‘The Guardian’ anuncia que deixará de postar no X por considerar a plataforma ‘tóxica’


Jornal inglês se posicionou contra a plataforma de Elon Musk após as eleições americanas e vai deixar de utilizar a rede social como plataforma oficial de divulgação de conteúdo

Por Bruna Arimathea
Atualização:

O jornal britânico The Guardian anunciou nesta quarta-feira, 13, que não vai mais utilizar o X (antigo Twitter) de Elon Musk para publicar suas matérias nas redes sociais. O veículo afirmou que a plataforma está sendo tolerante com conteúdos de extrema direita e de racismo e que não vai mais utilizar suas mais de 80 contas no site para divulgar suas publicações.

“Gostaríamos de informar aos leitores que não publicaremos mais em nenhuma conta editorial oficial do Guardian no site da rede social X”, disse o The Guardian. “Isso é algo que estamos considerando há algum tempo, dado o conteúdo frequentemente perturbador promovido ou encontrado na plataforma, incluindo teorias de conspiração de extrema direita e racismo”.

De acordo com o jornal, os benefícios de se comunicar com seus mais de 27 milhões de seguidores pelo X foram ultrapassados pelos conteúdos “frequentemente perturbadores” contidos na plataforma.

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The Guardian decide abandonar a rede social de Elon Musk  Foto: Amanda Alamsyah/Adobe Stock

A crítica do The Guardian tem relação com a administração de Musk na plataforma. Desde que assumiu a rede social, em outubro de 2022, o bilionário cortou mais de 80% das posições de trabalho na empresa, incluindo equipes inteiras que cuidavam de moderação de conteúdo e políticas de uso do site.

A partir de então, o discurso de Musk de liberdade de expressão permitiu que mais conteúdos de discurso de ódio e desinformação fossem disseminados na rede social, desagradando muitos usuários. Recentemente, Musk verbalizou intensamente seu apoio ao agora presidente eleito Donald Trump, muitas vezes invocando usuários de extrema direita e apoiando falas inconsistentes do novo presidente.

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“A campanha eleitoral presidencial dos EUA serviu apenas para enfatizar o que consideramos há muito tempo: que o X é uma plataforma de mídia tóxica e que seu proprietário, Elon Musk, conseguiu usar sua influência para moldar o discurso político”, apontou o The Guardian em seu site.

O The Guardian também informou que seus usuários ainda poderão publicar as matérias do jornal na plataforma, mas que o jornal não o fará de forma oficial. Ainda, algumas publicações do X poderão incorporar matérias, à medida que forem necessárias para as notícias. Os profissionais do jornal também poderão continuar usando suas contas pessoais.

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“As redes sociais podem ser uma ferramenta importante para as organizações de notícias e nos ajuda a alcançar novos públicos, mas, neste momento, o X desempenha um papel menor na promoção do nosso trabalho. Nosso jornalismo está disponível e aberto a todos em nosso site e preferimos que as pessoas acessem o The Guardian e apoiem nosso trabalho lá”, disse o jornal.

O jornal britânico The Guardian anunciou nesta quarta-feira, 13, que não vai mais utilizar o X (antigo Twitter) de Elon Musk para publicar suas matérias nas redes sociais. O veículo afirmou que a plataforma está sendo tolerante com conteúdos de extrema direita e de racismo e que não vai mais utilizar suas mais de 80 contas no site para divulgar suas publicações.

“Gostaríamos de informar aos leitores que não publicaremos mais em nenhuma conta editorial oficial do Guardian no site da rede social X”, disse o The Guardian. “Isso é algo que estamos considerando há algum tempo, dado o conteúdo frequentemente perturbador promovido ou encontrado na plataforma, incluindo teorias de conspiração de extrema direita e racismo”.

De acordo com o jornal, os benefícios de se comunicar com seus mais de 27 milhões de seguidores pelo X foram ultrapassados pelos conteúdos “frequentemente perturbadores” contidos na plataforma.

The Guardian decide abandonar a rede social de Elon Musk  Foto: Amanda Alamsyah/Adobe Stock

A crítica do The Guardian tem relação com a administração de Musk na plataforma. Desde que assumiu a rede social, em outubro de 2022, o bilionário cortou mais de 80% das posições de trabalho na empresa, incluindo equipes inteiras que cuidavam de moderação de conteúdo e políticas de uso do site.

A partir de então, o discurso de Musk de liberdade de expressão permitiu que mais conteúdos de discurso de ódio e desinformação fossem disseminados na rede social, desagradando muitos usuários. Recentemente, Musk verbalizou intensamente seu apoio ao agora presidente eleito Donald Trump, muitas vezes invocando usuários de extrema direita e apoiando falas inconsistentes do novo presidente.

“A campanha eleitoral presidencial dos EUA serviu apenas para enfatizar o que consideramos há muito tempo: que o X é uma plataforma de mídia tóxica e que seu proprietário, Elon Musk, conseguiu usar sua influência para moldar o discurso político”, apontou o The Guardian em seu site.

O The Guardian também informou que seus usuários ainda poderão publicar as matérias do jornal na plataforma, mas que o jornal não o fará de forma oficial. Ainda, algumas publicações do X poderão incorporar matérias, à medida que forem necessárias para as notícias. Os profissionais do jornal também poderão continuar usando suas contas pessoais.

“As redes sociais podem ser uma ferramenta importante para as organizações de notícias e nos ajuda a alcançar novos públicos, mas, neste momento, o X desempenha um papel menor na promoção do nosso trabalho. Nosso jornalismo está disponível e aberto a todos em nosso site e preferimos que as pessoas acessem o The Guardian e apoiem nosso trabalho lá”, disse o jornal.

O jornal britânico The Guardian anunciou nesta quarta-feira, 13, que não vai mais utilizar o X (antigo Twitter) de Elon Musk para publicar suas matérias nas redes sociais. O veículo afirmou que a plataforma está sendo tolerante com conteúdos de extrema direita e de racismo e que não vai mais utilizar suas mais de 80 contas no site para divulgar suas publicações.

“Gostaríamos de informar aos leitores que não publicaremos mais em nenhuma conta editorial oficial do Guardian no site da rede social X”, disse o The Guardian. “Isso é algo que estamos considerando há algum tempo, dado o conteúdo frequentemente perturbador promovido ou encontrado na plataforma, incluindo teorias de conspiração de extrema direita e racismo”.

De acordo com o jornal, os benefícios de se comunicar com seus mais de 27 milhões de seguidores pelo X foram ultrapassados pelos conteúdos “frequentemente perturbadores” contidos na plataforma.

The Guardian decide abandonar a rede social de Elon Musk  Foto: Amanda Alamsyah/Adobe Stock

A crítica do The Guardian tem relação com a administração de Musk na plataforma. Desde que assumiu a rede social, em outubro de 2022, o bilionário cortou mais de 80% das posições de trabalho na empresa, incluindo equipes inteiras que cuidavam de moderação de conteúdo e políticas de uso do site.

A partir de então, o discurso de Musk de liberdade de expressão permitiu que mais conteúdos de discurso de ódio e desinformação fossem disseminados na rede social, desagradando muitos usuários. Recentemente, Musk verbalizou intensamente seu apoio ao agora presidente eleito Donald Trump, muitas vezes invocando usuários de extrema direita e apoiando falas inconsistentes do novo presidente.

“A campanha eleitoral presidencial dos EUA serviu apenas para enfatizar o que consideramos há muito tempo: que o X é uma plataforma de mídia tóxica e que seu proprietário, Elon Musk, conseguiu usar sua influência para moldar o discurso político”, apontou o The Guardian em seu site.

O The Guardian também informou que seus usuários ainda poderão publicar as matérias do jornal na plataforma, mas que o jornal não o fará de forma oficial. Ainda, algumas publicações do X poderão incorporar matérias, à medida que forem necessárias para as notícias. Os profissionais do jornal também poderão continuar usando suas contas pessoais.

“As redes sociais podem ser uma ferramenta importante para as organizações de notícias e nos ajuda a alcançar novos públicos, mas, neste momento, o X desempenha um papel menor na promoção do nosso trabalho. Nosso jornalismo está disponível e aberto a todos em nosso site e preferimos que as pessoas acessem o The Guardian e apoiem nosso trabalho lá”, disse o jornal.

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