quest Pro, nova geração dos óculos de realidade virtual da companhia.

Para Shah, a expectativa é que os equipamentos possam ser pioneiros e que o mercado possa se adequar aos preços no futuro em diversos mercados. Sem previsão de chegada ao Brasil, os óculos Quest pro foi anunciado nos EUA por US$ 1,5 mil.

“O processo com tecnologias novas é sempre assim. Precisamos começar de algum lugar e acreditamos que possa ser um jeito de esperar que essas tecnologias possam se popularizar e ficar mais baratas”, disse Shah.

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