Instagram restringe acesso de terceiros a dados pessoais de usuários


A rede social diminuiu o número de vezes que um desenvolvedor pode usar a API da plataforma

Por Redação Link
Atualização:
Aplicativo de rede social, Instagram ficou famoso com as atualizações semelhantes ao Snpachat Foto: Thomas White/Reuters

O aplicativo de compartilhamento de fotos Instagram começou a restringir o acesso de terceiros a dados pessoais de seus usuários por meio de interfaces de programação de aplicativo (APIs). O movimento da empresa, que é de propriedade do Facebook, é um reflexo da crise de confiança pela qual a rede social passa, após a revelação de que dados de mais de 50 milhões de usuários do Facebook foram usados pela empresa Cambridge Analytica numa tentativa de manipular as eleições presidenciais americanas, em 2016.

De acordo com o site Recode, o Instagram mudou repentinamente os limites de sua API, de forma a restringur o número de vezes que um desenvolvedor pode usar a API do serviço para acessar informações atualizadas de seus usuários. Segundo desenvolvedores, o limite caiu de 5 mil vezes por hora para 200 vezes por hora.

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No caso de alguns desenvolvedores, o Instagram cortou o acesso aos dados completamente. Segundo os desenvolvedores, a empresa não avisou previamente sobre as mudanças. Procurado pelo site de tecnologia, o Instagram não comentou o assunto.

O esforço da empresa em reduzir o acesso a terceiros parece ser preventivo, para evitar que desenvolvedores mal-intencionados possam usar dados de usuários cadastrados no aplicativo.

Escândalo. A empresa de análise de dados Cambridge Analytica colheu informações privadas de mais de 50 milhões de usuários do Facebook, em um esforço para beneficiar a campanha eleitoral do presidente americano, Donald Trump, em 2016, de acordo com reportagens publicadas pelos jornais The New York Times e The Observer, de Londres, no último sábado.

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A empresa britânica de inteligência digital coleta e relaciona dados para ações de marketing digital feitas por companhias e políticos. No caso em questão, ela usou o método para desenvolver ações para influenciar o cenário político americano e favorecer Trump.

Atingir o objetivo só foi possível graças a uma parceria com outra empresa, a também britânica Global Science Research, liderada por Aleksandr Kogan, pesquisador da Universidade de Cambridge. Ele criou um quiz online, chamado This is your digital life (Esta é sua vida digital), que exigia que as pessoas conectassem sua conta do Facebook para ser acessado. Isso permitiu que o quiz de Kogan obtivesse informações pessoais dos usuários da rede social e de seus amigos.

Os dados obtidos por meio do teste foram vendidos pela Global Science à Cambridge Analytica, numa clara violação aos termos de uso do Facebook. Isso permitiu que a empresa de inteligência cruzasse dados com outras fontes e chegasse a um perfil preciso das pessoas, usado para enviar mensagens direcionadas – incluindo notícias falsas – para influenciar votos.

Aplicativo de rede social, Instagram ficou famoso com as atualizações semelhantes ao Snpachat Foto: Thomas White/Reuters

O aplicativo de compartilhamento de fotos Instagram começou a restringir o acesso de terceiros a dados pessoais de seus usuários por meio de interfaces de programação de aplicativo (APIs). O movimento da empresa, que é de propriedade do Facebook, é um reflexo da crise de confiança pela qual a rede social passa, após a revelação de que dados de mais de 50 milhões de usuários do Facebook foram usados pela empresa Cambridge Analytica numa tentativa de manipular as eleições presidenciais americanas, em 2016.

De acordo com o site Recode, o Instagram mudou repentinamente os limites de sua API, de forma a restringur o número de vezes que um desenvolvedor pode usar a API do serviço para acessar informações atualizadas de seus usuários. Segundo desenvolvedores, o limite caiu de 5 mil vezes por hora para 200 vezes por hora.

No caso de alguns desenvolvedores, o Instagram cortou o acesso aos dados completamente. Segundo os desenvolvedores, a empresa não avisou previamente sobre as mudanças. Procurado pelo site de tecnologia, o Instagram não comentou o assunto.

O esforço da empresa em reduzir o acesso a terceiros parece ser preventivo, para evitar que desenvolvedores mal-intencionados possam usar dados de usuários cadastrados no aplicativo.

Escândalo. A empresa de análise de dados Cambridge Analytica colheu informações privadas de mais de 50 milhões de usuários do Facebook, em um esforço para beneficiar a campanha eleitoral do presidente americano, Donald Trump, em 2016, de acordo com reportagens publicadas pelos jornais The New York Times e The Observer, de Londres, no último sábado.

A empresa britânica de inteligência digital coleta e relaciona dados para ações de marketing digital feitas por companhias e políticos. No caso em questão, ela usou o método para desenvolver ações para influenciar o cenário político americano e favorecer Trump.

Atingir o objetivo só foi possível graças a uma parceria com outra empresa, a também britânica Global Science Research, liderada por Aleksandr Kogan, pesquisador da Universidade de Cambridge. Ele criou um quiz online, chamado This is your digital life (Esta é sua vida digital), que exigia que as pessoas conectassem sua conta do Facebook para ser acessado. Isso permitiu que o quiz de Kogan obtivesse informações pessoais dos usuários da rede social e de seus amigos.

Os dados obtidos por meio do teste foram vendidos pela Global Science à Cambridge Analytica, numa clara violação aos termos de uso do Facebook. Isso permitiu que a empresa de inteligência cruzasse dados com outras fontes e chegasse a um perfil preciso das pessoas, usado para enviar mensagens direcionadas – incluindo notícias falsas – para influenciar votos.

Aplicativo de rede social, Instagram ficou famoso com as atualizações semelhantes ao Snpachat Foto: Thomas White/Reuters

O aplicativo de compartilhamento de fotos Instagram começou a restringir o acesso de terceiros a dados pessoais de seus usuários por meio de interfaces de programação de aplicativo (APIs). O movimento da empresa, que é de propriedade do Facebook, é um reflexo da crise de confiança pela qual a rede social passa, após a revelação de que dados de mais de 50 milhões de usuários do Facebook foram usados pela empresa Cambridge Analytica numa tentativa de manipular as eleições presidenciais americanas, em 2016.

De acordo com o site Recode, o Instagram mudou repentinamente os limites de sua API, de forma a restringur o número de vezes que um desenvolvedor pode usar a API do serviço para acessar informações atualizadas de seus usuários. Segundo desenvolvedores, o limite caiu de 5 mil vezes por hora para 200 vezes por hora.

No caso de alguns desenvolvedores, o Instagram cortou o acesso aos dados completamente. Segundo os desenvolvedores, a empresa não avisou previamente sobre as mudanças. Procurado pelo site de tecnologia, o Instagram não comentou o assunto.

O esforço da empresa em reduzir o acesso a terceiros parece ser preventivo, para evitar que desenvolvedores mal-intencionados possam usar dados de usuários cadastrados no aplicativo.

Escândalo. A empresa de análise de dados Cambridge Analytica colheu informações privadas de mais de 50 milhões de usuários do Facebook, em um esforço para beneficiar a campanha eleitoral do presidente americano, Donald Trump, em 2016, de acordo com reportagens publicadas pelos jornais The New York Times e The Observer, de Londres, no último sábado.

A empresa britânica de inteligência digital coleta e relaciona dados para ações de marketing digital feitas por companhias e políticos. No caso em questão, ela usou o método para desenvolver ações para influenciar o cenário político americano e favorecer Trump.

Atingir o objetivo só foi possível graças a uma parceria com outra empresa, a também britânica Global Science Research, liderada por Aleksandr Kogan, pesquisador da Universidade de Cambridge. Ele criou um quiz online, chamado This is your digital life (Esta é sua vida digital), que exigia que as pessoas conectassem sua conta do Facebook para ser acessado. Isso permitiu que o quiz de Kogan obtivesse informações pessoais dos usuários da rede social e de seus amigos.

Os dados obtidos por meio do teste foram vendidos pela Global Science à Cambridge Analytica, numa clara violação aos termos de uso do Facebook. Isso permitiu que a empresa de inteligência cruzasse dados com outras fontes e chegasse a um perfil preciso das pessoas, usado para enviar mensagens direcionadas – incluindo notícias falsas – para influenciar votos.

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