Waymo pede US$ 1 bilhão para encerrar processo contra o Uber


Fontes ouvidas pela Reuters afirmam que a divisão de carros autônomos do Google exige quantia alta para poder selar acordo com a empresa de transporte por aplicativo

Por Agências
AWaymo exige pagamento milionário para encerrar processo aberto contra o Uber por suposto roubo de tecnologia. Foto: (AP Photo/Eric Risberg, File)

A divisão de carros autônomos do Google, Waymo, exigiu no mínimo US$ 1 bilhão do Uber como condição para selar um acordo que encerraria o processo aberto contra o aplicativo de caronas por roubo de tecnologia, disseram fontes ouvidas pela Reuters. Outra exigência que a companhia faz é a de que o Uber não use mais nenhuma de suas tecnologias no futuro.

Segundo as fontes, o Uber rejeitou os termos do acordo. Por enquanto, ainda não se sabe a quantidade exata pedida pelo Google e nem quando a oferta foi feita. Não estão marcadas novos encontros de negociação entre as duas empresas.

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No entanto, a postura firme da Waymo mostra que a empresa está confiante de sua posição legal. Desde fevereiro, a companhia tem coletado vitórias nos pré-julgamentos do caso, que vai definir qual empresa sairá em posição de liderança na corrida pelos carros sem motorista.

Os valores altos e a atitude agressiva na busca pelo acordo também sugerem que a Waymo não está com pressa para resolver o processo, em parte porque o caso distraí a administração do Uber, diz Elizabeth Rowe, especialista em casos envolvendo segredos comerciais da Faculdade de Direito da Universidade da Flórida.

Inclusive, a Waymo recentemente convenceu um juíz federal de São Francisco a adiar de outubro para dezembro o julgamento que decidirá a disputa. O Google argumentou que precisava de tempo para investigar novas evidências fornecidas pelo Uber que não haviam sido entregues anteriormente.

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Amy Candido, a advogada da Waymo, se recusou a comentar sobre as discussões de acordo, mas disse que as razões pelas quais a companhia está processando o Uber são perfeitamente claras. “A Waymo tem uma missão: impedir que o Uber continue usando segredos tecnológicos roubados”, afirmou a advogada. O Uber se recusou a comentar.

Histórico. Em fevereiro, a Waymo processou o Uber, alegando que seu ex-executivo Anthony Levandowski teria feito download de mais de 14 mil documentos confidenciais antes de deixar a empresa para se juntar à rival.

O caso, motivado pela disputa das duas companhias pelo domínio do segmento de automóveis autônomos, se centra nas alegações da Waymo de que a informação obtida por Levandowski chegou ao sistema Lidar do Uber, uma importante tecnologia de sensor em carros autônomos.

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Levandowski deixou a Waymo em janeiro de 2016 e começou a Otto, uma startup de caminhões autônomos que o Uber comprou em agosto do mesmo ano por 680 milhões de dólares. Até o final de maio, ele comandava a divisão de carros autônomos do Uber, antes de ser demitido por não colaborar com a empresa no caso judicial.

Até então, o Uber não negou que Levandowski tenha pego documentos da Waymo, mas a empresa alega que não usou qualquer tecnologia da concorrente em seus carros.

AWaymo exige pagamento milionário para encerrar processo aberto contra o Uber por suposto roubo de tecnologia. Foto: (AP Photo/Eric Risberg, File)

A divisão de carros autônomos do Google, Waymo, exigiu no mínimo US$ 1 bilhão do Uber como condição para selar um acordo que encerraria o processo aberto contra o aplicativo de caronas por roubo de tecnologia, disseram fontes ouvidas pela Reuters. Outra exigência que a companhia faz é a de que o Uber não use mais nenhuma de suas tecnologias no futuro.

Segundo as fontes, o Uber rejeitou os termos do acordo. Por enquanto, ainda não se sabe a quantidade exata pedida pelo Google e nem quando a oferta foi feita. Não estão marcadas novos encontros de negociação entre as duas empresas.

No entanto, a postura firme da Waymo mostra que a empresa está confiante de sua posição legal. Desde fevereiro, a companhia tem coletado vitórias nos pré-julgamentos do caso, que vai definir qual empresa sairá em posição de liderança na corrida pelos carros sem motorista.

Os valores altos e a atitude agressiva na busca pelo acordo também sugerem que a Waymo não está com pressa para resolver o processo, em parte porque o caso distraí a administração do Uber, diz Elizabeth Rowe, especialista em casos envolvendo segredos comerciais da Faculdade de Direito da Universidade da Flórida.

Inclusive, a Waymo recentemente convenceu um juíz federal de São Francisco a adiar de outubro para dezembro o julgamento que decidirá a disputa. O Google argumentou que precisava de tempo para investigar novas evidências fornecidas pelo Uber que não haviam sido entregues anteriormente.

Amy Candido, a advogada da Waymo, se recusou a comentar sobre as discussões de acordo, mas disse que as razões pelas quais a companhia está processando o Uber são perfeitamente claras. “A Waymo tem uma missão: impedir que o Uber continue usando segredos tecnológicos roubados”, afirmou a advogada. O Uber se recusou a comentar.

Histórico. Em fevereiro, a Waymo processou o Uber, alegando que seu ex-executivo Anthony Levandowski teria feito download de mais de 14 mil documentos confidenciais antes de deixar a empresa para se juntar à rival.

O caso, motivado pela disputa das duas companhias pelo domínio do segmento de automóveis autônomos, se centra nas alegações da Waymo de que a informação obtida por Levandowski chegou ao sistema Lidar do Uber, uma importante tecnologia de sensor em carros autônomos.

Levandowski deixou a Waymo em janeiro de 2016 e começou a Otto, uma startup de caminhões autônomos que o Uber comprou em agosto do mesmo ano por 680 milhões de dólares. Até o final de maio, ele comandava a divisão de carros autônomos do Uber, antes de ser demitido por não colaborar com a empresa no caso judicial.

Até então, o Uber não negou que Levandowski tenha pego documentos da Waymo, mas a empresa alega que não usou qualquer tecnologia da concorrente em seus carros.

AWaymo exige pagamento milionário para encerrar processo aberto contra o Uber por suposto roubo de tecnologia. Foto: (AP Photo/Eric Risberg, File)

A divisão de carros autônomos do Google, Waymo, exigiu no mínimo US$ 1 bilhão do Uber como condição para selar um acordo que encerraria o processo aberto contra o aplicativo de caronas por roubo de tecnologia, disseram fontes ouvidas pela Reuters. Outra exigência que a companhia faz é a de que o Uber não use mais nenhuma de suas tecnologias no futuro.

Segundo as fontes, o Uber rejeitou os termos do acordo. Por enquanto, ainda não se sabe a quantidade exata pedida pelo Google e nem quando a oferta foi feita. Não estão marcadas novos encontros de negociação entre as duas empresas.

No entanto, a postura firme da Waymo mostra que a empresa está confiante de sua posição legal. Desde fevereiro, a companhia tem coletado vitórias nos pré-julgamentos do caso, que vai definir qual empresa sairá em posição de liderança na corrida pelos carros sem motorista.

Os valores altos e a atitude agressiva na busca pelo acordo também sugerem que a Waymo não está com pressa para resolver o processo, em parte porque o caso distraí a administração do Uber, diz Elizabeth Rowe, especialista em casos envolvendo segredos comerciais da Faculdade de Direito da Universidade da Flórida.

Inclusive, a Waymo recentemente convenceu um juíz federal de São Francisco a adiar de outubro para dezembro o julgamento que decidirá a disputa. O Google argumentou que precisava de tempo para investigar novas evidências fornecidas pelo Uber que não haviam sido entregues anteriormente.

Amy Candido, a advogada da Waymo, se recusou a comentar sobre as discussões de acordo, mas disse que as razões pelas quais a companhia está processando o Uber são perfeitamente claras. “A Waymo tem uma missão: impedir que o Uber continue usando segredos tecnológicos roubados”, afirmou a advogada. O Uber se recusou a comentar.

Histórico. Em fevereiro, a Waymo processou o Uber, alegando que seu ex-executivo Anthony Levandowski teria feito download de mais de 14 mil documentos confidenciais antes de deixar a empresa para se juntar à rival.

O caso, motivado pela disputa das duas companhias pelo domínio do segmento de automóveis autônomos, se centra nas alegações da Waymo de que a informação obtida por Levandowski chegou ao sistema Lidar do Uber, uma importante tecnologia de sensor em carros autônomos.

Levandowski deixou a Waymo em janeiro de 2016 e começou a Otto, uma startup de caminhões autônomos que o Uber comprou em agosto do mesmo ano por 680 milhões de dólares. Até o final de maio, ele comandava a divisão de carros autônomos do Uber, antes de ser demitido por não colaborar com a empresa no caso judicial.

Até então, o Uber não negou que Levandowski tenha pego documentos da Waymo, mas a empresa alega que não usou qualquer tecnologia da concorrente em seus carros.

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