Neuralink teve problemas no implante cerebral de paciente tetraplégico


Eletrodos se soltaram do tecido cerebral do paciente, causando problemas de leitura do chip

Por Henrique Sampaio
Atualização:

A Neuralink, empresa de implantes cerebrais de Elon Musk, admitiu ter tido problemas no dispositivo inserido em seu primeiro paciente humano. Nas primeiras semanas após a implantação bem sucedida do chip no paciente Noland Arbaugh, um jovem tetraplégico de 29 anos, vários fios “se retraíram” de seu cérebro, “resultando em uma diminuição do número de eletrodos efetivos”, afirmou a empresa em seu blog na quarta-feira, 8.

Com o número reduzido de eletrodos em contato direto com o tecido cerebral do paciente, o sistema, chamado Link, teve dificuldades para medir a quantidade de bits por segundo durante as sessões com Arbaugh, que testou o implante movendo um cursor e jogando videogame com “a força do pensamento”.

Eletrodos se soltaram do tecido cerebral do paciente, causando problemas de leitura do chip da Neuralink Foto: Reprodução/X/Neuralink
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A companhia não revelou quantos dos 1.024 eletrodos espalhados por 64 fios se retraíram do tecido cerebral do paciente.

“Em resposta a essa mudança, modificamos o algoritmo de gravação para ser mais sensível aos sinais da população neural, melhoramos as técnicas para traduzir esses sinais em movimentos do cursor e aprimoramos a interface do usuário”, explicou a Neuralink, em seu blog. Com isso, a companhia conseguiu manter a leitura do implante mesmo com a quantidade reduzida de fios, sem a necessidade de removê-lo.

Segundo o The Wall Street Journal, um fator que pode ter contribuído para que os fios fossem removidos é que o ar ficou preso dentro do crânio de Arbaugh após a cirurgia, uma condição chamada pneumoencéfalo. Já especialistas ouvidos pela Bloomberg afirmam que as complicações podem ter surgido em decorrência do movimento do cérebro dentro do espaço intracraniano.

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Apesar do revés, Arbaugh tem conseguido utilizar o sistema em torno de oito horas por dia durante a semana e até 10 horas nos finais de semana, interagindo com interfaces digitais usando apenas o cérebro.

O problema no implante foi revelado em um momento em que a Neuralink tenta implantar seu dispositivo em mais pacientes humanos, o que pode gerar atrasos no processo de aprovação da agência americana para alimentos e medicamentos, a Food and Drug Administration (FDA).

A Neuralink, empresa de implantes cerebrais de Elon Musk, admitiu ter tido problemas no dispositivo inserido em seu primeiro paciente humano. Nas primeiras semanas após a implantação bem sucedida do chip no paciente Noland Arbaugh, um jovem tetraplégico de 29 anos, vários fios “se retraíram” de seu cérebro, “resultando em uma diminuição do número de eletrodos efetivos”, afirmou a empresa em seu blog na quarta-feira, 8.

Com o número reduzido de eletrodos em contato direto com o tecido cerebral do paciente, o sistema, chamado Link, teve dificuldades para medir a quantidade de bits por segundo durante as sessões com Arbaugh, que testou o implante movendo um cursor e jogando videogame com “a força do pensamento”.

Eletrodos se soltaram do tecido cerebral do paciente, causando problemas de leitura do chip da Neuralink Foto: Reprodução/X/Neuralink

A companhia não revelou quantos dos 1.024 eletrodos espalhados por 64 fios se retraíram do tecido cerebral do paciente.

“Em resposta a essa mudança, modificamos o algoritmo de gravação para ser mais sensível aos sinais da população neural, melhoramos as técnicas para traduzir esses sinais em movimentos do cursor e aprimoramos a interface do usuário”, explicou a Neuralink, em seu blog. Com isso, a companhia conseguiu manter a leitura do implante mesmo com a quantidade reduzida de fios, sem a necessidade de removê-lo.

Segundo o The Wall Street Journal, um fator que pode ter contribuído para que os fios fossem removidos é que o ar ficou preso dentro do crânio de Arbaugh após a cirurgia, uma condição chamada pneumoencéfalo. Já especialistas ouvidos pela Bloomberg afirmam que as complicações podem ter surgido em decorrência do movimento do cérebro dentro do espaço intracraniano.

Apesar do revés, Arbaugh tem conseguido utilizar o sistema em torno de oito horas por dia durante a semana e até 10 horas nos finais de semana, interagindo com interfaces digitais usando apenas o cérebro.

O problema no implante foi revelado em um momento em que a Neuralink tenta implantar seu dispositivo em mais pacientes humanos, o que pode gerar atrasos no processo de aprovação da agência americana para alimentos e medicamentos, a Food and Drug Administration (FDA).

A Neuralink, empresa de implantes cerebrais de Elon Musk, admitiu ter tido problemas no dispositivo inserido em seu primeiro paciente humano. Nas primeiras semanas após a implantação bem sucedida do chip no paciente Noland Arbaugh, um jovem tetraplégico de 29 anos, vários fios “se retraíram” de seu cérebro, “resultando em uma diminuição do número de eletrodos efetivos”, afirmou a empresa em seu blog na quarta-feira, 8.

Com o número reduzido de eletrodos em contato direto com o tecido cerebral do paciente, o sistema, chamado Link, teve dificuldades para medir a quantidade de bits por segundo durante as sessões com Arbaugh, que testou o implante movendo um cursor e jogando videogame com “a força do pensamento”.

Eletrodos se soltaram do tecido cerebral do paciente, causando problemas de leitura do chip da Neuralink Foto: Reprodução/X/Neuralink

A companhia não revelou quantos dos 1.024 eletrodos espalhados por 64 fios se retraíram do tecido cerebral do paciente.

“Em resposta a essa mudança, modificamos o algoritmo de gravação para ser mais sensível aos sinais da população neural, melhoramos as técnicas para traduzir esses sinais em movimentos do cursor e aprimoramos a interface do usuário”, explicou a Neuralink, em seu blog. Com isso, a companhia conseguiu manter a leitura do implante mesmo com a quantidade reduzida de fios, sem a necessidade de removê-lo.

Segundo o The Wall Street Journal, um fator que pode ter contribuído para que os fios fossem removidos é que o ar ficou preso dentro do crânio de Arbaugh após a cirurgia, uma condição chamada pneumoencéfalo. Já especialistas ouvidos pela Bloomberg afirmam que as complicações podem ter surgido em decorrência do movimento do cérebro dentro do espaço intracraniano.

Apesar do revés, Arbaugh tem conseguido utilizar o sistema em torno de oito horas por dia durante a semana e até 10 horas nos finais de semana, interagindo com interfaces digitais usando apenas o cérebro.

O problema no implante foi revelado em um momento em que a Neuralink tenta implantar seu dispositivo em mais pacientes humanos, o que pode gerar atrasos no processo de aprovação da agência americana para alimentos e medicamentos, a Food and Drug Administration (FDA).

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