O mercado de trabalho nunca foi o mesmo para homens e mulheres. Mesmo com a pandemia e as aplicações online, as mulheres continuam em desvantagem na hora de tentar uma vaga de emprego — inclusive no LinkedIn. Uma pesquisa confirma isso: o estudo mostrou que nove em cada dez mulheres já foram assediadas enquanto buscavam por um novo cargo na plataforma.
De acordo com uma pesquisa divulgada pela empresa americana Passport Photo Online, nove em cada dez mulheres nos EUA já foram assediadas no LinkedIn.
Entre elas, 31% já receberam mensagens com propostas para encontros românticos ou sexuais e 43% relataram que já tiveram que lidar com flertes por mensagem. Quase um quarto das participantes disse que recebe esse tipo de mensagem diariamente ou em dias alternados.
O estudo não traz um número para o mercado brasileiro, mas a base da empresa no País é grande: mais de 67 milhões de pessoas utilizam o LinkedIn no Brasil, segundo a própria rede social. O número cresceu durante a pandemia, impulsionado justamente pela ferramenta de procura e oferta de empregos por pequenas, médias e grandes empresas que utilizam a plataforma.
Ao Estadão, o LinkedIn afirmou que condena as mensagens de assédio e que incentiva que as pessoas denunciem publicações ou comentários que possam configurar atividades inapropriadas.
“Esse tipo de comportamento é inadequado e não permitido no LinkedIn. Comportamentos indesejados e assédio violam nossas regras, e nossas políticas deixam claro o tipo de conteúdo que não é permitido no LinkedIn”, explicou a empresa em nota à reportagem. Assim, vale denunciar mensagens de assédio.
Veja como denunciar uma mensagem no LinkedIn:
- Na aba da conversa, clique nos três pontinhos na parte superior da tela e selecione “Denunciar/bloquear”
- Na janela seguinte, selecione os tópicos que se aplicam à denúncia. A opção “assédio” está disponível nesta aba
- Depois de selecionado, clique em “enviar denúncia”
Para denunciar um comentário, siga os mesmos passos.