Spotify entra na briga e remove milhares de músicas geradas por IA


Cerca de 7% das faixas geradas pela Boomy foram removidas por suspeita de “streaming artificial”, segundo jornal britânico

Por Maria Isabel Miqueletto
Atualização:

O Spotify removeu dezenas de milhares de músicas geradas por inteligência artificial (IA), segundo o jornal britânico Financial Times. As faixas eram da Boomy, uma plataforma de criação de músicas com uso de IA, e foram removidas por suspeita de “streaming artificial” após alerta da Universal Music, gigante da indústria fonográfica.

Cerca de 7% das músicas enviadas pela Boomy foram removidas após a Universal Music informar às principais plataformas de streaming ter identificado atividades suspeitas nas faixas da startup, segundo a reportagem. A suspeita é de “streaming artificial”, quando bots fingem ser ouvintes para aumentar a audiência de determinadas faixas – uma violação dos termos de serviço do Spotify.

“O streaming artificial é um problema antigo que afeta toda a indústria, e o Spotify está trabalhando para eliminá-lo de nosso serviço”, disse a empresa ao jornal americano.

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A Boomy facilitou a criação de músicas pelos usuários, que podem, em seguida, ser enviadas online para os streamings e transmitidas, gerando pagamentos em royalties.

A Universal também em compartilhado sua preocupação com relação aos direitos autorais. Segundo a reportagem, o CEO da companhia, Lucian Grainge, disse aos investidores na última semana que a expansão da IA generativa, se não for controlada, “criará problemas de direitos em relação à legislação de direitos autorais existente”. No mês passado, a companhia já havia enviado um comunicado aos principais serviços de streaming pedindo que reprimissem o uso de IA nas plataformas, informou o jornal.

Segundo a reportagem, a Boomy voltou a enviar novas músicas para o Spotify, e as empresas estão negociando a reintegração do restante do catálogo da Boomy à plataforma.

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As músicas geradas por IA têm gerado muita discussão nos últimos meses. Na última quinta-feira, 10, a Vice mostrou que fãs do cantor americano Frank Ocean estavam sendo enganados ao comprar músicas falsas geradas por IA.

Hoje é comum, também, encontrar faixas de artistas fazendo covers de músicas que eles nunca gravaram, como a artista colombiana Shakira cantando o hit Envolver, da brasileira Anitta – tudo, é claro, gerado por IA. Há dezenas de perfis em redes sociais, como YouTube e Instagram, dedicados apenas à divulgação dessas músicas.

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Grandes cantores, como os canadenses Drake e Grimes, já se manifestaram sobre o assunto. Drake usou o Instagram para expressar seu descontentamento ao ver sua voz clonada em um cover de outro artista. “Esta é a gota d’água da IA”, afirmou. Enquanto Grimes, por outro lado, postou no Twitter que vai dividir 50% dos royalties em qualquer música gerada por IA que utilize sua voz.

O Spotify removeu dezenas de milhares de músicas geradas por inteligência artificial (IA), segundo o jornal britânico Financial Times. As faixas eram da Boomy, uma plataforma de criação de músicas com uso de IA, e foram removidas por suspeita de “streaming artificial” após alerta da Universal Music, gigante da indústria fonográfica.

Cerca de 7% das músicas enviadas pela Boomy foram removidas após a Universal Music informar às principais plataformas de streaming ter identificado atividades suspeitas nas faixas da startup, segundo a reportagem. A suspeita é de “streaming artificial”, quando bots fingem ser ouvintes para aumentar a audiência de determinadas faixas – uma violação dos termos de serviço do Spotify.

“O streaming artificial é um problema antigo que afeta toda a indústria, e o Spotify está trabalhando para eliminá-lo de nosso serviço”, disse a empresa ao jornal americano.

A Boomy facilitou a criação de músicas pelos usuários, que podem, em seguida, ser enviadas online para os streamings e transmitidas, gerando pagamentos em royalties.

A Universal também em compartilhado sua preocupação com relação aos direitos autorais. Segundo a reportagem, o CEO da companhia, Lucian Grainge, disse aos investidores na última semana que a expansão da IA generativa, se não for controlada, “criará problemas de direitos em relação à legislação de direitos autorais existente”. No mês passado, a companhia já havia enviado um comunicado aos principais serviços de streaming pedindo que reprimissem o uso de IA nas plataformas, informou o jornal.

Segundo a reportagem, a Boomy voltou a enviar novas músicas para o Spotify, e as empresas estão negociando a reintegração do restante do catálogo da Boomy à plataforma.

As músicas geradas por IA têm gerado muita discussão nos últimos meses. Na última quinta-feira, 10, a Vice mostrou que fãs do cantor americano Frank Ocean estavam sendo enganados ao comprar músicas falsas geradas por IA.

Hoje é comum, também, encontrar faixas de artistas fazendo covers de músicas que eles nunca gravaram, como a artista colombiana Shakira cantando o hit Envolver, da brasileira Anitta – tudo, é claro, gerado por IA. Há dezenas de perfis em redes sociais, como YouTube e Instagram, dedicados apenas à divulgação dessas músicas.

Grandes cantores, como os canadenses Drake e Grimes, já se manifestaram sobre o assunto. Drake usou o Instagram para expressar seu descontentamento ao ver sua voz clonada em um cover de outro artista. “Esta é a gota d’água da IA”, afirmou. Enquanto Grimes, por outro lado, postou no Twitter que vai dividir 50% dos royalties em qualquer música gerada por IA que utilize sua voz.

O Spotify removeu dezenas de milhares de músicas geradas por inteligência artificial (IA), segundo o jornal britânico Financial Times. As faixas eram da Boomy, uma plataforma de criação de músicas com uso de IA, e foram removidas por suspeita de “streaming artificial” após alerta da Universal Music, gigante da indústria fonográfica.

Cerca de 7% das músicas enviadas pela Boomy foram removidas após a Universal Music informar às principais plataformas de streaming ter identificado atividades suspeitas nas faixas da startup, segundo a reportagem. A suspeita é de “streaming artificial”, quando bots fingem ser ouvintes para aumentar a audiência de determinadas faixas – uma violação dos termos de serviço do Spotify.

“O streaming artificial é um problema antigo que afeta toda a indústria, e o Spotify está trabalhando para eliminá-lo de nosso serviço”, disse a empresa ao jornal americano.

A Boomy facilitou a criação de músicas pelos usuários, que podem, em seguida, ser enviadas online para os streamings e transmitidas, gerando pagamentos em royalties.

A Universal também em compartilhado sua preocupação com relação aos direitos autorais. Segundo a reportagem, o CEO da companhia, Lucian Grainge, disse aos investidores na última semana que a expansão da IA generativa, se não for controlada, “criará problemas de direitos em relação à legislação de direitos autorais existente”. No mês passado, a companhia já havia enviado um comunicado aos principais serviços de streaming pedindo que reprimissem o uso de IA nas plataformas, informou o jornal.

Segundo a reportagem, a Boomy voltou a enviar novas músicas para o Spotify, e as empresas estão negociando a reintegração do restante do catálogo da Boomy à plataforma.

As músicas geradas por IA têm gerado muita discussão nos últimos meses. Na última quinta-feira, 10, a Vice mostrou que fãs do cantor americano Frank Ocean estavam sendo enganados ao comprar músicas falsas geradas por IA.

Hoje é comum, também, encontrar faixas de artistas fazendo covers de músicas que eles nunca gravaram, como a artista colombiana Shakira cantando o hit Envolver, da brasileira Anitta – tudo, é claro, gerado por IA. Há dezenas de perfis em redes sociais, como YouTube e Instagram, dedicados apenas à divulgação dessas músicas.

Grandes cantores, como os canadenses Drake e Grimes, já se manifestaram sobre o assunto. Drake usou o Instagram para expressar seu descontentamento ao ver sua voz clonada em um cover de outro artista. “Esta é a gota d’água da IA”, afirmou. Enquanto Grimes, por outro lado, postou no Twitter que vai dividir 50% dos royalties em qualquer música gerada por IA que utilize sua voz.

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