Starship, foguetão de Elon Musk, explode ao entrar em órbita, mas voo é considerado sucesso


Segundo estágio perdeu sinal após 8 minutos e 30 segundos; lançador também explodiu, mas separação ocorreu dentro do previsto

Por Guilherme Guerra e Bruno Romani
Atualização:

O Starship, foguetão da Space X, voou com sucesso neste sábado, 18, mas explodiu com cerca de 9 minutos de voo, quando tinha atingido 148 km de altitude e 24.124 km/h. O lançamento, porém, foi considerado um sucesso, pois viu a separação dos dois estágios da nave, fazendo bastante progresso em relação ao teste anterior. Com isso, o Starship é o maior foguete da história a entrar em órbita.

Às 11h12, o bilionário Elon Musk, dono da SpaceX, foi ao X (antigo Twitter) parabenizar a equipe da companhia pelo resultado deste sábado.

O lançamento do foguete ocorreu às 10h03, com um minuto de atraso, na cidade de Boca Chica, no Texas, Estados Unidos. Os 33 motores do Super Heavy, o primeiro estágio, funcionaram com sucesso, ao contrário do primeiro voo.

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Veja abaixo o momento do lançamento.

Às 10h05, o foguete ultrapassou 39 km de altitude, ponto no qual explodiu anteriormente. Às 10h06, o primeiro estágio se separou com sucesso, mas explodiu na sequência - ele deveria voltar e pousar na Terra. “Vamos usar esses dados e entender como melhorar o lançador”, disse a SpaceX durante a transmissão do voo.

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Veja abaixo o momento da separação:

Para a SpaceX, a explosão não é vista como motivo de derrota. Engenheiros da companhia comemoraram o voo do propulsor, que alçou a nave Starship a até 90 km de altitude. “Vimos a separação, vimos a luz dos motores Raptor”, disse a SpaceX na transmissão, comemorando o resultado.

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O segundo estágio prosseguiu viagem, mas perdeu sinal com cerca de 9 minutos, após o desligamento dos seus motores, algo programado para a realização do voo em órbita. A SpaceX acredita que tenha perdido o equipamento com o acionamento do sistema de autodestruição. Reveja o voo abaixo.

Esse é o segundo lançamento do Starship. O foguete decolou em abril passado, mas explodiu a quatro minutos depois do lançamento, a 39 quilômetros de altitude, por vazamento do propelente na parte traseira do propulsor Super Heavy, o que eventualmente cortou a conexão com o computador de voo principal do veículo. Segundo a Space X, isso levou a uma perda de comunicações com a maioria dos motores do propulsor e, finalmente, do controle do veículo.

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À época, a explosão trouxe danos à região texana, fazendo “chover sujeira” em uma cidade próxima à decolagem, a 10 km do lançamento. O incidente chegou também a provocar um incêndio florestal, gerando uma investigação ambiental nos EUA.

Para voar novamente, a Space X teve de cumprir com 63 exigências feitas pela administração federal de aviação dos Estados Unidos (FAA, na sigla em inglês) após a explosão. As mudanças incluíam uma relacionada ao processo de separação das naves, no qual o segundo estágio, a própria nave Starship, liga seus motores durante o mesmo processo de separação, e não depois, visando a obter mais potência.

Starship quebra a barreira do som na decolagem Foto: Eric Gay/AP Photo
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Se tudo ocorresse como o planejado, o voo do Starship duraria 90 minutos, atingindo a órbita da Terra e dando uma volta quase completa ao redor do planeta. A finalização ocorreria nas águas do Oceano Pacífico, a 100 quilômetros do Havaí, nos Estados Unidos.

O anúncio do voo do Starship havia sido feito por Elon Musk no X na última terça-feira, 14. O objetivo do bilionário é utilizar o foguete para, em 2025, levar a tripulação da agência especial americana (a Nasa) à Lua, em primeira missão. A longo prazo, no entanto, o plano do bilionário é utilizar a nave para transportar carga e pessoas para Marte.

Starship, da Space X, explode após segundo voo nos EUA

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Lançamento do foguete Starship, da Space X

Foto: Eric Gay/AP
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Starship tenta segundo voo

Foto: Eric Gay/AP
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Starship é composto por lançador e nave principal

Foto: Eric Gay/AP
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Pluma se forma após propulsor se separar

Foto: Eric Gay/AP
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Starship explode com 9 minutos de voo

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Starship segue voo por 9 minutos

Foto: Eric Gay/AP
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Segundo voo da Starship é considerado um sucesso

Foto: TIMOTHY A. CLARY/AFP
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O foguete Starship

O Starship é o foguete reutilizável mais potente desenvolvido pela Space X. O objetivo é levar a Humanidade à Lua e, depois, à Marte, cuja viagem deve durar US$ 10 milhões e US$ 60 milhões. A companhia diz que o foguete pode ser utilizado para transporte de até 150 toneladas de carga na Terra, com viagens de até uma hora e meia para qualquer parte do mundo.

“A Starship poderá transportar até 100 pessoas em voos interplanetários de longa duração”, diz em seu site a Space X sobre a espaçonave. “A Starship também ajudará a possibilitar a entrega de satélites, o desenvolvimento de uma base lunar e um transporte ponto a ponto aqui na Terra.”

O Starship é apelidado de “foguetão” porque é muito maior que o antecessor da Space X, o Falcon 9, de 70 metros. O irmão mais novo, no caso, mede 120 metros de altura, tem 9 metros de diâmetro e pesa 1,3 mil toneladas.

A espaçonave traz o propulsor Super Heavy (de 69 metros de altura), responsável por levar o Starship até a órbita da Terra em cerca de 170 segundos. O lançador traz 33 motores Raptor, com empuxo de 72 meganewtons (o dobro do motor da Falcon 9, o Merlin). Assim como a nave principal, o lançador pode ser reutilizado para novos voos.

Já a nave Starship tem altura de 50 metros, é equipada com três motores Raptor e mais três motores Raptor Vacuum, modelo com escape maior para maximizar a eficiência no espaço. O veículo traz também um tanque de metano líquido e outro tanque de oxigênio líquido para combustão.

O Starship, foguetão da Space X, voou com sucesso neste sábado, 18, mas explodiu com cerca de 9 minutos de voo, quando tinha atingido 148 km de altitude e 24.124 km/h. O lançamento, porém, foi considerado um sucesso, pois viu a separação dos dois estágios da nave, fazendo bastante progresso em relação ao teste anterior. Com isso, o Starship é o maior foguete da história a entrar em órbita.

Às 11h12, o bilionário Elon Musk, dono da SpaceX, foi ao X (antigo Twitter) parabenizar a equipe da companhia pelo resultado deste sábado.

O lançamento do foguete ocorreu às 10h03, com um minuto de atraso, na cidade de Boca Chica, no Texas, Estados Unidos. Os 33 motores do Super Heavy, o primeiro estágio, funcionaram com sucesso, ao contrário do primeiro voo.

Veja abaixo o momento do lançamento.

Às 10h05, o foguete ultrapassou 39 km de altitude, ponto no qual explodiu anteriormente. Às 10h06, o primeiro estágio se separou com sucesso, mas explodiu na sequência - ele deveria voltar e pousar na Terra. “Vamos usar esses dados e entender como melhorar o lançador”, disse a SpaceX durante a transmissão do voo.

Veja abaixo o momento da separação:

Para a SpaceX, a explosão não é vista como motivo de derrota. Engenheiros da companhia comemoraram o voo do propulsor, que alçou a nave Starship a até 90 km de altitude. “Vimos a separação, vimos a luz dos motores Raptor”, disse a SpaceX na transmissão, comemorando o resultado.

O segundo estágio prosseguiu viagem, mas perdeu sinal com cerca de 9 minutos, após o desligamento dos seus motores, algo programado para a realização do voo em órbita. A SpaceX acredita que tenha perdido o equipamento com o acionamento do sistema de autodestruição. Reveja o voo abaixo.

Esse é o segundo lançamento do Starship. O foguete decolou em abril passado, mas explodiu a quatro minutos depois do lançamento, a 39 quilômetros de altitude, por vazamento do propelente na parte traseira do propulsor Super Heavy, o que eventualmente cortou a conexão com o computador de voo principal do veículo. Segundo a Space X, isso levou a uma perda de comunicações com a maioria dos motores do propulsor e, finalmente, do controle do veículo.

À época, a explosão trouxe danos à região texana, fazendo “chover sujeira” em uma cidade próxima à decolagem, a 10 km do lançamento. O incidente chegou também a provocar um incêndio florestal, gerando uma investigação ambiental nos EUA.

Para voar novamente, a Space X teve de cumprir com 63 exigências feitas pela administração federal de aviação dos Estados Unidos (FAA, na sigla em inglês) após a explosão. As mudanças incluíam uma relacionada ao processo de separação das naves, no qual o segundo estágio, a própria nave Starship, liga seus motores durante o mesmo processo de separação, e não depois, visando a obter mais potência.

Starship quebra a barreira do som na decolagem Foto: Eric Gay/AP Photo

Se tudo ocorresse como o planejado, o voo do Starship duraria 90 minutos, atingindo a órbita da Terra e dando uma volta quase completa ao redor do planeta. A finalização ocorreria nas águas do Oceano Pacífico, a 100 quilômetros do Havaí, nos Estados Unidos.

O anúncio do voo do Starship havia sido feito por Elon Musk no X na última terça-feira, 14. O objetivo do bilionário é utilizar o foguete para, em 2025, levar a tripulação da agência especial americana (a Nasa) à Lua, em primeira missão. A longo prazo, no entanto, o plano do bilionário é utilizar a nave para transportar carga e pessoas para Marte.

Starship, da Space X, explode após segundo voo nos EUA

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Lançamento do foguete Starship, da Space X

Foto: Eric Gay/AP
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Starship tenta segundo voo

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Starship é composto por lançador e nave principal

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Pluma se forma após propulsor se separar

Foto: Eric Gay/AP
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Starship explode com 9 minutos de voo

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Starship segue voo por 9 minutos

Foto: Eric Gay/AP
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Segundo voo da Starship é considerado um sucesso

Foto: TIMOTHY A. CLARY/AFP

O foguete Starship

O Starship é o foguete reutilizável mais potente desenvolvido pela Space X. O objetivo é levar a Humanidade à Lua e, depois, à Marte, cuja viagem deve durar US$ 10 milhões e US$ 60 milhões. A companhia diz que o foguete pode ser utilizado para transporte de até 150 toneladas de carga na Terra, com viagens de até uma hora e meia para qualquer parte do mundo.

“A Starship poderá transportar até 100 pessoas em voos interplanetários de longa duração”, diz em seu site a Space X sobre a espaçonave. “A Starship também ajudará a possibilitar a entrega de satélites, o desenvolvimento de uma base lunar e um transporte ponto a ponto aqui na Terra.”

O Starship é apelidado de “foguetão” porque é muito maior que o antecessor da Space X, o Falcon 9, de 70 metros. O irmão mais novo, no caso, mede 120 metros de altura, tem 9 metros de diâmetro e pesa 1,3 mil toneladas.

A espaçonave traz o propulsor Super Heavy (de 69 metros de altura), responsável por levar o Starship até a órbita da Terra em cerca de 170 segundos. O lançador traz 33 motores Raptor, com empuxo de 72 meganewtons (o dobro do motor da Falcon 9, o Merlin). Assim como a nave principal, o lançador pode ser reutilizado para novos voos.

Já a nave Starship tem altura de 50 metros, é equipada com três motores Raptor e mais três motores Raptor Vacuum, modelo com escape maior para maximizar a eficiência no espaço. O veículo traz também um tanque de metano líquido e outro tanque de oxigênio líquido para combustão.

O Starship, foguetão da Space X, voou com sucesso neste sábado, 18, mas explodiu com cerca de 9 minutos de voo, quando tinha atingido 148 km de altitude e 24.124 km/h. O lançamento, porém, foi considerado um sucesso, pois viu a separação dos dois estágios da nave, fazendo bastante progresso em relação ao teste anterior. Com isso, o Starship é o maior foguete da história a entrar em órbita.

Às 11h12, o bilionário Elon Musk, dono da SpaceX, foi ao X (antigo Twitter) parabenizar a equipe da companhia pelo resultado deste sábado.

O lançamento do foguete ocorreu às 10h03, com um minuto de atraso, na cidade de Boca Chica, no Texas, Estados Unidos. Os 33 motores do Super Heavy, o primeiro estágio, funcionaram com sucesso, ao contrário do primeiro voo.

Veja abaixo o momento do lançamento.

Às 10h05, o foguete ultrapassou 39 km de altitude, ponto no qual explodiu anteriormente. Às 10h06, o primeiro estágio se separou com sucesso, mas explodiu na sequência - ele deveria voltar e pousar na Terra. “Vamos usar esses dados e entender como melhorar o lançador”, disse a SpaceX durante a transmissão do voo.

Veja abaixo o momento da separação:

Para a SpaceX, a explosão não é vista como motivo de derrota. Engenheiros da companhia comemoraram o voo do propulsor, que alçou a nave Starship a até 90 km de altitude. “Vimos a separação, vimos a luz dos motores Raptor”, disse a SpaceX na transmissão, comemorando o resultado.

O segundo estágio prosseguiu viagem, mas perdeu sinal com cerca de 9 minutos, após o desligamento dos seus motores, algo programado para a realização do voo em órbita. A SpaceX acredita que tenha perdido o equipamento com o acionamento do sistema de autodestruição. Reveja o voo abaixo.

Esse é o segundo lançamento do Starship. O foguete decolou em abril passado, mas explodiu a quatro minutos depois do lançamento, a 39 quilômetros de altitude, por vazamento do propelente na parte traseira do propulsor Super Heavy, o que eventualmente cortou a conexão com o computador de voo principal do veículo. Segundo a Space X, isso levou a uma perda de comunicações com a maioria dos motores do propulsor e, finalmente, do controle do veículo.

À época, a explosão trouxe danos à região texana, fazendo “chover sujeira” em uma cidade próxima à decolagem, a 10 km do lançamento. O incidente chegou também a provocar um incêndio florestal, gerando uma investigação ambiental nos EUA.

Para voar novamente, a Space X teve de cumprir com 63 exigências feitas pela administração federal de aviação dos Estados Unidos (FAA, na sigla em inglês) após a explosão. As mudanças incluíam uma relacionada ao processo de separação das naves, no qual o segundo estágio, a própria nave Starship, liga seus motores durante o mesmo processo de separação, e não depois, visando a obter mais potência.

Starship quebra a barreira do som na decolagem Foto: Eric Gay/AP Photo

Se tudo ocorresse como o planejado, o voo do Starship duraria 90 minutos, atingindo a órbita da Terra e dando uma volta quase completa ao redor do planeta. A finalização ocorreria nas águas do Oceano Pacífico, a 100 quilômetros do Havaí, nos Estados Unidos.

O anúncio do voo do Starship havia sido feito por Elon Musk no X na última terça-feira, 14. O objetivo do bilionário é utilizar o foguete para, em 2025, levar a tripulação da agência especial americana (a Nasa) à Lua, em primeira missão. A longo prazo, no entanto, o plano do bilionário é utilizar a nave para transportar carga e pessoas para Marte.

Starship, da Space X, explode após segundo voo nos EUA

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Lançamento do foguete Starship, da Space X

Foto: Eric Gay/AP
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Starship tenta segundo voo

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Starship é composto por lançador e nave principal

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Pluma se forma após propulsor se separar

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Starship explode com 9 minutos de voo

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Starship segue voo por 9 minutos

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Segundo voo da Starship é considerado um sucesso

Foto: TIMOTHY A. CLARY/AFP

O foguete Starship

O Starship é o foguete reutilizável mais potente desenvolvido pela Space X. O objetivo é levar a Humanidade à Lua e, depois, à Marte, cuja viagem deve durar US$ 10 milhões e US$ 60 milhões. A companhia diz que o foguete pode ser utilizado para transporte de até 150 toneladas de carga na Terra, com viagens de até uma hora e meia para qualquer parte do mundo.

“A Starship poderá transportar até 100 pessoas em voos interplanetários de longa duração”, diz em seu site a Space X sobre a espaçonave. “A Starship também ajudará a possibilitar a entrega de satélites, o desenvolvimento de uma base lunar e um transporte ponto a ponto aqui na Terra.”

O Starship é apelidado de “foguetão” porque é muito maior que o antecessor da Space X, o Falcon 9, de 70 metros. O irmão mais novo, no caso, mede 120 metros de altura, tem 9 metros de diâmetro e pesa 1,3 mil toneladas.

A espaçonave traz o propulsor Super Heavy (de 69 metros de altura), responsável por levar o Starship até a órbita da Terra em cerca de 170 segundos. O lançador traz 33 motores Raptor, com empuxo de 72 meganewtons (o dobro do motor da Falcon 9, o Merlin). Assim como a nave principal, o lançador pode ser reutilizado para novos voos.

Já a nave Starship tem altura de 50 metros, é equipada com três motores Raptor e mais três motores Raptor Vacuum, modelo com escape maior para maximizar a eficiência no espaço. O veículo traz também um tanque de metano líquido e outro tanque de oxigênio líquido para combustão.

O Starship, foguetão da Space X, voou com sucesso neste sábado, 18, mas explodiu com cerca de 9 minutos de voo, quando tinha atingido 148 km de altitude e 24.124 km/h. O lançamento, porém, foi considerado um sucesso, pois viu a separação dos dois estágios da nave, fazendo bastante progresso em relação ao teste anterior. Com isso, o Starship é o maior foguete da história a entrar em órbita.

Às 11h12, o bilionário Elon Musk, dono da SpaceX, foi ao X (antigo Twitter) parabenizar a equipe da companhia pelo resultado deste sábado.

O lançamento do foguete ocorreu às 10h03, com um minuto de atraso, na cidade de Boca Chica, no Texas, Estados Unidos. Os 33 motores do Super Heavy, o primeiro estágio, funcionaram com sucesso, ao contrário do primeiro voo.

Veja abaixo o momento do lançamento.

Às 10h05, o foguete ultrapassou 39 km de altitude, ponto no qual explodiu anteriormente. Às 10h06, o primeiro estágio se separou com sucesso, mas explodiu na sequência - ele deveria voltar e pousar na Terra. “Vamos usar esses dados e entender como melhorar o lançador”, disse a SpaceX durante a transmissão do voo.

Veja abaixo o momento da separação:

Para a SpaceX, a explosão não é vista como motivo de derrota. Engenheiros da companhia comemoraram o voo do propulsor, que alçou a nave Starship a até 90 km de altitude. “Vimos a separação, vimos a luz dos motores Raptor”, disse a SpaceX na transmissão, comemorando o resultado.

O segundo estágio prosseguiu viagem, mas perdeu sinal com cerca de 9 minutos, após o desligamento dos seus motores, algo programado para a realização do voo em órbita. A SpaceX acredita que tenha perdido o equipamento com o acionamento do sistema de autodestruição. Reveja o voo abaixo.

Esse é o segundo lançamento do Starship. O foguete decolou em abril passado, mas explodiu a quatro minutos depois do lançamento, a 39 quilômetros de altitude, por vazamento do propelente na parte traseira do propulsor Super Heavy, o que eventualmente cortou a conexão com o computador de voo principal do veículo. Segundo a Space X, isso levou a uma perda de comunicações com a maioria dos motores do propulsor e, finalmente, do controle do veículo.

À época, a explosão trouxe danos à região texana, fazendo “chover sujeira” em uma cidade próxima à decolagem, a 10 km do lançamento. O incidente chegou também a provocar um incêndio florestal, gerando uma investigação ambiental nos EUA.

Para voar novamente, a Space X teve de cumprir com 63 exigências feitas pela administração federal de aviação dos Estados Unidos (FAA, na sigla em inglês) após a explosão. As mudanças incluíam uma relacionada ao processo de separação das naves, no qual o segundo estágio, a própria nave Starship, liga seus motores durante o mesmo processo de separação, e não depois, visando a obter mais potência.

Starship quebra a barreira do som na decolagem Foto: Eric Gay/AP Photo

Se tudo ocorresse como o planejado, o voo do Starship duraria 90 minutos, atingindo a órbita da Terra e dando uma volta quase completa ao redor do planeta. A finalização ocorreria nas águas do Oceano Pacífico, a 100 quilômetros do Havaí, nos Estados Unidos.

O anúncio do voo do Starship havia sido feito por Elon Musk no X na última terça-feira, 14. O objetivo do bilionário é utilizar o foguete para, em 2025, levar a tripulação da agência especial americana (a Nasa) à Lua, em primeira missão. A longo prazo, no entanto, o plano do bilionário é utilizar a nave para transportar carga e pessoas para Marte.

Starship, da Space X, explode após segundo voo nos EUA

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Lançamento do foguete Starship, da Space X

Foto: Eric Gay/AP
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Starship tenta segundo voo

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Starship é composto por lançador e nave principal

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Pluma se forma após propulsor se separar

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Segundo voo da Starship é considerado um sucesso

Foto: TIMOTHY A. CLARY/AFP

O foguete Starship

O Starship é o foguete reutilizável mais potente desenvolvido pela Space X. O objetivo é levar a Humanidade à Lua e, depois, à Marte, cuja viagem deve durar US$ 10 milhões e US$ 60 milhões. A companhia diz que o foguete pode ser utilizado para transporte de até 150 toneladas de carga na Terra, com viagens de até uma hora e meia para qualquer parte do mundo.

“A Starship poderá transportar até 100 pessoas em voos interplanetários de longa duração”, diz em seu site a Space X sobre a espaçonave. “A Starship também ajudará a possibilitar a entrega de satélites, o desenvolvimento de uma base lunar e um transporte ponto a ponto aqui na Terra.”

O Starship é apelidado de “foguetão” porque é muito maior que o antecessor da Space X, o Falcon 9, de 70 metros. O irmão mais novo, no caso, mede 120 metros de altura, tem 9 metros de diâmetro e pesa 1,3 mil toneladas.

A espaçonave traz o propulsor Super Heavy (de 69 metros de altura), responsável por levar o Starship até a órbita da Terra em cerca de 170 segundos. O lançador traz 33 motores Raptor, com empuxo de 72 meganewtons (o dobro do motor da Falcon 9, o Merlin). Assim como a nave principal, o lançador pode ser reutilizado para novos voos.

Já a nave Starship tem altura de 50 metros, é equipada com três motores Raptor e mais três motores Raptor Vacuum, modelo com escape maior para maximizar a eficiência no espaço. O veículo traz também um tanque de metano líquido e outro tanque de oxigênio líquido para combustão.

O Starship, foguetão da Space X, voou com sucesso neste sábado, 18, mas explodiu com cerca de 9 minutos de voo, quando tinha atingido 148 km de altitude e 24.124 km/h. O lançamento, porém, foi considerado um sucesso, pois viu a separação dos dois estágios da nave, fazendo bastante progresso em relação ao teste anterior. Com isso, o Starship é o maior foguete da história a entrar em órbita.

Às 11h12, o bilionário Elon Musk, dono da SpaceX, foi ao X (antigo Twitter) parabenizar a equipe da companhia pelo resultado deste sábado.

O lançamento do foguete ocorreu às 10h03, com um minuto de atraso, na cidade de Boca Chica, no Texas, Estados Unidos. Os 33 motores do Super Heavy, o primeiro estágio, funcionaram com sucesso, ao contrário do primeiro voo.

Veja abaixo o momento do lançamento.

Às 10h05, o foguete ultrapassou 39 km de altitude, ponto no qual explodiu anteriormente. Às 10h06, o primeiro estágio se separou com sucesso, mas explodiu na sequência - ele deveria voltar e pousar na Terra. “Vamos usar esses dados e entender como melhorar o lançador”, disse a SpaceX durante a transmissão do voo.

Veja abaixo o momento da separação:

Para a SpaceX, a explosão não é vista como motivo de derrota. Engenheiros da companhia comemoraram o voo do propulsor, que alçou a nave Starship a até 90 km de altitude. “Vimos a separação, vimos a luz dos motores Raptor”, disse a SpaceX na transmissão, comemorando o resultado.

O segundo estágio prosseguiu viagem, mas perdeu sinal com cerca de 9 minutos, após o desligamento dos seus motores, algo programado para a realização do voo em órbita. A SpaceX acredita que tenha perdido o equipamento com o acionamento do sistema de autodestruição. Reveja o voo abaixo.

Esse é o segundo lançamento do Starship. O foguete decolou em abril passado, mas explodiu a quatro minutos depois do lançamento, a 39 quilômetros de altitude, por vazamento do propelente na parte traseira do propulsor Super Heavy, o que eventualmente cortou a conexão com o computador de voo principal do veículo. Segundo a Space X, isso levou a uma perda de comunicações com a maioria dos motores do propulsor e, finalmente, do controle do veículo.

À época, a explosão trouxe danos à região texana, fazendo “chover sujeira” em uma cidade próxima à decolagem, a 10 km do lançamento. O incidente chegou também a provocar um incêndio florestal, gerando uma investigação ambiental nos EUA.

Para voar novamente, a Space X teve de cumprir com 63 exigências feitas pela administração federal de aviação dos Estados Unidos (FAA, na sigla em inglês) após a explosão. As mudanças incluíam uma relacionada ao processo de separação das naves, no qual o segundo estágio, a própria nave Starship, liga seus motores durante o mesmo processo de separação, e não depois, visando a obter mais potência.

Starship quebra a barreira do som na decolagem Foto: Eric Gay/AP Photo

Se tudo ocorresse como o planejado, o voo do Starship duraria 90 minutos, atingindo a órbita da Terra e dando uma volta quase completa ao redor do planeta. A finalização ocorreria nas águas do Oceano Pacífico, a 100 quilômetros do Havaí, nos Estados Unidos.

O anúncio do voo do Starship havia sido feito por Elon Musk no X na última terça-feira, 14. O objetivo do bilionário é utilizar o foguete para, em 2025, levar a tripulação da agência especial americana (a Nasa) à Lua, em primeira missão. A longo prazo, no entanto, o plano do bilionário é utilizar a nave para transportar carga e pessoas para Marte.

Starship, da Space X, explode após segundo voo nos EUA

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Lançamento do foguete Starship, da Space X

Foto: Eric Gay/AP
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Starship tenta segundo voo

Foto: Eric Gay/AP
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Starship é composto por lançador e nave principal

Foto: Eric Gay/AP
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Pluma se forma após propulsor se separar

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Starship explode com 9 minutos de voo

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Starship segue voo por 9 minutos

Foto: Eric Gay/AP
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Segundo voo da Starship é considerado um sucesso

Foto: TIMOTHY A. CLARY/AFP

O foguete Starship

O Starship é o foguete reutilizável mais potente desenvolvido pela Space X. O objetivo é levar a Humanidade à Lua e, depois, à Marte, cuja viagem deve durar US$ 10 milhões e US$ 60 milhões. A companhia diz que o foguete pode ser utilizado para transporte de até 150 toneladas de carga na Terra, com viagens de até uma hora e meia para qualquer parte do mundo.

“A Starship poderá transportar até 100 pessoas em voos interplanetários de longa duração”, diz em seu site a Space X sobre a espaçonave. “A Starship também ajudará a possibilitar a entrega de satélites, o desenvolvimento de uma base lunar e um transporte ponto a ponto aqui na Terra.”

O Starship é apelidado de “foguetão” porque é muito maior que o antecessor da Space X, o Falcon 9, de 70 metros. O irmão mais novo, no caso, mede 120 metros de altura, tem 9 metros de diâmetro e pesa 1,3 mil toneladas.

A espaçonave traz o propulsor Super Heavy (de 69 metros de altura), responsável por levar o Starship até a órbita da Terra em cerca de 170 segundos. O lançador traz 33 motores Raptor, com empuxo de 72 meganewtons (o dobro do motor da Falcon 9, o Merlin). Assim como a nave principal, o lançador pode ser reutilizado para novos voos.

Já a nave Starship tem altura de 50 metros, é equipada com três motores Raptor e mais três motores Raptor Vacuum, modelo com escape maior para maximizar a eficiência no espaço. O veículo traz também um tanque de metano líquido e outro tanque de oxigênio líquido para combustão.

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