Vale mesmo a pena entrar no Threads? Veja vantagens e desvantagens da rede


“Twitter do Instagram” tem menos de uma semana e já ultrapassou 100 milhões de usuários

Por Bruna Arimathea

Quase uma semana após o lançamento do principal concorrente do Twitter, o Threads, nova rede social de Mark Zuckerberg, tem dividido opiniões entre usuários tanto da rede do passarinho quanto do Instagram, plataforma-mãe do novo site. O barulho em torno do serviço é enorme e muitas pessoas ainda se perguntam se vale mesmo a pena adicionar mais uma rede social ao rol de aplicativos instalados no celular.

Como caçula da turma, o Threads nasce com a vantagem do suporte da Meta, empresa que engloba WhatsApp, Facebook e Instagram, o que faz com que alguns dos problemas mais comuns em uma rede social nova, como a instabilidade pela rápida entrada de usuários, não sejam uma questão.

Além disso, a possibilidade de trazer logo de cara todos os seguidores da rede de fotos também faz com que a existência de uma conta na plataforma não se inicie do zero — questões enfrentadas por Mastodon, Bluesky e Koo, por exemplo.

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O Estadão separou alguns tópicos para levar em consideração na hora de admitir ou não o Threads na listinha de redes sociais do dia a dia. Veja:

Diferenças e semelhanças para o Twitter

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O novo aplicativo é semelhante ao Twitter em diversos aspectos, mas também possui suas peculiaridades. Uma das funções exclusivas de maior destaque é, justamente, a possibilidade de integração e transferência de seguidores do Instagram.

Ainda, os usuários podem fazer publicações de até 500 caracteres, publicar fotos e vídeos e compartilhar conteúdos de amigos. No Twitter, o limite de caracteres, para quem não assina o Twitter Blue, é de 280. Também, uma das principais diferenças é o limite diário de visualizações, imposto recentemente por Elon Musk na rede do passarinho. Agora, usuários não assinantes do Twitter Blue só podem ver 1 mil tuítes por dia. No Threads, não há um teto para visualizar publicações.

Funcionalidades

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Para interagir no Threads é necessário que o usuário tenha um perfil no Instagram e baixar o aplicativo próprio da plataforma. Para publicar, o usuário deve acessar a opção central da parte inferior da tela e a partir daí pode começar a escrever uma publicação ou anexar uma mídia no ícone do clipe.

Para curtir, comentar e compartilhar uma publicação, a dinâmica é a mesma do Twitter: basta interagir com os botões localizados na parte de baixo de cada post.

Threads tem recursos semelhantes ao Twitter Foto: Dado Ruvic/Reuters
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Pontos negativos

Em relação a funcionalidade, porém, o Threads ainda surge como uma espécie de versão beta do que, um dia, o app pode ser. O feed de publicações, onde aparecem as atividades dos amigos na rede, ainda não foi completamente estruturado para mostrar o conteúdo de contas seguidas pelo perfil, o que resulta em uma bagunça de posts aleatórios. Também não há uma separação de abas para diferenciar essas publicações sugeridas das de interesse do usuário.

Ainda não é possível salvar fotos publicadas na rede nem enviar mensagens privadas (como as DMs do Twitter). Hashtags ou páginas de assuntos mais falados também estão fora da rede, assim como a aba de “tuítes” curtidos.

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Para todos esses problemas, Adam Mosseri, presidente do Instagram, afirmou que a solução deve vir com o tempo, mas que a empresa já se atentou aos detalhes. Não é claro, porém, quais atualizações vão chegar no app ou em quanto tempo estarão disponíveis.

Um outro ponto negativo é que não é possível deletar a conta no Threads sem apagar o perfil no Instagram. Então, se a sua ideia é só passar e dar uma conferida, preste atenção: o Threads é um caminho sem volta.

Vai sobreviver?

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Para especialistas, o primeiro teste de fogo da plataforma foi atrair usuários desde o primeiro dia, aproveitando o momento de baixa na popularidade e nas ferramentas do rival Twitter. De acordo com Mark Zuckerberg, o Threads já ultrapassou os 100 milhões de usuários em menos de uma semana de lançamento, marca que está além das expectativas da equipe que desenvolveu a plataforma.

Com essa primeira prova, Alexandre Inagaki, consultor em redes sociais, acredita que essa é a primeira rede social que pode, de fato, fazer frente ao Twitter, depois de tentativas falhas de apps como Mastodon, Koo e Bluesky.

“Tendo por trás uma gigante tecnológica capaz de garantir estabilidade de servidores, além de um departamento de marketing atraindo celebridades e influenciadores para a plataforma, agora sim podemos dizer que o Twitter encontrou um concorrente, enfim, capaz de desbancá-lo nesta rinha de bilionários”, explica.

A rede conta com o bônus de estar integrada ao Instagram e ser quase uma subdivisão da rede de fotos — muitas pessoas podem encarar como uma própria extensão do app — mas a necessidade de um aplicativo próprio pode gerar as mesmas expectativas e frustrações de uma rede social nova.

Pode valer muito a pena acompanhar o nascimento e formação de uma nova rede social promissora depois de muitos anos após o último grande sucesso dos microblogs. Mas, se você já está exausto dos mesmos formatos e de aplicativos diferentes tomando conta do celular, o Threads pode não ser a melhor opção.

Quase uma semana após o lançamento do principal concorrente do Twitter, o Threads, nova rede social de Mark Zuckerberg, tem dividido opiniões entre usuários tanto da rede do passarinho quanto do Instagram, plataforma-mãe do novo site. O barulho em torno do serviço é enorme e muitas pessoas ainda se perguntam se vale mesmo a pena adicionar mais uma rede social ao rol de aplicativos instalados no celular.

Como caçula da turma, o Threads nasce com a vantagem do suporte da Meta, empresa que engloba WhatsApp, Facebook e Instagram, o que faz com que alguns dos problemas mais comuns em uma rede social nova, como a instabilidade pela rápida entrada de usuários, não sejam uma questão.

Além disso, a possibilidade de trazer logo de cara todos os seguidores da rede de fotos também faz com que a existência de uma conta na plataforma não se inicie do zero — questões enfrentadas por Mastodon, Bluesky e Koo, por exemplo.

O Estadão separou alguns tópicos para levar em consideração na hora de admitir ou não o Threads na listinha de redes sociais do dia a dia. Veja:

Diferenças e semelhanças para o Twitter

O novo aplicativo é semelhante ao Twitter em diversos aspectos, mas também possui suas peculiaridades. Uma das funções exclusivas de maior destaque é, justamente, a possibilidade de integração e transferência de seguidores do Instagram.

Ainda, os usuários podem fazer publicações de até 500 caracteres, publicar fotos e vídeos e compartilhar conteúdos de amigos. No Twitter, o limite de caracteres, para quem não assina o Twitter Blue, é de 280. Também, uma das principais diferenças é o limite diário de visualizações, imposto recentemente por Elon Musk na rede do passarinho. Agora, usuários não assinantes do Twitter Blue só podem ver 1 mil tuítes por dia. No Threads, não há um teto para visualizar publicações.

Funcionalidades

Para interagir no Threads é necessário que o usuário tenha um perfil no Instagram e baixar o aplicativo próprio da plataforma. Para publicar, o usuário deve acessar a opção central da parte inferior da tela e a partir daí pode começar a escrever uma publicação ou anexar uma mídia no ícone do clipe.

Para curtir, comentar e compartilhar uma publicação, a dinâmica é a mesma do Twitter: basta interagir com os botões localizados na parte de baixo de cada post.

Threads tem recursos semelhantes ao Twitter Foto: Dado Ruvic/Reuters

Pontos negativos

Em relação a funcionalidade, porém, o Threads ainda surge como uma espécie de versão beta do que, um dia, o app pode ser. O feed de publicações, onde aparecem as atividades dos amigos na rede, ainda não foi completamente estruturado para mostrar o conteúdo de contas seguidas pelo perfil, o que resulta em uma bagunça de posts aleatórios. Também não há uma separação de abas para diferenciar essas publicações sugeridas das de interesse do usuário.

Ainda não é possível salvar fotos publicadas na rede nem enviar mensagens privadas (como as DMs do Twitter). Hashtags ou páginas de assuntos mais falados também estão fora da rede, assim como a aba de “tuítes” curtidos.

Para todos esses problemas, Adam Mosseri, presidente do Instagram, afirmou que a solução deve vir com o tempo, mas que a empresa já se atentou aos detalhes. Não é claro, porém, quais atualizações vão chegar no app ou em quanto tempo estarão disponíveis.

Um outro ponto negativo é que não é possível deletar a conta no Threads sem apagar o perfil no Instagram. Então, se a sua ideia é só passar e dar uma conferida, preste atenção: o Threads é um caminho sem volta.

Vai sobreviver?

Para especialistas, o primeiro teste de fogo da plataforma foi atrair usuários desde o primeiro dia, aproveitando o momento de baixa na popularidade e nas ferramentas do rival Twitter. De acordo com Mark Zuckerberg, o Threads já ultrapassou os 100 milhões de usuários em menos de uma semana de lançamento, marca que está além das expectativas da equipe que desenvolveu a plataforma.

Com essa primeira prova, Alexandre Inagaki, consultor em redes sociais, acredita que essa é a primeira rede social que pode, de fato, fazer frente ao Twitter, depois de tentativas falhas de apps como Mastodon, Koo e Bluesky.

“Tendo por trás uma gigante tecnológica capaz de garantir estabilidade de servidores, além de um departamento de marketing atraindo celebridades e influenciadores para a plataforma, agora sim podemos dizer que o Twitter encontrou um concorrente, enfim, capaz de desbancá-lo nesta rinha de bilionários”, explica.

A rede conta com o bônus de estar integrada ao Instagram e ser quase uma subdivisão da rede de fotos — muitas pessoas podem encarar como uma própria extensão do app — mas a necessidade de um aplicativo próprio pode gerar as mesmas expectativas e frustrações de uma rede social nova.

Pode valer muito a pena acompanhar o nascimento e formação de uma nova rede social promissora depois de muitos anos após o último grande sucesso dos microblogs. Mas, se você já está exausto dos mesmos formatos e de aplicativos diferentes tomando conta do celular, o Threads pode não ser a melhor opção.

Quase uma semana após o lançamento do principal concorrente do Twitter, o Threads, nova rede social de Mark Zuckerberg, tem dividido opiniões entre usuários tanto da rede do passarinho quanto do Instagram, plataforma-mãe do novo site. O barulho em torno do serviço é enorme e muitas pessoas ainda se perguntam se vale mesmo a pena adicionar mais uma rede social ao rol de aplicativos instalados no celular.

Como caçula da turma, o Threads nasce com a vantagem do suporte da Meta, empresa que engloba WhatsApp, Facebook e Instagram, o que faz com que alguns dos problemas mais comuns em uma rede social nova, como a instabilidade pela rápida entrada de usuários, não sejam uma questão.

Além disso, a possibilidade de trazer logo de cara todos os seguidores da rede de fotos também faz com que a existência de uma conta na plataforma não se inicie do zero — questões enfrentadas por Mastodon, Bluesky e Koo, por exemplo.

O Estadão separou alguns tópicos para levar em consideração na hora de admitir ou não o Threads na listinha de redes sociais do dia a dia. Veja:

Diferenças e semelhanças para o Twitter

O novo aplicativo é semelhante ao Twitter em diversos aspectos, mas também possui suas peculiaridades. Uma das funções exclusivas de maior destaque é, justamente, a possibilidade de integração e transferência de seguidores do Instagram.

Ainda, os usuários podem fazer publicações de até 500 caracteres, publicar fotos e vídeos e compartilhar conteúdos de amigos. No Twitter, o limite de caracteres, para quem não assina o Twitter Blue, é de 280. Também, uma das principais diferenças é o limite diário de visualizações, imposto recentemente por Elon Musk na rede do passarinho. Agora, usuários não assinantes do Twitter Blue só podem ver 1 mil tuítes por dia. No Threads, não há um teto para visualizar publicações.

Funcionalidades

Para interagir no Threads é necessário que o usuário tenha um perfil no Instagram e baixar o aplicativo próprio da plataforma. Para publicar, o usuário deve acessar a opção central da parte inferior da tela e a partir daí pode começar a escrever uma publicação ou anexar uma mídia no ícone do clipe.

Para curtir, comentar e compartilhar uma publicação, a dinâmica é a mesma do Twitter: basta interagir com os botões localizados na parte de baixo de cada post.

Threads tem recursos semelhantes ao Twitter Foto: Dado Ruvic/Reuters

Pontos negativos

Em relação a funcionalidade, porém, o Threads ainda surge como uma espécie de versão beta do que, um dia, o app pode ser. O feed de publicações, onde aparecem as atividades dos amigos na rede, ainda não foi completamente estruturado para mostrar o conteúdo de contas seguidas pelo perfil, o que resulta em uma bagunça de posts aleatórios. Também não há uma separação de abas para diferenciar essas publicações sugeridas das de interesse do usuário.

Ainda não é possível salvar fotos publicadas na rede nem enviar mensagens privadas (como as DMs do Twitter). Hashtags ou páginas de assuntos mais falados também estão fora da rede, assim como a aba de “tuítes” curtidos.

Para todos esses problemas, Adam Mosseri, presidente do Instagram, afirmou que a solução deve vir com o tempo, mas que a empresa já se atentou aos detalhes. Não é claro, porém, quais atualizações vão chegar no app ou em quanto tempo estarão disponíveis.

Um outro ponto negativo é que não é possível deletar a conta no Threads sem apagar o perfil no Instagram. Então, se a sua ideia é só passar e dar uma conferida, preste atenção: o Threads é um caminho sem volta.

Vai sobreviver?

Para especialistas, o primeiro teste de fogo da plataforma foi atrair usuários desde o primeiro dia, aproveitando o momento de baixa na popularidade e nas ferramentas do rival Twitter. De acordo com Mark Zuckerberg, o Threads já ultrapassou os 100 milhões de usuários em menos de uma semana de lançamento, marca que está além das expectativas da equipe que desenvolveu a plataforma.

Com essa primeira prova, Alexandre Inagaki, consultor em redes sociais, acredita que essa é a primeira rede social que pode, de fato, fazer frente ao Twitter, depois de tentativas falhas de apps como Mastodon, Koo e Bluesky.

“Tendo por trás uma gigante tecnológica capaz de garantir estabilidade de servidores, além de um departamento de marketing atraindo celebridades e influenciadores para a plataforma, agora sim podemos dizer que o Twitter encontrou um concorrente, enfim, capaz de desbancá-lo nesta rinha de bilionários”, explica.

A rede conta com o bônus de estar integrada ao Instagram e ser quase uma subdivisão da rede de fotos — muitas pessoas podem encarar como uma própria extensão do app — mas a necessidade de um aplicativo próprio pode gerar as mesmas expectativas e frustrações de uma rede social nova.

Pode valer muito a pena acompanhar o nascimento e formação de uma nova rede social promissora depois de muitos anos após o último grande sucesso dos microblogs. Mas, se você já está exausto dos mesmos formatos e de aplicativos diferentes tomando conta do celular, o Threads pode não ser a melhor opção.

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