A Inflection AI, startup americana de inteligência artificial (IA) de apoio emocional, levantou US$ 1,3 bilhão, uma das maiores rodadas de financiamento da área de IA do Vale do Silício. A rodada foi liderada por Microsoft, Nvidia, Bill Gates e Reid Hoffman (cofundador da OpenAI e do LinkedIn). As informações são do site TechCrunch.
Ao TechCrunch, Mustafa Suleyman, CEO e cofundador da Inflection AI, afirmou que o capital será destinado para auxiliar no desenvolvimento do assistente pessoal de IA da empresa chamado Pi, lançado em maio deste ano.
O Pi é o primeiro produto da startup e ainda está em fase de testes por meio de aplicativo e site próprios e de um número de telefone no WhatsApp. O assistente pessoal de IA foi projetado para dar apoio emocional aos seus usuários com uma linguagem amigável e que não pode ser corrompida para algo agressivo ou que fuja do padrão “gentil” da ferramenta.
A inteligência artificial que alimenta o Pi foi anunciada na última semana e foi criada pela própria empresa, a Infletion-1. A startup afirma em seu site que sua IA compete ou supera outros modelos de mesma categoria, como o GPT-3.5, que alimenta o ChatGPT da OpenAI, e o PaLM-540B, do Google.
A Inflection AI diz estar trabalhando com a Nvidia e com a CoreWeave para desenvolver um dos maiores aglomerados de treinamento de inteligência artificial do mundo.
Chatbots que usam IA para se comunicar com as pessoas se tornou a grande tendência dessa área e especialistas apostam nessa vertente das IAs de apoio emocional. “A IA pessoal será a ferramenta mais transformadora de nossas vidas. Este é verdadeiramente um ponto de inflexão”, afirmou Suleyman no blog do site da empresa.
A onda de desenvolvimento de inteligência artificial pelas gigantes de tecnologia começou ao final do ano passado quando o ChatGPT foi lançado e obteve sucesso. Empresas como Microsoft, que implantou o ChatGPT em seu buscador Bing, e o Google, que criou o Bard, por exemplo, passaram a investir alto na tecnologia.
*Alice Labate é estagiária sob supervisão do editor Bruno Romani