Conheça Mira Murati, a criadora do ChatGPT e chefona de tecnologia na OpenAI


Engenheira de 35 anos foi responsável por liderar o projeto do chatbot da OpenAI

Por Alice Labate
Atualização:

A popularidade do ChatGPT vem chocando não só a internet, como também muitas empresas de tecnologia, que se sentem passados para trás com essa criação da OpenAI. O chatbot, que usa inteligência artificial (IA), foi lançado em novembro do ano passado e impressionou por suas habilidades em gerar textos a partir de comandos enviados no chat. Com pouco mais de um mês de lançamento, em janeiro, já havia atingido a marca de 100 milhões de usuários simultâneos.

Por trás do sistema está Mira Murati, 35, diretora de tecnologia (CTO) da OpenAI. Aos 35 anos, a “mãe” do ChatGPT nasceu em São Francisco, nos EUA, e formou-se em Engenharia Mecânica pela Universidade de Dartmouth: “Não esperávamos esse nível de emoção ao colocar nosso ‘filho’ no mundo”, diz à revista Time em entrevista publicada no último dia 5 de fevereiro. “Nós, na verdade, até tivemos alguma apreensão em divulgá-lo. Estou curiosa para ver as áreas onde ele vai começar a gerar utilidade para as pessoas e não apenas novidade e por pura curiosidade.”

A OpenAI foi fundada por Sam Altman, atual presidente executivo (CEO), e pelo empresário Elon Musk, que não faz mais parte da companhia. Murati chegou a trabalhar entre 2013 e 2016 como gerente de produtos sênior na montadora de carros elétricos Tesla, também fundada por Musk. O bilionário, com a agitação que o chatbot vem causando, já anunciou que busca criar o seu próprio ChatGPT para entrar na competição.

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27/02/2023 ECONOMIA / LINK - Mira Murati, diretora de tecnologia (CTO) da OpenAI Foto: OpenAI Foto: Mira Murati/LinkedIn

Mira Murati iniciou sua carreira em tecnologia trabalhando na empresa de componentes aeroespaciais Zodiac Aerospace, como engenheira de conceitos avançados entre 2012 e 2013. Depois de sair da Tesla, entre 2016 e 2018, foi vice-presidente de Produtos e Engenharia na Leap Motion, de hardware de computador. Desde 2018, a engenheira trabalha na OpenAI.

O ChatGPT não foi a primeira vez que Murati veio a público para falar de IA. Faltando um mês para o lançamento do chatbot, em outubro de 2022, a diretora de tecnologia foi convidada do programa The Daily Show, apresentado por Trevor Noah, para falar sobre outra criação da OpenAI, lançada em 2021: a inteligência artificial DALL-E 2, de geração de imagens.

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No programa, a especialista explicou como foi o processo de desenvolvimento da tecnologia: “O DALL-E cria imagens originais nunca antes vistas”, diz ela à Time. “(A IA) aprendeu as relações entre a descrição da imagem e a própria imagem, reconheceu os padrões e, eventualmente, passou a gerar imagens originais, e não somente cópias daquilo que via”.

Outras empresas vêm apostando em IA, após o sucesso do “filho” de Mira. As empresas chinesas Baidu e Tencent já anunciaram que estão desenvolvendo suas próprias IAs, enquanto a Meta, empresa dona do Facebook e Instagram, revelou interesse em ter sua própria criação.

Além disso, o Google já criou a sua própria IA, chamada Bard, com a intenção de fazer concorrência à OpenAI. Já a Microsoft realizou uma parceria para implantar o ChatGPT no buscador Bing, rival do Google.

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Receio com a inteligência artificial

Apesar de liderar projetos de IA bastante populares no mundo, Mira revela que tem preocupações sobre o potencial de sistemas inteligentes de tecnologia. “Como você consegue que o modelo faça o que você quer que ele faça e como você garante que ele esteja alinhado com a intenção humana e, em última análise, a serviço da Humanidade? Há também uma tonelada de questões sobre o impacto social, e há muitas questões éticas e filosóficas que precisamos considerar”, explicou à Time.

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Durante a entrevista, a engenheira chegou a responder uma pergunta sobre as escolas terem banido o uso do ChatGPT por parte dos alunos, após pesquisas terem atestado a capacidade da IA de passar em provas, como MBA e de capacitação médica nos EUA e até na primeira fase da OAB.

“Quando você abre a IA para o maior número possível de pessoas com diferentes formações e conhecimentos de domínio, você definitivamente ficará surpreso com os tipos de coisas que eles fazem com a tecnologia, tanto na frente positiva quanto na frente negativa”, disse.

*É estagiária sob supervisão do editor Bruno Romani

A popularidade do ChatGPT vem chocando não só a internet, como também muitas empresas de tecnologia, que se sentem passados para trás com essa criação da OpenAI. O chatbot, que usa inteligência artificial (IA), foi lançado em novembro do ano passado e impressionou por suas habilidades em gerar textos a partir de comandos enviados no chat. Com pouco mais de um mês de lançamento, em janeiro, já havia atingido a marca de 100 milhões de usuários simultâneos.

Por trás do sistema está Mira Murati, 35, diretora de tecnologia (CTO) da OpenAI. Aos 35 anos, a “mãe” do ChatGPT nasceu em São Francisco, nos EUA, e formou-se em Engenharia Mecânica pela Universidade de Dartmouth: “Não esperávamos esse nível de emoção ao colocar nosso ‘filho’ no mundo”, diz à revista Time em entrevista publicada no último dia 5 de fevereiro. “Nós, na verdade, até tivemos alguma apreensão em divulgá-lo. Estou curiosa para ver as áreas onde ele vai começar a gerar utilidade para as pessoas e não apenas novidade e por pura curiosidade.”

A OpenAI foi fundada por Sam Altman, atual presidente executivo (CEO), e pelo empresário Elon Musk, que não faz mais parte da companhia. Murati chegou a trabalhar entre 2013 e 2016 como gerente de produtos sênior na montadora de carros elétricos Tesla, também fundada por Musk. O bilionário, com a agitação que o chatbot vem causando, já anunciou que busca criar o seu próprio ChatGPT para entrar na competição.

27/02/2023 ECONOMIA / LINK - Mira Murati, diretora de tecnologia (CTO) da OpenAI Foto: OpenAI Foto: Mira Murati/LinkedIn

Mira Murati iniciou sua carreira em tecnologia trabalhando na empresa de componentes aeroespaciais Zodiac Aerospace, como engenheira de conceitos avançados entre 2012 e 2013. Depois de sair da Tesla, entre 2016 e 2018, foi vice-presidente de Produtos e Engenharia na Leap Motion, de hardware de computador. Desde 2018, a engenheira trabalha na OpenAI.

O ChatGPT não foi a primeira vez que Murati veio a público para falar de IA. Faltando um mês para o lançamento do chatbot, em outubro de 2022, a diretora de tecnologia foi convidada do programa The Daily Show, apresentado por Trevor Noah, para falar sobre outra criação da OpenAI, lançada em 2021: a inteligência artificial DALL-E 2, de geração de imagens.

No programa, a especialista explicou como foi o processo de desenvolvimento da tecnologia: “O DALL-E cria imagens originais nunca antes vistas”, diz ela à Time. “(A IA) aprendeu as relações entre a descrição da imagem e a própria imagem, reconheceu os padrões e, eventualmente, passou a gerar imagens originais, e não somente cópias daquilo que via”.

Outras empresas vêm apostando em IA, após o sucesso do “filho” de Mira. As empresas chinesas Baidu e Tencent já anunciaram que estão desenvolvendo suas próprias IAs, enquanto a Meta, empresa dona do Facebook e Instagram, revelou interesse em ter sua própria criação.

Além disso, o Google já criou a sua própria IA, chamada Bard, com a intenção de fazer concorrência à OpenAI. Já a Microsoft realizou uma parceria para implantar o ChatGPT no buscador Bing, rival do Google.

Receio com a inteligência artificial

Apesar de liderar projetos de IA bastante populares no mundo, Mira revela que tem preocupações sobre o potencial de sistemas inteligentes de tecnologia. “Como você consegue que o modelo faça o que você quer que ele faça e como você garante que ele esteja alinhado com a intenção humana e, em última análise, a serviço da Humanidade? Há também uma tonelada de questões sobre o impacto social, e há muitas questões éticas e filosóficas que precisamos considerar”, explicou à Time.

Durante a entrevista, a engenheira chegou a responder uma pergunta sobre as escolas terem banido o uso do ChatGPT por parte dos alunos, após pesquisas terem atestado a capacidade da IA de passar em provas, como MBA e de capacitação médica nos EUA e até na primeira fase da OAB.

“Quando você abre a IA para o maior número possível de pessoas com diferentes formações e conhecimentos de domínio, você definitivamente ficará surpreso com os tipos de coisas que eles fazem com a tecnologia, tanto na frente positiva quanto na frente negativa”, disse.

*É estagiária sob supervisão do editor Bruno Romani

A popularidade do ChatGPT vem chocando não só a internet, como também muitas empresas de tecnologia, que se sentem passados para trás com essa criação da OpenAI. O chatbot, que usa inteligência artificial (IA), foi lançado em novembro do ano passado e impressionou por suas habilidades em gerar textos a partir de comandos enviados no chat. Com pouco mais de um mês de lançamento, em janeiro, já havia atingido a marca de 100 milhões de usuários simultâneos.

Por trás do sistema está Mira Murati, 35, diretora de tecnologia (CTO) da OpenAI. Aos 35 anos, a “mãe” do ChatGPT nasceu em São Francisco, nos EUA, e formou-se em Engenharia Mecânica pela Universidade de Dartmouth: “Não esperávamos esse nível de emoção ao colocar nosso ‘filho’ no mundo”, diz à revista Time em entrevista publicada no último dia 5 de fevereiro. “Nós, na verdade, até tivemos alguma apreensão em divulgá-lo. Estou curiosa para ver as áreas onde ele vai começar a gerar utilidade para as pessoas e não apenas novidade e por pura curiosidade.”

A OpenAI foi fundada por Sam Altman, atual presidente executivo (CEO), e pelo empresário Elon Musk, que não faz mais parte da companhia. Murati chegou a trabalhar entre 2013 e 2016 como gerente de produtos sênior na montadora de carros elétricos Tesla, também fundada por Musk. O bilionário, com a agitação que o chatbot vem causando, já anunciou que busca criar o seu próprio ChatGPT para entrar na competição.

27/02/2023 ECONOMIA / LINK - Mira Murati, diretora de tecnologia (CTO) da OpenAI Foto: OpenAI Foto: Mira Murati/LinkedIn

Mira Murati iniciou sua carreira em tecnologia trabalhando na empresa de componentes aeroespaciais Zodiac Aerospace, como engenheira de conceitos avançados entre 2012 e 2013. Depois de sair da Tesla, entre 2016 e 2018, foi vice-presidente de Produtos e Engenharia na Leap Motion, de hardware de computador. Desde 2018, a engenheira trabalha na OpenAI.

O ChatGPT não foi a primeira vez que Murati veio a público para falar de IA. Faltando um mês para o lançamento do chatbot, em outubro de 2022, a diretora de tecnologia foi convidada do programa The Daily Show, apresentado por Trevor Noah, para falar sobre outra criação da OpenAI, lançada em 2021: a inteligência artificial DALL-E 2, de geração de imagens.

No programa, a especialista explicou como foi o processo de desenvolvimento da tecnologia: “O DALL-E cria imagens originais nunca antes vistas”, diz ela à Time. “(A IA) aprendeu as relações entre a descrição da imagem e a própria imagem, reconheceu os padrões e, eventualmente, passou a gerar imagens originais, e não somente cópias daquilo que via”.

Outras empresas vêm apostando em IA, após o sucesso do “filho” de Mira. As empresas chinesas Baidu e Tencent já anunciaram que estão desenvolvendo suas próprias IAs, enquanto a Meta, empresa dona do Facebook e Instagram, revelou interesse em ter sua própria criação.

Além disso, o Google já criou a sua própria IA, chamada Bard, com a intenção de fazer concorrência à OpenAI. Já a Microsoft realizou uma parceria para implantar o ChatGPT no buscador Bing, rival do Google.

Receio com a inteligência artificial

Apesar de liderar projetos de IA bastante populares no mundo, Mira revela que tem preocupações sobre o potencial de sistemas inteligentes de tecnologia. “Como você consegue que o modelo faça o que você quer que ele faça e como você garante que ele esteja alinhado com a intenção humana e, em última análise, a serviço da Humanidade? Há também uma tonelada de questões sobre o impacto social, e há muitas questões éticas e filosóficas que precisamos considerar”, explicou à Time.

Durante a entrevista, a engenheira chegou a responder uma pergunta sobre as escolas terem banido o uso do ChatGPT por parte dos alunos, após pesquisas terem atestado a capacidade da IA de passar em provas, como MBA e de capacitação médica nos EUA e até na primeira fase da OAB.

“Quando você abre a IA para o maior número possível de pessoas com diferentes formações e conhecimentos de domínio, você definitivamente ficará surpreso com os tipos de coisas que eles fazem com a tecnologia, tanto na frente positiva quanto na frente negativa”, disse.

*É estagiária sob supervisão do editor Bruno Romani

A popularidade do ChatGPT vem chocando não só a internet, como também muitas empresas de tecnologia, que se sentem passados para trás com essa criação da OpenAI. O chatbot, que usa inteligência artificial (IA), foi lançado em novembro do ano passado e impressionou por suas habilidades em gerar textos a partir de comandos enviados no chat. Com pouco mais de um mês de lançamento, em janeiro, já havia atingido a marca de 100 milhões de usuários simultâneos.

Por trás do sistema está Mira Murati, 35, diretora de tecnologia (CTO) da OpenAI. Aos 35 anos, a “mãe” do ChatGPT nasceu em São Francisco, nos EUA, e formou-se em Engenharia Mecânica pela Universidade de Dartmouth: “Não esperávamos esse nível de emoção ao colocar nosso ‘filho’ no mundo”, diz à revista Time em entrevista publicada no último dia 5 de fevereiro. “Nós, na verdade, até tivemos alguma apreensão em divulgá-lo. Estou curiosa para ver as áreas onde ele vai começar a gerar utilidade para as pessoas e não apenas novidade e por pura curiosidade.”

A OpenAI foi fundada por Sam Altman, atual presidente executivo (CEO), e pelo empresário Elon Musk, que não faz mais parte da companhia. Murati chegou a trabalhar entre 2013 e 2016 como gerente de produtos sênior na montadora de carros elétricos Tesla, também fundada por Musk. O bilionário, com a agitação que o chatbot vem causando, já anunciou que busca criar o seu próprio ChatGPT para entrar na competição.

27/02/2023 ECONOMIA / LINK - Mira Murati, diretora de tecnologia (CTO) da OpenAI Foto: OpenAI Foto: Mira Murati/LinkedIn

Mira Murati iniciou sua carreira em tecnologia trabalhando na empresa de componentes aeroespaciais Zodiac Aerospace, como engenheira de conceitos avançados entre 2012 e 2013. Depois de sair da Tesla, entre 2016 e 2018, foi vice-presidente de Produtos e Engenharia na Leap Motion, de hardware de computador. Desde 2018, a engenheira trabalha na OpenAI.

O ChatGPT não foi a primeira vez que Murati veio a público para falar de IA. Faltando um mês para o lançamento do chatbot, em outubro de 2022, a diretora de tecnologia foi convidada do programa The Daily Show, apresentado por Trevor Noah, para falar sobre outra criação da OpenAI, lançada em 2021: a inteligência artificial DALL-E 2, de geração de imagens.

No programa, a especialista explicou como foi o processo de desenvolvimento da tecnologia: “O DALL-E cria imagens originais nunca antes vistas”, diz ela à Time. “(A IA) aprendeu as relações entre a descrição da imagem e a própria imagem, reconheceu os padrões e, eventualmente, passou a gerar imagens originais, e não somente cópias daquilo que via”.

Outras empresas vêm apostando em IA, após o sucesso do “filho” de Mira. As empresas chinesas Baidu e Tencent já anunciaram que estão desenvolvendo suas próprias IAs, enquanto a Meta, empresa dona do Facebook e Instagram, revelou interesse em ter sua própria criação.

Além disso, o Google já criou a sua própria IA, chamada Bard, com a intenção de fazer concorrência à OpenAI. Já a Microsoft realizou uma parceria para implantar o ChatGPT no buscador Bing, rival do Google.

Receio com a inteligência artificial

Apesar de liderar projetos de IA bastante populares no mundo, Mira revela que tem preocupações sobre o potencial de sistemas inteligentes de tecnologia. “Como você consegue que o modelo faça o que você quer que ele faça e como você garante que ele esteja alinhado com a intenção humana e, em última análise, a serviço da Humanidade? Há também uma tonelada de questões sobre o impacto social, e há muitas questões éticas e filosóficas que precisamos considerar”, explicou à Time.

Durante a entrevista, a engenheira chegou a responder uma pergunta sobre as escolas terem banido o uso do ChatGPT por parte dos alunos, após pesquisas terem atestado a capacidade da IA de passar em provas, como MBA e de capacitação médica nos EUA e até na primeira fase da OAB.

“Quando você abre a IA para o maior número possível de pessoas com diferentes formações e conhecimentos de domínio, você definitivamente ficará surpreso com os tipos de coisas que eles fazem com a tecnologia, tanto na frente positiva quanto na frente negativa”, disse.

*É estagiária sob supervisão do editor Bruno Romani

A popularidade do ChatGPT vem chocando não só a internet, como também muitas empresas de tecnologia, que se sentem passados para trás com essa criação da OpenAI. O chatbot, que usa inteligência artificial (IA), foi lançado em novembro do ano passado e impressionou por suas habilidades em gerar textos a partir de comandos enviados no chat. Com pouco mais de um mês de lançamento, em janeiro, já havia atingido a marca de 100 milhões de usuários simultâneos.

Por trás do sistema está Mira Murati, 35, diretora de tecnologia (CTO) da OpenAI. Aos 35 anos, a “mãe” do ChatGPT nasceu em São Francisco, nos EUA, e formou-se em Engenharia Mecânica pela Universidade de Dartmouth: “Não esperávamos esse nível de emoção ao colocar nosso ‘filho’ no mundo”, diz à revista Time em entrevista publicada no último dia 5 de fevereiro. “Nós, na verdade, até tivemos alguma apreensão em divulgá-lo. Estou curiosa para ver as áreas onde ele vai começar a gerar utilidade para as pessoas e não apenas novidade e por pura curiosidade.”

A OpenAI foi fundada por Sam Altman, atual presidente executivo (CEO), e pelo empresário Elon Musk, que não faz mais parte da companhia. Murati chegou a trabalhar entre 2013 e 2016 como gerente de produtos sênior na montadora de carros elétricos Tesla, também fundada por Musk. O bilionário, com a agitação que o chatbot vem causando, já anunciou que busca criar o seu próprio ChatGPT para entrar na competição.

27/02/2023 ECONOMIA / LINK - Mira Murati, diretora de tecnologia (CTO) da OpenAI Foto: OpenAI Foto: Mira Murati/LinkedIn

Mira Murati iniciou sua carreira em tecnologia trabalhando na empresa de componentes aeroespaciais Zodiac Aerospace, como engenheira de conceitos avançados entre 2012 e 2013. Depois de sair da Tesla, entre 2016 e 2018, foi vice-presidente de Produtos e Engenharia na Leap Motion, de hardware de computador. Desde 2018, a engenheira trabalha na OpenAI.

O ChatGPT não foi a primeira vez que Murati veio a público para falar de IA. Faltando um mês para o lançamento do chatbot, em outubro de 2022, a diretora de tecnologia foi convidada do programa The Daily Show, apresentado por Trevor Noah, para falar sobre outra criação da OpenAI, lançada em 2021: a inteligência artificial DALL-E 2, de geração de imagens.

No programa, a especialista explicou como foi o processo de desenvolvimento da tecnologia: “O DALL-E cria imagens originais nunca antes vistas”, diz ela à Time. “(A IA) aprendeu as relações entre a descrição da imagem e a própria imagem, reconheceu os padrões e, eventualmente, passou a gerar imagens originais, e não somente cópias daquilo que via”.

Outras empresas vêm apostando em IA, após o sucesso do “filho” de Mira. As empresas chinesas Baidu e Tencent já anunciaram que estão desenvolvendo suas próprias IAs, enquanto a Meta, empresa dona do Facebook e Instagram, revelou interesse em ter sua própria criação.

Além disso, o Google já criou a sua própria IA, chamada Bard, com a intenção de fazer concorrência à OpenAI. Já a Microsoft realizou uma parceria para implantar o ChatGPT no buscador Bing, rival do Google.

Receio com a inteligência artificial

Apesar de liderar projetos de IA bastante populares no mundo, Mira revela que tem preocupações sobre o potencial de sistemas inteligentes de tecnologia. “Como você consegue que o modelo faça o que você quer que ele faça e como você garante que ele esteja alinhado com a intenção humana e, em última análise, a serviço da Humanidade? Há também uma tonelada de questões sobre o impacto social, e há muitas questões éticas e filosóficas que precisamos considerar”, explicou à Time.

Durante a entrevista, a engenheira chegou a responder uma pergunta sobre as escolas terem banido o uso do ChatGPT por parte dos alunos, após pesquisas terem atestado a capacidade da IA de passar em provas, como MBA e de capacitação médica nos EUA e até na primeira fase da OAB.

“Quando você abre a IA para o maior número possível de pessoas com diferentes formações e conhecimentos de domínio, você definitivamente ficará surpreso com os tipos de coisas que eles fazem com a tecnologia, tanto na frente positiva quanto na frente negativa”, disse.

*É estagiária sob supervisão do editor Bruno Romani

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