Uber Eats encerra entregas de restaurantes no Brasil nesta segunda


Fim do delivery de restaurantes seria parte de um processo de reestruturação de seus serviços

Por Redação Link
Atualização:
Clientes foram informados por e-mail que o serviço de entrega de refeições será descontinuado Foto: Valentyn Ogirenko/Reuters

A partir desta segunda-feira, 7, o Uber Eats não vai mais fazer entregas de restaurantes em seu app, colocando um fim na opção de delivery de refeições dentro do rol de serviços do Uber no Brasil, informou a empresa em e-mail aos clientes. O anúncio do fim da operação ocorreu em janeiro deste ano e já avisava usuários que o serviço estaria disponível apenas até o começo de março. Com o encerramento da divisão no Brasil, ao menos 35 funcionários foram demitidos na filial brasileira

Segundo a empresa, a plataforma vai trabalhar por aqui, agora, somente com a função de supermercado, por meio da Cornershop, e de entregas corporativas. O encerramento das atividades seria parte de um processo de reestruturação da empresa, que tem sofrido no segmento de entrega de comida no mercado nacional diante do domínio do iFood – a saída ocorrerá apenas no País. Mesmo com a alta do segmento de delivery de comida durante a pandemia de coronavírus, a empresa americana sofria com a rival brasileira. 

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O Uber afirmou ao Estadão, na época do anúncio, que a estratégia agora é focar no serviço de entregas corporativas, o Uber Direct, que tem crescido na plataforma. De acordo com a companhia, a troca de nichos é um negócio mais "assertivo" dentro do que o Uber quer operar no País.

"O Uber vai alterar sua estratégia de delivery no Brasil, desativando o serviço de intermediação de entrega de comida de restaurantes. A partir de agora, a empresa vai trabalhar em duas frentes: com a Cornershop by Uber, para serviços de intermediação de entrega de compras de supermercados, atacadistas e lojas especializadas; e de entrega de pacotes pelo Uber Flash", afirmou a empresa em comunicado. 

App não vai sair do ar

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O aplicativo do Uber Eats vai continuar funcionando normalmente, mas não será possível encontrar a opção de restaurantes. Para compras de supermercado, a plataforma vai continuar utilizando a aba da Cornershop que já existe dentro do app. Outras opções de delivery, como lojas especializadas, pet shops, floriculturas, lojas de bebidas e outros artigos, segundo a empresa, continuarão disponíveis para pedidos. Principal aposta no app a partir de agora para consumidores diretos, a Cornershop é uma startup chilena de supermercados, comprada pelo Uber em 2019. Por aqui, as operações começaram em meados de 2020, já em conjunto com a empresa de mobilidade

A empresa também informou ao Estadão que alguns setores, como de papelaria e objetos em geral, já estão entrando no app, mas que devem aumentar a presença ao longo dos meses. Na prática, é como se o Uber estivesse aproximando o seu serviço de uma operação mais semelhante à colombiana Rappi e se distanciando do iFood. Outros serviços focados em entregas corporativas com o Uber Direct também já têm grande parte das operações da plataforma.

"A partir de agora, vamos concentrar nossos esforços para oferecer a melhor experiência aos usuários na intermediação de entrega de itens de conveniência e mercado", disse a empresa no e-mail que enviou aos seus clientes em janeiro, para comunicar a mudança na plataforma.

Clientes foram informados por e-mail que o serviço de entrega de refeições será descontinuado Foto: Valentyn Ogirenko/Reuters

A partir desta segunda-feira, 7, o Uber Eats não vai mais fazer entregas de restaurantes em seu app, colocando um fim na opção de delivery de refeições dentro do rol de serviços do Uber no Brasil, informou a empresa em e-mail aos clientes. O anúncio do fim da operação ocorreu em janeiro deste ano e já avisava usuários que o serviço estaria disponível apenas até o começo de março. Com o encerramento da divisão no Brasil, ao menos 35 funcionários foram demitidos na filial brasileira

Segundo a empresa, a plataforma vai trabalhar por aqui, agora, somente com a função de supermercado, por meio da Cornershop, e de entregas corporativas. O encerramento das atividades seria parte de um processo de reestruturação da empresa, que tem sofrido no segmento de entrega de comida no mercado nacional diante do domínio do iFood – a saída ocorrerá apenas no País. Mesmo com a alta do segmento de delivery de comida durante a pandemia de coronavírus, a empresa americana sofria com a rival brasileira. 

O Uber afirmou ao Estadão, na época do anúncio, que a estratégia agora é focar no serviço de entregas corporativas, o Uber Direct, que tem crescido na plataforma. De acordo com a companhia, a troca de nichos é um negócio mais "assertivo" dentro do que o Uber quer operar no País.

"O Uber vai alterar sua estratégia de delivery no Brasil, desativando o serviço de intermediação de entrega de comida de restaurantes. A partir de agora, a empresa vai trabalhar em duas frentes: com a Cornershop by Uber, para serviços de intermediação de entrega de compras de supermercados, atacadistas e lojas especializadas; e de entrega de pacotes pelo Uber Flash", afirmou a empresa em comunicado. 

App não vai sair do ar

O aplicativo do Uber Eats vai continuar funcionando normalmente, mas não será possível encontrar a opção de restaurantes. Para compras de supermercado, a plataforma vai continuar utilizando a aba da Cornershop que já existe dentro do app. Outras opções de delivery, como lojas especializadas, pet shops, floriculturas, lojas de bebidas e outros artigos, segundo a empresa, continuarão disponíveis para pedidos. Principal aposta no app a partir de agora para consumidores diretos, a Cornershop é uma startup chilena de supermercados, comprada pelo Uber em 2019. Por aqui, as operações começaram em meados de 2020, já em conjunto com a empresa de mobilidade

A empresa também informou ao Estadão que alguns setores, como de papelaria e objetos em geral, já estão entrando no app, mas que devem aumentar a presença ao longo dos meses. Na prática, é como se o Uber estivesse aproximando o seu serviço de uma operação mais semelhante à colombiana Rappi e se distanciando do iFood. Outros serviços focados em entregas corporativas com o Uber Direct também já têm grande parte das operações da plataforma.

"A partir de agora, vamos concentrar nossos esforços para oferecer a melhor experiência aos usuários na intermediação de entrega de itens de conveniência e mercado", disse a empresa no e-mail que enviou aos seus clientes em janeiro, para comunicar a mudança na plataforma.

Clientes foram informados por e-mail que o serviço de entrega de refeições será descontinuado Foto: Valentyn Ogirenko/Reuters

A partir desta segunda-feira, 7, o Uber Eats não vai mais fazer entregas de restaurantes em seu app, colocando um fim na opção de delivery de refeições dentro do rol de serviços do Uber no Brasil, informou a empresa em e-mail aos clientes. O anúncio do fim da operação ocorreu em janeiro deste ano e já avisava usuários que o serviço estaria disponível apenas até o começo de março. Com o encerramento da divisão no Brasil, ao menos 35 funcionários foram demitidos na filial brasileira

Segundo a empresa, a plataforma vai trabalhar por aqui, agora, somente com a função de supermercado, por meio da Cornershop, e de entregas corporativas. O encerramento das atividades seria parte de um processo de reestruturação da empresa, que tem sofrido no segmento de entrega de comida no mercado nacional diante do domínio do iFood – a saída ocorrerá apenas no País. Mesmo com a alta do segmento de delivery de comida durante a pandemia de coronavírus, a empresa americana sofria com a rival brasileira. 

O Uber afirmou ao Estadão, na época do anúncio, que a estratégia agora é focar no serviço de entregas corporativas, o Uber Direct, que tem crescido na plataforma. De acordo com a companhia, a troca de nichos é um negócio mais "assertivo" dentro do que o Uber quer operar no País.

"O Uber vai alterar sua estratégia de delivery no Brasil, desativando o serviço de intermediação de entrega de comida de restaurantes. A partir de agora, a empresa vai trabalhar em duas frentes: com a Cornershop by Uber, para serviços de intermediação de entrega de compras de supermercados, atacadistas e lojas especializadas; e de entrega de pacotes pelo Uber Flash", afirmou a empresa em comunicado. 

App não vai sair do ar

O aplicativo do Uber Eats vai continuar funcionando normalmente, mas não será possível encontrar a opção de restaurantes. Para compras de supermercado, a plataforma vai continuar utilizando a aba da Cornershop que já existe dentro do app. Outras opções de delivery, como lojas especializadas, pet shops, floriculturas, lojas de bebidas e outros artigos, segundo a empresa, continuarão disponíveis para pedidos. Principal aposta no app a partir de agora para consumidores diretos, a Cornershop é uma startup chilena de supermercados, comprada pelo Uber em 2019. Por aqui, as operações começaram em meados de 2020, já em conjunto com a empresa de mobilidade

A empresa também informou ao Estadão que alguns setores, como de papelaria e objetos em geral, já estão entrando no app, mas que devem aumentar a presença ao longo dos meses. Na prática, é como se o Uber estivesse aproximando o seu serviço de uma operação mais semelhante à colombiana Rappi e se distanciando do iFood. Outros serviços focados em entregas corporativas com o Uber Direct também já têm grande parte das operações da plataforma.

"A partir de agora, vamos concentrar nossos esforços para oferecer a melhor experiência aos usuários na intermediação de entrega de itens de conveniência e mercado", disse a empresa no e-mail que enviou aos seus clientes em janeiro, para comunicar a mudança na plataforma.

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