SearchGPT, da OpenAI, vai ultrapassar buscador do Google em pesquisas, dizem funcionários da gigante


Ações antitruste dos EUA e avanços da concorrência colocam o domínio da big tech em xeque

Por Guilherme Nannini
Atualização:

O domínio do Google no mercado de buscas está sob ameaça em diversas frentes. Entre elas, a pressão de órgãos reguladores dos Estados Unidos, que buscam desmontar o suposto monopólio da empresa, e avanços de concorrentes, como o SearchGPT, desenvolvido pela OpenAI, dona do ChatGPT. De acordo com relatos de ex-funcionários e analistas da indústria, há uma crescente percepção de que as inovações baseadas em inteligência artificial (IA) podem redefinir como os usuários interagem com a busca online, colocando em risco a liderança de duas décadas do Google.

De acordo com fontes ouvidas pela revista Wired, funcionários do Google acreditam que o SearchGPT tem o potencial de ultrapassar os métodos tradicionais de busca, oferecendo respostas interativas e personalizadas que podem atrair uma nova geração de usuários. Ex-líderes da equipe do Chrome reconhecem que inovações como essa representam uma ameaça ao modelo de negócio baseado na publicidade, central para os lucros do empresa.

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Google sob pressão legal e regulatória

Google é o site mais acessado no Brasil e no mundo Foto: Sundry Photography - stock.adobe.com

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DoJ) apresentou propostas que buscam reestruturar os negócios do Google, incluindo a venda do navegador Chrome e a proibição de acordos que tornam a busca da empresa padrão em dispositivos móveis. Essas ações são parte de um processo antitruste iniciado em 2020, que acusa o Google de práticas anticoncorrenciais para manter seu domínio no mercado de buscas e publicidade digital. O juiz Amit Mehta, responsável pelo caso, deve decidir até agosto de 2025 quais medidas serão implementadas.

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Entre as recomendações está a obrigatoriedade de o Google compartilhar sua base de dados de busca e indexação com concorrentes e anunciantes, além de desvincular o Android, seu sistema operacional móvel, de sua infraestrutura de buscas. A medida visa fomentar a competição e garantir maior acesso a informações para outras plataformas.

Propostas de regulamentação e suas implicações

O governo dos EUA tem a intenção, com o desmembramento do Chrome, de tornar o browser uma entidade neutra, como uma organização acadêmica ou sem fins lucrativos. A expectativa é que, sem as interferências do Google, o navegador possa abrir espaço para alternativas de busca. Atualmente, embora os usuários possam alterar manualmente o buscador padrão, a empresa mantém incentivos e notificações que os direcionam de volta à sua plataforma.

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Além disso, o governo propôs a criação de um comitê técnico independente para monitorar o cumprimento das novas regras e a proibição de que o Google invista em tecnologias concorrentes, incluindo inteligência artificial, por um período de cinco a dez anos. Uma dessas opções, é o SearchGPT, ferramenta de busca baseada em inteligência artificial desenvolvida pela OpenAI, apontada por especialistas como uma potencial disruptora no setor.

Ao contrário do Google, que direciona tráfego para anúncios e serviços próprios, ferramentas como o SearchGPT se concentram em gerar resultados baseados em interações diretas e dados contextuais. Isso pode mudar significativamente o comportamento do consumidor, reduzindo a dependência das tradicionais páginas de resultados de busca.

Ceticismo sobre os efeitos das propostas

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Big tech não quer perder sua dominância no mercado Foto: Morad HEGUI

Apesar das expectativas, analistas e ex-executivos do Google questionam a eficácia das medidas propostas. A empresa detém vantagens difíceis de replicar, como sua infraestrutura de computação em larga escala, vasto acervo de dados coletados ao longo de décadas e forte reconhecimento de marca. Alguns especialistas acreditam que as mudanças estruturais podem levar anos para surtir efeito, considerando os prováveis recursos legais da empresa.

Adicionalmente, ex-funcionários sugerem que a fragmentação do Google pode não ser suficiente para alterar o comportamento do consumidor. Segundo eles, a adesão a novos buscadores dependerá de inovações capazes de superar a experiência oferecida pela plataforma atual. Rajen Sheth, ex-diretor de produtos do Chrome, afirmou que “o consumidor continuará buscando a melhor solução para suas necessidades, independentemente das regulações", segundo a Wired.

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Em comunicado, Kent Walker, presidente do Google, classificou as propostas do DoJ como “extremas” e alertou para possíveis impactos negativos, como o enfraquecimento da privacidade dos usuários e a redução de investimentos em inteligência artificial. A empresa argumenta que suas práticas beneficiam consumidores e empresas, ao oferecer ferramentas avançadas e integradas.

Além disso, o Google sinalizou que recorrerá de qualquer decisão desfavorável, prolongando o desfecho do caso por anos. Durante esse período, a empresa poderá continuar implementando estratégias para fortalecer seu ecossistema, incluindo avanços em inteligência artificial com o Gemini, concorrente direto do ChatGPT.

Especialistas acreditam que o futuro do mercado de buscas estará menos ligado a buscadores tradicionais e mais centrado em sistemas de inteligência artificial, como o SearchGPT e o Gemini. Essas ferramentas têm o potencial de transformar a forma como as pessoas acessam informações, tornando-as mais diretas e contextuais.

O domínio do Google no mercado de buscas está sob ameaça em diversas frentes. Entre elas, a pressão de órgãos reguladores dos Estados Unidos, que buscam desmontar o suposto monopólio da empresa, e avanços de concorrentes, como o SearchGPT, desenvolvido pela OpenAI, dona do ChatGPT. De acordo com relatos de ex-funcionários e analistas da indústria, há uma crescente percepção de que as inovações baseadas em inteligência artificial (IA) podem redefinir como os usuários interagem com a busca online, colocando em risco a liderança de duas décadas do Google.

De acordo com fontes ouvidas pela revista Wired, funcionários do Google acreditam que o SearchGPT tem o potencial de ultrapassar os métodos tradicionais de busca, oferecendo respostas interativas e personalizadas que podem atrair uma nova geração de usuários. Ex-líderes da equipe do Chrome reconhecem que inovações como essa representam uma ameaça ao modelo de negócio baseado na publicidade, central para os lucros do empresa.

Google sob pressão legal e regulatória

Google é o site mais acessado no Brasil e no mundo Foto: Sundry Photography - stock.adobe.com

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DoJ) apresentou propostas que buscam reestruturar os negócios do Google, incluindo a venda do navegador Chrome e a proibição de acordos que tornam a busca da empresa padrão em dispositivos móveis. Essas ações são parte de um processo antitruste iniciado em 2020, que acusa o Google de práticas anticoncorrenciais para manter seu domínio no mercado de buscas e publicidade digital. O juiz Amit Mehta, responsável pelo caso, deve decidir até agosto de 2025 quais medidas serão implementadas.

Entre as recomendações está a obrigatoriedade de o Google compartilhar sua base de dados de busca e indexação com concorrentes e anunciantes, além de desvincular o Android, seu sistema operacional móvel, de sua infraestrutura de buscas. A medida visa fomentar a competição e garantir maior acesso a informações para outras plataformas.

Propostas de regulamentação e suas implicações

O governo dos EUA tem a intenção, com o desmembramento do Chrome, de tornar o browser uma entidade neutra, como uma organização acadêmica ou sem fins lucrativos. A expectativa é que, sem as interferências do Google, o navegador possa abrir espaço para alternativas de busca. Atualmente, embora os usuários possam alterar manualmente o buscador padrão, a empresa mantém incentivos e notificações que os direcionam de volta à sua plataforma.

Além disso, o governo propôs a criação de um comitê técnico independente para monitorar o cumprimento das novas regras e a proibição de que o Google invista em tecnologias concorrentes, incluindo inteligência artificial, por um período de cinco a dez anos. Uma dessas opções, é o SearchGPT, ferramenta de busca baseada em inteligência artificial desenvolvida pela OpenAI, apontada por especialistas como uma potencial disruptora no setor.

Ao contrário do Google, que direciona tráfego para anúncios e serviços próprios, ferramentas como o SearchGPT se concentram em gerar resultados baseados em interações diretas e dados contextuais. Isso pode mudar significativamente o comportamento do consumidor, reduzindo a dependência das tradicionais páginas de resultados de busca.

Ceticismo sobre os efeitos das propostas

Big tech não quer perder sua dominância no mercado Foto: Morad HEGUI

Apesar das expectativas, analistas e ex-executivos do Google questionam a eficácia das medidas propostas. A empresa detém vantagens difíceis de replicar, como sua infraestrutura de computação em larga escala, vasto acervo de dados coletados ao longo de décadas e forte reconhecimento de marca. Alguns especialistas acreditam que as mudanças estruturais podem levar anos para surtir efeito, considerando os prováveis recursos legais da empresa.

Adicionalmente, ex-funcionários sugerem que a fragmentação do Google pode não ser suficiente para alterar o comportamento do consumidor. Segundo eles, a adesão a novos buscadores dependerá de inovações capazes de superar a experiência oferecida pela plataforma atual. Rajen Sheth, ex-diretor de produtos do Chrome, afirmou que “o consumidor continuará buscando a melhor solução para suas necessidades, independentemente das regulações", segundo a Wired.

Em comunicado, Kent Walker, presidente do Google, classificou as propostas do DoJ como “extremas” e alertou para possíveis impactos negativos, como o enfraquecimento da privacidade dos usuários e a redução de investimentos em inteligência artificial. A empresa argumenta que suas práticas beneficiam consumidores e empresas, ao oferecer ferramentas avançadas e integradas.

Além disso, o Google sinalizou que recorrerá de qualquer decisão desfavorável, prolongando o desfecho do caso por anos. Durante esse período, a empresa poderá continuar implementando estratégias para fortalecer seu ecossistema, incluindo avanços em inteligência artificial com o Gemini, concorrente direto do ChatGPT.

Especialistas acreditam que o futuro do mercado de buscas estará menos ligado a buscadores tradicionais e mais centrado em sistemas de inteligência artificial, como o SearchGPT e o Gemini. Essas ferramentas têm o potencial de transformar a forma como as pessoas acessam informações, tornando-as mais diretas e contextuais.

O domínio do Google no mercado de buscas está sob ameaça em diversas frentes. Entre elas, a pressão de órgãos reguladores dos Estados Unidos, que buscam desmontar o suposto monopólio da empresa, e avanços de concorrentes, como o SearchGPT, desenvolvido pela OpenAI, dona do ChatGPT. De acordo com relatos de ex-funcionários e analistas da indústria, há uma crescente percepção de que as inovações baseadas em inteligência artificial (IA) podem redefinir como os usuários interagem com a busca online, colocando em risco a liderança de duas décadas do Google.

De acordo com fontes ouvidas pela revista Wired, funcionários do Google acreditam que o SearchGPT tem o potencial de ultrapassar os métodos tradicionais de busca, oferecendo respostas interativas e personalizadas que podem atrair uma nova geração de usuários. Ex-líderes da equipe do Chrome reconhecem que inovações como essa representam uma ameaça ao modelo de negócio baseado na publicidade, central para os lucros do empresa.

Google sob pressão legal e regulatória

Google é o site mais acessado no Brasil e no mundo Foto: Sundry Photography - stock.adobe.com

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DoJ) apresentou propostas que buscam reestruturar os negócios do Google, incluindo a venda do navegador Chrome e a proibição de acordos que tornam a busca da empresa padrão em dispositivos móveis. Essas ações são parte de um processo antitruste iniciado em 2020, que acusa o Google de práticas anticoncorrenciais para manter seu domínio no mercado de buscas e publicidade digital. O juiz Amit Mehta, responsável pelo caso, deve decidir até agosto de 2025 quais medidas serão implementadas.

Entre as recomendações está a obrigatoriedade de o Google compartilhar sua base de dados de busca e indexação com concorrentes e anunciantes, além de desvincular o Android, seu sistema operacional móvel, de sua infraestrutura de buscas. A medida visa fomentar a competição e garantir maior acesso a informações para outras plataformas.

Propostas de regulamentação e suas implicações

O governo dos EUA tem a intenção, com o desmembramento do Chrome, de tornar o browser uma entidade neutra, como uma organização acadêmica ou sem fins lucrativos. A expectativa é que, sem as interferências do Google, o navegador possa abrir espaço para alternativas de busca. Atualmente, embora os usuários possam alterar manualmente o buscador padrão, a empresa mantém incentivos e notificações que os direcionam de volta à sua plataforma.

Além disso, o governo propôs a criação de um comitê técnico independente para monitorar o cumprimento das novas regras e a proibição de que o Google invista em tecnologias concorrentes, incluindo inteligência artificial, por um período de cinco a dez anos. Uma dessas opções, é o SearchGPT, ferramenta de busca baseada em inteligência artificial desenvolvida pela OpenAI, apontada por especialistas como uma potencial disruptora no setor.

Ao contrário do Google, que direciona tráfego para anúncios e serviços próprios, ferramentas como o SearchGPT se concentram em gerar resultados baseados em interações diretas e dados contextuais. Isso pode mudar significativamente o comportamento do consumidor, reduzindo a dependência das tradicionais páginas de resultados de busca.

Ceticismo sobre os efeitos das propostas

Big tech não quer perder sua dominância no mercado Foto: Morad HEGUI

Apesar das expectativas, analistas e ex-executivos do Google questionam a eficácia das medidas propostas. A empresa detém vantagens difíceis de replicar, como sua infraestrutura de computação em larga escala, vasto acervo de dados coletados ao longo de décadas e forte reconhecimento de marca. Alguns especialistas acreditam que as mudanças estruturais podem levar anos para surtir efeito, considerando os prováveis recursos legais da empresa.

Adicionalmente, ex-funcionários sugerem que a fragmentação do Google pode não ser suficiente para alterar o comportamento do consumidor. Segundo eles, a adesão a novos buscadores dependerá de inovações capazes de superar a experiência oferecida pela plataforma atual. Rajen Sheth, ex-diretor de produtos do Chrome, afirmou que “o consumidor continuará buscando a melhor solução para suas necessidades, independentemente das regulações", segundo a Wired.

Em comunicado, Kent Walker, presidente do Google, classificou as propostas do DoJ como “extremas” e alertou para possíveis impactos negativos, como o enfraquecimento da privacidade dos usuários e a redução de investimentos em inteligência artificial. A empresa argumenta que suas práticas beneficiam consumidores e empresas, ao oferecer ferramentas avançadas e integradas.

Além disso, o Google sinalizou que recorrerá de qualquer decisão desfavorável, prolongando o desfecho do caso por anos. Durante esse período, a empresa poderá continuar implementando estratégias para fortalecer seu ecossistema, incluindo avanços em inteligência artificial com o Gemini, concorrente direto do ChatGPT.

Especialistas acreditam que o futuro do mercado de buscas estará menos ligado a buscadores tradicionais e mais centrado em sistemas de inteligência artificial, como o SearchGPT e o Gemini. Essas ferramentas têm o potencial de transformar a forma como as pessoas acessam informações, tornando-as mais diretas e contextuais.

O domínio do Google no mercado de buscas está sob ameaça em diversas frentes. Entre elas, a pressão de órgãos reguladores dos Estados Unidos, que buscam desmontar o suposto monopólio da empresa, e avanços de concorrentes, como o SearchGPT, desenvolvido pela OpenAI, dona do ChatGPT. De acordo com relatos de ex-funcionários e analistas da indústria, há uma crescente percepção de que as inovações baseadas em inteligência artificial (IA) podem redefinir como os usuários interagem com a busca online, colocando em risco a liderança de duas décadas do Google.

De acordo com fontes ouvidas pela revista Wired, funcionários do Google acreditam que o SearchGPT tem o potencial de ultrapassar os métodos tradicionais de busca, oferecendo respostas interativas e personalizadas que podem atrair uma nova geração de usuários. Ex-líderes da equipe do Chrome reconhecem que inovações como essa representam uma ameaça ao modelo de negócio baseado na publicidade, central para os lucros do empresa.

Google sob pressão legal e regulatória

Google é o site mais acessado no Brasil e no mundo Foto: Sundry Photography - stock.adobe.com

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DoJ) apresentou propostas que buscam reestruturar os negócios do Google, incluindo a venda do navegador Chrome e a proibição de acordos que tornam a busca da empresa padrão em dispositivos móveis. Essas ações são parte de um processo antitruste iniciado em 2020, que acusa o Google de práticas anticoncorrenciais para manter seu domínio no mercado de buscas e publicidade digital. O juiz Amit Mehta, responsável pelo caso, deve decidir até agosto de 2025 quais medidas serão implementadas.

Entre as recomendações está a obrigatoriedade de o Google compartilhar sua base de dados de busca e indexação com concorrentes e anunciantes, além de desvincular o Android, seu sistema operacional móvel, de sua infraestrutura de buscas. A medida visa fomentar a competição e garantir maior acesso a informações para outras plataformas.

Propostas de regulamentação e suas implicações

O governo dos EUA tem a intenção, com o desmembramento do Chrome, de tornar o browser uma entidade neutra, como uma organização acadêmica ou sem fins lucrativos. A expectativa é que, sem as interferências do Google, o navegador possa abrir espaço para alternativas de busca. Atualmente, embora os usuários possam alterar manualmente o buscador padrão, a empresa mantém incentivos e notificações que os direcionam de volta à sua plataforma.

Além disso, o governo propôs a criação de um comitê técnico independente para monitorar o cumprimento das novas regras e a proibição de que o Google invista em tecnologias concorrentes, incluindo inteligência artificial, por um período de cinco a dez anos. Uma dessas opções, é o SearchGPT, ferramenta de busca baseada em inteligência artificial desenvolvida pela OpenAI, apontada por especialistas como uma potencial disruptora no setor.

Ao contrário do Google, que direciona tráfego para anúncios e serviços próprios, ferramentas como o SearchGPT se concentram em gerar resultados baseados em interações diretas e dados contextuais. Isso pode mudar significativamente o comportamento do consumidor, reduzindo a dependência das tradicionais páginas de resultados de busca.

Ceticismo sobre os efeitos das propostas

Big tech não quer perder sua dominância no mercado Foto: Morad HEGUI

Apesar das expectativas, analistas e ex-executivos do Google questionam a eficácia das medidas propostas. A empresa detém vantagens difíceis de replicar, como sua infraestrutura de computação em larga escala, vasto acervo de dados coletados ao longo de décadas e forte reconhecimento de marca. Alguns especialistas acreditam que as mudanças estruturais podem levar anos para surtir efeito, considerando os prováveis recursos legais da empresa.

Adicionalmente, ex-funcionários sugerem que a fragmentação do Google pode não ser suficiente para alterar o comportamento do consumidor. Segundo eles, a adesão a novos buscadores dependerá de inovações capazes de superar a experiência oferecida pela plataforma atual. Rajen Sheth, ex-diretor de produtos do Chrome, afirmou que “o consumidor continuará buscando a melhor solução para suas necessidades, independentemente das regulações", segundo a Wired.

Em comunicado, Kent Walker, presidente do Google, classificou as propostas do DoJ como “extremas” e alertou para possíveis impactos negativos, como o enfraquecimento da privacidade dos usuários e a redução de investimentos em inteligência artificial. A empresa argumenta que suas práticas beneficiam consumidores e empresas, ao oferecer ferramentas avançadas e integradas.

Além disso, o Google sinalizou que recorrerá de qualquer decisão desfavorável, prolongando o desfecho do caso por anos. Durante esse período, a empresa poderá continuar implementando estratégias para fortalecer seu ecossistema, incluindo avanços em inteligência artificial com o Gemini, concorrente direto do ChatGPT.

Especialistas acreditam que o futuro do mercado de buscas estará menos ligado a buscadores tradicionais e mais centrado em sistemas de inteligência artificial, como o SearchGPT e o Gemini. Essas ferramentas têm o potencial de transformar a forma como as pessoas acessam informações, tornando-as mais diretas e contextuais.

O domínio do Google no mercado de buscas está sob ameaça em diversas frentes. Entre elas, a pressão de órgãos reguladores dos Estados Unidos, que buscam desmontar o suposto monopólio da empresa, e avanços de concorrentes, como o SearchGPT, desenvolvido pela OpenAI, dona do ChatGPT. De acordo com relatos de ex-funcionários e analistas da indústria, há uma crescente percepção de que as inovações baseadas em inteligência artificial (IA) podem redefinir como os usuários interagem com a busca online, colocando em risco a liderança de duas décadas do Google.

De acordo com fontes ouvidas pela revista Wired, funcionários do Google acreditam que o SearchGPT tem o potencial de ultrapassar os métodos tradicionais de busca, oferecendo respostas interativas e personalizadas que podem atrair uma nova geração de usuários. Ex-líderes da equipe do Chrome reconhecem que inovações como essa representam uma ameaça ao modelo de negócio baseado na publicidade, central para os lucros do empresa.

Google sob pressão legal e regulatória

Google é o site mais acessado no Brasil e no mundo Foto: Sundry Photography - stock.adobe.com

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DoJ) apresentou propostas que buscam reestruturar os negócios do Google, incluindo a venda do navegador Chrome e a proibição de acordos que tornam a busca da empresa padrão em dispositivos móveis. Essas ações são parte de um processo antitruste iniciado em 2020, que acusa o Google de práticas anticoncorrenciais para manter seu domínio no mercado de buscas e publicidade digital. O juiz Amit Mehta, responsável pelo caso, deve decidir até agosto de 2025 quais medidas serão implementadas.

Entre as recomendações está a obrigatoriedade de o Google compartilhar sua base de dados de busca e indexação com concorrentes e anunciantes, além de desvincular o Android, seu sistema operacional móvel, de sua infraestrutura de buscas. A medida visa fomentar a competição e garantir maior acesso a informações para outras plataformas.

Propostas de regulamentação e suas implicações

O governo dos EUA tem a intenção, com o desmembramento do Chrome, de tornar o browser uma entidade neutra, como uma organização acadêmica ou sem fins lucrativos. A expectativa é que, sem as interferências do Google, o navegador possa abrir espaço para alternativas de busca. Atualmente, embora os usuários possam alterar manualmente o buscador padrão, a empresa mantém incentivos e notificações que os direcionam de volta à sua plataforma.

Além disso, o governo propôs a criação de um comitê técnico independente para monitorar o cumprimento das novas regras e a proibição de que o Google invista em tecnologias concorrentes, incluindo inteligência artificial, por um período de cinco a dez anos. Uma dessas opções, é o SearchGPT, ferramenta de busca baseada em inteligência artificial desenvolvida pela OpenAI, apontada por especialistas como uma potencial disruptora no setor.

Ao contrário do Google, que direciona tráfego para anúncios e serviços próprios, ferramentas como o SearchGPT se concentram em gerar resultados baseados em interações diretas e dados contextuais. Isso pode mudar significativamente o comportamento do consumidor, reduzindo a dependência das tradicionais páginas de resultados de busca.

Ceticismo sobre os efeitos das propostas

Big tech não quer perder sua dominância no mercado Foto: Morad HEGUI

Apesar das expectativas, analistas e ex-executivos do Google questionam a eficácia das medidas propostas. A empresa detém vantagens difíceis de replicar, como sua infraestrutura de computação em larga escala, vasto acervo de dados coletados ao longo de décadas e forte reconhecimento de marca. Alguns especialistas acreditam que as mudanças estruturais podem levar anos para surtir efeito, considerando os prováveis recursos legais da empresa.

Adicionalmente, ex-funcionários sugerem que a fragmentação do Google pode não ser suficiente para alterar o comportamento do consumidor. Segundo eles, a adesão a novos buscadores dependerá de inovações capazes de superar a experiência oferecida pela plataforma atual. Rajen Sheth, ex-diretor de produtos do Chrome, afirmou que “o consumidor continuará buscando a melhor solução para suas necessidades, independentemente das regulações", segundo a Wired.

Em comunicado, Kent Walker, presidente do Google, classificou as propostas do DoJ como “extremas” e alertou para possíveis impactos negativos, como o enfraquecimento da privacidade dos usuários e a redução de investimentos em inteligência artificial. A empresa argumenta que suas práticas beneficiam consumidores e empresas, ao oferecer ferramentas avançadas e integradas.

Além disso, o Google sinalizou que recorrerá de qualquer decisão desfavorável, prolongando o desfecho do caso por anos. Durante esse período, a empresa poderá continuar implementando estratégias para fortalecer seu ecossistema, incluindo avanços em inteligência artificial com o Gemini, concorrente direto do ChatGPT.

Especialistas acreditam que o futuro do mercado de buscas estará menos ligado a buscadores tradicionais e mais centrado em sistemas de inteligência artificial, como o SearchGPT e o Gemini. Essas ferramentas têm o potencial de transformar a forma como as pessoas acessam informações, tornando-as mais diretas e contextuais.

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