Google esconde falha racista de inteligência artificial em app de fotos, diz jornal


Em 2015, empresa foi exposta após usuário ter suas fotos classificadas na categoria 'gorilas'

Por Redação Link
Atualização:
O Google Fotos, como o próprio nome revela, é o aplicativo de imagens do Google. Ele foi desenvolvido para aliar a nuvem da empresa com um assistente pessoal inteligente que identifica e melhora as fotos do usuário. Foto: Google

Em 2015, o aplicativo Google Fotos do Google foi envolvido em uma polêmica após o engenheiro de software norte-americano Jacky Alciné publicar no Twitter que a inteligência artifical do app estava classificando seus amigos negros como “gorilas”. Na época, a empresa se desculpou e prometeu que corrigiria o problema. No entanto, conforme mostra uma reportagem do jornal Wired, o Google não resolveu a questão, ele simplesmente impediu seus algoritmos de identificar gorilas.

Para confirmar a tese, o Wired subiu milhares de fotos de primatas para o serviço de fotos do Google. De acordo com a reportagem, alguns tipos de primatas são identificados corretamente, mas especificamente gorilas e chimpanzés não. O jornal também percebeu que o Google limitou as buscas por etnia, então ao pesquisar “mulher negra” ou “homem negro”, o aplicativo mostra fotos de pessoas usando roupas pretas.

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Após as descobertas, um porta-voz do Google confirmou ao jornal americano que as categorias “gorila”, “chimpanzé” e “macaco” permanecem bloqueadas no Google Fotos desde a polêmica com Alciné. As categorias, no entanto, ainda estão disponíveis em outros serviços da empresa, como o sistema Cloud Vision API, vendido a outras empresas, e o assistente de voz Google Assistant.

Ainda não está claro se o algoritmo do Google foi restrito dessa forma porque a empresa não conseguiu corrigir o problema ou se a companhia simplesmente não quis destinar recursos para isso. No entanto, é emblemático que uma das maiores empresas de tecnologia do mundo esteja usando saídas simples para problemas complexos que envolvem seus usuários.

O Google Fotos, como o próprio nome revela, é o aplicativo de imagens do Google. Ele foi desenvolvido para aliar a nuvem da empresa com um assistente pessoal inteligente que identifica e melhora as fotos do usuário. Foto: Google

Em 2015, o aplicativo Google Fotos do Google foi envolvido em uma polêmica após o engenheiro de software norte-americano Jacky Alciné publicar no Twitter que a inteligência artifical do app estava classificando seus amigos negros como “gorilas”. Na época, a empresa se desculpou e prometeu que corrigiria o problema. No entanto, conforme mostra uma reportagem do jornal Wired, o Google não resolveu a questão, ele simplesmente impediu seus algoritmos de identificar gorilas.

Para confirmar a tese, o Wired subiu milhares de fotos de primatas para o serviço de fotos do Google. De acordo com a reportagem, alguns tipos de primatas são identificados corretamente, mas especificamente gorilas e chimpanzés não. O jornal também percebeu que o Google limitou as buscas por etnia, então ao pesquisar “mulher negra” ou “homem negro”, o aplicativo mostra fotos de pessoas usando roupas pretas.

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Após as descobertas, um porta-voz do Google confirmou ao jornal americano que as categorias “gorila”, “chimpanzé” e “macaco” permanecem bloqueadas no Google Fotos desde a polêmica com Alciné. As categorias, no entanto, ainda estão disponíveis em outros serviços da empresa, como o sistema Cloud Vision API, vendido a outras empresas, e o assistente de voz Google Assistant.

Ainda não está claro se o algoritmo do Google foi restrito dessa forma porque a empresa não conseguiu corrigir o problema ou se a companhia simplesmente não quis destinar recursos para isso. No entanto, é emblemático que uma das maiores empresas de tecnologia do mundo esteja usando saídas simples para problemas complexos que envolvem seus usuários.

O Google Fotos, como o próprio nome revela, é o aplicativo de imagens do Google. Ele foi desenvolvido para aliar a nuvem da empresa com um assistente pessoal inteligente que identifica e melhora as fotos do usuário. Foto: Google

Em 2015, o aplicativo Google Fotos do Google foi envolvido em uma polêmica após o engenheiro de software norte-americano Jacky Alciné publicar no Twitter que a inteligência artifical do app estava classificando seus amigos negros como “gorilas”. Na época, a empresa se desculpou e prometeu que corrigiria o problema. No entanto, conforme mostra uma reportagem do jornal Wired, o Google não resolveu a questão, ele simplesmente impediu seus algoritmos de identificar gorilas.

Para confirmar a tese, o Wired subiu milhares de fotos de primatas para o serviço de fotos do Google. De acordo com a reportagem, alguns tipos de primatas são identificados corretamente, mas especificamente gorilas e chimpanzés não. O jornal também percebeu que o Google limitou as buscas por etnia, então ao pesquisar “mulher negra” ou “homem negro”, o aplicativo mostra fotos de pessoas usando roupas pretas.

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Após as descobertas, um porta-voz do Google confirmou ao jornal americano que as categorias “gorila”, “chimpanzé” e “macaco” permanecem bloqueadas no Google Fotos desde a polêmica com Alciné. As categorias, no entanto, ainda estão disponíveis em outros serviços da empresa, como o sistema Cloud Vision API, vendido a outras empresas, e o assistente de voz Google Assistant.

Ainda não está claro se o algoritmo do Google foi restrito dessa forma porque a empresa não conseguiu corrigir o problema ou se a companhia simplesmente não quis destinar recursos para isso. No entanto, é emblemático que uma das maiores empresas de tecnologia do mundo esteja usando saídas simples para problemas complexos que envolvem seus usuários.

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