O Twitter tentou procurar maneiras de implementar um serviço de assinatura para os perfis adultos na rede social, informa o site especializado The Verge nesta terça-feira, 30, a partir de fontes anônimas. A tentativa de monetização seria uma forma de competir com a plataforma de vídeos exclusivos OnlyFans, conhecida pelo conteúdo pornográfico.
O serviço de assinatura do Twitter, no entanto, não foi para frente após análise de equipe criada pela companhia para encontrar problemas no serviço, então batizado de Adult Content Monetization (ACM).
Segundo o Verge, o time especializado teria feito alertas sobre problemas com moderação de conteúdo, já que a plataforma não teria controle sobre o que seria monetizado.
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“O Twitter não pode detectar precisamente a exploração sexual infantil e nudez não-consensual em escala”, alertou a equipe em abril de 2022, segundo o site. Além disso, a plataforma não teria condições de atestar a idade dos produtores de conteúdo.
O projeto foi engavetado em maio de 2022, quando avançaram as negociações com Elon Musk para a compra do Twitter por US$ 44 bilhões.
Nos últimos meses, o Twitter vem tentando atrair novas formas de monetização além da publicidade, principal fonte de receita da companhia americana.
Em 2021, lançou recursos de bonificações, que permite que usuários deem “gorjetas” a criadores de conteúdo. Além disso, a ferramenta de áudio Espaços, inspirada no Clubhouse, pode permitir que criadores cobrem por ingressos nas salas de bate-papo exclusivas.