Meta está usando dados de usuários do Facebook e Instagram para treinar IA


Apenas a legislação europeia permite que usuários se oponham ao uso de seus dados para fins de inteligência artificial

Por Alice Labate

A Meta está utilizando os dados dos usuários de suas redes sociais Instagram e Facebook para treinar seus modelos de inteligência artificial (IA). Postagens, comentários e outros conteúdos gerados pelos usuários são usados como material de treinamento para aprimorar os sistemas generativos de IA da empresa - e, por enquanto, apenas usuários da União Europeia podem ficar de fora desse processo. No Brasil, ainda não há informações sobre o uso de dados.

Atualização de Política de Privacidade oferece opção de exclusão em conformidade com o GDPR europeu  Foto: Dado Ruvic/Reuters

Por conta das leis de privacidade do Reino Unido e da União Europeia, a Meta é obrigada a informar aos usuários sobre a coleta e uso de seus dados, então, a empresa está enviando e-mails para os usuários do Instagram e do Facebook, detalhando as mudanças em sua Política de Privacidade. A mensagem, divulgada pelo site 9to5Mac, informa sobre a expansão das experiências de IA da Meta, destaca que a empresa usará a base legal de “interesses legítimos” para processar as informações dos usuários.

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A atualização da Política de Privacidade, que entra em vigor em 26 de junho, permite que os usuários se oponham ao uso de seus dados para treinamento de IA. O e-mail explica que, se a objeção do usuário for aceita, seus dados não serão mais utilizados para esse fim, no entanto, a mensagem sugere que a aceitação da objeção não é automática e que os usuários precisam fornecer um motivo para a solicitação.

“Estamos atualizando nossa Política de Privacidade à medida que expandimos a IA na Meta

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Olá, <Nome>,

Estamos nos preparando para expandir nossas experiências de IA na Meta para sua região. AI at Meta é nossa coleção de recursos e experiências generativas de IA, como Meta AI e ferramentas criativas de IA, juntamente com os modelos que os alimentam.

O que isso significa para você

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Para ajudar a trazer essas experiências até você, contaremos agora com a base legal chamada de interesses legítimos para usar suas informações para desenvolver e melhorar a IA na Meta. Isso significa que você tem o direito de se opor à forma como suas informações são usadas para esses fins. Se a sua objeção for optada, ela será aplicada a partir de então.

Incluímos atualizações em nossa Política de Privacidade para refletir essas alterações. As atualizações entram em vigor em 26 de junho de 2024.

Obrigado, equipe Meta Privacy”

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O Regulamento Geral de Proteção de Dados (GDPR) da Europa oferece fortes proteções contra o uso indevido de dados pessoais, incluindo o direito de os usuários solicitarem a exclusão de seus dados e receberem uma cópia das informações armazenadas. Entre as bases legais para o processamento de dados, a Meta está se apoiando no “interesse legítimo”, uma cláusula que permite o uso de dados para fins comerciais, mas que é frequentemente vista como uma brecha devido à sua definição vaga.

Apesar das críticas que a empresa vem recebendo, a Meta estaria processando automaticamente as solicitações de desativação. Relatos de usuários nas redes sociais indicam que, após enviar a objeção, eles receberam um e-mail de confirmação afirmando que o pedido foi aceito e será respeitado.

*Alice Labate é estagiária sob supervisão do editor Bruno Romani

A Meta está utilizando os dados dos usuários de suas redes sociais Instagram e Facebook para treinar seus modelos de inteligência artificial (IA). Postagens, comentários e outros conteúdos gerados pelos usuários são usados como material de treinamento para aprimorar os sistemas generativos de IA da empresa - e, por enquanto, apenas usuários da União Europeia podem ficar de fora desse processo. No Brasil, ainda não há informações sobre o uso de dados.

Atualização de Política de Privacidade oferece opção de exclusão em conformidade com o GDPR europeu  Foto: Dado Ruvic/Reuters

Por conta das leis de privacidade do Reino Unido e da União Europeia, a Meta é obrigada a informar aos usuários sobre a coleta e uso de seus dados, então, a empresa está enviando e-mails para os usuários do Instagram e do Facebook, detalhando as mudanças em sua Política de Privacidade. A mensagem, divulgada pelo site 9to5Mac, informa sobre a expansão das experiências de IA da Meta, destaca que a empresa usará a base legal de “interesses legítimos” para processar as informações dos usuários.

A atualização da Política de Privacidade, que entra em vigor em 26 de junho, permite que os usuários se oponham ao uso de seus dados para treinamento de IA. O e-mail explica que, se a objeção do usuário for aceita, seus dados não serão mais utilizados para esse fim, no entanto, a mensagem sugere que a aceitação da objeção não é automática e que os usuários precisam fornecer um motivo para a solicitação.

“Estamos atualizando nossa Política de Privacidade à medida que expandimos a IA na Meta

Olá, <Nome>,

Estamos nos preparando para expandir nossas experiências de IA na Meta para sua região. AI at Meta é nossa coleção de recursos e experiências generativas de IA, como Meta AI e ferramentas criativas de IA, juntamente com os modelos que os alimentam.

O que isso significa para você

Para ajudar a trazer essas experiências até você, contaremos agora com a base legal chamada de interesses legítimos para usar suas informações para desenvolver e melhorar a IA na Meta. Isso significa que você tem o direito de se opor à forma como suas informações são usadas para esses fins. Se a sua objeção for optada, ela será aplicada a partir de então.

Incluímos atualizações em nossa Política de Privacidade para refletir essas alterações. As atualizações entram em vigor em 26 de junho de 2024.

Obrigado, equipe Meta Privacy”

O Regulamento Geral de Proteção de Dados (GDPR) da Europa oferece fortes proteções contra o uso indevido de dados pessoais, incluindo o direito de os usuários solicitarem a exclusão de seus dados e receberem uma cópia das informações armazenadas. Entre as bases legais para o processamento de dados, a Meta está se apoiando no “interesse legítimo”, uma cláusula que permite o uso de dados para fins comerciais, mas que é frequentemente vista como uma brecha devido à sua definição vaga.

Apesar das críticas que a empresa vem recebendo, a Meta estaria processando automaticamente as solicitações de desativação. Relatos de usuários nas redes sociais indicam que, após enviar a objeção, eles receberam um e-mail de confirmação afirmando que o pedido foi aceito e será respeitado.

*Alice Labate é estagiária sob supervisão do editor Bruno Romani

A Meta está utilizando os dados dos usuários de suas redes sociais Instagram e Facebook para treinar seus modelos de inteligência artificial (IA). Postagens, comentários e outros conteúdos gerados pelos usuários são usados como material de treinamento para aprimorar os sistemas generativos de IA da empresa - e, por enquanto, apenas usuários da União Europeia podem ficar de fora desse processo. No Brasil, ainda não há informações sobre o uso de dados.

Atualização de Política de Privacidade oferece opção de exclusão em conformidade com o GDPR europeu  Foto: Dado Ruvic/Reuters

Por conta das leis de privacidade do Reino Unido e da União Europeia, a Meta é obrigada a informar aos usuários sobre a coleta e uso de seus dados, então, a empresa está enviando e-mails para os usuários do Instagram e do Facebook, detalhando as mudanças em sua Política de Privacidade. A mensagem, divulgada pelo site 9to5Mac, informa sobre a expansão das experiências de IA da Meta, destaca que a empresa usará a base legal de “interesses legítimos” para processar as informações dos usuários.

A atualização da Política de Privacidade, que entra em vigor em 26 de junho, permite que os usuários se oponham ao uso de seus dados para treinamento de IA. O e-mail explica que, se a objeção do usuário for aceita, seus dados não serão mais utilizados para esse fim, no entanto, a mensagem sugere que a aceitação da objeção não é automática e que os usuários precisam fornecer um motivo para a solicitação.

“Estamos atualizando nossa Política de Privacidade à medida que expandimos a IA na Meta

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Estamos nos preparando para expandir nossas experiências de IA na Meta para sua região. AI at Meta é nossa coleção de recursos e experiências generativas de IA, como Meta AI e ferramentas criativas de IA, juntamente com os modelos que os alimentam.

O que isso significa para você

Para ajudar a trazer essas experiências até você, contaremos agora com a base legal chamada de interesses legítimos para usar suas informações para desenvolver e melhorar a IA na Meta. Isso significa que você tem o direito de se opor à forma como suas informações são usadas para esses fins. Se a sua objeção for optada, ela será aplicada a partir de então.

Incluímos atualizações em nossa Política de Privacidade para refletir essas alterações. As atualizações entram em vigor em 26 de junho de 2024.

Obrigado, equipe Meta Privacy”

O Regulamento Geral de Proteção de Dados (GDPR) da Europa oferece fortes proteções contra o uso indevido de dados pessoais, incluindo o direito de os usuários solicitarem a exclusão de seus dados e receberem uma cópia das informações armazenadas. Entre as bases legais para o processamento de dados, a Meta está se apoiando no “interesse legítimo”, uma cláusula que permite o uso de dados para fins comerciais, mas que é frequentemente vista como uma brecha devido à sua definição vaga.

Apesar das críticas que a empresa vem recebendo, a Meta estaria processando automaticamente as solicitações de desativação. Relatos de usuários nas redes sociais indicam que, após enviar a objeção, eles receberam um e-mail de confirmação afirmando que o pedido foi aceito e será respeitado.

*Alice Labate é estagiária sob supervisão do editor Bruno Romani

A Meta está utilizando os dados dos usuários de suas redes sociais Instagram e Facebook para treinar seus modelos de inteligência artificial (IA). Postagens, comentários e outros conteúdos gerados pelos usuários são usados como material de treinamento para aprimorar os sistemas generativos de IA da empresa - e, por enquanto, apenas usuários da União Europeia podem ficar de fora desse processo. No Brasil, ainda não há informações sobre o uso de dados.

Atualização de Política de Privacidade oferece opção de exclusão em conformidade com o GDPR europeu  Foto: Dado Ruvic/Reuters

Por conta das leis de privacidade do Reino Unido e da União Europeia, a Meta é obrigada a informar aos usuários sobre a coleta e uso de seus dados, então, a empresa está enviando e-mails para os usuários do Instagram e do Facebook, detalhando as mudanças em sua Política de Privacidade. A mensagem, divulgada pelo site 9to5Mac, informa sobre a expansão das experiências de IA da Meta, destaca que a empresa usará a base legal de “interesses legítimos” para processar as informações dos usuários.

A atualização da Política de Privacidade, que entra em vigor em 26 de junho, permite que os usuários se oponham ao uso de seus dados para treinamento de IA. O e-mail explica que, se a objeção do usuário for aceita, seus dados não serão mais utilizados para esse fim, no entanto, a mensagem sugere que a aceitação da objeção não é automática e que os usuários precisam fornecer um motivo para a solicitação.

“Estamos atualizando nossa Política de Privacidade à medida que expandimos a IA na Meta

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Estamos nos preparando para expandir nossas experiências de IA na Meta para sua região. AI at Meta é nossa coleção de recursos e experiências generativas de IA, como Meta AI e ferramentas criativas de IA, juntamente com os modelos que os alimentam.

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Incluímos atualizações em nossa Política de Privacidade para refletir essas alterações. As atualizações entram em vigor em 26 de junho de 2024.

Obrigado, equipe Meta Privacy”

O Regulamento Geral de Proteção de Dados (GDPR) da Europa oferece fortes proteções contra o uso indevido de dados pessoais, incluindo o direito de os usuários solicitarem a exclusão de seus dados e receberem uma cópia das informações armazenadas. Entre as bases legais para o processamento de dados, a Meta está se apoiando no “interesse legítimo”, uma cláusula que permite o uso de dados para fins comerciais, mas que é frequentemente vista como uma brecha devido à sua definição vaga.

Apesar das críticas que a empresa vem recebendo, a Meta estaria processando automaticamente as solicitações de desativação. Relatos de usuários nas redes sociais indicam que, após enviar a objeção, eles receberam um e-mail de confirmação afirmando que o pedido foi aceito e será respeitado.

*Alice Labate é estagiária sob supervisão do editor Bruno Romani

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