Foguete da SpaceX pode ter aberto um buraco na atmosfera; entenda por que o fenômeno é comum


Fluxo maior de foguetes vem tornando tornando recorrente evento na ionosfera

Por Alice Labate
Atualização: Correção:

O físico espacial Jeff Baumgardner afirmou que é “bem possível” que o foguete da SpaceX lançado no dia 19 de julho tenha aberto um buraco na ionosfera — faixa onde a atmosfera terrestre se encontra com o espaço. Comum a lançamentos de qualquer foguetes, o fenômeno tem sido registrado com frequência com o aumento no volume de voos espaciais.

O físico explicou que buracos na ionosfera tem se tornado mais comuns com o aumento de lançamentos de foguetes Foto: John Raoux/AP

Ao portal Spaceweather, Baumgardner explicou que buracos na ionosfera têm se tornado mais comuns conforme o aumento de lançamento de foguetes nos últimos anos - ou seja, esse não é fenômeno exclusivo da companhia de Musk, mas de toda a indústria aeroespacial. Esse fenômeno ocorre quando “os foguetes queimam seus motores 200 a 300 km acima da superfície da Terra”, segundo o físico. Apesar do buraco, a atmosfera começa a se recuperar logo em seguida e de forma rápida.

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O brilho vermelho, ainda de acordo com Baumgardner, “aparece quando os gases de escape do segundo estágio do foguete fazem com que a ionosfera se recombine rapidamente”, ou seja, quando a ionosfera é atingida e começa a se regenerar. Essa regeneração geralmente acontece rapidamente, mas o tempo de recuperação depende do horário do dia em que a atmosfera foi atingida e também da latitude.

Segundo um estudo realizado no ano passado pela UCL, da Universidade de Cambridge e do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, o fluxo constante de foguetes vem danificando a atmosfera, em especial a camada de ozônio - a pesquisa cita principalmente companhias de turismo espacial, como a Blue Origin, fundada por Jeff Bezos,

No evento de 19 de julho, a SpaceX, empresa de turismo espacial do bilionário Elon Musk, lançou o Falcon 9, um foguete reutilizável projetado para transportar pessoas e cargas para a órbita terrestre.

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O fotógrafo Jeremy Perez capturou uma imagem do lançamento do foguete que mostrava um brilho fluorescente vermelho. Perez relatou que o brilho permaneceu visível por cerca de 20 minutos após o lançamento.

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Esse não é o primeira registro de um buraco na ionosfera provocado pelo Falcon 9. Relatórios anteriores, como um de 2017 da Arts Technica, indicam que a empresa já havia relatado esse fenômeno do brilho vermelho e, em 2018, a agência espacial dos EUA confirmou que outro lançamento do Falcon 9 provocou um buraco ionosférico.

Até o momento, a SpaceX não respondeu ao pedido de comentário do Insider.

*Alice Labate é estagiária sob supervisão do editor Bruno Romani

O físico espacial Jeff Baumgardner afirmou que é “bem possível” que o foguete da SpaceX lançado no dia 19 de julho tenha aberto um buraco na ionosfera — faixa onde a atmosfera terrestre se encontra com o espaço. Comum a lançamentos de qualquer foguetes, o fenômeno tem sido registrado com frequência com o aumento no volume de voos espaciais.

O físico explicou que buracos na ionosfera tem se tornado mais comuns com o aumento de lançamentos de foguetes Foto: John Raoux/AP

Ao portal Spaceweather, Baumgardner explicou que buracos na ionosfera têm se tornado mais comuns conforme o aumento de lançamento de foguetes nos últimos anos - ou seja, esse não é fenômeno exclusivo da companhia de Musk, mas de toda a indústria aeroespacial. Esse fenômeno ocorre quando “os foguetes queimam seus motores 200 a 300 km acima da superfície da Terra”, segundo o físico. Apesar do buraco, a atmosfera começa a se recuperar logo em seguida e de forma rápida.

O brilho vermelho, ainda de acordo com Baumgardner, “aparece quando os gases de escape do segundo estágio do foguete fazem com que a ionosfera se recombine rapidamente”, ou seja, quando a ionosfera é atingida e começa a se regenerar. Essa regeneração geralmente acontece rapidamente, mas o tempo de recuperação depende do horário do dia em que a atmosfera foi atingida e também da latitude.

Segundo um estudo realizado no ano passado pela UCL, da Universidade de Cambridge e do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, o fluxo constante de foguetes vem danificando a atmosfera, em especial a camada de ozônio - a pesquisa cita principalmente companhias de turismo espacial, como a Blue Origin, fundada por Jeff Bezos,

No evento de 19 de julho, a SpaceX, empresa de turismo espacial do bilionário Elon Musk, lançou o Falcon 9, um foguete reutilizável projetado para transportar pessoas e cargas para a órbita terrestre.

O fotógrafo Jeremy Perez capturou uma imagem do lançamento do foguete que mostrava um brilho fluorescente vermelho. Perez relatou que o brilho permaneceu visível por cerca de 20 minutos após o lançamento.

Esse não é o primeira registro de um buraco na ionosfera provocado pelo Falcon 9. Relatórios anteriores, como um de 2017 da Arts Technica, indicam que a empresa já havia relatado esse fenômeno do brilho vermelho e, em 2018, a agência espacial dos EUA confirmou que outro lançamento do Falcon 9 provocou um buraco ionosférico.

Até o momento, a SpaceX não respondeu ao pedido de comentário do Insider.

*Alice Labate é estagiária sob supervisão do editor Bruno Romani

O físico espacial Jeff Baumgardner afirmou que é “bem possível” que o foguete da SpaceX lançado no dia 19 de julho tenha aberto um buraco na ionosfera — faixa onde a atmosfera terrestre se encontra com o espaço. Comum a lançamentos de qualquer foguetes, o fenômeno tem sido registrado com frequência com o aumento no volume de voos espaciais.

O físico explicou que buracos na ionosfera tem se tornado mais comuns com o aumento de lançamentos de foguetes Foto: John Raoux/AP

Ao portal Spaceweather, Baumgardner explicou que buracos na ionosfera têm se tornado mais comuns conforme o aumento de lançamento de foguetes nos últimos anos - ou seja, esse não é fenômeno exclusivo da companhia de Musk, mas de toda a indústria aeroespacial. Esse fenômeno ocorre quando “os foguetes queimam seus motores 200 a 300 km acima da superfície da Terra”, segundo o físico. Apesar do buraco, a atmosfera começa a se recuperar logo em seguida e de forma rápida.

O brilho vermelho, ainda de acordo com Baumgardner, “aparece quando os gases de escape do segundo estágio do foguete fazem com que a ionosfera se recombine rapidamente”, ou seja, quando a ionosfera é atingida e começa a se regenerar. Essa regeneração geralmente acontece rapidamente, mas o tempo de recuperação depende do horário do dia em que a atmosfera foi atingida e também da latitude.

Segundo um estudo realizado no ano passado pela UCL, da Universidade de Cambridge e do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, o fluxo constante de foguetes vem danificando a atmosfera, em especial a camada de ozônio - a pesquisa cita principalmente companhias de turismo espacial, como a Blue Origin, fundada por Jeff Bezos,

No evento de 19 de julho, a SpaceX, empresa de turismo espacial do bilionário Elon Musk, lançou o Falcon 9, um foguete reutilizável projetado para transportar pessoas e cargas para a órbita terrestre.

O fotógrafo Jeremy Perez capturou uma imagem do lançamento do foguete que mostrava um brilho fluorescente vermelho. Perez relatou que o brilho permaneceu visível por cerca de 20 minutos após o lançamento.

Esse não é o primeira registro de um buraco na ionosfera provocado pelo Falcon 9. Relatórios anteriores, como um de 2017 da Arts Technica, indicam que a empresa já havia relatado esse fenômeno do brilho vermelho e, em 2018, a agência espacial dos EUA confirmou que outro lançamento do Falcon 9 provocou um buraco ionosférico.

Até o momento, a SpaceX não respondeu ao pedido de comentário do Insider.

*Alice Labate é estagiária sob supervisão do editor Bruno Romani

O físico espacial Jeff Baumgardner afirmou que é “bem possível” que o foguete da SpaceX lançado no dia 19 de julho tenha aberto um buraco na ionosfera — faixa onde a atmosfera terrestre se encontra com o espaço. Comum a lançamentos de qualquer foguetes, o fenômeno tem sido registrado com frequência com o aumento no volume de voos espaciais.

O físico explicou que buracos na ionosfera tem se tornado mais comuns com o aumento de lançamentos de foguetes Foto: John Raoux/AP

Ao portal Spaceweather, Baumgardner explicou que buracos na ionosfera têm se tornado mais comuns conforme o aumento de lançamento de foguetes nos últimos anos - ou seja, esse não é fenômeno exclusivo da companhia de Musk, mas de toda a indústria aeroespacial. Esse fenômeno ocorre quando “os foguetes queimam seus motores 200 a 300 km acima da superfície da Terra”, segundo o físico. Apesar do buraco, a atmosfera começa a se recuperar logo em seguida e de forma rápida.

O brilho vermelho, ainda de acordo com Baumgardner, “aparece quando os gases de escape do segundo estágio do foguete fazem com que a ionosfera se recombine rapidamente”, ou seja, quando a ionosfera é atingida e começa a se regenerar. Essa regeneração geralmente acontece rapidamente, mas o tempo de recuperação depende do horário do dia em que a atmosfera foi atingida e também da latitude.

Segundo um estudo realizado no ano passado pela UCL, da Universidade de Cambridge e do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, o fluxo constante de foguetes vem danificando a atmosfera, em especial a camada de ozônio - a pesquisa cita principalmente companhias de turismo espacial, como a Blue Origin, fundada por Jeff Bezos,

No evento de 19 de julho, a SpaceX, empresa de turismo espacial do bilionário Elon Musk, lançou o Falcon 9, um foguete reutilizável projetado para transportar pessoas e cargas para a órbita terrestre.

O fotógrafo Jeremy Perez capturou uma imagem do lançamento do foguete que mostrava um brilho fluorescente vermelho. Perez relatou que o brilho permaneceu visível por cerca de 20 minutos após o lançamento.

Esse não é o primeira registro de um buraco na ionosfera provocado pelo Falcon 9. Relatórios anteriores, como um de 2017 da Arts Technica, indicam que a empresa já havia relatado esse fenômeno do brilho vermelho e, em 2018, a agência espacial dos EUA confirmou que outro lançamento do Falcon 9 provocou um buraco ionosférico.

Até o momento, a SpaceX não respondeu ao pedido de comentário do Insider.

*Alice Labate é estagiária sob supervisão do editor Bruno Romani

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