Meta anuncia mudança do Reality Labs, divisão de metaverso da empresa, em reestruturação de áreas


Alguns funcionários teriam sido demitidos com essa nova organização; metaverso ainda segue como projeto da Meta

Por Alice Labate
Atualização:

A Meta, gigante da tecnologia por trás do Facebook e do Instagram, anunciou em comunicado interno na terça-feira, 18, uma reestruturação em sua divisão focada em metaverso, o Reality Labs. Conforme o comunicado, obtido pelo The Verge, a reorganização vai resultar na criação de duas novas unidades: Wearables e Metaverse. Essa é a maior reorganização desde sua renomeação em 2020.

A nova estrutura inclui uma organização focada exclusivamente no Metaverse, que vai incorporar a linha de óculos de realidade virtual (VR) Quest, e outra dedicada a Wearables, que englobará outros produtos da Meta, como os óculos inteligentes em parceria com a Ray-Ban. A empresa acredita que essa mudança permitirá maior foco e eficiência no desenvolvimento de suas tecnologias emergentes.

Não está claro como as novas divisões devem aparecer no balanço financeiro da empresa. Desde 2021, quando a companhia passou a demonstrar o desempenho do Reality Lab nas contas trimestrais, a área de metaverso já registrou prejuízo de mais de US$ 45 bilhões.

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Meta está reorganizando estruturação da divisão de metaverso na empresa Foto: Peter Dasilva/Reuters

O The Verge afirmou que fontes internas confirmaram que a reestruturação levou à demissão de um pequeno número de funcionários do Reality Labs. Embora o número exato de cortes não tenha sido divulgado, é sabido que as demissões afetaram principalmente funções de liderança que se tornaram redundantes com a nova estrutura.

No comunicado interno, o CTO da Meta, Andrew Bosworth, mencionou o desenvolvimento de outros produtos da empresa, incluindo uma nova versão dos Ray-Bans com display heads-up e uma pulseira com interface neural para controle dos óculos. Apesar da linha de óculos VR Quest ser considerada um wearable, será realocada para o setor Metaverse.

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A reorganização visa também fortalecer a posição da Meta no mercado de inteligência artificial (IA) vestível. Bosworth mencionou no comunicado que a Meta possui o “dispositivo de IA líder no mercado” e está trabalhando para encontrar um mercado forte e adequado para seus produtos de IA vestível.

Com a nova estrutura, a Meta busca reduzir despesas gerais e permitir que as equipes trabalhem de forma mais unificada, com uma visão clara de quem são seus clientes e como atendê-los melhor.

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Essa reestruturação aponta para um futuro em que a Meta pretende se consolidar como líder em tecnologias de realidade aumentada e vestível, enquanto continua a investir em seu projeto de Metaverse. As mudanças são vistas como necessárias para ajustar a empresa às novas realidades do mercado e às oportunidades trazidas pela aceleração da inteligência artificial.

*Alice Labate é estagiária sob supervisão do editor Bruno Romani

A Meta, gigante da tecnologia por trás do Facebook e do Instagram, anunciou em comunicado interno na terça-feira, 18, uma reestruturação em sua divisão focada em metaverso, o Reality Labs. Conforme o comunicado, obtido pelo The Verge, a reorganização vai resultar na criação de duas novas unidades: Wearables e Metaverse. Essa é a maior reorganização desde sua renomeação em 2020.

A nova estrutura inclui uma organização focada exclusivamente no Metaverse, que vai incorporar a linha de óculos de realidade virtual (VR) Quest, e outra dedicada a Wearables, que englobará outros produtos da Meta, como os óculos inteligentes em parceria com a Ray-Ban. A empresa acredita que essa mudança permitirá maior foco e eficiência no desenvolvimento de suas tecnologias emergentes.

Não está claro como as novas divisões devem aparecer no balanço financeiro da empresa. Desde 2021, quando a companhia passou a demonstrar o desempenho do Reality Lab nas contas trimestrais, a área de metaverso já registrou prejuízo de mais de US$ 45 bilhões.

Meta está reorganizando estruturação da divisão de metaverso na empresa Foto: Peter Dasilva/Reuters

O The Verge afirmou que fontes internas confirmaram que a reestruturação levou à demissão de um pequeno número de funcionários do Reality Labs. Embora o número exato de cortes não tenha sido divulgado, é sabido que as demissões afetaram principalmente funções de liderança que se tornaram redundantes com a nova estrutura.

No comunicado interno, o CTO da Meta, Andrew Bosworth, mencionou o desenvolvimento de outros produtos da empresa, incluindo uma nova versão dos Ray-Bans com display heads-up e uma pulseira com interface neural para controle dos óculos. Apesar da linha de óculos VR Quest ser considerada um wearable, será realocada para o setor Metaverse.

A reorganização visa também fortalecer a posição da Meta no mercado de inteligência artificial (IA) vestível. Bosworth mencionou no comunicado que a Meta possui o “dispositivo de IA líder no mercado” e está trabalhando para encontrar um mercado forte e adequado para seus produtos de IA vestível.

Com a nova estrutura, a Meta busca reduzir despesas gerais e permitir que as equipes trabalhem de forma mais unificada, com uma visão clara de quem são seus clientes e como atendê-los melhor.

Essa reestruturação aponta para um futuro em que a Meta pretende se consolidar como líder em tecnologias de realidade aumentada e vestível, enquanto continua a investir em seu projeto de Metaverse. As mudanças são vistas como necessárias para ajustar a empresa às novas realidades do mercado e às oportunidades trazidas pela aceleração da inteligência artificial.

*Alice Labate é estagiária sob supervisão do editor Bruno Romani

A Meta, gigante da tecnologia por trás do Facebook e do Instagram, anunciou em comunicado interno na terça-feira, 18, uma reestruturação em sua divisão focada em metaverso, o Reality Labs. Conforme o comunicado, obtido pelo The Verge, a reorganização vai resultar na criação de duas novas unidades: Wearables e Metaverse. Essa é a maior reorganização desde sua renomeação em 2020.

A nova estrutura inclui uma organização focada exclusivamente no Metaverse, que vai incorporar a linha de óculos de realidade virtual (VR) Quest, e outra dedicada a Wearables, que englobará outros produtos da Meta, como os óculos inteligentes em parceria com a Ray-Ban. A empresa acredita que essa mudança permitirá maior foco e eficiência no desenvolvimento de suas tecnologias emergentes.

Não está claro como as novas divisões devem aparecer no balanço financeiro da empresa. Desde 2021, quando a companhia passou a demonstrar o desempenho do Reality Lab nas contas trimestrais, a área de metaverso já registrou prejuízo de mais de US$ 45 bilhões.

Meta está reorganizando estruturação da divisão de metaverso na empresa Foto: Peter Dasilva/Reuters

O The Verge afirmou que fontes internas confirmaram que a reestruturação levou à demissão de um pequeno número de funcionários do Reality Labs. Embora o número exato de cortes não tenha sido divulgado, é sabido que as demissões afetaram principalmente funções de liderança que se tornaram redundantes com a nova estrutura.

No comunicado interno, o CTO da Meta, Andrew Bosworth, mencionou o desenvolvimento de outros produtos da empresa, incluindo uma nova versão dos Ray-Bans com display heads-up e uma pulseira com interface neural para controle dos óculos. Apesar da linha de óculos VR Quest ser considerada um wearable, será realocada para o setor Metaverse.

A reorganização visa também fortalecer a posição da Meta no mercado de inteligência artificial (IA) vestível. Bosworth mencionou no comunicado que a Meta possui o “dispositivo de IA líder no mercado” e está trabalhando para encontrar um mercado forte e adequado para seus produtos de IA vestível.

Com a nova estrutura, a Meta busca reduzir despesas gerais e permitir que as equipes trabalhem de forma mais unificada, com uma visão clara de quem são seus clientes e como atendê-los melhor.

Essa reestruturação aponta para um futuro em que a Meta pretende se consolidar como líder em tecnologias de realidade aumentada e vestível, enquanto continua a investir em seu projeto de Metaverse. As mudanças são vistas como necessárias para ajustar a empresa às novas realidades do mercado e às oportunidades trazidas pela aceleração da inteligência artificial.

*Alice Labate é estagiária sob supervisão do editor Bruno Romani

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