Empresas de tecnologia voltaram a demitir em 2024; saiba quem já fez cortes


Setor de tecnologia foi pego de surpresa com nova onda de demissões neste ano, após milhares de cortes em 2022 e 2023

Por Guilherme Guerra
Atualização:

As demissões em massa nas empresas de tecnologia voltaram em 2024, pegando de surpresa todo o mercado, que achava que o assunto tivesse ficado em 2022 e 2023.

Somente no início deste ano, companhias como Microsoft, Alphabet (empresa-mãe do Google), Amazon, TikTok, Discord e Duolingo realizaram cortes de centenas de funcionários, bem como o enxugamento de diversos departamentos, como publicidade e vendas.

As demissões atingem outras áreas, como de games: o estúdio Riot Games (conhecido pelo jogo League of Legends) e propriedade da gigante Tencent demitiu centenas de funcionários. Além disso, os cortes chegaram ao mundo das startups: o “unicórnio” Brex entrou na lista de demissionárias.

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Segundo especialistas ouvidos pelo Estadão, as demissões de 2024 têm motivo diferente dos cortes realizados em 2022 e 2023, quando o mercado de tecnologia sofria um revés com a alta global dos juros e com um desaquecimento na demanda por serviços digitais, na retomada ao mundo pós-covid.

Desta vez, os cortes são uma forma que essas empresas encontraram para poupar capital e se armar para a corrida da inteligência artificial (IA), que exige investimentos bilionários em inovação. A companhia que não fizer isso, dizem especialistas, podem perder essa batalha e e até desaparecer do mercado. Leia mais nesta reportagem.

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O empresário Mark Zuckerberg, chefão da Meta (Facebook, Instagram e WhatsApp), afirmou que esse é o objetivo da companhia, que demitiu 11 mil pessoas em 2022 para “que possamos investir nessas visões ambiciosas e de longo prazo da IA”, declarou na semana passada em conferência com investidores. “Nós operamos melhor como uma companhia mais enxuta”, acrescentou.

Abaixo, veja a lista das principais companhias que realizaram demissões na área de tecnologia em 2024.

Microsoft

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Até agora, a Microsoft é quem cortou o maior número de pessoas: 1,9 mil.

Segundo a empresa, os cortes foram na divisão de games da companhia, dona do console Xbox e do estúdio Activion Blizzard (comprado pela companhia por US$ 69 bilhões em 2023). O porcentual é de 9% entre 22 mil pessoas, afirma a Microsoft.

Microsoft cortou quase 2 mil empregos da divisão de games da empresa Foto: Carlo Allegri/Reuters - 18/1/2022
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Alphabet (Google)

O Google (cujo controle é da Alphabet) demitiu “centenas de funcionários” no início de janeiro. Os cortes enxugaram diversas divisões na empresa, como unidades responsáveis pelo assistente virtual da empresa, o celular Pixel, os relógios Fitbit, a caixa de som inteligente Nest e o YouTube.

As demissões impactaram também o escritório no Brasil, que encolheu a área de publicidade, segundo apurou o Estadão à época.

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Em comunicado interno, o presidente executivo do Google, Sundar Pichai, declarou: mais demissões devem ocorrer ao longo de 2024.

Amazon

A Amazon implementou uma onda de demissões em algumas das principais unidades de negócio do grupo. Ao todo, os cortes chegaram a centenas de pessoas, embora o número final não tenha sido revelado.

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O serviço de streaming de filmes e séries Prime Video e o estúdio MGM (adquirido por US$ 8,5 bilhões em 2022) foram afetados pelos cortes. Já a plataforma de transmissão de games Twitch foi enxugada em 35%, dispensando 500 pessoas.

Em 2022 e 2023, a Amazon demitiu 27 mil pessoas, número recorde para a empresa.

Amazon enxugou diversas áreas de negócio da companhia em 2024, incluindo o serviço de streaming Prime Video Foto: Dado ruvic/Reuters - 30/7/2021

TikTok

O TikTok foi uma das poucas empresas de tecnologia que passaram ilesas aos cortes de 2022 e 2023. Mas não em 2024.

Em janeiro, a companhia chinesa ByteDance (controladora do TikTok) demitiu 60 pessoas nos Estados Unidos, sem fornecer esclarecimentos sobre o que ocasionou os cortes.

Discord

A plataforma de comunicação multimídia Discord anunciou cortes de 170 pessoas em janeiro, maior número na história da empresa. Isso representava cerca de 17% da força de trabalho da firma.

Em agosto de 2023, o Discord já tinha demitido cerca de 4% de seu quadro de funcionários.

Duolingo

O aplicativo de ensino de línguas Duolingo vem substituindo funcionários por ferramentas de inteligência artificial (IA), que agora cria as lições por onde os estudantes aprendem novos idiomas.

O porta-voz do Duolingo, Sam Dalsimer, confirmou que a empresa cortou cerca de 10% de seus contratados no final de 2023, mas se recusou a fornecer números específicos. A empresa tem mais de 700 funcionários em tempo integral.

Alguns dos investimentos significativos que fizemos não estão se pagando da maneira que esperávamos

Dylan Jadeja, presidente executivo da Riot Games

Riot Games

O estúdio Riot Games (responsável pelos títulos League of Legends e Valorant, entre outros) anunciou a demissão de 530 funcionários pelo mundo, cerca de 11% da força de trabalho da companhia. A firma é controlada pela Tencent, um dos maiores grupos chineses de tecnologia.

Catapultado pela pandemia de covid-19, que aumentou a demanda por games, o estúdio afirma que desenvolveu projetos demais e que, agora, é hora de trabalhar de maneira mais enxuta.

“Alguns dos investimentos significativos que fizemos não estão se pagando da maneira que esperávamos. Nossos custos cresceram a ponto de se tornarem insustentáveis, e não temos espaço para experimentação ou fracasso, o que é vital para uma empresa criativa como a nossa. Tudo isso coloca em risco a essência do nosso negócio”, declarou o CEO Dylan Jadeja, em nota.

Zoom

O Zoom anunciou um corte de 150 pessoas em 1º de fevereiro, cerca de 2% da empresa. Essa é a segunda onda de demissões da empresa, que, em 2023, demitiu 1,3 mil postos (ou 15% à época).

O Zoom foi uma das principais companhias que surfaram na digitalização desencadeada pela pandemia de covid-19, com sua plataforma de videoconferências.

Paypal

O Paypal entrou na lista de empresas que demitiram em 2024, dispensando cerca de 9% da força de trabalho da companhia (cerca de 2,5 mil pessoas).

Segundo o presidente executivo da companhia, Alex Chriss, o PayPayl precisa “aumentar o foco e a eficiência, implementar automação e consolidar a tecnologia para reduzir complexidade e duplicação”, escreveu em comunicado interno aos funcionários. “O ano de 2024 é um ano de mudanças, incluindo algumas decisões difíceis, mas necessárias, para chegarmos aonde precisamos ir.”

Em 2023, o PayPal havia demitido outras 2 mil pessoas (equivalente a 7% da força de trabalho).

Snap

O Snap, empresa dona do aplicativo de fotos e mensagens efêmeras Snapchat, vai demitir 500 pessoas pelo mundo, anunciou a empresa na segunda-feira 5. Isso representa 10% do pessoal da empresa, que vai começar as demissões até o fim deste trimestre.

Em agosto de 2022, a companhia demitiu 20% da força de trabalho (1,3 mil pessoas) e descontinuou produtos, em esforço para reduzir custos.

Snap, dona do app Snapchat, fez o segundo corte de pessoas na empresa Foto: Lucas Jackson/Reuters - 2/3/2017

DocuSign

A empresa de assinaturas digitais DocuSign vai encolher em 6% o número de pessoas, totalizando 440 postos de trabalho eliminados, anunciou a firma em 6 de fevereiro. O total de empregados é de 7,3 mil pessoas.

Segundo o comunicado, os cortes acontecem em busca de “eficiência operacional e financeira”, diz.

As demissões em massa nas empresas de tecnologia voltaram em 2024, pegando de surpresa todo o mercado, que achava que o assunto tivesse ficado em 2022 e 2023.

Somente no início deste ano, companhias como Microsoft, Alphabet (empresa-mãe do Google), Amazon, TikTok, Discord e Duolingo realizaram cortes de centenas de funcionários, bem como o enxugamento de diversos departamentos, como publicidade e vendas.

As demissões atingem outras áreas, como de games: o estúdio Riot Games (conhecido pelo jogo League of Legends) e propriedade da gigante Tencent demitiu centenas de funcionários. Além disso, os cortes chegaram ao mundo das startups: o “unicórnio” Brex entrou na lista de demissionárias.

Segundo especialistas ouvidos pelo Estadão, as demissões de 2024 têm motivo diferente dos cortes realizados em 2022 e 2023, quando o mercado de tecnologia sofria um revés com a alta global dos juros e com um desaquecimento na demanda por serviços digitais, na retomada ao mundo pós-covid.

Desta vez, os cortes são uma forma que essas empresas encontraram para poupar capital e se armar para a corrida da inteligência artificial (IA), que exige investimentos bilionários em inovação. A companhia que não fizer isso, dizem especialistas, podem perder essa batalha e e até desaparecer do mercado. Leia mais nesta reportagem.

O empresário Mark Zuckerberg, chefão da Meta (Facebook, Instagram e WhatsApp), afirmou que esse é o objetivo da companhia, que demitiu 11 mil pessoas em 2022 para “que possamos investir nessas visões ambiciosas e de longo prazo da IA”, declarou na semana passada em conferência com investidores. “Nós operamos melhor como uma companhia mais enxuta”, acrescentou.

Abaixo, veja a lista das principais companhias que realizaram demissões na área de tecnologia em 2024.

Microsoft

Até agora, a Microsoft é quem cortou o maior número de pessoas: 1,9 mil.

Segundo a empresa, os cortes foram na divisão de games da companhia, dona do console Xbox e do estúdio Activion Blizzard (comprado pela companhia por US$ 69 bilhões em 2023). O porcentual é de 9% entre 22 mil pessoas, afirma a Microsoft.

Microsoft cortou quase 2 mil empregos da divisão de games da empresa Foto: Carlo Allegri/Reuters - 18/1/2022

Alphabet (Google)

O Google (cujo controle é da Alphabet) demitiu “centenas de funcionários” no início de janeiro. Os cortes enxugaram diversas divisões na empresa, como unidades responsáveis pelo assistente virtual da empresa, o celular Pixel, os relógios Fitbit, a caixa de som inteligente Nest e o YouTube.

As demissões impactaram também o escritório no Brasil, que encolheu a área de publicidade, segundo apurou o Estadão à época.

Em comunicado interno, o presidente executivo do Google, Sundar Pichai, declarou: mais demissões devem ocorrer ao longo de 2024.

Amazon

A Amazon implementou uma onda de demissões em algumas das principais unidades de negócio do grupo. Ao todo, os cortes chegaram a centenas de pessoas, embora o número final não tenha sido revelado.

O serviço de streaming de filmes e séries Prime Video e o estúdio MGM (adquirido por US$ 8,5 bilhões em 2022) foram afetados pelos cortes. Já a plataforma de transmissão de games Twitch foi enxugada em 35%, dispensando 500 pessoas.

Em 2022 e 2023, a Amazon demitiu 27 mil pessoas, número recorde para a empresa.

Amazon enxugou diversas áreas de negócio da companhia em 2024, incluindo o serviço de streaming Prime Video Foto: Dado ruvic/Reuters - 30/7/2021

TikTok

O TikTok foi uma das poucas empresas de tecnologia que passaram ilesas aos cortes de 2022 e 2023. Mas não em 2024.

Em janeiro, a companhia chinesa ByteDance (controladora do TikTok) demitiu 60 pessoas nos Estados Unidos, sem fornecer esclarecimentos sobre o que ocasionou os cortes.

Discord

A plataforma de comunicação multimídia Discord anunciou cortes de 170 pessoas em janeiro, maior número na história da empresa. Isso representava cerca de 17% da força de trabalho da firma.

Em agosto de 2023, o Discord já tinha demitido cerca de 4% de seu quadro de funcionários.

Duolingo

O aplicativo de ensino de línguas Duolingo vem substituindo funcionários por ferramentas de inteligência artificial (IA), que agora cria as lições por onde os estudantes aprendem novos idiomas.

O porta-voz do Duolingo, Sam Dalsimer, confirmou que a empresa cortou cerca de 10% de seus contratados no final de 2023, mas se recusou a fornecer números específicos. A empresa tem mais de 700 funcionários em tempo integral.

Alguns dos investimentos significativos que fizemos não estão se pagando da maneira que esperávamos

Dylan Jadeja, presidente executivo da Riot Games

Riot Games

O estúdio Riot Games (responsável pelos títulos League of Legends e Valorant, entre outros) anunciou a demissão de 530 funcionários pelo mundo, cerca de 11% da força de trabalho da companhia. A firma é controlada pela Tencent, um dos maiores grupos chineses de tecnologia.

Catapultado pela pandemia de covid-19, que aumentou a demanda por games, o estúdio afirma que desenvolveu projetos demais e que, agora, é hora de trabalhar de maneira mais enxuta.

“Alguns dos investimentos significativos que fizemos não estão se pagando da maneira que esperávamos. Nossos custos cresceram a ponto de se tornarem insustentáveis, e não temos espaço para experimentação ou fracasso, o que é vital para uma empresa criativa como a nossa. Tudo isso coloca em risco a essência do nosso negócio”, declarou o CEO Dylan Jadeja, em nota.

Zoom

O Zoom anunciou um corte de 150 pessoas em 1º de fevereiro, cerca de 2% da empresa. Essa é a segunda onda de demissões da empresa, que, em 2023, demitiu 1,3 mil postos (ou 15% à época).

O Zoom foi uma das principais companhias que surfaram na digitalização desencadeada pela pandemia de covid-19, com sua plataforma de videoconferências.

Paypal

O Paypal entrou na lista de empresas que demitiram em 2024, dispensando cerca de 9% da força de trabalho da companhia (cerca de 2,5 mil pessoas).

Segundo o presidente executivo da companhia, Alex Chriss, o PayPayl precisa “aumentar o foco e a eficiência, implementar automação e consolidar a tecnologia para reduzir complexidade e duplicação”, escreveu em comunicado interno aos funcionários. “O ano de 2024 é um ano de mudanças, incluindo algumas decisões difíceis, mas necessárias, para chegarmos aonde precisamos ir.”

Em 2023, o PayPal havia demitido outras 2 mil pessoas (equivalente a 7% da força de trabalho).

Snap

O Snap, empresa dona do aplicativo de fotos e mensagens efêmeras Snapchat, vai demitir 500 pessoas pelo mundo, anunciou a empresa na segunda-feira 5. Isso representa 10% do pessoal da empresa, que vai começar as demissões até o fim deste trimestre.

Em agosto de 2022, a companhia demitiu 20% da força de trabalho (1,3 mil pessoas) e descontinuou produtos, em esforço para reduzir custos.

Snap, dona do app Snapchat, fez o segundo corte de pessoas na empresa Foto: Lucas Jackson/Reuters - 2/3/2017

DocuSign

A empresa de assinaturas digitais DocuSign vai encolher em 6% o número de pessoas, totalizando 440 postos de trabalho eliminados, anunciou a firma em 6 de fevereiro. O total de empregados é de 7,3 mil pessoas.

Segundo o comunicado, os cortes acontecem em busca de “eficiência operacional e financeira”, diz.

As demissões em massa nas empresas de tecnologia voltaram em 2024, pegando de surpresa todo o mercado, que achava que o assunto tivesse ficado em 2022 e 2023.

Somente no início deste ano, companhias como Microsoft, Alphabet (empresa-mãe do Google), Amazon, TikTok, Discord e Duolingo realizaram cortes de centenas de funcionários, bem como o enxugamento de diversos departamentos, como publicidade e vendas.

As demissões atingem outras áreas, como de games: o estúdio Riot Games (conhecido pelo jogo League of Legends) e propriedade da gigante Tencent demitiu centenas de funcionários. Além disso, os cortes chegaram ao mundo das startups: o “unicórnio” Brex entrou na lista de demissionárias.

Segundo especialistas ouvidos pelo Estadão, as demissões de 2024 têm motivo diferente dos cortes realizados em 2022 e 2023, quando o mercado de tecnologia sofria um revés com a alta global dos juros e com um desaquecimento na demanda por serviços digitais, na retomada ao mundo pós-covid.

Desta vez, os cortes são uma forma que essas empresas encontraram para poupar capital e se armar para a corrida da inteligência artificial (IA), que exige investimentos bilionários em inovação. A companhia que não fizer isso, dizem especialistas, podem perder essa batalha e e até desaparecer do mercado. Leia mais nesta reportagem.

O empresário Mark Zuckerberg, chefão da Meta (Facebook, Instagram e WhatsApp), afirmou que esse é o objetivo da companhia, que demitiu 11 mil pessoas em 2022 para “que possamos investir nessas visões ambiciosas e de longo prazo da IA”, declarou na semana passada em conferência com investidores. “Nós operamos melhor como uma companhia mais enxuta”, acrescentou.

Abaixo, veja a lista das principais companhias que realizaram demissões na área de tecnologia em 2024.

Microsoft

Até agora, a Microsoft é quem cortou o maior número de pessoas: 1,9 mil.

Segundo a empresa, os cortes foram na divisão de games da companhia, dona do console Xbox e do estúdio Activion Blizzard (comprado pela companhia por US$ 69 bilhões em 2023). O porcentual é de 9% entre 22 mil pessoas, afirma a Microsoft.

Microsoft cortou quase 2 mil empregos da divisão de games da empresa Foto: Carlo Allegri/Reuters - 18/1/2022

Alphabet (Google)

O Google (cujo controle é da Alphabet) demitiu “centenas de funcionários” no início de janeiro. Os cortes enxugaram diversas divisões na empresa, como unidades responsáveis pelo assistente virtual da empresa, o celular Pixel, os relógios Fitbit, a caixa de som inteligente Nest e o YouTube.

As demissões impactaram também o escritório no Brasil, que encolheu a área de publicidade, segundo apurou o Estadão à época.

Em comunicado interno, o presidente executivo do Google, Sundar Pichai, declarou: mais demissões devem ocorrer ao longo de 2024.

Amazon

A Amazon implementou uma onda de demissões em algumas das principais unidades de negócio do grupo. Ao todo, os cortes chegaram a centenas de pessoas, embora o número final não tenha sido revelado.

O serviço de streaming de filmes e séries Prime Video e o estúdio MGM (adquirido por US$ 8,5 bilhões em 2022) foram afetados pelos cortes. Já a plataforma de transmissão de games Twitch foi enxugada em 35%, dispensando 500 pessoas.

Em 2022 e 2023, a Amazon demitiu 27 mil pessoas, número recorde para a empresa.

Amazon enxugou diversas áreas de negócio da companhia em 2024, incluindo o serviço de streaming Prime Video Foto: Dado ruvic/Reuters - 30/7/2021

TikTok

O TikTok foi uma das poucas empresas de tecnologia que passaram ilesas aos cortes de 2022 e 2023. Mas não em 2024.

Em janeiro, a companhia chinesa ByteDance (controladora do TikTok) demitiu 60 pessoas nos Estados Unidos, sem fornecer esclarecimentos sobre o que ocasionou os cortes.

Discord

A plataforma de comunicação multimídia Discord anunciou cortes de 170 pessoas em janeiro, maior número na história da empresa. Isso representava cerca de 17% da força de trabalho da firma.

Em agosto de 2023, o Discord já tinha demitido cerca de 4% de seu quadro de funcionários.

Duolingo

O aplicativo de ensino de línguas Duolingo vem substituindo funcionários por ferramentas de inteligência artificial (IA), que agora cria as lições por onde os estudantes aprendem novos idiomas.

O porta-voz do Duolingo, Sam Dalsimer, confirmou que a empresa cortou cerca de 10% de seus contratados no final de 2023, mas se recusou a fornecer números específicos. A empresa tem mais de 700 funcionários em tempo integral.

Alguns dos investimentos significativos que fizemos não estão se pagando da maneira que esperávamos

Dylan Jadeja, presidente executivo da Riot Games

Riot Games

O estúdio Riot Games (responsável pelos títulos League of Legends e Valorant, entre outros) anunciou a demissão de 530 funcionários pelo mundo, cerca de 11% da força de trabalho da companhia. A firma é controlada pela Tencent, um dos maiores grupos chineses de tecnologia.

Catapultado pela pandemia de covid-19, que aumentou a demanda por games, o estúdio afirma que desenvolveu projetos demais e que, agora, é hora de trabalhar de maneira mais enxuta.

“Alguns dos investimentos significativos que fizemos não estão se pagando da maneira que esperávamos. Nossos custos cresceram a ponto de se tornarem insustentáveis, e não temos espaço para experimentação ou fracasso, o que é vital para uma empresa criativa como a nossa. Tudo isso coloca em risco a essência do nosso negócio”, declarou o CEO Dylan Jadeja, em nota.

Zoom

O Zoom anunciou um corte de 150 pessoas em 1º de fevereiro, cerca de 2% da empresa. Essa é a segunda onda de demissões da empresa, que, em 2023, demitiu 1,3 mil postos (ou 15% à época).

O Zoom foi uma das principais companhias que surfaram na digitalização desencadeada pela pandemia de covid-19, com sua plataforma de videoconferências.

Paypal

O Paypal entrou na lista de empresas que demitiram em 2024, dispensando cerca de 9% da força de trabalho da companhia (cerca de 2,5 mil pessoas).

Segundo o presidente executivo da companhia, Alex Chriss, o PayPayl precisa “aumentar o foco e a eficiência, implementar automação e consolidar a tecnologia para reduzir complexidade e duplicação”, escreveu em comunicado interno aos funcionários. “O ano de 2024 é um ano de mudanças, incluindo algumas decisões difíceis, mas necessárias, para chegarmos aonde precisamos ir.”

Em 2023, o PayPal havia demitido outras 2 mil pessoas (equivalente a 7% da força de trabalho).

Snap

O Snap, empresa dona do aplicativo de fotos e mensagens efêmeras Snapchat, vai demitir 500 pessoas pelo mundo, anunciou a empresa na segunda-feira 5. Isso representa 10% do pessoal da empresa, que vai começar as demissões até o fim deste trimestre.

Em agosto de 2022, a companhia demitiu 20% da força de trabalho (1,3 mil pessoas) e descontinuou produtos, em esforço para reduzir custos.

Snap, dona do app Snapchat, fez o segundo corte de pessoas na empresa Foto: Lucas Jackson/Reuters - 2/3/2017

DocuSign

A empresa de assinaturas digitais DocuSign vai encolher em 6% o número de pessoas, totalizando 440 postos de trabalho eliminados, anunciou a firma em 6 de fevereiro. O total de empregados é de 7,3 mil pessoas.

Segundo o comunicado, os cortes acontecem em busca de “eficiência operacional e financeira”, diz.

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