Facebook sabia do uso de dados pela Cambridge Analytica desde setembro de 2015


Documento de um tribunal nos EUA contraria Mark Zuckerberg, que afirma que a companhia descobriu o caso em dezembro de 2015

Por Redação Link
Atualização:
Documento de corte dos EUA contraria Mark Zuckerberg no caso Cambridge Analytica 

Desde setembro de 2015, funcionários do Facebook sabiam que a firma de marketing político Cambridge Analytica estava usando indevidamente os dados dos usuários da rede social. A informação está presente em um documento na corte do Distrito de Columbia, EUA, onde corre uma ação contra a empresa por conta do caso.

A informação contraria o que Mark Zuckerberg, presidente executivo do Facebook, vem sustentando durante toda a apuração do caso. Em abril de 2018, quando foi sabatinado pelo Congresso americano durante 10 horas, Zuckerberg afirmou que ele e sua companhia ficaram sabendo do uso de dados pela Cambridge Analytica em dezembro de 2015, após uma reportagem do jornal The Guardian. A versão vem sendo repetida pela empresa desde então.

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O caso Cambridge Analytica, que completou um ano no domingo passado, empurrou o Facebook para a pior crise de sua história. Nele, a consultoria de marketing político Cambridge Analytica usou os dados de 87 milhões de pessoas para o direcionamento de propagandas durante as eleições americanas de 2016 e o processo de saída do Reino Unido da União Europeia. Pior: boa parte dos dados foi obtida e usada sem o consentimento dos seus donos. 

A corte do Distrito de Columbia diz que o Facebook está tentando manter em segredo de justiça o caso, evitando que os detalhe possam ser tornados públicos. O tributal, porém, não vê informações comerciais importantes e, assim, decidiu revelar os documentos. Além disso, a corte afirma que a tentativa de manter o segredo de justiça é uma preocupação de reputação já que poderia cair mal para o Facebook o fato de que funcionários da empresa em Washington alertaram para o uso indevido de dados meses antes do caso vir a público.

"A companhia pode buscar evitar a publicação das avaliações sinceras de seus funcionários sobre como múltiplos agentes violaram as políticas do Facebook", diz o documento. Isso sugeriria que a empresa falhou ao regular as suas políticas de uso de dados. No ano passado, Alexander Kogan, o criador do teste de personalidade que roubou dados dos usuários, colocou a culpa pelo caso na branda fiscalização do Facebook em sua própria plataforma.

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A autoridade britânica de dados já havia tido acesso a e-mails de executivos do Facebook anteriores a dezembro de 2015 com preocupações relacionadas ao uso indevido de dados. Não está claro se os documentos na corte americana são os mesmos.

O Facebook respondeu ao site TechCrunch sobre a afirmação da corte do Distrito de Columbia: 

"O Facebook não ficou ciente da transferência de dados entre Kogan/GSR e a Cambridge Analytica até dezembro de 2015, como testemunhamos sob juramento.Em setembro de 2015, funcionários ouviram especulações sobre o uso de dados pela Cambridge Analytica, algo que infelizmente é comum para qualquer serviço de internet. Em dezembro de 2015, descobrimos por publicações na mídia que o Kogan vendeu os dados para Cambridge Analytica e tomamos medidas. Essas foram coisas separadas". 

Documento de corte dos EUA contraria Mark Zuckerberg no caso Cambridge Analytica 

Desde setembro de 2015, funcionários do Facebook sabiam que a firma de marketing político Cambridge Analytica estava usando indevidamente os dados dos usuários da rede social. A informação está presente em um documento na corte do Distrito de Columbia, EUA, onde corre uma ação contra a empresa por conta do caso.

A informação contraria o que Mark Zuckerberg, presidente executivo do Facebook, vem sustentando durante toda a apuração do caso. Em abril de 2018, quando foi sabatinado pelo Congresso americano durante 10 horas, Zuckerberg afirmou que ele e sua companhia ficaram sabendo do uso de dados pela Cambridge Analytica em dezembro de 2015, após uma reportagem do jornal The Guardian. A versão vem sendo repetida pela empresa desde então.

O caso Cambridge Analytica, que completou um ano no domingo passado, empurrou o Facebook para a pior crise de sua história. Nele, a consultoria de marketing político Cambridge Analytica usou os dados de 87 milhões de pessoas para o direcionamento de propagandas durante as eleições americanas de 2016 e o processo de saída do Reino Unido da União Europeia. Pior: boa parte dos dados foi obtida e usada sem o consentimento dos seus donos. 

A corte do Distrito de Columbia diz que o Facebook está tentando manter em segredo de justiça o caso, evitando que os detalhe possam ser tornados públicos. O tributal, porém, não vê informações comerciais importantes e, assim, decidiu revelar os documentos. Além disso, a corte afirma que a tentativa de manter o segredo de justiça é uma preocupação de reputação já que poderia cair mal para o Facebook o fato de que funcionários da empresa em Washington alertaram para o uso indevido de dados meses antes do caso vir a público.

"A companhia pode buscar evitar a publicação das avaliações sinceras de seus funcionários sobre como múltiplos agentes violaram as políticas do Facebook", diz o documento. Isso sugeriria que a empresa falhou ao regular as suas políticas de uso de dados. No ano passado, Alexander Kogan, o criador do teste de personalidade que roubou dados dos usuários, colocou a culpa pelo caso na branda fiscalização do Facebook em sua própria plataforma.

A autoridade britânica de dados já havia tido acesso a e-mails de executivos do Facebook anteriores a dezembro de 2015 com preocupações relacionadas ao uso indevido de dados. Não está claro se os documentos na corte americana são os mesmos.

O Facebook respondeu ao site TechCrunch sobre a afirmação da corte do Distrito de Columbia: 

"O Facebook não ficou ciente da transferência de dados entre Kogan/GSR e a Cambridge Analytica até dezembro de 2015, como testemunhamos sob juramento.Em setembro de 2015, funcionários ouviram especulações sobre o uso de dados pela Cambridge Analytica, algo que infelizmente é comum para qualquer serviço de internet. Em dezembro de 2015, descobrimos por publicações na mídia que o Kogan vendeu os dados para Cambridge Analytica e tomamos medidas. Essas foram coisas separadas". 

Documento de corte dos EUA contraria Mark Zuckerberg no caso Cambridge Analytica 

Desde setembro de 2015, funcionários do Facebook sabiam que a firma de marketing político Cambridge Analytica estava usando indevidamente os dados dos usuários da rede social. A informação está presente em um documento na corte do Distrito de Columbia, EUA, onde corre uma ação contra a empresa por conta do caso.

A informação contraria o que Mark Zuckerberg, presidente executivo do Facebook, vem sustentando durante toda a apuração do caso. Em abril de 2018, quando foi sabatinado pelo Congresso americano durante 10 horas, Zuckerberg afirmou que ele e sua companhia ficaram sabendo do uso de dados pela Cambridge Analytica em dezembro de 2015, após uma reportagem do jornal The Guardian. A versão vem sendo repetida pela empresa desde então.

O caso Cambridge Analytica, que completou um ano no domingo passado, empurrou o Facebook para a pior crise de sua história. Nele, a consultoria de marketing político Cambridge Analytica usou os dados de 87 milhões de pessoas para o direcionamento de propagandas durante as eleições americanas de 2016 e o processo de saída do Reino Unido da União Europeia. Pior: boa parte dos dados foi obtida e usada sem o consentimento dos seus donos. 

A corte do Distrito de Columbia diz que o Facebook está tentando manter em segredo de justiça o caso, evitando que os detalhe possam ser tornados públicos. O tributal, porém, não vê informações comerciais importantes e, assim, decidiu revelar os documentos. Além disso, a corte afirma que a tentativa de manter o segredo de justiça é uma preocupação de reputação já que poderia cair mal para o Facebook o fato de que funcionários da empresa em Washington alertaram para o uso indevido de dados meses antes do caso vir a público.

"A companhia pode buscar evitar a publicação das avaliações sinceras de seus funcionários sobre como múltiplos agentes violaram as políticas do Facebook", diz o documento. Isso sugeriria que a empresa falhou ao regular as suas políticas de uso de dados. No ano passado, Alexander Kogan, o criador do teste de personalidade que roubou dados dos usuários, colocou a culpa pelo caso na branda fiscalização do Facebook em sua própria plataforma.

A autoridade britânica de dados já havia tido acesso a e-mails de executivos do Facebook anteriores a dezembro de 2015 com preocupações relacionadas ao uso indevido de dados. Não está claro se os documentos na corte americana são os mesmos.

O Facebook respondeu ao site TechCrunch sobre a afirmação da corte do Distrito de Columbia: 

"O Facebook não ficou ciente da transferência de dados entre Kogan/GSR e a Cambridge Analytica até dezembro de 2015, como testemunhamos sob juramento.Em setembro de 2015, funcionários ouviram especulações sobre o uso de dados pela Cambridge Analytica, algo que infelizmente é comum para qualquer serviço de internet. Em dezembro de 2015, descobrimos por publicações na mídia que o Kogan vendeu os dados para Cambridge Analytica e tomamos medidas. Essas foram coisas separadas". 

Documento de corte dos EUA contraria Mark Zuckerberg no caso Cambridge Analytica 

Desde setembro de 2015, funcionários do Facebook sabiam que a firma de marketing político Cambridge Analytica estava usando indevidamente os dados dos usuários da rede social. A informação está presente em um documento na corte do Distrito de Columbia, EUA, onde corre uma ação contra a empresa por conta do caso.

A informação contraria o que Mark Zuckerberg, presidente executivo do Facebook, vem sustentando durante toda a apuração do caso. Em abril de 2018, quando foi sabatinado pelo Congresso americano durante 10 horas, Zuckerberg afirmou que ele e sua companhia ficaram sabendo do uso de dados pela Cambridge Analytica em dezembro de 2015, após uma reportagem do jornal The Guardian. A versão vem sendo repetida pela empresa desde então.

O caso Cambridge Analytica, que completou um ano no domingo passado, empurrou o Facebook para a pior crise de sua história. Nele, a consultoria de marketing político Cambridge Analytica usou os dados de 87 milhões de pessoas para o direcionamento de propagandas durante as eleições americanas de 2016 e o processo de saída do Reino Unido da União Europeia. Pior: boa parte dos dados foi obtida e usada sem o consentimento dos seus donos. 

A corte do Distrito de Columbia diz que o Facebook está tentando manter em segredo de justiça o caso, evitando que os detalhe possam ser tornados públicos. O tributal, porém, não vê informações comerciais importantes e, assim, decidiu revelar os documentos. Além disso, a corte afirma que a tentativa de manter o segredo de justiça é uma preocupação de reputação já que poderia cair mal para o Facebook o fato de que funcionários da empresa em Washington alertaram para o uso indevido de dados meses antes do caso vir a público.

"A companhia pode buscar evitar a publicação das avaliações sinceras de seus funcionários sobre como múltiplos agentes violaram as políticas do Facebook", diz o documento. Isso sugeriria que a empresa falhou ao regular as suas políticas de uso de dados. No ano passado, Alexander Kogan, o criador do teste de personalidade que roubou dados dos usuários, colocou a culpa pelo caso na branda fiscalização do Facebook em sua própria plataforma.

A autoridade britânica de dados já havia tido acesso a e-mails de executivos do Facebook anteriores a dezembro de 2015 com preocupações relacionadas ao uso indevido de dados. Não está claro se os documentos na corte americana são os mesmos.

O Facebook respondeu ao site TechCrunch sobre a afirmação da corte do Distrito de Columbia: 

"O Facebook não ficou ciente da transferência de dados entre Kogan/GSR e a Cambridge Analytica até dezembro de 2015, como testemunhamos sob juramento.Em setembro de 2015, funcionários ouviram especulações sobre o uso de dados pela Cambridge Analytica, algo que infelizmente é comum para qualquer serviço de internet. Em dezembro de 2015, descobrimos por publicações na mídia que o Kogan vendeu os dados para Cambridge Analytica e tomamos medidas. Essas foram coisas separadas". 

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