Motorista recusa acordo com Uber de até US$ 100 milhões


Douglas O’Connor, que dirige para o aplicativo, disse não se interessar por proposta que o faria ser trabalhador autônomo

Por Agências
Fundador do Uber, Travis Kalanick foi afastado da empresa após investigação de assédio sexual Foto: Bloomberg

Uma reviravolta no acordo trabalhista entre Uber e seus motoristas aconteceu nesta segunda-feira, 16. Douglas O’Connor, um dos principais motoristas que estavam processando o aplicativo de transportes nos Estados Unidos, disse que não apoiava o acordo estabelecido pela empresa e seus usuários. Celebrado no final de abril, o acordo dizia que o Uber teria de pagar até US$ 100 milhões como ressarcimento aos motoristas em uma questão trabalhista, mas poderia mantê-los como funcionários autônomos, ao invés de serem considerados empregados.

O Uber, criado pelo empresário Travis Kalanick, e seu rival Lyft estão sendo processados por motoristas, que pedem para ser classificados como empregados das empresas. Pedem ainda reembolso por gastos ao dirigir para os aplicativos, incluindo combustível e manutenção dos veículos. Hoje, os motoristas pagam esses custos sozinhos. 

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Em um documento enviado à corte de São Francisco ontem, Douglas O’Connor disse que o acordo não era do seu interesse e nem do interesse qualquer motorista do Uber. A oposição de O’Connor, que vai ganhar um caso em separado, aumenta a pressão para que as autoridades federais de São Francisco rejeitem o acordo, em uma avaliação ainda em suspenso. 

Shannon Liss-Riordan, advogada dos motoristas, defendeu o acordo com o Uber desde o ano passado, dizendo que os motoristas que mais trabalharam poderiam receber até milhares de dólares com a ação. Além disso, Liss-Riordan argumentou que os motoristas corriam o risco de não ganhar nada caso a ação prosseguisse na Justiça americana. 

No entanto, diversos motoristas criticaram o acordo, dizendo que ele é baixo perto de seu potencial, estimado em cerca de US$ 850 milhões. O’Connor, por exemplo, disse que o conhecido advogado Mark Geragos, de Los Angeles, é quem está o representando na Justiça, e não Liss-Riordan. Geragos divulgou uma objeção ao acordo na última semana. 

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Procurada pela Reuters, Liss-Riordan disse que Douglas O’Connor não foi considerado uma peça-chave do caso, e que os advogados que o representam “podem ter uma história de entrar em grandes casos, fazer barulho e tentar ganhar uma fatia em cima disso.”  Uma nova audiência sobre o acordo está marcada para acontecer no dia 2 de junho.

A advogada afirmou que nada no acordo impede, no entanto, que um tribunal ou autoridades do trabalho dos Estados Unidos passem a considerar os motoristas do Uber como funcionários da empresa.

Caso o acordo seja confirmado, o Uber terá de pagar US$ 84 milhões para os motoristas. Os outros US$ 16 milhões serão pagos apenas se a cotação da empresa no mercado subir 150% acima dos atuais US$ 62,5 bilhões. 

Fundador do Uber, Travis Kalanick foi afastado da empresa após investigação de assédio sexual Foto: Bloomberg

Uma reviravolta no acordo trabalhista entre Uber e seus motoristas aconteceu nesta segunda-feira, 16. Douglas O’Connor, um dos principais motoristas que estavam processando o aplicativo de transportes nos Estados Unidos, disse que não apoiava o acordo estabelecido pela empresa e seus usuários. Celebrado no final de abril, o acordo dizia que o Uber teria de pagar até US$ 100 milhões como ressarcimento aos motoristas em uma questão trabalhista, mas poderia mantê-los como funcionários autônomos, ao invés de serem considerados empregados.

O Uber, criado pelo empresário Travis Kalanick, e seu rival Lyft estão sendo processados por motoristas, que pedem para ser classificados como empregados das empresas. Pedem ainda reembolso por gastos ao dirigir para os aplicativos, incluindo combustível e manutenção dos veículos. Hoje, os motoristas pagam esses custos sozinhos. 

Em um documento enviado à corte de São Francisco ontem, Douglas O’Connor disse que o acordo não era do seu interesse e nem do interesse qualquer motorista do Uber. A oposição de O’Connor, que vai ganhar um caso em separado, aumenta a pressão para que as autoridades federais de São Francisco rejeitem o acordo, em uma avaliação ainda em suspenso. 

Shannon Liss-Riordan, advogada dos motoristas, defendeu o acordo com o Uber desde o ano passado, dizendo que os motoristas que mais trabalharam poderiam receber até milhares de dólares com a ação. Além disso, Liss-Riordan argumentou que os motoristas corriam o risco de não ganhar nada caso a ação prosseguisse na Justiça americana. 

No entanto, diversos motoristas criticaram o acordo, dizendo que ele é baixo perto de seu potencial, estimado em cerca de US$ 850 milhões. O’Connor, por exemplo, disse que o conhecido advogado Mark Geragos, de Los Angeles, é quem está o representando na Justiça, e não Liss-Riordan. Geragos divulgou uma objeção ao acordo na última semana. 

Procurada pela Reuters, Liss-Riordan disse que Douglas O’Connor não foi considerado uma peça-chave do caso, e que os advogados que o representam “podem ter uma história de entrar em grandes casos, fazer barulho e tentar ganhar uma fatia em cima disso.”  Uma nova audiência sobre o acordo está marcada para acontecer no dia 2 de junho.

A advogada afirmou que nada no acordo impede, no entanto, que um tribunal ou autoridades do trabalho dos Estados Unidos passem a considerar os motoristas do Uber como funcionários da empresa.

Caso o acordo seja confirmado, o Uber terá de pagar US$ 84 milhões para os motoristas. Os outros US$ 16 milhões serão pagos apenas se a cotação da empresa no mercado subir 150% acima dos atuais US$ 62,5 bilhões. 

Fundador do Uber, Travis Kalanick foi afastado da empresa após investigação de assédio sexual Foto: Bloomberg

Uma reviravolta no acordo trabalhista entre Uber e seus motoristas aconteceu nesta segunda-feira, 16. Douglas O’Connor, um dos principais motoristas que estavam processando o aplicativo de transportes nos Estados Unidos, disse que não apoiava o acordo estabelecido pela empresa e seus usuários. Celebrado no final de abril, o acordo dizia que o Uber teria de pagar até US$ 100 milhões como ressarcimento aos motoristas em uma questão trabalhista, mas poderia mantê-los como funcionários autônomos, ao invés de serem considerados empregados.

O Uber, criado pelo empresário Travis Kalanick, e seu rival Lyft estão sendo processados por motoristas, que pedem para ser classificados como empregados das empresas. Pedem ainda reembolso por gastos ao dirigir para os aplicativos, incluindo combustível e manutenção dos veículos. Hoje, os motoristas pagam esses custos sozinhos. 

Em um documento enviado à corte de São Francisco ontem, Douglas O’Connor disse que o acordo não era do seu interesse e nem do interesse qualquer motorista do Uber. A oposição de O’Connor, que vai ganhar um caso em separado, aumenta a pressão para que as autoridades federais de São Francisco rejeitem o acordo, em uma avaliação ainda em suspenso. 

Shannon Liss-Riordan, advogada dos motoristas, defendeu o acordo com o Uber desde o ano passado, dizendo que os motoristas que mais trabalharam poderiam receber até milhares de dólares com a ação. Além disso, Liss-Riordan argumentou que os motoristas corriam o risco de não ganhar nada caso a ação prosseguisse na Justiça americana. 

No entanto, diversos motoristas criticaram o acordo, dizendo que ele é baixo perto de seu potencial, estimado em cerca de US$ 850 milhões. O’Connor, por exemplo, disse que o conhecido advogado Mark Geragos, de Los Angeles, é quem está o representando na Justiça, e não Liss-Riordan. Geragos divulgou uma objeção ao acordo na última semana. 

Procurada pela Reuters, Liss-Riordan disse que Douglas O’Connor não foi considerado uma peça-chave do caso, e que os advogados que o representam “podem ter uma história de entrar em grandes casos, fazer barulho e tentar ganhar uma fatia em cima disso.”  Uma nova audiência sobre o acordo está marcada para acontecer no dia 2 de junho.

A advogada afirmou que nada no acordo impede, no entanto, que um tribunal ou autoridades do trabalho dos Estados Unidos passem a considerar os motoristas do Uber como funcionários da empresa.

Caso o acordo seja confirmado, o Uber terá de pagar US$ 84 milhões para os motoristas. Os outros US$ 16 milhões serão pagos apenas se a cotação da empresa no mercado subir 150% acima dos atuais US$ 62,5 bilhões. 

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