Google é processado novamente por monopólio de publicidade nos EUA


Oito estados se juntaram ao Departamento de Justiça americano para argumentar contra a gigante de tecnologia

Por Redação

EFE - O Departamento de Justiça dos Estados Unidos apresentou nesta terça-feira, 24, um processo antitruste contra o Google alegando um monopólio da gigante no setor de publicidade. A pasta e outros oito estados americanos acusam a empresa de tecnologia de abusar ilegalmente do seu domínio na publicidade digital e de violar uma lei antimonopólio.

De acordo com o processo, o Google mantém as principais ferramentas de controle de como a publicidade na internet é entregue, o que torna categorias como editores e anunciantes “reféns” da ferramenta da empresa.

“A competição no espaço da tecnologia foi interrompida por razões que não foram acidentais nem inevitáveis”, diz a ação judicial.

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Em entrevista coletiva concedida nesta terça, para anunciar o processo, o procurador-geral dos EUA, Merrick Gardland, comentou que a conduta “excludente” do Google “enfraqueceu gravemente — se não destruiu — a concorrência na indústria da publicidade tecnológica”.

“Como resultado deste esquema, os sites ganham menos e os anunciantes pagam mais”, declarou Gardland.

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O processo, instaurado no Distrito Leste da Virgínia, tem como objetivo obrigar a empresa a abandonar o Google Ad Manager (sua plataforma de gestão de anúncios) e que o tribunal proíba o Google de continuar participando de qualquer uma das práticas anticompetitivas descritas no processo judicial.

Junto com o Departamento de Justiça, os estados de Nova York, Califórnia, Connecticut, Virginia, Colorado, Nova Jersey, Rhode Island e Tennessee assinaram o pedido.

Histórico

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Esta é a segunda grande ação judicial antimonopólio apresentada contra o Google pelo Departamento de Justiça nos últimos três anos. Em 2020, uma ação por uso de táticas anticompetitivas foi anunciada juntamente com um grupo de procuradores-gerais. A acusação era de que a empresa utilizava artifícios para monopolizar ilegalmente os mercados de pesquisa e publicidade online.

Empresa enfrenta, ao longo dos últimos anos, inúmeros processos nos EUA e na União Europeia por práticas de monopólio Foto: Andrew Kelly/Reuters

Em 2021, a empresa ganhou US$ 209 bilhões com publicidade, sendo a maior empresa do ramo no mundo. O domínio do Google na área é, em grande parte, o resultado da sua aquisição de tecnologia de publicidade que lhe deu uma vantagem na divulgação de anúncios sobre os concorrentes.

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Em 2007, o Google comprou a DoubleClick, uma empresa de serviços que lhe permitiu vender anúncios gráficos em sites. Em 2010, adquiriu a AdMob, uma rede de publicidade móvel que impulsionou o seu negócio neste segmento. Gardland explicou à imprensa que este processo judicial é mais um exemplo do desafio do seu departamento para lutar pelos direitos dos consumidores e salvaguardar a concorrência, “independentemente da indústria”.

Já o procurador Jonathan Kanter, chefe da Divisão Antimonopólio, explicou que o processo acusa o Google de manter, durante 15 anos, uma conduta que tem “reduzido a concorrência” e “inflacionado” os custos de publicidade, enquanto “reduz” os lucros dos sites, “impedindo a inovação” e “aplanando o mercado das ideias”.

O procurador antimonopólio explicou que a própria empresa estima ter ganhado US$ 0,30 para cada dólar investido pelos anunciantes que fizeram uso das ferramentas do Google, embora na sua opinião possa ser uma quantia “significativamente” mais elevada.

EFE - O Departamento de Justiça dos Estados Unidos apresentou nesta terça-feira, 24, um processo antitruste contra o Google alegando um monopólio da gigante no setor de publicidade. A pasta e outros oito estados americanos acusam a empresa de tecnologia de abusar ilegalmente do seu domínio na publicidade digital e de violar uma lei antimonopólio.

De acordo com o processo, o Google mantém as principais ferramentas de controle de como a publicidade na internet é entregue, o que torna categorias como editores e anunciantes “reféns” da ferramenta da empresa.

“A competição no espaço da tecnologia foi interrompida por razões que não foram acidentais nem inevitáveis”, diz a ação judicial.

Em entrevista coletiva concedida nesta terça, para anunciar o processo, o procurador-geral dos EUA, Merrick Gardland, comentou que a conduta “excludente” do Google “enfraqueceu gravemente — se não destruiu — a concorrência na indústria da publicidade tecnológica”.

“Como resultado deste esquema, os sites ganham menos e os anunciantes pagam mais”, declarou Gardland.

O processo, instaurado no Distrito Leste da Virgínia, tem como objetivo obrigar a empresa a abandonar o Google Ad Manager (sua plataforma de gestão de anúncios) e que o tribunal proíba o Google de continuar participando de qualquer uma das práticas anticompetitivas descritas no processo judicial.

Junto com o Departamento de Justiça, os estados de Nova York, Califórnia, Connecticut, Virginia, Colorado, Nova Jersey, Rhode Island e Tennessee assinaram o pedido.

Histórico

Esta é a segunda grande ação judicial antimonopólio apresentada contra o Google pelo Departamento de Justiça nos últimos três anos. Em 2020, uma ação por uso de táticas anticompetitivas foi anunciada juntamente com um grupo de procuradores-gerais. A acusação era de que a empresa utilizava artifícios para monopolizar ilegalmente os mercados de pesquisa e publicidade online.

Empresa enfrenta, ao longo dos últimos anos, inúmeros processos nos EUA e na União Europeia por práticas de monopólio Foto: Andrew Kelly/Reuters

Em 2021, a empresa ganhou US$ 209 bilhões com publicidade, sendo a maior empresa do ramo no mundo. O domínio do Google na área é, em grande parte, o resultado da sua aquisição de tecnologia de publicidade que lhe deu uma vantagem na divulgação de anúncios sobre os concorrentes.

Em 2007, o Google comprou a DoubleClick, uma empresa de serviços que lhe permitiu vender anúncios gráficos em sites. Em 2010, adquiriu a AdMob, uma rede de publicidade móvel que impulsionou o seu negócio neste segmento. Gardland explicou à imprensa que este processo judicial é mais um exemplo do desafio do seu departamento para lutar pelos direitos dos consumidores e salvaguardar a concorrência, “independentemente da indústria”.

Já o procurador Jonathan Kanter, chefe da Divisão Antimonopólio, explicou que o processo acusa o Google de manter, durante 15 anos, uma conduta que tem “reduzido a concorrência” e “inflacionado” os custos de publicidade, enquanto “reduz” os lucros dos sites, “impedindo a inovação” e “aplanando o mercado das ideias”.

O procurador antimonopólio explicou que a própria empresa estima ter ganhado US$ 0,30 para cada dólar investido pelos anunciantes que fizeram uso das ferramentas do Google, embora na sua opinião possa ser uma quantia “significativamente” mais elevada.

EFE - O Departamento de Justiça dos Estados Unidos apresentou nesta terça-feira, 24, um processo antitruste contra o Google alegando um monopólio da gigante no setor de publicidade. A pasta e outros oito estados americanos acusam a empresa de tecnologia de abusar ilegalmente do seu domínio na publicidade digital e de violar uma lei antimonopólio.

De acordo com o processo, o Google mantém as principais ferramentas de controle de como a publicidade na internet é entregue, o que torna categorias como editores e anunciantes “reféns” da ferramenta da empresa.

“A competição no espaço da tecnologia foi interrompida por razões que não foram acidentais nem inevitáveis”, diz a ação judicial.

Em entrevista coletiva concedida nesta terça, para anunciar o processo, o procurador-geral dos EUA, Merrick Gardland, comentou que a conduta “excludente” do Google “enfraqueceu gravemente — se não destruiu — a concorrência na indústria da publicidade tecnológica”.

“Como resultado deste esquema, os sites ganham menos e os anunciantes pagam mais”, declarou Gardland.

O processo, instaurado no Distrito Leste da Virgínia, tem como objetivo obrigar a empresa a abandonar o Google Ad Manager (sua plataforma de gestão de anúncios) e que o tribunal proíba o Google de continuar participando de qualquer uma das práticas anticompetitivas descritas no processo judicial.

Junto com o Departamento de Justiça, os estados de Nova York, Califórnia, Connecticut, Virginia, Colorado, Nova Jersey, Rhode Island e Tennessee assinaram o pedido.

Histórico

Esta é a segunda grande ação judicial antimonopólio apresentada contra o Google pelo Departamento de Justiça nos últimos três anos. Em 2020, uma ação por uso de táticas anticompetitivas foi anunciada juntamente com um grupo de procuradores-gerais. A acusação era de que a empresa utilizava artifícios para monopolizar ilegalmente os mercados de pesquisa e publicidade online.

Empresa enfrenta, ao longo dos últimos anos, inúmeros processos nos EUA e na União Europeia por práticas de monopólio Foto: Andrew Kelly/Reuters

Em 2021, a empresa ganhou US$ 209 bilhões com publicidade, sendo a maior empresa do ramo no mundo. O domínio do Google na área é, em grande parte, o resultado da sua aquisição de tecnologia de publicidade que lhe deu uma vantagem na divulgação de anúncios sobre os concorrentes.

Em 2007, o Google comprou a DoubleClick, uma empresa de serviços que lhe permitiu vender anúncios gráficos em sites. Em 2010, adquiriu a AdMob, uma rede de publicidade móvel que impulsionou o seu negócio neste segmento. Gardland explicou à imprensa que este processo judicial é mais um exemplo do desafio do seu departamento para lutar pelos direitos dos consumidores e salvaguardar a concorrência, “independentemente da indústria”.

Já o procurador Jonathan Kanter, chefe da Divisão Antimonopólio, explicou que o processo acusa o Google de manter, durante 15 anos, uma conduta que tem “reduzido a concorrência” e “inflacionado” os custos de publicidade, enquanto “reduz” os lucros dos sites, “impedindo a inovação” e “aplanando o mercado das ideias”.

O procurador antimonopólio explicou que a própria empresa estima ter ganhado US$ 0,30 para cada dólar investido pelos anunciantes que fizeram uso das ferramentas do Google, embora na sua opinião possa ser uma quantia “significativamente” mais elevada.

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