Elon Musk já sugeriu mudar o nome do Twitter para ‘X’


Bilionário falou nas redes sociais que negócio com Twitter deve acelerar a construção de nova plataforma

Por Redação
Atualização:

Elon Musk concluiu, nesta quinta-feira, 27, a compra do Twitter depois de meses de negociação, em um acordo de US$ 44 bilhões. O bilionário, que tem falado sobre liberdade de discursos na rede social e em transformar a plataforma em uma rede mais aberta, agora pode também começar a colocar em prática um outro plano: a construção de um super app chamado X.

O bilionário quer tornar o site um “aplicativo de tudo” — um super app, como são conhecidas essas plataformas. um dos exemplos que pode ser modelo é o chinês WeChat. Popular no país, a plataforma reúne características de redes sociais, mensageiro e app de banco em um só.

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O projeto não é novo para o bilionário. Antes de sinalizar a primeira intenção de compra do Twitter, Musk já havia comentado sobre criar sua própria rede social, alegando priorizar que seus usuários pudessem ser mais “livres” para publicar opiniões sobre conteúdos diversos.

Uma das motivações do dono da Tesla para criar a rede, batizada de ‘X.com’ ficou explicita após o Twitter banir a conta do ex-presidente dos EUA Donald Trump, depois de publicações de desinformação sobre a covid-19 e pela incitação de atos no Capitólio em 6 de janeiro de 2020.

Depois de publicar sua ideia para o ‘X’ no Twitter, um seguidor do bilionário perguntou se não seria mais fácil apenas criar uma rede social do zero. “(a compra do) Twitter provavelmente acelera (a construção da) X entre 3 e 5 anos, mas posso estar errado”, respondeu Musk.

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Pedra no caminho

Um dos desafios do Twitter, hoje, é manter uma proposta de monetização para seus usuários na plataforma. Consideravelmente menor que apps como Instagram, Facebook e TikTok, o site ficou “parado no tempo” em relação ao que as empresas de tecnologia e mídia social estavam propondo aos seus usuários e influenciadores.

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Alguns movimentos foram feitos nos últimos anos para tentar reverter esse quadro: a adição de uma assinatura paga, o Twitter Blue, com ferramentas exclusivas, caixinhas de gorjetas, monetização de newsletter e entradas pagas para salas no Espaços, canal de conversas em áudio da plataforma.

Ainda assim, os esforços ainda parecem distantes dos recursos que outras redes sociais possuem, principalmente em relação a parcerias com publicidades pagas. Esses devem ser temas enfrentados na reestruturação do Twitter.

“Para Musk, a ironia é que a parte fácil deste acordo foi comprar o Twitter, a parte difícil será corrigi-lo com monetização e engajamento de assinantes, um problema de cubo mágico para o Twitter na última década”, explica Dan Ives, analista da empresa americana Wedbush.

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Impasse

A negociação entre Musk e Twitter foi suspensa depois que o bilionário desistiu da compra da plataforma, alegando inconsistência nos dados divulgados pela companhia a respeito de contas de spam na plataforma. Segundo o Twitter, apenas 5% das contas ativas monetizáveis da rede social poderiam ser consideradas bots. O empresário alega que esse percentual era de 20%.

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O acordo deve livrar Musk de um julgamento perigoso para sua imagem como empresário de tecnologia. Na última semana, mensagens trocadas entre Musk e diversos empresários, incluindo o ex-presidente da plataforma, Jack Dorsey, mostraram que o dono da Tesla oferecia ajuda para transformar a rede social em “uma nova plataforma” e que a empresa deveria voltar a ter capital privado — um dos planos de Musk para o futuro da companhia.

Processo

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O processo, movido pelo Twitter, visava forçar Musk a concluir a compra da rede social. A oferta feita por Musk pela plataforma, em abril deste ano, era de US$ 44 bilhões, ou US$ 54,20 por ação — um dos pedidos do Twitter nos documentos foi que o valor fosse mantido.

Do outro lado, Musk tentava se livrar do acordo de compra e da multa rescisória de US$ 1 bilhão, que o contrato estipula que ele pague em caso de desistência do negócio. O argumento do bilionário para não receber a multa é que o Twitter não foi transparente ao informar sobre o número de contas inautênticas presentes na plataforma.

O principal ponto de disputa entre as partes é a prevalência de contas falsas na plataforma. Enquanto a rede social afirmou que possui, no máximo, 5% de contas consideradas “spam”, especialistas dizem que o número de perfis do tipo podem chegar a 20% dos 229 milhões de usuários ativos mensais.

A equipe de Musk pediu para que o Twitter fornecesse dados para sua própria investigação sobre o assunto, e alegou que a plataforma não ofereceu informações suficientes para concluir uma pesquisa independente. Ao final, o time responsável pela verificação afirmou que não era possível comprovar o número de contas inautênticas com base nos dados divulgados pela rede social.

Musk oficializou a desistência da compra do Twitter em 8 de julho, após enviar uma carta para a empresa, assinada por seus advogados, explicando que a quebra de contrato não possibilitou que o negócio fosse adiante. Em 12 de julho, o Twitter entrou com uma ação na Corte de Delaware para processos o empresário pelo abandono da compra.

Elon Musk concluiu, nesta quinta-feira, 27, a compra do Twitter depois de meses de negociação, em um acordo de US$ 44 bilhões. O bilionário, que tem falado sobre liberdade de discursos na rede social e em transformar a plataforma em uma rede mais aberta, agora pode também começar a colocar em prática um outro plano: a construção de um super app chamado X.

O bilionário quer tornar o site um “aplicativo de tudo” — um super app, como são conhecidas essas plataformas. um dos exemplos que pode ser modelo é o chinês WeChat. Popular no país, a plataforma reúne características de redes sociais, mensageiro e app de banco em um só.

O projeto não é novo para o bilionário. Antes de sinalizar a primeira intenção de compra do Twitter, Musk já havia comentado sobre criar sua própria rede social, alegando priorizar que seus usuários pudessem ser mais “livres” para publicar opiniões sobre conteúdos diversos.

Uma das motivações do dono da Tesla para criar a rede, batizada de ‘X.com’ ficou explicita após o Twitter banir a conta do ex-presidente dos EUA Donald Trump, depois de publicações de desinformação sobre a covid-19 e pela incitação de atos no Capitólio em 6 de janeiro de 2020.

Depois de publicar sua ideia para o ‘X’ no Twitter, um seguidor do bilionário perguntou se não seria mais fácil apenas criar uma rede social do zero. “(a compra do) Twitter provavelmente acelera (a construção da) X entre 3 e 5 anos, mas posso estar errado”, respondeu Musk.

Pedra no caminho

Um dos desafios do Twitter, hoje, é manter uma proposta de monetização para seus usuários na plataforma. Consideravelmente menor que apps como Instagram, Facebook e TikTok, o site ficou “parado no tempo” em relação ao que as empresas de tecnologia e mídia social estavam propondo aos seus usuários e influenciadores.

Alguns movimentos foram feitos nos últimos anos para tentar reverter esse quadro: a adição de uma assinatura paga, o Twitter Blue, com ferramentas exclusivas, caixinhas de gorjetas, monetização de newsletter e entradas pagas para salas no Espaços, canal de conversas em áudio da plataforma.

Ainda assim, os esforços ainda parecem distantes dos recursos que outras redes sociais possuem, principalmente em relação a parcerias com publicidades pagas. Esses devem ser temas enfrentados na reestruturação do Twitter.

“Para Musk, a ironia é que a parte fácil deste acordo foi comprar o Twitter, a parte difícil será corrigi-lo com monetização e engajamento de assinantes, um problema de cubo mágico para o Twitter na última década”, explica Dan Ives, analista da empresa americana Wedbush.

Impasse

A negociação entre Musk e Twitter foi suspensa depois que o bilionário desistiu da compra da plataforma, alegando inconsistência nos dados divulgados pela companhia a respeito de contas de spam na plataforma. Segundo o Twitter, apenas 5% das contas ativas monetizáveis da rede social poderiam ser consideradas bots. O empresário alega que esse percentual era de 20%.

O acordo deve livrar Musk de um julgamento perigoso para sua imagem como empresário de tecnologia. Na última semana, mensagens trocadas entre Musk e diversos empresários, incluindo o ex-presidente da plataforma, Jack Dorsey, mostraram que o dono da Tesla oferecia ajuda para transformar a rede social em “uma nova plataforma” e que a empresa deveria voltar a ter capital privado — um dos planos de Musk para o futuro da companhia.

Processo

O processo, movido pelo Twitter, visava forçar Musk a concluir a compra da rede social. A oferta feita por Musk pela plataforma, em abril deste ano, era de US$ 44 bilhões, ou US$ 54,20 por ação — um dos pedidos do Twitter nos documentos foi que o valor fosse mantido.

Do outro lado, Musk tentava se livrar do acordo de compra e da multa rescisória de US$ 1 bilhão, que o contrato estipula que ele pague em caso de desistência do negócio. O argumento do bilionário para não receber a multa é que o Twitter não foi transparente ao informar sobre o número de contas inautênticas presentes na plataforma.

O principal ponto de disputa entre as partes é a prevalência de contas falsas na plataforma. Enquanto a rede social afirmou que possui, no máximo, 5% de contas consideradas “spam”, especialistas dizem que o número de perfis do tipo podem chegar a 20% dos 229 milhões de usuários ativos mensais.

A equipe de Musk pediu para que o Twitter fornecesse dados para sua própria investigação sobre o assunto, e alegou que a plataforma não ofereceu informações suficientes para concluir uma pesquisa independente. Ao final, o time responsável pela verificação afirmou que não era possível comprovar o número de contas inautênticas com base nos dados divulgados pela rede social.

Musk oficializou a desistência da compra do Twitter em 8 de julho, após enviar uma carta para a empresa, assinada por seus advogados, explicando que a quebra de contrato não possibilitou que o negócio fosse adiante. Em 12 de julho, o Twitter entrou com uma ação na Corte de Delaware para processos o empresário pelo abandono da compra.

Elon Musk concluiu, nesta quinta-feira, 27, a compra do Twitter depois de meses de negociação, em um acordo de US$ 44 bilhões. O bilionário, que tem falado sobre liberdade de discursos na rede social e em transformar a plataforma em uma rede mais aberta, agora pode também começar a colocar em prática um outro plano: a construção de um super app chamado X.

O bilionário quer tornar o site um “aplicativo de tudo” — um super app, como são conhecidas essas plataformas. um dos exemplos que pode ser modelo é o chinês WeChat. Popular no país, a plataforma reúne características de redes sociais, mensageiro e app de banco em um só.

O projeto não é novo para o bilionário. Antes de sinalizar a primeira intenção de compra do Twitter, Musk já havia comentado sobre criar sua própria rede social, alegando priorizar que seus usuários pudessem ser mais “livres” para publicar opiniões sobre conteúdos diversos.

Uma das motivações do dono da Tesla para criar a rede, batizada de ‘X.com’ ficou explicita após o Twitter banir a conta do ex-presidente dos EUA Donald Trump, depois de publicações de desinformação sobre a covid-19 e pela incitação de atos no Capitólio em 6 de janeiro de 2020.

Depois de publicar sua ideia para o ‘X’ no Twitter, um seguidor do bilionário perguntou se não seria mais fácil apenas criar uma rede social do zero. “(a compra do) Twitter provavelmente acelera (a construção da) X entre 3 e 5 anos, mas posso estar errado”, respondeu Musk.

Pedra no caminho

Um dos desafios do Twitter, hoje, é manter uma proposta de monetização para seus usuários na plataforma. Consideravelmente menor que apps como Instagram, Facebook e TikTok, o site ficou “parado no tempo” em relação ao que as empresas de tecnologia e mídia social estavam propondo aos seus usuários e influenciadores.

Alguns movimentos foram feitos nos últimos anos para tentar reverter esse quadro: a adição de uma assinatura paga, o Twitter Blue, com ferramentas exclusivas, caixinhas de gorjetas, monetização de newsletter e entradas pagas para salas no Espaços, canal de conversas em áudio da plataforma.

Ainda assim, os esforços ainda parecem distantes dos recursos que outras redes sociais possuem, principalmente em relação a parcerias com publicidades pagas. Esses devem ser temas enfrentados na reestruturação do Twitter.

“Para Musk, a ironia é que a parte fácil deste acordo foi comprar o Twitter, a parte difícil será corrigi-lo com monetização e engajamento de assinantes, um problema de cubo mágico para o Twitter na última década”, explica Dan Ives, analista da empresa americana Wedbush.

Impasse

A negociação entre Musk e Twitter foi suspensa depois que o bilionário desistiu da compra da plataforma, alegando inconsistência nos dados divulgados pela companhia a respeito de contas de spam na plataforma. Segundo o Twitter, apenas 5% das contas ativas monetizáveis da rede social poderiam ser consideradas bots. O empresário alega que esse percentual era de 20%.

O acordo deve livrar Musk de um julgamento perigoso para sua imagem como empresário de tecnologia. Na última semana, mensagens trocadas entre Musk e diversos empresários, incluindo o ex-presidente da plataforma, Jack Dorsey, mostraram que o dono da Tesla oferecia ajuda para transformar a rede social em “uma nova plataforma” e que a empresa deveria voltar a ter capital privado — um dos planos de Musk para o futuro da companhia.

Processo

O processo, movido pelo Twitter, visava forçar Musk a concluir a compra da rede social. A oferta feita por Musk pela plataforma, em abril deste ano, era de US$ 44 bilhões, ou US$ 54,20 por ação — um dos pedidos do Twitter nos documentos foi que o valor fosse mantido.

Do outro lado, Musk tentava se livrar do acordo de compra e da multa rescisória de US$ 1 bilhão, que o contrato estipula que ele pague em caso de desistência do negócio. O argumento do bilionário para não receber a multa é que o Twitter não foi transparente ao informar sobre o número de contas inautênticas presentes na plataforma.

O principal ponto de disputa entre as partes é a prevalência de contas falsas na plataforma. Enquanto a rede social afirmou que possui, no máximo, 5% de contas consideradas “spam”, especialistas dizem que o número de perfis do tipo podem chegar a 20% dos 229 milhões de usuários ativos mensais.

A equipe de Musk pediu para que o Twitter fornecesse dados para sua própria investigação sobre o assunto, e alegou que a plataforma não ofereceu informações suficientes para concluir uma pesquisa independente. Ao final, o time responsável pela verificação afirmou que não era possível comprovar o número de contas inautênticas com base nos dados divulgados pela rede social.

Musk oficializou a desistência da compra do Twitter em 8 de julho, após enviar uma carta para a empresa, assinada por seus advogados, explicando que a quebra de contrato não possibilitou que o negócio fosse adiante. Em 12 de julho, o Twitter entrou com uma ação na Corte de Delaware para processos o empresário pelo abandono da compra.

Elon Musk concluiu, nesta quinta-feira, 27, a compra do Twitter depois de meses de negociação, em um acordo de US$ 44 bilhões. O bilionário, que tem falado sobre liberdade de discursos na rede social e em transformar a plataforma em uma rede mais aberta, agora pode também começar a colocar em prática um outro plano: a construção de um super app chamado X.

O bilionário quer tornar o site um “aplicativo de tudo” — um super app, como são conhecidas essas plataformas. um dos exemplos que pode ser modelo é o chinês WeChat. Popular no país, a plataforma reúne características de redes sociais, mensageiro e app de banco em um só.

O projeto não é novo para o bilionário. Antes de sinalizar a primeira intenção de compra do Twitter, Musk já havia comentado sobre criar sua própria rede social, alegando priorizar que seus usuários pudessem ser mais “livres” para publicar opiniões sobre conteúdos diversos.

Uma das motivações do dono da Tesla para criar a rede, batizada de ‘X.com’ ficou explicita após o Twitter banir a conta do ex-presidente dos EUA Donald Trump, depois de publicações de desinformação sobre a covid-19 e pela incitação de atos no Capitólio em 6 de janeiro de 2020.

Depois de publicar sua ideia para o ‘X’ no Twitter, um seguidor do bilionário perguntou se não seria mais fácil apenas criar uma rede social do zero. “(a compra do) Twitter provavelmente acelera (a construção da) X entre 3 e 5 anos, mas posso estar errado”, respondeu Musk.

Pedra no caminho

Um dos desafios do Twitter, hoje, é manter uma proposta de monetização para seus usuários na plataforma. Consideravelmente menor que apps como Instagram, Facebook e TikTok, o site ficou “parado no tempo” em relação ao que as empresas de tecnologia e mídia social estavam propondo aos seus usuários e influenciadores.

Alguns movimentos foram feitos nos últimos anos para tentar reverter esse quadro: a adição de uma assinatura paga, o Twitter Blue, com ferramentas exclusivas, caixinhas de gorjetas, monetização de newsletter e entradas pagas para salas no Espaços, canal de conversas em áudio da plataforma.

Ainda assim, os esforços ainda parecem distantes dos recursos que outras redes sociais possuem, principalmente em relação a parcerias com publicidades pagas. Esses devem ser temas enfrentados na reestruturação do Twitter.

“Para Musk, a ironia é que a parte fácil deste acordo foi comprar o Twitter, a parte difícil será corrigi-lo com monetização e engajamento de assinantes, um problema de cubo mágico para o Twitter na última década”, explica Dan Ives, analista da empresa americana Wedbush.

Impasse

A negociação entre Musk e Twitter foi suspensa depois que o bilionário desistiu da compra da plataforma, alegando inconsistência nos dados divulgados pela companhia a respeito de contas de spam na plataforma. Segundo o Twitter, apenas 5% das contas ativas monetizáveis da rede social poderiam ser consideradas bots. O empresário alega que esse percentual era de 20%.

O acordo deve livrar Musk de um julgamento perigoso para sua imagem como empresário de tecnologia. Na última semana, mensagens trocadas entre Musk e diversos empresários, incluindo o ex-presidente da plataforma, Jack Dorsey, mostraram que o dono da Tesla oferecia ajuda para transformar a rede social em “uma nova plataforma” e que a empresa deveria voltar a ter capital privado — um dos planos de Musk para o futuro da companhia.

Processo

O processo, movido pelo Twitter, visava forçar Musk a concluir a compra da rede social. A oferta feita por Musk pela plataforma, em abril deste ano, era de US$ 44 bilhões, ou US$ 54,20 por ação — um dos pedidos do Twitter nos documentos foi que o valor fosse mantido.

Do outro lado, Musk tentava se livrar do acordo de compra e da multa rescisória de US$ 1 bilhão, que o contrato estipula que ele pague em caso de desistência do negócio. O argumento do bilionário para não receber a multa é que o Twitter não foi transparente ao informar sobre o número de contas inautênticas presentes na plataforma.

O principal ponto de disputa entre as partes é a prevalência de contas falsas na plataforma. Enquanto a rede social afirmou que possui, no máximo, 5% de contas consideradas “spam”, especialistas dizem que o número de perfis do tipo podem chegar a 20% dos 229 milhões de usuários ativos mensais.

A equipe de Musk pediu para que o Twitter fornecesse dados para sua própria investigação sobre o assunto, e alegou que a plataforma não ofereceu informações suficientes para concluir uma pesquisa independente. Ao final, o time responsável pela verificação afirmou que não era possível comprovar o número de contas inautênticas com base nos dados divulgados pela rede social.

Musk oficializou a desistência da compra do Twitter em 8 de julho, após enviar uma carta para a empresa, assinada por seus advogados, explicando que a quebra de contrato não possibilitou que o negócio fosse adiante. Em 12 de julho, o Twitter entrou com uma ação na Corte de Delaware para processos o empresário pelo abandono da compra.

Elon Musk concluiu, nesta quinta-feira, 27, a compra do Twitter depois de meses de negociação, em um acordo de US$ 44 bilhões. O bilionário, que tem falado sobre liberdade de discursos na rede social e em transformar a plataforma em uma rede mais aberta, agora pode também começar a colocar em prática um outro plano: a construção de um super app chamado X.

O bilionário quer tornar o site um “aplicativo de tudo” — um super app, como são conhecidas essas plataformas. um dos exemplos que pode ser modelo é o chinês WeChat. Popular no país, a plataforma reúne características de redes sociais, mensageiro e app de banco em um só.

O projeto não é novo para o bilionário. Antes de sinalizar a primeira intenção de compra do Twitter, Musk já havia comentado sobre criar sua própria rede social, alegando priorizar que seus usuários pudessem ser mais “livres” para publicar opiniões sobre conteúdos diversos.

Uma das motivações do dono da Tesla para criar a rede, batizada de ‘X.com’ ficou explicita após o Twitter banir a conta do ex-presidente dos EUA Donald Trump, depois de publicações de desinformação sobre a covid-19 e pela incitação de atos no Capitólio em 6 de janeiro de 2020.

Depois de publicar sua ideia para o ‘X’ no Twitter, um seguidor do bilionário perguntou se não seria mais fácil apenas criar uma rede social do zero. “(a compra do) Twitter provavelmente acelera (a construção da) X entre 3 e 5 anos, mas posso estar errado”, respondeu Musk.

Pedra no caminho

Um dos desafios do Twitter, hoje, é manter uma proposta de monetização para seus usuários na plataforma. Consideravelmente menor que apps como Instagram, Facebook e TikTok, o site ficou “parado no tempo” em relação ao que as empresas de tecnologia e mídia social estavam propondo aos seus usuários e influenciadores.

Alguns movimentos foram feitos nos últimos anos para tentar reverter esse quadro: a adição de uma assinatura paga, o Twitter Blue, com ferramentas exclusivas, caixinhas de gorjetas, monetização de newsletter e entradas pagas para salas no Espaços, canal de conversas em áudio da plataforma.

Ainda assim, os esforços ainda parecem distantes dos recursos que outras redes sociais possuem, principalmente em relação a parcerias com publicidades pagas. Esses devem ser temas enfrentados na reestruturação do Twitter.

“Para Musk, a ironia é que a parte fácil deste acordo foi comprar o Twitter, a parte difícil será corrigi-lo com monetização e engajamento de assinantes, um problema de cubo mágico para o Twitter na última década”, explica Dan Ives, analista da empresa americana Wedbush.

Impasse

A negociação entre Musk e Twitter foi suspensa depois que o bilionário desistiu da compra da plataforma, alegando inconsistência nos dados divulgados pela companhia a respeito de contas de spam na plataforma. Segundo o Twitter, apenas 5% das contas ativas monetizáveis da rede social poderiam ser consideradas bots. O empresário alega que esse percentual era de 20%.

O acordo deve livrar Musk de um julgamento perigoso para sua imagem como empresário de tecnologia. Na última semana, mensagens trocadas entre Musk e diversos empresários, incluindo o ex-presidente da plataforma, Jack Dorsey, mostraram que o dono da Tesla oferecia ajuda para transformar a rede social em “uma nova plataforma” e que a empresa deveria voltar a ter capital privado — um dos planos de Musk para o futuro da companhia.

Processo

O processo, movido pelo Twitter, visava forçar Musk a concluir a compra da rede social. A oferta feita por Musk pela plataforma, em abril deste ano, era de US$ 44 bilhões, ou US$ 54,20 por ação — um dos pedidos do Twitter nos documentos foi que o valor fosse mantido.

Do outro lado, Musk tentava se livrar do acordo de compra e da multa rescisória de US$ 1 bilhão, que o contrato estipula que ele pague em caso de desistência do negócio. O argumento do bilionário para não receber a multa é que o Twitter não foi transparente ao informar sobre o número de contas inautênticas presentes na plataforma.

O principal ponto de disputa entre as partes é a prevalência de contas falsas na plataforma. Enquanto a rede social afirmou que possui, no máximo, 5% de contas consideradas “spam”, especialistas dizem que o número de perfis do tipo podem chegar a 20% dos 229 milhões de usuários ativos mensais.

A equipe de Musk pediu para que o Twitter fornecesse dados para sua própria investigação sobre o assunto, e alegou que a plataforma não ofereceu informações suficientes para concluir uma pesquisa independente. Ao final, o time responsável pela verificação afirmou que não era possível comprovar o número de contas inautênticas com base nos dados divulgados pela rede social.

Musk oficializou a desistência da compra do Twitter em 8 de julho, após enviar uma carta para a empresa, assinada por seus advogados, explicando que a quebra de contrato não possibilitou que o negócio fosse adiante. Em 12 de julho, o Twitter entrou com uma ação na Corte de Delaware para processos o empresário pelo abandono da compra.

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