‘Nubank da Europa’, Revolut chega ao Brasil com conta para viajantes


A empresa desembarca no País com conta digital que converte dinheiro em 27 moedas; operação é liderada por ex-sócio do BTG Pactual

Por Lucas Agrela
Atualização:

A Revolut chega ao Brasil a partir desta terça-feira (2) com a proposta de simplificar a vida financeira durante as viagens e permitir a negociação de criptomoedas. Considerado como o “Nubank da Europa”, ou seja, a fintech dominante do velho continente, a Revolut oferece uma conta digital que pode converter o dinheiro do usuário em 27 moedas, como dólar ou euro.

Iniciada há pouco mais de um ano, a operação da empresa no País é liderada por Glauber Mota, ex-sócio do banco de investimentos BTG Pactual. Com escritório na Faria Lima, cerca de 100 pessoas atuam na operação brasileira da companhia, sendo metade delas alocada no exterior.

continua após a publicidade

Além da conta multimoeda, a Revolut traz um cartão pré-pago e recursos para quem viaja em grupo, como uma interface que ajuda a dividir os gastos entre as pessoas automaticamente.

A ambição da empresa é ter diversos serviços financeiros para atender aos clientes de forma abrangente, e não ser apenas uma conta digital para viagens internacionais.

Glauber Mota, CEO da Revolut, quer transformar a empresa no único aplicativo de serviço bancário do brasileiro Foto: Gabriel Reis /Revolut
continua após a publicidade

“A Revolut nasceu e evoluiu para se tornar um superapp financeiro, com investimentos, compras e seguros. Percebemos que o Brasil ainda tinha pouca oferta de produtos e serviços em moeda estrangeira e também em criptomoedas. Hoje, o brasileirocom renda média mais elevada tem cinco aplicativos ou mais para lidar com a vida financeira. Faremos tudo em um único aplicativo”, diz Mota.

A conta digital da companhia chega ao mercado com compatibilidade com o Pix, o que permite a conversão e compra de moedas a qualquer hora do dia ou dia da semana.

“Temos uma série de transações em moeda estrangeira em que não é preciso pagar nada. Fora isso, teremos IOF reduzido, de 1,1%, e quando o cliente executar o câmbio, terá spread inferior a média de mercado. Se a conversão ocorrer em um horário atípico, pode haver acréscimo de um pequeno percentual”, diz Mota.

continua após a publicidade

A Revolut não desembarca no País com a oferta de empréstimos ou cartão de crédito, mas já trabalha junto ao Banco Central para obter a permissão de operar crédito.

No mundo, a Revolut tem 25 milhões de clientes. A consultoria Statista prevê que o banco atingirá o marco de 30 milhões em 2023. Para Mota, o mercado brasileiro tem potencial para ser o motor de crescimento da empresa neste ano.

Quando recebeu um aporte de US$ 800 milhões em rodada liderada pelo SoftBank com seu Vision Fund 2 e pela Tiger Global, o Revolut foi reavaliado de US$ 5,5 bilhões para US$ 33 bilhões. Porém, com a baixa do mercado de startups, a companhia passou a ser avaliada em US$ 18 bilhões. A fintech foi fundada em 2015 pelos empreendedores Nik Storonsky, que é o CEO da startup, e Vlad Yatsenko, o diretor de tecnologia.

continua após a publicidade

No País, a Revolut enfrentará concorrência de empresas capitalizadas, como a Avenue, adquirida pelo Itaú, e o banco múltiplo C6 Bank. O banco alemão N26 também será um dos rivais da startup inglesa.

Além disso, a Revolut chega ao País para competir em um mercado de startups que é dominado pelas fintechs. De acordo com dados da Distrito, cerca de 1,3 mil startups se enquadraram na categoria de finanças. O porém é que o raio-x feito no estudo mostra que apenas 1,5% desses novos negócios é relacionado a câmbio, o que abre uma oportunidade para a startup inglesa.

A Revolut também enfrentará os grandes bancos, que têm iniciativas digitais e trabalham em parceria com startups, como fazem Banco do Brasil, Bradesco, Itaú e Santander.

continua após a publicidade

Para evitar problemas regulatórios, a fintech britânica diz trabalhar com os processos mais avançados do mundo para evitar lavagem de dinheiro. “Trabalhamos em mais de 30 países e somos regulados em vários lugares do mundo. Usamos as práticas aprendidas na nossa operação global. Precisamos ter o mais alto padrão de segurança para todos os países”, diz Mota.

A Revolut chega ao Brasil a partir desta terça-feira (2) com a proposta de simplificar a vida financeira durante as viagens e permitir a negociação de criptomoedas. Considerado como o “Nubank da Europa”, ou seja, a fintech dominante do velho continente, a Revolut oferece uma conta digital que pode converter o dinheiro do usuário em 27 moedas, como dólar ou euro.

Iniciada há pouco mais de um ano, a operação da empresa no País é liderada por Glauber Mota, ex-sócio do banco de investimentos BTG Pactual. Com escritório na Faria Lima, cerca de 100 pessoas atuam na operação brasileira da companhia, sendo metade delas alocada no exterior.

Além da conta multimoeda, a Revolut traz um cartão pré-pago e recursos para quem viaja em grupo, como uma interface que ajuda a dividir os gastos entre as pessoas automaticamente.

A ambição da empresa é ter diversos serviços financeiros para atender aos clientes de forma abrangente, e não ser apenas uma conta digital para viagens internacionais.

Glauber Mota, CEO da Revolut, quer transformar a empresa no único aplicativo de serviço bancário do brasileiro Foto: Gabriel Reis /Revolut

“A Revolut nasceu e evoluiu para se tornar um superapp financeiro, com investimentos, compras e seguros. Percebemos que o Brasil ainda tinha pouca oferta de produtos e serviços em moeda estrangeira e também em criptomoedas. Hoje, o brasileirocom renda média mais elevada tem cinco aplicativos ou mais para lidar com a vida financeira. Faremos tudo em um único aplicativo”, diz Mota.

A conta digital da companhia chega ao mercado com compatibilidade com o Pix, o que permite a conversão e compra de moedas a qualquer hora do dia ou dia da semana.

“Temos uma série de transações em moeda estrangeira em que não é preciso pagar nada. Fora isso, teremos IOF reduzido, de 1,1%, e quando o cliente executar o câmbio, terá spread inferior a média de mercado. Se a conversão ocorrer em um horário atípico, pode haver acréscimo de um pequeno percentual”, diz Mota.

A Revolut não desembarca no País com a oferta de empréstimos ou cartão de crédito, mas já trabalha junto ao Banco Central para obter a permissão de operar crédito.

No mundo, a Revolut tem 25 milhões de clientes. A consultoria Statista prevê que o banco atingirá o marco de 30 milhões em 2023. Para Mota, o mercado brasileiro tem potencial para ser o motor de crescimento da empresa neste ano.

Quando recebeu um aporte de US$ 800 milhões em rodada liderada pelo SoftBank com seu Vision Fund 2 e pela Tiger Global, o Revolut foi reavaliado de US$ 5,5 bilhões para US$ 33 bilhões. Porém, com a baixa do mercado de startups, a companhia passou a ser avaliada em US$ 18 bilhões. A fintech foi fundada em 2015 pelos empreendedores Nik Storonsky, que é o CEO da startup, e Vlad Yatsenko, o diretor de tecnologia.

No País, a Revolut enfrentará concorrência de empresas capitalizadas, como a Avenue, adquirida pelo Itaú, e o banco múltiplo C6 Bank. O banco alemão N26 também será um dos rivais da startup inglesa.

Além disso, a Revolut chega ao País para competir em um mercado de startups que é dominado pelas fintechs. De acordo com dados da Distrito, cerca de 1,3 mil startups se enquadraram na categoria de finanças. O porém é que o raio-x feito no estudo mostra que apenas 1,5% desses novos negócios é relacionado a câmbio, o que abre uma oportunidade para a startup inglesa.

A Revolut também enfrentará os grandes bancos, que têm iniciativas digitais e trabalham em parceria com startups, como fazem Banco do Brasil, Bradesco, Itaú e Santander.

Para evitar problemas regulatórios, a fintech britânica diz trabalhar com os processos mais avançados do mundo para evitar lavagem de dinheiro. “Trabalhamos em mais de 30 países e somos regulados em vários lugares do mundo. Usamos as práticas aprendidas na nossa operação global. Precisamos ter o mais alto padrão de segurança para todos os países”, diz Mota.

A Revolut chega ao Brasil a partir desta terça-feira (2) com a proposta de simplificar a vida financeira durante as viagens e permitir a negociação de criptomoedas. Considerado como o “Nubank da Europa”, ou seja, a fintech dominante do velho continente, a Revolut oferece uma conta digital que pode converter o dinheiro do usuário em 27 moedas, como dólar ou euro.

Iniciada há pouco mais de um ano, a operação da empresa no País é liderada por Glauber Mota, ex-sócio do banco de investimentos BTG Pactual. Com escritório na Faria Lima, cerca de 100 pessoas atuam na operação brasileira da companhia, sendo metade delas alocada no exterior.

Além da conta multimoeda, a Revolut traz um cartão pré-pago e recursos para quem viaja em grupo, como uma interface que ajuda a dividir os gastos entre as pessoas automaticamente.

A ambição da empresa é ter diversos serviços financeiros para atender aos clientes de forma abrangente, e não ser apenas uma conta digital para viagens internacionais.

Glauber Mota, CEO da Revolut, quer transformar a empresa no único aplicativo de serviço bancário do brasileiro Foto: Gabriel Reis /Revolut

“A Revolut nasceu e evoluiu para se tornar um superapp financeiro, com investimentos, compras e seguros. Percebemos que o Brasil ainda tinha pouca oferta de produtos e serviços em moeda estrangeira e também em criptomoedas. Hoje, o brasileirocom renda média mais elevada tem cinco aplicativos ou mais para lidar com a vida financeira. Faremos tudo em um único aplicativo”, diz Mota.

A conta digital da companhia chega ao mercado com compatibilidade com o Pix, o que permite a conversão e compra de moedas a qualquer hora do dia ou dia da semana.

“Temos uma série de transações em moeda estrangeira em que não é preciso pagar nada. Fora isso, teremos IOF reduzido, de 1,1%, e quando o cliente executar o câmbio, terá spread inferior a média de mercado. Se a conversão ocorrer em um horário atípico, pode haver acréscimo de um pequeno percentual”, diz Mota.

A Revolut não desembarca no País com a oferta de empréstimos ou cartão de crédito, mas já trabalha junto ao Banco Central para obter a permissão de operar crédito.

No mundo, a Revolut tem 25 milhões de clientes. A consultoria Statista prevê que o banco atingirá o marco de 30 milhões em 2023. Para Mota, o mercado brasileiro tem potencial para ser o motor de crescimento da empresa neste ano.

Quando recebeu um aporte de US$ 800 milhões em rodada liderada pelo SoftBank com seu Vision Fund 2 e pela Tiger Global, o Revolut foi reavaliado de US$ 5,5 bilhões para US$ 33 bilhões. Porém, com a baixa do mercado de startups, a companhia passou a ser avaliada em US$ 18 bilhões. A fintech foi fundada em 2015 pelos empreendedores Nik Storonsky, que é o CEO da startup, e Vlad Yatsenko, o diretor de tecnologia.

No País, a Revolut enfrentará concorrência de empresas capitalizadas, como a Avenue, adquirida pelo Itaú, e o banco múltiplo C6 Bank. O banco alemão N26 também será um dos rivais da startup inglesa.

Além disso, a Revolut chega ao País para competir em um mercado de startups que é dominado pelas fintechs. De acordo com dados da Distrito, cerca de 1,3 mil startups se enquadraram na categoria de finanças. O porém é que o raio-x feito no estudo mostra que apenas 1,5% desses novos negócios é relacionado a câmbio, o que abre uma oportunidade para a startup inglesa.

A Revolut também enfrentará os grandes bancos, que têm iniciativas digitais e trabalham em parceria com startups, como fazem Banco do Brasil, Bradesco, Itaú e Santander.

Para evitar problemas regulatórios, a fintech britânica diz trabalhar com os processos mais avançados do mundo para evitar lavagem de dinheiro. “Trabalhamos em mais de 30 países e somos regulados em vários lugares do mundo. Usamos as práticas aprendidas na nossa operação global. Precisamos ter o mais alto padrão de segurança para todos os países”, diz Mota.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.