Facebook rebate acusações de compartilhamento indevido de dados de usuários


Rede social disse que todos as parcerias feitas com mais de 150 empresas se basearam em consentimento dos usuários e ressaltou que práticas não ferem acordo com autoridade regulatória dos EUA

Por Agências
Facebook, rede social de Mark Zuckerberg, se envolve em novo escândalo Foto: Charles Platiau/Reuters

O Facebook rebateu, na manhã desta quarta-feira, 19, uma reportagem do New York Times, afirmando que não cedeu acesso a dados pessoais sem permissão dos usuários a empresas parceiras. Em sua edição desta quarta-feira, o jornal americano relatou que a rede social concedeu informações a grupos como Microsoft, Amazon, Yahoo e Netflix entre 2010 e 2017 – em troca, a empresa conseguiu atrair novos usuários para si e aumentar seu faturamento a partir do modelo de negócios de anúncios publicitários. 

Citando documentos de 2017, o jornal disse que o Facebook permitiu ao mecanismo de busca Bing, da Microsoft, ver os nomes de praticamente todos os amigos de usuários na rede social sem o seu consentimento.

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“Nenhuma dessas parcerias ou recursos concedeu às empresas acesso a informações sem a permissão dos usuários, nem violaram nosso acordo de 2012 com a Comissão Federal do Comércio dos Estados Unidos (FTC, na sigla em inglês)”, disse Konstantinos Papamiltiadis, diretor de plataformas de desenvolvedores e programas do Facebook, no site da empresa.

Segundo o New York Times, o Facebook também deu a empresas como Netflix e Spotify a capacidade de ler mensagens privadas dos usuários e permitiu que a Amazon acessasse nomes e informações de contato de usuários através de seus amigos. Segundo a empresa, esses parceiros têm acesso a mensagens, mas os usuários “tiveram que fazer login explicitamente no Facebook primeiro” antes que o parceiro comercial pudesse ter acesso às mensagens – por exemplo, o usuário teria de integrar sua conta do Spotify à do Facebook para que o serviço de streaming tivesse como ler as mensagens privadas do usuário. 

Além disso, a empresa afirmou que o que fez foi ajudar os usuários a acessarem suas contas no Facebook ou recursos específicos em dispositivos e plataformas desenvolvidos por outras empresas como Apple, Amazon, Blackberry e Yahoo, conhecidos como parceiros de integração.

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O Facebook afirmou que encerou quase todas essas parcerias nos últimos meses, exceto Apple e Amazon – as duas foram mantidas pela empresa "porque muita gente ainda as acha úteis", disse Papamiltiadis. 

Relembre os escândalos do Facebook de 2018

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Escândalo Cambridge Analytica

Foto: REUTERS/Leah Millis
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Consequências do escândalo

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3 | 12

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Foto: Tom Branner/NYT
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Foto: REUTERS/Thomas Hodel
5 | 12

Impacto nos negócios

Foto: Leah Millis/ Reuters
6 | 12

Falha de segurança

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7 | 12

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8 | 12

Contratação da Definers

Foto: REUTERS/James Lawler Duggan
9 | 12

WhatsApp na Índia

Foto: REUTERS/Dado Ruvic
10 | 12

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Foto: REUTERS/Jon Nazca
11 | 12

Falha expõe fotos privadas de usuários

Foto: Bloomberg photo/ Andrew Harrer
12 | 12

Parcerias com gigantes de tecnologia

Foto: Tom Brenner/The New York Times
Facebook, rede social de Mark Zuckerberg, se envolve em novo escândalo Foto: Charles Platiau/Reuters

O Facebook rebateu, na manhã desta quarta-feira, 19, uma reportagem do New York Times, afirmando que não cedeu acesso a dados pessoais sem permissão dos usuários a empresas parceiras. Em sua edição desta quarta-feira, o jornal americano relatou que a rede social concedeu informações a grupos como Microsoft, Amazon, Yahoo e Netflix entre 2010 e 2017 – em troca, a empresa conseguiu atrair novos usuários para si e aumentar seu faturamento a partir do modelo de negócios de anúncios publicitários. 

Citando documentos de 2017, o jornal disse que o Facebook permitiu ao mecanismo de busca Bing, da Microsoft, ver os nomes de praticamente todos os amigos de usuários na rede social sem o seu consentimento.

“Nenhuma dessas parcerias ou recursos concedeu às empresas acesso a informações sem a permissão dos usuários, nem violaram nosso acordo de 2012 com a Comissão Federal do Comércio dos Estados Unidos (FTC, na sigla em inglês)”, disse Konstantinos Papamiltiadis, diretor de plataformas de desenvolvedores e programas do Facebook, no site da empresa.

Segundo o New York Times, o Facebook também deu a empresas como Netflix e Spotify a capacidade de ler mensagens privadas dos usuários e permitiu que a Amazon acessasse nomes e informações de contato de usuários através de seus amigos. Segundo a empresa, esses parceiros têm acesso a mensagens, mas os usuários “tiveram que fazer login explicitamente no Facebook primeiro” antes que o parceiro comercial pudesse ter acesso às mensagens – por exemplo, o usuário teria de integrar sua conta do Spotify à do Facebook para que o serviço de streaming tivesse como ler as mensagens privadas do usuário. 

Além disso, a empresa afirmou que o que fez foi ajudar os usuários a acessarem suas contas no Facebook ou recursos específicos em dispositivos e plataformas desenvolvidos por outras empresas como Apple, Amazon, Blackberry e Yahoo, conhecidos como parceiros de integração.

O Facebook afirmou que encerou quase todas essas parcerias nos últimos meses, exceto Apple e Amazon – as duas foram mantidas pela empresa "porque muita gente ainda as acha úteis", disse Papamiltiadis. 

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Foto: Tom Brenner/The New York Times
Facebook, rede social de Mark Zuckerberg, se envolve em novo escândalo Foto: Charles Platiau/Reuters

O Facebook rebateu, na manhã desta quarta-feira, 19, uma reportagem do New York Times, afirmando que não cedeu acesso a dados pessoais sem permissão dos usuários a empresas parceiras. Em sua edição desta quarta-feira, o jornal americano relatou que a rede social concedeu informações a grupos como Microsoft, Amazon, Yahoo e Netflix entre 2010 e 2017 – em troca, a empresa conseguiu atrair novos usuários para si e aumentar seu faturamento a partir do modelo de negócios de anúncios publicitários. 

Citando documentos de 2017, o jornal disse que o Facebook permitiu ao mecanismo de busca Bing, da Microsoft, ver os nomes de praticamente todos os amigos de usuários na rede social sem o seu consentimento.

“Nenhuma dessas parcerias ou recursos concedeu às empresas acesso a informações sem a permissão dos usuários, nem violaram nosso acordo de 2012 com a Comissão Federal do Comércio dos Estados Unidos (FTC, na sigla em inglês)”, disse Konstantinos Papamiltiadis, diretor de plataformas de desenvolvedores e programas do Facebook, no site da empresa.

Segundo o New York Times, o Facebook também deu a empresas como Netflix e Spotify a capacidade de ler mensagens privadas dos usuários e permitiu que a Amazon acessasse nomes e informações de contato de usuários através de seus amigos. Segundo a empresa, esses parceiros têm acesso a mensagens, mas os usuários “tiveram que fazer login explicitamente no Facebook primeiro” antes que o parceiro comercial pudesse ter acesso às mensagens – por exemplo, o usuário teria de integrar sua conta do Spotify à do Facebook para que o serviço de streaming tivesse como ler as mensagens privadas do usuário. 

Além disso, a empresa afirmou que o que fez foi ajudar os usuários a acessarem suas contas no Facebook ou recursos específicos em dispositivos e plataformas desenvolvidos por outras empresas como Apple, Amazon, Blackberry e Yahoo, conhecidos como parceiros de integração.

O Facebook afirmou que encerou quase todas essas parcerias nos últimos meses, exceto Apple e Amazon – as duas foram mantidas pela empresa "porque muita gente ainda as acha úteis", disse Papamiltiadis. 

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Facebook, rede social de Mark Zuckerberg, se envolve em novo escândalo Foto: Charles Platiau/Reuters

O Facebook rebateu, na manhã desta quarta-feira, 19, uma reportagem do New York Times, afirmando que não cedeu acesso a dados pessoais sem permissão dos usuários a empresas parceiras. Em sua edição desta quarta-feira, o jornal americano relatou que a rede social concedeu informações a grupos como Microsoft, Amazon, Yahoo e Netflix entre 2010 e 2017 – em troca, a empresa conseguiu atrair novos usuários para si e aumentar seu faturamento a partir do modelo de negócios de anúncios publicitários. 

Citando documentos de 2017, o jornal disse que o Facebook permitiu ao mecanismo de busca Bing, da Microsoft, ver os nomes de praticamente todos os amigos de usuários na rede social sem o seu consentimento.

“Nenhuma dessas parcerias ou recursos concedeu às empresas acesso a informações sem a permissão dos usuários, nem violaram nosso acordo de 2012 com a Comissão Federal do Comércio dos Estados Unidos (FTC, na sigla em inglês)”, disse Konstantinos Papamiltiadis, diretor de plataformas de desenvolvedores e programas do Facebook, no site da empresa.

Segundo o New York Times, o Facebook também deu a empresas como Netflix e Spotify a capacidade de ler mensagens privadas dos usuários e permitiu que a Amazon acessasse nomes e informações de contato de usuários através de seus amigos. Segundo a empresa, esses parceiros têm acesso a mensagens, mas os usuários “tiveram que fazer login explicitamente no Facebook primeiro” antes que o parceiro comercial pudesse ter acesso às mensagens – por exemplo, o usuário teria de integrar sua conta do Spotify à do Facebook para que o serviço de streaming tivesse como ler as mensagens privadas do usuário. 

Além disso, a empresa afirmou que o que fez foi ajudar os usuários a acessarem suas contas no Facebook ou recursos específicos em dispositivos e plataformas desenvolvidos por outras empresas como Apple, Amazon, Blackberry e Yahoo, conhecidos como parceiros de integração.

O Facebook afirmou que encerou quase todas essas parcerias nos últimos meses, exceto Apple e Amazon – as duas foram mantidas pela empresa "porque muita gente ainda as acha úteis", disse Papamiltiadis. 

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