Google avisa: mais demissões devem acontecer em 2024; YouTube também faz cortes


Comunicado interno do CEO Sundar Pichai reitera que cortes não devem ser tão grandes quanto no ano passado

Por Guilherme Guerra
Atualização:

A Alphabet, empresa controladora do Google, deve fazer mais demissões de funcionários neste ano, avisou o presidente executivo do grupo, Sundar Pichai, em comunicado interno a funcionários obtido pelo site The Verge, que publicou reportagem na noite de quarta-feira, 17. Até informações de 30 de setembro, a firma possuía cerca de 182 mil empregados pelo mundo.

Segundo Pichai, a companhia de tecnologia está fazendo “escolhas duras” para manter o ritmo de investimento e cumprir com as “metas ambiciosas” do Google para este ano. “A realidade é que, para criar a capacidade para esse investimento, temos que fazer escolhas difíceis”, escreveu o CEO.

O comunicado ocorre após uma nova onda de cortes na companhia. Na semana passada, o Google demitiu centenas de funcionários pelo mundo, afetando unidades responsáveis pelo assistente virtual da empresa, o celular Pixel, os relógios Fitbit e a caixa de som inteligente Nest. As demissões impactaram também o escritório no Brasil, que encolheu a área de publicidade.

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Além do Google, outras companhias realizaram demissões neste ano, como a Amazon, que fez cortes na Twitch (plataforma de streaming de games para criadores de conteúdo), do Prime Video e do estúdio de Hollywood MGM. O Discord disse na semana passada que demitiria 17% de sua equipe, o que equivale a 170 pessoas. A Xerox disse este mês que cortaria 15% de sua equipe de 23 mil pessoas, e o fornecedor de software de videogame Unity Software disse que eliminaria 25% de sua força de trabalho.

Google é uma empresa subsidiária da Alphabet, comandada por Sundar Pichai Foto: Paresh Dave/Reuters - 8/5/2019

“Essas eliminações de postos não estão na escala das reduções do ano passado e não vão afetar todas as equipes, mas sei que é muito difícil ver colegas e equipes afetados”, afirmou Pichai no memorando.

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Em 2023, a Alphabet realizou o maior corte em massa de funcionários da história da companhia, afetando 12 mil pessoas em escritórios pelo mundo, cerca de 6%. O grupo também reduziu investimentos em áreas e decidiu focar em inteligência artificial (IA), área que tem alavancado diversas empresas de tecnologia, como a OpenAI, Microsoft, Amazon e Meta.

“Muitas dessas mudanças já foram anunciadas, mas, para sermos francos, algumas equipes continuarão a tomar decisões específicas de alocação de recursos ao longo do ano, quando necessário, e algumas funções poderão ser afetadas”, escreveu Pichai no comunicado.

A Alphabet recusou o pedido de comentário realizado pelo Verge na quarta-feira.

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YouTube também faz cortes

O Google cortou 100 funcionários de sua plataforma de vídeo, o YouTube, na quarta-feira, dando continuidade às demissões fragmentadas depois de ter eliminado mais de mil postos na semana passada.

A gigante da tecnologia notificou os funcionários das equipes de operações e de gerenciamento de criadores do YouTube de que seus cargos haviam sido eliminados, de acordo com um e-mail analisado pelo The New York Times. O YouTube, o serviço de vídeo mais popular do mundo, empregava 7.173 pessoas na terça-feira, disse uma pessoa com conhecimento do número.

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“Tomamos a decisão de eliminar algumas funções e dizer adeus a alguns de nossos colegas de equipe”, escreveu a diretora de negócios do YouTube, Mary Ellen Coe, em uma nota aos funcionários da organização. “Qualquer pessoa nas Américas” e na região da Ásia-Pacífico “que seja ou possa ser afetada será notificada até o final do dia de hoje (quarta-feira)”, disse a nota.

As demissões, que foram relatadas anteriormente pelo blog Tubefilter, afetam principalmente grupos de funcionários que oferecem suporte aos milhões de criadores de conteúdo do YouTube, disseram duas pessoas com conhecimento dos cortes.

Estamos investindo de forma responsável nas maiores prioridades da nossa empresa e nas oportunidades significativas que temos pela frente

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O YouTube tem lutado para se recuperar totalmente de uma desaceleração da publicidade no ano passado e tem enfrentado uma forte concorrência do TikTok, o serviço de vídeos curtos popular entre os usuários mais jovens.

“Estamos investindo de forma responsável nas maiores prioridades da nossa empresa e nas oportunidades significativas que temos pela frente”, disse Andrea Faville, chefe de comunicações corporativas do YouTube, em um comunicado. Várias equipes do Google realizaram demissões e reorganizações no segundo semestre de 2023, e “algumas equipes continuam a fazer esses tipos de mudanças organizacionais, que incluem algumas eliminações de funções globalmente”.

YouTube é a plataforma de vídeos do Google, subsidiária da Alphabet Foto: Gabby Jones/Bloomberg
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O YouTube gera parte de sua receita com anúncios que são exibidos antes e durante os vídeos. Mas o crescimento confiável da plataforma foi interrompido por uma desaceleração dos anúncios que começou no final de 2022, quando o aumento da inflação e das taxas de juros fez com que os anunciantes reduzissem seus orçamentos. O YouTube registrou queda na receita por vários trimestres, interrompendo essa queda em junho. Mesmo agora, as vendas de anúncios ainda não ultrapassaram a taxa de crescimento anterior.

A plataforma tem se concentrado em vender mais assinaturas do YouTube TV, sua alternativa à programação a cabo, que agora está disponível com o Sunday Ticket da Liga Nacional de Futebol Americano, um pacote que dá acesso semanal a vários jogos. O YouTube também informou que tem mais de 80 milhões de assinantes de seus serviços que oferecem streaming de música e streaming de vídeo sem anúncios.

Os funcionários do YouTube que foram demitidos têm 60 dias para encontrar novas funções dentro da empresa antes que suas demissões entrem em vigor oficialmente.

A Alphabet, empresa controladora do Google, deve fazer mais demissões de funcionários neste ano, avisou o presidente executivo do grupo, Sundar Pichai, em comunicado interno a funcionários obtido pelo site The Verge, que publicou reportagem na noite de quarta-feira, 17. Até informações de 30 de setembro, a firma possuía cerca de 182 mil empregados pelo mundo.

Segundo Pichai, a companhia de tecnologia está fazendo “escolhas duras” para manter o ritmo de investimento e cumprir com as “metas ambiciosas” do Google para este ano. “A realidade é que, para criar a capacidade para esse investimento, temos que fazer escolhas difíceis”, escreveu o CEO.

O comunicado ocorre após uma nova onda de cortes na companhia. Na semana passada, o Google demitiu centenas de funcionários pelo mundo, afetando unidades responsáveis pelo assistente virtual da empresa, o celular Pixel, os relógios Fitbit e a caixa de som inteligente Nest. As demissões impactaram também o escritório no Brasil, que encolheu a área de publicidade.

Além do Google, outras companhias realizaram demissões neste ano, como a Amazon, que fez cortes na Twitch (plataforma de streaming de games para criadores de conteúdo), do Prime Video e do estúdio de Hollywood MGM. O Discord disse na semana passada que demitiria 17% de sua equipe, o que equivale a 170 pessoas. A Xerox disse este mês que cortaria 15% de sua equipe de 23 mil pessoas, e o fornecedor de software de videogame Unity Software disse que eliminaria 25% de sua força de trabalho.

Google é uma empresa subsidiária da Alphabet, comandada por Sundar Pichai Foto: Paresh Dave/Reuters - 8/5/2019

“Essas eliminações de postos não estão na escala das reduções do ano passado e não vão afetar todas as equipes, mas sei que é muito difícil ver colegas e equipes afetados”, afirmou Pichai no memorando.

Em 2023, a Alphabet realizou o maior corte em massa de funcionários da história da companhia, afetando 12 mil pessoas em escritórios pelo mundo, cerca de 6%. O grupo também reduziu investimentos em áreas e decidiu focar em inteligência artificial (IA), área que tem alavancado diversas empresas de tecnologia, como a OpenAI, Microsoft, Amazon e Meta.

“Muitas dessas mudanças já foram anunciadas, mas, para sermos francos, algumas equipes continuarão a tomar decisões específicas de alocação de recursos ao longo do ano, quando necessário, e algumas funções poderão ser afetadas”, escreveu Pichai no comunicado.

A Alphabet recusou o pedido de comentário realizado pelo Verge na quarta-feira.

YouTube também faz cortes

O Google cortou 100 funcionários de sua plataforma de vídeo, o YouTube, na quarta-feira, dando continuidade às demissões fragmentadas depois de ter eliminado mais de mil postos na semana passada.

A gigante da tecnologia notificou os funcionários das equipes de operações e de gerenciamento de criadores do YouTube de que seus cargos haviam sido eliminados, de acordo com um e-mail analisado pelo The New York Times. O YouTube, o serviço de vídeo mais popular do mundo, empregava 7.173 pessoas na terça-feira, disse uma pessoa com conhecimento do número.

“Tomamos a decisão de eliminar algumas funções e dizer adeus a alguns de nossos colegas de equipe”, escreveu a diretora de negócios do YouTube, Mary Ellen Coe, em uma nota aos funcionários da organização. “Qualquer pessoa nas Américas” e na região da Ásia-Pacífico “que seja ou possa ser afetada será notificada até o final do dia de hoje (quarta-feira)”, disse a nota.

As demissões, que foram relatadas anteriormente pelo blog Tubefilter, afetam principalmente grupos de funcionários que oferecem suporte aos milhões de criadores de conteúdo do YouTube, disseram duas pessoas com conhecimento dos cortes.

Estamos investindo de forma responsável nas maiores prioridades da nossa empresa e nas oportunidades significativas que temos pela frente

O YouTube tem lutado para se recuperar totalmente de uma desaceleração da publicidade no ano passado e tem enfrentado uma forte concorrência do TikTok, o serviço de vídeos curtos popular entre os usuários mais jovens.

“Estamos investindo de forma responsável nas maiores prioridades da nossa empresa e nas oportunidades significativas que temos pela frente”, disse Andrea Faville, chefe de comunicações corporativas do YouTube, em um comunicado. Várias equipes do Google realizaram demissões e reorganizações no segundo semestre de 2023, e “algumas equipes continuam a fazer esses tipos de mudanças organizacionais, que incluem algumas eliminações de funções globalmente”.

YouTube é a plataforma de vídeos do Google, subsidiária da Alphabet Foto: Gabby Jones/Bloomberg

O YouTube gera parte de sua receita com anúncios que são exibidos antes e durante os vídeos. Mas o crescimento confiável da plataforma foi interrompido por uma desaceleração dos anúncios que começou no final de 2022, quando o aumento da inflação e das taxas de juros fez com que os anunciantes reduzissem seus orçamentos. O YouTube registrou queda na receita por vários trimestres, interrompendo essa queda em junho. Mesmo agora, as vendas de anúncios ainda não ultrapassaram a taxa de crescimento anterior.

A plataforma tem se concentrado em vender mais assinaturas do YouTube TV, sua alternativa à programação a cabo, que agora está disponível com o Sunday Ticket da Liga Nacional de Futebol Americano, um pacote que dá acesso semanal a vários jogos. O YouTube também informou que tem mais de 80 milhões de assinantes de seus serviços que oferecem streaming de música e streaming de vídeo sem anúncios.

Os funcionários do YouTube que foram demitidos têm 60 dias para encontrar novas funções dentro da empresa antes que suas demissões entrem em vigor oficialmente.

A Alphabet, empresa controladora do Google, deve fazer mais demissões de funcionários neste ano, avisou o presidente executivo do grupo, Sundar Pichai, em comunicado interno a funcionários obtido pelo site The Verge, que publicou reportagem na noite de quarta-feira, 17. Até informações de 30 de setembro, a firma possuía cerca de 182 mil empregados pelo mundo.

Segundo Pichai, a companhia de tecnologia está fazendo “escolhas duras” para manter o ritmo de investimento e cumprir com as “metas ambiciosas” do Google para este ano. “A realidade é que, para criar a capacidade para esse investimento, temos que fazer escolhas difíceis”, escreveu o CEO.

O comunicado ocorre após uma nova onda de cortes na companhia. Na semana passada, o Google demitiu centenas de funcionários pelo mundo, afetando unidades responsáveis pelo assistente virtual da empresa, o celular Pixel, os relógios Fitbit e a caixa de som inteligente Nest. As demissões impactaram também o escritório no Brasil, que encolheu a área de publicidade.

Além do Google, outras companhias realizaram demissões neste ano, como a Amazon, que fez cortes na Twitch (plataforma de streaming de games para criadores de conteúdo), do Prime Video e do estúdio de Hollywood MGM. O Discord disse na semana passada que demitiria 17% de sua equipe, o que equivale a 170 pessoas. A Xerox disse este mês que cortaria 15% de sua equipe de 23 mil pessoas, e o fornecedor de software de videogame Unity Software disse que eliminaria 25% de sua força de trabalho.

Google é uma empresa subsidiária da Alphabet, comandada por Sundar Pichai Foto: Paresh Dave/Reuters - 8/5/2019

“Essas eliminações de postos não estão na escala das reduções do ano passado e não vão afetar todas as equipes, mas sei que é muito difícil ver colegas e equipes afetados”, afirmou Pichai no memorando.

Em 2023, a Alphabet realizou o maior corte em massa de funcionários da história da companhia, afetando 12 mil pessoas em escritórios pelo mundo, cerca de 6%. O grupo também reduziu investimentos em áreas e decidiu focar em inteligência artificial (IA), área que tem alavancado diversas empresas de tecnologia, como a OpenAI, Microsoft, Amazon e Meta.

“Muitas dessas mudanças já foram anunciadas, mas, para sermos francos, algumas equipes continuarão a tomar decisões específicas de alocação de recursos ao longo do ano, quando necessário, e algumas funções poderão ser afetadas”, escreveu Pichai no comunicado.

A Alphabet recusou o pedido de comentário realizado pelo Verge na quarta-feira.

YouTube também faz cortes

O Google cortou 100 funcionários de sua plataforma de vídeo, o YouTube, na quarta-feira, dando continuidade às demissões fragmentadas depois de ter eliminado mais de mil postos na semana passada.

A gigante da tecnologia notificou os funcionários das equipes de operações e de gerenciamento de criadores do YouTube de que seus cargos haviam sido eliminados, de acordo com um e-mail analisado pelo The New York Times. O YouTube, o serviço de vídeo mais popular do mundo, empregava 7.173 pessoas na terça-feira, disse uma pessoa com conhecimento do número.

“Tomamos a decisão de eliminar algumas funções e dizer adeus a alguns de nossos colegas de equipe”, escreveu a diretora de negócios do YouTube, Mary Ellen Coe, em uma nota aos funcionários da organização. “Qualquer pessoa nas Américas” e na região da Ásia-Pacífico “que seja ou possa ser afetada será notificada até o final do dia de hoje (quarta-feira)”, disse a nota.

As demissões, que foram relatadas anteriormente pelo blog Tubefilter, afetam principalmente grupos de funcionários que oferecem suporte aos milhões de criadores de conteúdo do YouTube, disseram duas pessoas com conhecimento dos cortes.

Estamos investindo de forma responsável nas maiores prioridades da nossa empresa e nas oportunidades significativas que temos pela frente

O YouTube tem lutado para se recuperar totalmente de uma desaceleração da publicidade no ano passado e tem enfrentado uma forte concorrência do TikTok, o serviço de vídeos curtos popular entre os usuários mais jovens.

“Estamos investindo de forma responsável nas maiores prioridades da nossa empresa e nas oportunidades significativas que temos pela frente”, disse Andrea Faville, chefe de comunicações corporativas do YouTube, em um comunicado. Várias equipes do Google realizaram demissões e reorganizações no segundo semestre de 2023, e “algumas equipes continuam a fazer esses tipos de mudanças organizacionais, que incluem algumas eliminações de funções globalmente”.

YouTube é a plataforma de vídeos do Google, subsidiária da Alphabet Foto: Gabby Jones/Bloomberg

O YouTube gera parte de sua receita com anúncios que são exibidos antes e durante os vídeos. Mas o crescimento confiável da plataforma foi interrompido por uma desaceleração dos anúncios que começou no final de 2022, quando o aumento da inflação e das taxas de juros fez com que os anunciantes reduzissem seus orçamentos. O YouTube registrou queda na receita por vários trimestres, interrompendo essa queda em junho. Mesmo agora, as vendas de anúncios ainda não ultrapassaram a taxa de crescimento anterior.

A plataforma tem se concentrado em vender mais assinaturas do YouTube TV, sua alternativa à programação a cabo, que agora está disponível com o Sunday Ticket da Liga Nacional de Futebol Americano, um pacote que dá acesso semanal a vários jogos. O YouTube também informou que tem mais de 80 milhões de assinantes de seus serviços que oferecem streaming de música e streaming de vídeo sem anúncios.

Os funcionários do YouTube que foram demitidos têm 60 dias para encontrar novas funções dentro da empresa antes que suas demissões entrem em vigor oficialmente.

A Alphabet, empresa controladora do Google, deve fazer mais demissões de funcionários neste ano, avisou o presidente executivo do grupo, Sundar Pichai, em comunicado interno a funcionários obtido pelo site The Verge, que publicou reportagem na noite de quarta-feira, 17. Até informações de 30 de setembro, a firma possuía cerca de 182 mil empregados pelo mundo.

Segundo Pichai, a companhia de tecnologia está fazendo “escolhas duras” para manter o ritmo de investimento e cumprir com as “metas ambiciosas” do Google para este ano. “A realidade é que, para criar a capacidade para esse investimento, temos que fazer escolhas difíceis”, escreveu o CEO.

O comunicado ocorre após uma nova onda de cortes na companhia. Na semana passada, o Google demitiu centenas de funcionários pelo mundo, afetando unidades responsáveis pelo assistente virtual da empresa, o celular Pixel, os relógios Fitbit e a caixa de som inteligente Nest. As demissões impactaram também o escritório no Brasil, que encolheu a área de publicidade.

Além do Google, outras companhias realizaram demissões neste ano, como a Amazon, que fez cortes na Twitch (plataforma de streaming de games para criadores de conteúdo), do Prime Video e do estúdio de Hollywood MGM. O Discord disse na semana passada que demitiria 17% de sua equipe, o que equivale a 170 pessoas. A Xerox disse este mês que cortaria 15% de sua equipe de 23 mil pessoas, e o fornecedor de software de videogame Unity Software disse que eliminaria 25% de sua força de trabalho.

Google é uma empresa subsidiária da Alphabet, comandada por Sundar Pichai Foto: Paresh Dave/Reuters - 8/5/2019

“Essas eliminações de postos não estão na escala das reduções do ano passado e não vão afetar todas as equipes, mas sei que é muito difícil ver colegas e equipes afetados”, afirmou Pichai no memorando.

Em 2023, a Alphabet realizou o maior corte em massa de funcionários da história da companhia, afetando 12 mil pessoas em escritórios pelo mundo, cerca de 6%. O grupo também reduziu investimentos em áreas e decidiu focar em inteligência artificial (IA), área que tem alavancado diversas empresas de tecnologia, como a OpenAI, Microsoft, Amazon e Meta.

“Muitas dessas mudanças já foram anunciadas, mas, para sermos francos, algumas equipes continuarão a tomar decisões específicas de alocação de recursos ao longo do ano, quando necessário, e algumas funções poderão ser afetadas”, escreveu Pichai no comunicado.

A Alphabet recusou o pedido de comentário realizado pelo Verge na quarta-feira.

YouTube também faz cortes

O Google cortou 100 funcionários de sua plataforma de vídeo, o YouTube, na quarta-feira, dando continuidade às demissões fragmentadas depois de ter eliminado mais de mil postos na semana passada.

A gigante da tecnologia notificou os funcionários das equipes de operações e de gerenciamento de criadores do YouTube de que seus cargos haviam sido eliminados, de acordo com um e-mail analisado pelo The New York Times. O YouTube, o serviço de vídeo mais popular do mundo, empregava 7.173 pessoas na terça-feira, disse uma pessoa com conhecimento do número.

“Tomamos a decisão de eliminar algumas funções e dizer adeus a alguns de nossos colegas de equipe”, escreveu a diretora de negócios do YouTube, Mary Ellen Coe, em uma nota aos funcionários da organização. “Qualquer pessoa nas Américas” e na região da Ásia-Pacífico “que seja ou possa ser afetada será notificada até o final do dia de hoje (quarta-feira)”, disse a nota.

As demissões, que foram relatadas anteriormente pelo blog Tubefilter, afetam principalmente grupos de funcionários que oferecem suporte aos milhões de criadores de conteúdo do YouTube, disseram duas pessoas com conhecimento dos cortes.

Estamos investindo de forma responsável nas maiores prioridades da nossa empresa e nas oportunidades significativas que temos pela frente

O YouTube tem lutado para se recuperar totalmente de uma desaceleração da publicidade no ano passado e tem enfrentado uma forte concorrência do TikTok, o serviço de vídeos curtos popular entre os usuários mais jovens.

“Estamos investindo de forma responsável nas maiores prioridades da nossa empresa e nas oportunidades significativas que temos pela frente”, disse Andrea Faville, chefe de comunicações corporativas do YouTube, em um comunicado. Várias equipes do Google realizaram demissões e reorganizações no segundo semestre de 2023, e “algumas equipes continuam a fazer esses tipos de mudanças organizacionais, que incluem algumas eliminações de funções globalmente”.

YouTube é a plataforma de vídeos do Google, subsidiária da Alphabet Foto: Gabby Jones/Bloomberg

O YouTube gera parte de sua receita com anúncios que são exibidos antes e durante os vídeos. Mas o crescimento confiável da plataforma foi interrompido por uma desaceleração dos anúncios que começou no final de 2022, quando o aumento da inflação e das taxas de juros fez com que os anunciantes reduzissem seus orçamentos. O YouTube registrou queda na receita por vários trimestres, interrompendo essa queda em junho. Mesmo agora, as vendas de anúncios ainda não ultrapassaram a taxa de crescimento anterior.

A plataforma tem se concentrado em vender mais assinaturas do YouTube TV, sua alternativa à programação a cabo, que agora está disponível com o Sunday Ticket da Liga Nacional de Futebol Americano, um pacote que dá acesso semanal a vários jogos. O YouTube também informou que tem mais de 80 milhões de assinantes de seus serviços que oferecem streaming de música e streaming de vídeo sem anúncios.

Os funcionários do YouTube que foram demitidos têm 60 dias para encontrar novas funções dentro da empresa antes que suas demissões entrem em vigor oficialmente.

A Alphabet, empresa controladora do Google, deve fazer mais demissões de funcionários neste ano, avisou o presidente executivo do grupo, Sundar Pichai, em comunicado interno a funcionários obtido pelo site The Verge, que publicou reportagem na noite de quarta-feira, 17. Até informações de 30 de setembro, a firma possuía cerca de 182 mil empregados pelo mundo.

Segundo Pichai, a companhia de tecnologia está fazendo “escolhas duras” para manter o ritmo de investimento e cumprir com as “metas ambiciosas” do Google para este ano. “A realidade é que, para criar a capacidade para esse investimento, temos que fazer escolhas difíceis”, escreveu o CEO.

O comunicado ocorre após uma nova onda de cortes na companhia. Na semana passada, o Google demitiu centenas de funcionários pelo mundo, afetando unidades responsáveis pelo assistente virtual da empresa, o celular Pixel, os relógios Fitbit e a caixa de som inteligente Nest. As demissões impactaram também o escritório no Brasil, que encolheu a área de publicidade.

Além do Google, outras companhias realizaram demissões neste ano, como a Amazon, que fez cortes na Twitch (plataforma de streaming de games para criadores de conteúdo), do Prime Video e do estúdio de Hollywood MGM. O Discord disse na semana passada que demitiria 17% de sua equipe, o que equivale a 170 pessoas. A Xerox disse este mês que cortaria 15% de sua equipe de 23 mil pessoas, e o fornecedor de software de videogame Unity Software disse que eliminaria 25% de sua força de trabalho.

Google é uma empresa subsidiária da Alphabet, comandada por Sundar Pichai Foto: Paresh Dave/Reuters - 8/5/2019

“Essas eliminações de postos não estão na escala das reduções do ano passado e não vão afetar todas as equipes, mas sei que é muito difícil ver colegas e equipes afetados”, afirmou Pichai no memorando.

Em 2023, a Alphabet realizou o maior corte em massa de funcionários da história da companhia, afetando 12 mil pessoas em escritórios pelo mundo, cerca de 6%. O grupo também reduziu investimentos em áreas e decidiu focar em inteligência artificial (IA), área que tem alavancado diversas empresas de tecnologia, como a OpenAI, Microsoft, Amazon e Meta.

“Muitas dessas mudanças já foram anunciadas, mas, para sermos francos, algumas equipes continuarão a tomar decisões específicas de alocação de recursos ao longo do ano, quando necessário, e algumas funções poderão ser afetadas”, escreveu Pichai no comunicado.

A Alphabet recusou o pedido de comentário realizado pelo Verge na quarta-feira.

YouTube também faz cortes

O Google cortou 100 funcionários de sua plataforma de vídeo, o YouTube, na quarta-feira, dando continuidade às demissões fragmentadas depois de ter eliminado mais de mil postos na semana passada.

A gigante da tecnologia notificou os funcionários das equipes de operações e de gerenciamento de criadores do YouTube de que seus cargos haviam sido eliminados, de acordo com um e-mail analisado pelo The New York Times. O YouTube, o serviço de vídeo mais popular do mundo, empregava 7.173 pessoas na terça-feira, disse uma pessoa com conhecimento do número.

“Tomamos a decisão de eliminar algumas funções e dizer adeus a alguns de nossos colegas de equipe”, escreveu a diretora de negócios do YouTube, Mary Ellen Coe, em uma nota aos funcionários da organização. “Qualquer pessoa nas Américas” e na região da Ásia-Pacífico “que seja ou possa ser afetada será notificada até o final do dia de hoje (quarta-feira)”, disse a nota.

As demissões, que foram relatadas anteriormente pelo blog Tubefilter, afetam principalmente grupos de funcionários que oferecem suporte aos milhões de criadores de conteúdo do YouTube, disseram duas pessoas com conhecimento dos cortes.

Estamos investindo de forma responsável nas maiores prioridades da nossa empresa e nas oportunidades significativas que temos pela frente

O YouTube tem lutado para se recuperar totalmente de uma desaceleração da publicidade no ano passado e tem enfrentado uma forte concorrência do TikTok, o serviço de vídeos curtos popular entre os usuários mais jovens.

“Estamos investindo de forma responsável nas maiores prioridades da nossa empresa e nas oportunidades significativas que temos pela frente”, disse Andrea Faville, chefe de comunicações corporativas do YouTube, em um comunicado. Várias equipes do Google realizaram demissões e reorganizações no segundo semestre de 2023, e “algumas equipes continuam a fazer esses tipos de mudanças organizacionais, que incluem algumas eliminações de funções globalmente”.

YouTube é a plataforma de vídeos do Google, subsidiária da Alphabet Foto: Gabby Jones/Bloomberg

O YouTube gera parte de sua receita com anúncios que são exibidos antes e durante os vídeos. Mas o crescimento confiável da plataforma foi interrompido por uma desaceleração dos anúncios que começou no final de 2022, quando o aumento da inflação e das taxas de juros fez com que os anunciantes reduzissem seus orçamentos. O YouTube registrou queda na receita por vários trimestres, interrompendo essa queda em junho. Mesmo agora, as vendas de anúncios ainda não ultrapassaram a taxa de crescimento anterior.

A plataforma tem se concentrado em vender mais assinaturas do YouTube TV, sua alternativa à programação a cabo, que agora está disponível com o Sunday Ticket da Liga Nacional de Futebol Americano, um pacote que dá acesso semanal a vários jogos. O YouTube também informou que tem mais de 80 milhões de assinantes de seus serviços que oferecem streaming de música e streaming de vídeo sem anúncios.

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