Netflix vai reduzir qualidade de transmissão de vídeo no Brasil


Empresa seguirá medida adotada na Europa, em que reduz as taxas de bits transmitidos, mas não a resolução das imagens; meta é evitar sobrecarga na rede, com tráfego 25% menor de dados

Por Bruno Capelas

O serviço de streaming de vídeo Netflix confirmou ao Estado que vai por em prática no Brasil a política de redução da qualidade de transmissão de vídeos para evitar a sobrecarga das redes, em meio à crise do novo coronavírus. Adotada na União Europeia na última semana, a medida começará a ser posta em prática no País na noite desta segunda-feira, 23, e chegará a todos os usuários do serviço no território nacional em no máximo dois dias. 

Segundo comunicado da empresa, porém, não haverá restrição quanto a transmissão em determinadas resoluções – usuários que assistem vídeos em Ultra HD (4K) ou altíssima definição (Full HD, 1080p) continuarão a ter acesso a essa qualidade de vídeo. O que a empresa fará, no entanto, é reduzir as taxas de bits utilizadas na transmissão.

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Promessa da Netflix é reduzir seu tráfego de internet em até 25% Foto: Krisztian Bocsi/Bloomberg

“Em circunstâncias normais, fazemos diferentes transmissões simultâneas de um único título em cada resolução. O que faremos agora é remover as faixas de frequência com maior fluxo de dados”, diz Ken Florance, vice-presidente de entrega de conteúdo da Netflix, em comunicado enviado pela empresa à reportagem.  A política de transmissões simultâneas é uma das ferramentas que o serviço encontrou para evitar que os vídeos 'travem' ou 'engasguem' durante a exibição. “Quem é muito ligado em qualidade de vídeo pode perceber uma pequena queda na qualidade de cada resolução, mas a entrega ainda será na resolução pela qual o usuário pagou.” 

Com as medidas, que inicialmente serão válidas por 30 dias para todo o território nacional, a Netflix pretende reduzir em 25% o seu tráfego de internet. Junto de outros sites de vídeo, como Amazon Prime e YouTube, a empresa é uma das maiores responsáveis pelo fluxo de informações na rede atualmente. 

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Iniciativas

Aqui no Brasil, outras empresas também decidiram adotar a redução de qualidade de vídeos para evitar a sobrecarga da infraestrutura de internet. No domingo, 22, a Globo anunciou que vai cortar as transmissões em 4K e Full HD dos seus serviços de streaming, incluindo Globoplay, Globosat Play, Globoesporte.com, GShow e o site G1. Todos os vídeos serão exibidos apenas em alta definição (720p), buscando gerar economia de tráfego – segundo a empresa, isso significa uma economia de 52% no tráfego de dados em um capítulo de novela de 60 minutos que era transmitido originalmente em Full HD. 

Quem também entrou na mesma linha foram Facebook e Instagram, sem detalhar suas medidas, e o serviço de streaming Looke, que tem catálogo de filmes e também aluguel de lançamentos do cinema. Na Europa, Amazon Prime e YouTube anunciaram também que vão reduzir a qualidade dos seus filmes – a Amazon não deu detalhes, enquanto o YouTube informou que os europeus só assistirão a vídeos em definição padrão (SD, 480p) nos próximos 30 dias. Ao Estado, a empresa afirmou na semana passada que a política só será válida no território europeu, por enquanto. 

O serviço de streaming de vídeo Netflix confirmou ao Estado que vai por em prática no Brasil a política de redução da qualidade de transmissão de vídeos para evitar a sobrecarga das redes, em meio à crise do novo coronavírus. Adotada na União Europeia na última semana, a medida começará a ser posta em prática no País na noite desta segunda-feira, 23, e chegará a todos os usuários do serviço no território nacional em no máximo dois dias. 

Segundo comunicado da empresa, porém, não haverá restrição quanto a transmissão em determinadas resoluções – usuários que assistem vídeos em Ultra HD (4K) ou altíssima definição (Full HD, 1080p) continuarão a ter acesso a essa qualidade de vídeo. O que a empresa fará, no entanto, é reduzir as taxas de bits utilizadas na transmissão.

Promessa da Netflix é reduzir seu tráfego de internet em até 25% Foto: Krisztian Bocsi/Bloomberg

“Em circunstâncias normais, fazemos diferentes transmissões simultâneas de um único título em cada resolução. O que faremos agora é remover as faixas de frequência com maior fluxo de dados”, diz Ken Florance, vice-presidente de entrega de conteúdo da Netflix, em comunicado enviado pela empresa à reportagem.  A política de transmissões simultâneas é uma das ferramentas que o serviço encontrou para evitar que os vídeos 'travem' ou 'engasguem' durante a exibição. “Quem é muito ligado em qualidade de vídeo pode perceber uma pequena queda na qualidade de cada resolução, mas a entrega ainda será na resolução pela qual o usuário pagou.” 

Com as medidas, que inicialmente serão válidas por 30 dias para todo o território nacional, a Netflix pretende reduzir em 25% o seu tráfego de internet. Junto de outros sites de vídeo, como Amazon Prime e YouTube, a empresa é uma das maiores responsáveis pelo fluxo de informações na rede atualmente. 

Iniciativas

Aqui no Brasil, outras empresas também decidiram adotar a redução de qualidade de vídeos para evitar a sobrecarga da infraestrutura de internet. No domingo, 22, a Globo anunciou que vai cortar as transmissões em 4K e Full HD dos seus serviços de streaming, incluindo Globoplay, Globosat Play, Globoesporte.com, GShow e o site G1. Todos os vídeos serão exibidos apenas em alta definição (720p), buscando gerar economia de tráfego – segundo a empresa, isso significa uma economia de 52% no tráfego de dados em um capítulo de novela de 60 minutos que era transmitido originalmente em Full HD. 

Quem também entrou na mesma linha foram Facebook e Instagram, sem detalhar suas medidas, e o serviço de streaming Looke, que tem catálogo de filmes e também aluguel de lançamentos do cinema. Na Europa, Amazon Prime e YouTube anunciaram também que vão reduzir a qualidade dos seus filmes – a Amazon não deu detalhes, enquanto o YouTube informou que os europeus só assistirão a vídeos em definição padrão (SD, 480p) nos próximos 30 dias. Ao Estado, a empresa afirmou na semana passada que a política só será válida no território europeu, por enquanto. 

O serviço de streaming de vídeo Netflix confirmou ao Estado que vai por em prática no Brasil a política de redução da qualidade de transmissão de vídeos para evitar a sobrecarga das redes, em meio à crise do novo coronavírus. Adotada na União Europeia na última semana, a medida começará a ser posta em prática no País na noite desta segunda-feira, 23, e chegará a todos os usuários do serviço no território nacional em no máximo dois dias. 

Segundo comunicado da empresa, porém, não haverá restrição quanto a transmissão em determinadas resoluções – usuários que assistem vídeos em Ultra HD (4K) ou altíssima definição (Full HD, 1080p) continuarão a ter acesso a essa qualidade de vídeo. O que a empresa fará, no entanto, é reduzir as taxas de bits utilizadas na transmissão.

Promessa da Netflix é reduzir seu tráfego de internet em até 25% Foto: Krisztian Bocsi/Bloomberg

“Em circunstâncias normais, fazemos diferentes transmissões simultâneas de um único título em cada resolução. O que faremos agora é remover as faixas de frequência com maior fluxo de dados”, diz Ken Florance, vice-presidente de entrega de conteúdo da Netflix, em comunicado enviado pela empresa à reportagem.  A política de transmissões simultâneas é uma das ferramentas que o serviço encontrou para evitar que os vídeos 'travem' ou 'engasguem' durante a exibição. “Quem é muito ligado em qualidade de vídeo pode perceber uma pequena queda na qualidade de cada resolução, mas a entrega ainda será na resolução pela qual o usuário pagou.” 

Com as medidas, que inicialmente serão válidas por 30 dias para todo o território nacional, a Netflix pretende reduzir em 25% o seu tráfego de internet. Junto de outros sites de vídeo, como Amazon Prime e YouTube, a empresa é uma das maiores responsáveis pelo fluxo de informações na rede atualmente. 

Iniciativas

Aqui no Brasil, outras empresas também decidiram adotar a redução de qualidade de vídeos para evitar a sobrecarga da infraestrutura de internet. No domingo, 22, a Globo anunciou que vai cortar as transmissões em 4K e Full HD dos seus serviços de streaming, incluindo Globoplay, Globosat Play, Globoesporte.com, GShow e o site G1. Todos os vídeos serão exibidos apenas em alta definição (720p), buscando gerar economia de tráfego – segundo a empresa, isso significa uma economia de 52% no tráfego de dados em um capítulo de novela de 60 minutos que era transmitido originalmente em Full HD. 

Quem também entrou na mesma linha foram Facebook e Instagram, sem detalhar suas medidas, e o serviço de streaming Looke, que tem catálogo de filmes e também aluguel de lançamentos do cinema. Na Europa, Amazon Prime e YouTube anunciaram também que vão reduzir a qualidade dos seus filmes – a Amazon não deu detalhes, enquanto o YouTube informou que os europeus só assistirão a vídeos em definição padrão (SD, 480p) nos próximos 30 dias. Ao Estado, a empresa afirmou na semana passada que a política só será válida no território europeu, por enquanto. 

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