‘Modo ladrão’ do Google, inspirado em ação da ‘gangue da bicicleta’, chega aos celulares no Brasil


IA vai travar tela do celular quando detectar mudança repentina de velocidade; veja novidades

Por Bruna Arimathea
Atualização:

O Google começou a testar nesta quarta-feira, 7, seus novos recursos de segurança inspirados nas “gangues da bicicleta” do Brasil, grupos de assaltantes que utilizam o meio de transporte para roubar celulares em grandes centros urbanos do País. As ferramentas de bloqueio de tela, uma espécie de “modo ladrão”, são parte de um pacotão de recursos do sistema turbinados por inteligência artificial (IA), anunciados pela companhia em maio deste ano.

O “modo ladrão” é chamado oficialmente de Theft Protection Lock, e funciona da seguinte forma: quando a IA do celular identifica uma mudança de movimento abrupta, seguida de um padrão de velocidade, a tela do dispositivo será bloqueada para acesso.

Segundo o Google, todos os celulares que tiverem suporte ao sistema operacional Android 10 e superiores terão acesso à versão beta da ferramenta, em fase de testes. O Brasil é o primeiro país do mundo a receber o recurso.

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"Modo ladrão" do Google foi anunciado em maio e chega ao Brasil em fase de testes Foto: Google/Divulgação

O recurso é altamente inspirado nos roubos que ficaram conhecidos como a “gangue da bicicleta” no Brasil - e foi daqui que a inspiração para o recurso tomou forma. No ano passado, Sameer Samat, diretor de produtos do Android, esteve no Brasil para conversar com a operação local da gigante e com autoridades locais. O objetivo era entender como esses roubos aconteciam, a frequência e o que poderia ser feito da parte de software para evitar que os dados sensíveis dos usuários caíssem nas mãos erradas.

“O Brasil foi muito influente para criarmos as ferramentas de detecção de roubo, por uma combinação de muitas das pessoas do nosso time estarem no Brasil. Ouvimos direto deles o que os usuários por lá estavam vivendo. Eu mesmo fui ao Brasil e conversei sobre isso com vários usuários e com o governo. As autoridades enfatizaram que esse é um tópico muito importante no País no momento e deveria ser observado, então estamos trabalhando em parcerias com eles”, afirmou Samat em uma conversa com com jornalistas de alguns veículos do mundo, incluindo o Estadão, durante o evento Google I/O, que aconteceu em maio deste ano.

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A partir das reuniões, o Google reuniu uma série de recursos de IA par entender o comportamento do celular nessas ocasiões. De acordo com Dave Burke, chefe de engenharia para o Android, a identificação é feita por um conjunto que inclui as atividades do acelerômetro no celular, sensores que detectam padrões de movimento e se o aparelho está com a tela bloqueada ou não na hora do roubo.

Além do modo de detecção de roubo, o “pacote” de segurança contra ladrões tem mais dois tipos de proteção de tela: o Bloqueio de Tela Remoto e o Bloqueio de Dispositivo Offline.

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O primeiro foi pensado para casos em que o usuário tenha perdido o celular ou esquecido o aparelho e não tem certeza se a tela está bloqueada - ou em casos em que a detecção de roubo com movimento não pode ser aplicada. Para bloquear a tela nessa situação, o Google disponibilizou um site em que o usuário pode preencher apenas o número de celular para garantir que a tela seja desligada.

De acordo com a empresa, esse tipo de requisito simples para o bloqueio é uma ajuda para momentos em que o usuário não se recorda da senha das contas Google ou não está logado em um aparelho de uso pessoal. O site do bloqueio remoto (android.com/lock) é o mesmo em que o usuário pode acessar a ferramenta de rastreio do aparelho.

Ainda, o Google afirmou que, caso o celular seja bloqueado por engano, basta o usuário desbloquear a tela normalmente. Após a liberação, uma notificação informando sobre o bloqueio será mostrada, com a opção de ativar ou desativar o recurso. O usuário também pode optar por incluir uma senha específica para essa configuração no site, junto ao número de telefone.

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Já o Bloqueio de Dispositivo Offline é para situações onde o aparelho é roubado e perde completamente a conexão com a internet, uma tática usada diversas vezes em roubos para evitar que o dono do celular encontre o aparelho.

Com a ferramenta habilitada, o celular bloqueia a tela automaticamente após um período de tempo sem conexão à internet. A quantidade de tempo longe da rede é definido pelo usuário e pode ser customizado nas configurações.

O Google informou, assim como no Bloqueio Remoto, que erros podem acontecer e a tela pode ser bloqueada mesmo sem nenhuma atividade anormal - se seu celular ficar muito tempo em modo avião, por exemplo, a tela pode bloquear por conta da ferramenta. Nesse caso, também basta que o usuário desbloqueie a tela com sua biometria e identifique na notificação que o aparelho está em segurança.

O Google começou a testar nesta quarta-feira, 7, seus novos recursos de segurança inspirados nas “gangues da bicicleta” do Brasil, grupos de assaltantes que utilizam o meio de transporte para roubar celulares em grandes centros urbanos do País. As ferramentas de bloqueio de tela, uma espécie de “modo ladrão”, são parte de um pacotão de recursos do sistema turbinados por inteligência artificial (IA), anunciados pela companhia em maio deste ano.

O “modo ladrão” é chamado oficialmente de Theft Protection Lock, e funciona da seguinte forma: quando a IA do celular identifica uma mudança de movimento abrupta, seguida de um padrão de velocidade, a tela do dispositivo será bloqueada para acesso.

Segundo o Google, todos os celulares que tiverem suporte ao sistema operacional Android 10 e superiores terão acesso à versão beta da ferramenta, em fase de testes. O Brasil é o primeiro país do mundo a receber o recurso.

"Modo ladrão" do Google foi anunciado em maio e chega ao Brasil em fase de testes Foto: Google/Divulgação

O recurso é altamente inspirado nos roubos que ficaram conhecidos como a “gangue da bicicleta” no Brasil - e foi daqui que a inspiração para o recurso tomou forma. No ano passado, Sameer Samat, diretor de produtos do Android, esteve no Brasil para conversar com a operação local da gigante e com autoridades locais. O objetivo era entender como esses roubos aconteciam, a frequência e o que poderia ser feito da parte de software para evitar que os dados sensíveis dos usuários caíssem nas mãos erradas.

“O Brasil foi muito influente para criarmos as ferramentas de detecção de roubo, por uma combinação de muitas das pessoas do nosso time estarem no Brasil. Ouvimos direto deles o que os usuários por lá estavam vivendo. Eu mesmo fui ao Brasil e conversei sobre isso com vários usuários e com o governo. As autoridades enfatizaram que esse é um tópico muito importante no País no momento e deveria ser observado, então estamos trabalhando em parcerias com eles”, afirmou Samat em uma conversa com com jornalistas de alguns veículos do mundo, incluindo o Estadão, durante o evento Google I/O, que aconteceu em maio deste ano.

A partir das reuniões, o Google reuniu uma série de recursos de IA par entender o comportamento do celular nessas ocasiões. De acordo com Dave Burke, chefe de engenharia para o Android, a identificação é feita por um conjunto que inclui as atividades do acelerômetro no celular, sensores que detectam padrões de movimento e se o aparelho está com a tela bloqueada ou não na hora do roubo.

Além do modo de detecção de roubo, o “pacote” de segurança contra ladrões tem mais dois tipos de proteção de tela: o Bloqueio de Tela Remoto e o Bloqueio de Dispositivo Offline.

O primeiro foi pensado para casos em que o usuário tenha perdido o celular ou esquecido o aparelho e não tem certeza se a tela está bloqueada - ou em casos em que a detecção de roubo com movimento não pode ser aplicada. Para bloquear a tela nessa situação, o Google disponibilizou um site em que o usuário pode preencher apenas o número de celular para garantir que a tela seja desligada.

De acordo com a empresa, esse tipo de requisito simples para o bloqueio é uma ajuda para momentos em que o usuário não se recorda da senha das contas Google ou não está logado em um aparelho de uso pessoal. O site do bloqueio remoto (android.com/lock) é o mesmo em que o usuário pode acessar a ferramenta de rastreio do aparelho.

Ainda, o Google afirmou que, caso o celular seja bloqueado por engano, basta o usuário desbloquear a tela normalmente. Após a liberação, uma notificação informando sobre o bloqueio será mostrada, com a opção de ativar ou desativar o recurso. O usuário também pode optar por incluir uma senha específica para essa configuração no site, junto ao número de telefone.

Já o Bloqueio de Dispositivo Offline é para situações onde o aparelho é roubado e perde completamente a conexão com a internet, uma tática usada diversas vezes em roubos para evitar que o dono do celular encontre o aparelho.

Com a ferramenta habilitada, o celular bloqueia a tela automaticamente após um período de tempo sem conexão à internet. A quantidade de tempo longe da rede é definido pelo usuário e pode ser customizado nas configurações.

O Google informou, assim como no Bloqueio Remoto, que erros podem acontecer e a tela pode ser bloqueada mesmo sem nenhuma atividade anormal - se seu celular ficar muito tempo em modo avião, por exemplo, a tela pode bloquear por conta da ferramenta. Nesse caso, também basta que o usuário desbloqueie a tela com sua biometria e identifique na notificação que o aparelho está em segurança.

O Google começou a testar nesta quarta-feira, 7, seus novos recursos de segurança inspirados nas “gangues da bicicleta” do Brasil, grupos de assaltantes que utilizam o meio de transporte para roubar celulares em grandes centros urbanos do País. As ferramentas de bloqueio de tela, uma espécie de “modo ladrão”, são parte de um pacotão de recursos do sistema turbinados por inteligência artificial (IA), anunciados pela companhia em maio deste ano.

O “modo ladrão” é chamado oficialmente de Theft Protection Lock, e funciona da seguinte forma: quando a IA do celular identifica uma mudança de movimento abrupta, seguida de um padrão de velocidade, a tela do dispositivo será bloqueada para acesso.

Segundo o Google, todos os celulares que tiverem suporte ao sistema operacional Android 10 e superiores terão acesso à versão beta da ferramenta, em fase de testes. O Brasil é o primeiro país do mundo a receber o recurso.

"Modo ladrão" do Google foi anunciado em maio e chega ao Brasil em fase de testes Foto: Google/Divulgação

O recurso é altamente inspirado nos roubos que ficaram conhecidos como a “gangue da bicicleta” no Brasil - e foi daqui que a inspiração para o recurso tomou forma. No ano passado, Sameer Samat, diretor de produtos do Android, esteve no Brasil para conversar com a operação local da gigante e com autoridades locais. O objetivo era entender como esses roubos aconteciam, a frequência e o que poderia ser feito da parte de software para evitar que os dados sensíveis dos usuários caíssem nas mãos erradas.

“O Brasil foi muito influente para criarmos as ferramentas de detecção de roubo, por uma combinação de muitas das pessoas do nosso time estarem no Brasil. Ouvimos direto deles o que os usuários por lá estavam vivendo. Eu mesmo fui ao Brasil e conversei sobre isso com vários usuários e com o governo. As autoridades enfatizaram que esse é um tópico muito importante no País no momento e deveria ser observado, então estamos trabalhando em parcerias com eles”, afirmou Samat em uma conversa com com jornalistas de alguns veículos do mundo, incluindo o Estadão, durante o evento Google I/O, que aconteceu em maio deste ano.

A partir das reuniões, o Google reuniu uma série de recursos de IA par entender o comportamento do celular nessas ocasiões. De acordo com Dave Burke, chefe de engenharia para o Android, a identificação é feita por um conjunto que inclui as atividades do acelerômetro no celular, sensores que detectam padrões de movimento e se o aparelho está com a tela bloqueada ou não na hora do roubo.

Além do modo de detecção de roubo, o “pacote” de segurança contra ladrões tem mais dois tipos de proteção de tela: o Bloqueio de Tela Remoto e o Bloqueio de Dispositivo Offline.

O primeiro foi pensado para casos em que o usuário tenha perdido o celular ou esquecido o aparelho e não tem certeza se a tela está bloqueada - ou em casos em que a detecção de roubo com movimento não pode ser aplicada. Para bloquear a tela nessa situação, o Google disponibilizou um site em que o usuário pode preencher apenas o número de celular para garantir que a tela seja desligada.

De acordo com a empresa, esse tipo de requisito simples para o bloqueio é uma ajuda para momentos em que o usuário não se recorda da senha das contas Google ou não está logado em um aparelho de uso pessoal. O site do bloqueio remoto (android.com/lock) é o mesmo em que o usuário pode acessar a ferramenta de rastreio do aparelho.

Ainda, o Google afirmou que, caso o celular seja bloqueado por engano, basta o usuário desbloquear a tela normalmente. Após a liberação, uma notificação informando sobre o bloqueio será mostrada, com a opção de ativar ou desativar o recurso. O usuário também pode optar por incluir uma senha específica para essa configuração no site, junto ao número de telefone.

Já o Bloqueio de Dispositivo Offline é para situações onde o aparelho é roubado e perde completamente a conexão com a internet, uma tática usada diversas vezes em roubos para evitar que o dono do celular encontre o aparelho.

Com a ferramenta habilitada, o celular bloqueia a tela automaticamente após um período de tempo sem conexão à internet. A quantidade de tempo longe da rede é definido pelo usuário e pode ser customizado nas configurações.

O Google informou, assim como no Bloqueio Remoto, que erros podem acontecer e a tela pode ser bloqueada mesmo sem nenhuma atividade anormal - se seu celular ficar muito tempo em modo avião, por exemplo, a tela pode bloquear por conta da ferramenta. Nesse caso, também basta que o usuário desbloqueie a tela com sua biometria e identifique na notificação que o aparelho está em segurança.

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