Rappi compra startup Box Delivery para turbinar entregas no app


Aquisição foi anunciada nesta segunda-feira, 10, pela empresa colombiana

Por Bruna Arimathea
Atualização:

De olho em aumentar a oferta dos seus serviços de entrega, o Rappi acaba de concluir a compra da startup Box Delivery, que administra uma plataforma de entregadores com mais de 150 mil cadastrados. O negócio foi publicado pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) nesta segunda-feira, 10, e não teve valor divulgado pelas empresas. Agora, a aprovação da compra pode levar até 45 dias para ser concluída pelo órgão.

Segundo o colombiano Sebastian Mejia, fundador do Rappi, a aquisição vai possibilitar uma expansão maior do serviço de delivery do app para além das entregas tradicionais de restaurantes. O serviço da Box Delivery, na categoria de última milha (last mile), atua diretamente na logística final de entrega de produtos e já tem foco em parcerias com restaurantes.

“Ficou muito claro de que forma as duas empresas podem se completar na cultura, produtos e serviços. A aquisição de uma empresa especializada em last mile só reforça a potencialidade da Rappi no Brasil, que é um mercado prioritário para nós e ganha ainda mais protagonismo agora”, afirma Mejia, com exclusividade ao Estadão.

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A Box Delivery é uma plataforma onde trabalhadores podem se cadastrar para realizar serviços para diversas empresas, semelhante a um Uber dos entregadores. Com atuação em todos os Estados do Brasil, a startup conecta os trabalhadores aos restaurantes e outros estabelecimentos que precisam do serviço de entrega e faz a intermediação entre essas empresas e os colaboradores. Atualmente, a empresa possui mais de 150 mil usuários cadastrados e faz as entregas com motos e carros, a depender da demanda contratada.

Debaixo do guarda-chuva do Rappi, a empresa deve integrar as operações com o app, mas permanecer com a identidade visual e a operação independentes, pelo menos nos primeiros meses de fusão. De acordo com Felipe Criniti, CEO da Box Delivery, ainda não é possível traçar os próximos passos da empresa após a aquisição — a alocação de funcionários, por exemplo, ainda está incerta.

O momento da negociação, porém, foi bastante oportuno. Desde 2016 no mercado, a startup não se aventurou em rodadas de aporte com fundos de investimento — as duas captações da empresa foram com o grupo Trigo e com a Aliansce Sonae.

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“A Box nunca fez grandes captações, então a oportunidade fez muito sentido para continuar crescendo. Com a Rappi, entendemos que escalar esse negócio ia ser mais fácil, até pelo tamanho da empresa a nível América Latina”, afirma Criniti.

A Rappi também mirou na startup para continuar investindo no Brasil como seu principal mercado no mundo. Nascida na Colômbia, a empresa opera em nove países da América Latina, incluindo Argentina, Chile, Equador e México.

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Foi por aqui, porém, onde a demanda de serviço e o tamanho do mercado atraíram maior atenção dos investimentos. Agora, com a aquisição da Box Delivery, a Rappi espera continuar “brigando” pela clientela com um competidor de peso: o iFood — em fevereiro, a exclusividade da empresa brasileira com restaurantes foi desautorizada pelo Cade, permitindo que outros serviços pudessem ter maior participação no mercado de entregas de restaurante.

“Estamos em uma posição forte como empresa. É um negócio sustentável e isso dá para nós a possibilidade de acelerar nosso investimento no Brasil e manter o País como prioridade muito alta na Rappi”, explica Mejia.

De olho em aumentar a oferta dos seus serviços de entrega, o Rappi acaba de concluir a compra da startup Box Delivery, que administra uma plataforma de entregadores com mais de 150 mil cadastrados. O negócio foi publicado pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) nesta segunda-feira, 10, e não teve valor divulgado pelas empresas. Agora, a aprovação da compra pode levar até 45 dias para ser concluída pelo órgão.

Segundo o colombiano Sebastian Mejia, fundador do Rappi, a aquisição vai possibilitar uma expansão maior do serviço de delivery do app para além das entregas tradicionais de restaurantes. O serviço da Box Delivery, na categoria de última milha (last mile), atua diretamente na logística final de entrega de produtos e já tem foco em parcerias com restaurantes.

“Ficou muito claro de que forma as duas empresas podem se completar na cultura, produtos e serviços. A aquisição de uma empresa especializada em last mile só reforça a potencialidade da Rappi no Brasil, que é um mercado prioritário para nós e ganha ainda mais protagonismo agora”, afirma Mejia, com exclusividade ao Estadão.

A Box Delivery é uma plataforma onde trabalhadores podem se cadastrar para realizar serviços para diversas empresas, semelhante a um Uber dos entregadores. Com atuação em todos os Estados do Brasil, a startup conecta os trabalhadores aos restaurantes e outros estabelecimentos que precisam do serviço de entrega e faz a intermediação entre essas empresas e os colaboradores. Atualmente, a empresa possui mais de 150 mil usuários cadastrados e faz as entregas com motos e carros, a depender da demanda contratada.

Debaixo do guarda-chuva do Rappi, a empresa deve integrar as operações com o app, mas permanecer com a identidade visual e a operação independentes, pelo menos nos primeiros meses de fusão. De acordo com Felipe Criniti, CEO da Box Delivery, ainda não é possível traçar os próximos passos da empresa após a aquisição — a alocação de funcionários, por exemplo, ainda está incerta.

O momento da negociação, porém, foi bastante oportuno. Desde 2016 no mercado, a startup não se aventurou em rodadas de aporte com fundos de investimento — as duas captações da empresa foram com o grupo Trigo e com a Aliansce Sonae.

“A Box nunca fez grandes captações, então a oportunidade fez muito sentido para continuar crescendo. Com a Rappi, entendemos que escalar esse negócio ia ser mais fácil, até pelo tamanho da empresa a nível América Latina”, afirma Criniti.

A Rappi também mirou na startup para continuar investindo no Brasil como seu principal mercado no mundo. Nascida na Colômbia, a empresa opera em nove países da América Latina, incluindo Argentina, Chile, Equador e México.

Foi por aqui, porém, onde a demanda de serviço e o tamanho do mercado atraíram maior atenção dos investimentos. Agora, com a aquisição da Box Delivery, a Rappi espera continuar “brigando” pela clientela com um competidor de peso: o iFood — em fevereiro, a exclusividade da empresa brasileira com restaurantes foi desautorizada pelo Cade, permitindo que outros serviços pudessem ter maior participação no mercado de entregas de restaurante.

“Estamos em uma posição forte como empresa. É um negócio sustentável e isso dá para nós a possibilidade de acelerar nosso investimento no Brasil e manter o País como prioridade muito alta na Rappi”, explica Mejia.

De olho em aumentar a oferta dos seus serviços de entrega, o Rappi acaba de concluir a compra da startup Box Delivery, que administra uma plataforma de entregadores com mais de 150 mil cadastrados. O negócio foi publicado pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) nesta segunda-feira, 10, e não teve valor divulgado pelas empresas. Agora, a aprovação da compra pode levar até 45 dias para ser concluída pelo órgão.

Segundo o colombiano Sebastian Mejia, fundador do Rappi, a aquisição vai possibilitar uma expansão maior do serviço de delivery do app para além das entregas tradicionais de restaurantes. O serviço da Box Delivery, na categoria de última milha (last mile), atua diretamente na logística final de entrega de produtos e já tem foco em parcerias com restaurantes.

“Ficou muito claro de que forma as duas empresas podem se completar na cultura, produtos e serviços. A aquisição de uma empresa especializada em last mile só reforça a potencialidade da Rappi no Brasil, que é um mercado prioritário para nós e ganha ainda mais protagonismo agora”, afirma Mejia, com exclusividade ao Estadão.

A Box Delivery é uma plataforma onde trabalhadores podem se cadastrar para realizar serviços para diversas empresas, semelhante a um Uber dos entregadores. Com atuação em todos os Estados do Brasil, a startup conecta os trabalhadores aos restaurantes e outros estabelecimentos que precisam do serviço de entrega e faz a intermediação entre essas empresas e os colaboradores. Atualmente, a empresa possui mais de 150 mil usuários cadastrados e faz as entregas com motos e carros, a depender da demanda contratada.

Debaixo do guarda-chuva do Rappi, a empresa deve integrar as operações com o app, mas permanecer com a identidade visual e a operação independentes, pelo menos nos primeiros meses de fusão. De acordo com Felipe Criniti, CEO da Box Delivery, ainda não é possível traçar os próximos passos da empresa após a aquisição — a alocação de funcionários, por exemplo, ainda está incerta.

O momento da negociação, porém, foi bastante oportuno. Desde 2016 no mercado, a startup não se aventurou em rodadas de aporte com fundos de investimento — as duas captações da empresa foram com o grupo Trigo e com a Aliansce Sonae.

“A Box nunca fez grandes captações, então a oportunidade fez muito sentido para continuar crescendo. Com a Rappi, entendemos que escalar esse negócio ia ser mais fácil, até pelo tamanho da empresa a nível América Latina”, afirma Criniti.

A Rappi também mirou na startup para continuar investindo no Brasil como seu principal mercado no mundo. Nascida na Colômbia, a empresa opera em nove países da América Latina, incluindo Argentina, Chile, Equador e México.

Foi por aqui, porém, onde a demanda de serviço e o tamanho do mercado atraíram maior atenção dos investimentos. Agora, com a aquisição da Box Delivery, a Rappi espera continuar “brigando” pela clientela com um competidor de peso: o iFood — em fevereiro, a exclusividade da empresa brasileira com restaurantes foi desautorizada pelo Cade, permitindo que outros serviços pudessem ter maior participação no mercado de entregas de restaurante.

“Estamos em uma posição forte como empresa. É um negócio sustentável e isso dá para nós a possibilidade de acelerar nosso investimento no Brasil e manter o País como prioridade muito alta na Rappi”, explica Mejia.

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