YouTube Shorts chega ao Brasil para brigar com TikTok e Instagram


Plataforma vai adicionar botão na página inicial e quer integrar produtores de conteúdos já existentes para impulsionar ferramenta

Por Bruna Arimathea
A ideia do formato é que os vídeos tenham até 60 segundos e possam ser compartilhados e postados em um feed separado no aplicativo Foto: YouTube

O YouTube anunciou nesta segunda-feira, 7, a chegada ao Brasil do Shorts, ferramenta de vídeos curtos semelhante ao TikTok. O recurso, já lançado nos EUA, é uma estratégia para ingressar no segmento e incentivar os produtores de conteúdo a permanecerem na plataforma. Segundo a empresa, um teste vai começar nesta segunda para 25% dos usuários brasileiros e logo estará disponível para toda a comunidade.

Especializado em vídeos, o YouTube trabalhou no Shorts para ser sua ferramenta de competição direta com plataformas como o TikTok e o Reels, do Instagram. A ideia do formato é que os vídeos tenham até 60 segundos e possam ser compartilhados e postados em um feed separado no aplicativo — que, em breve, vai ter um botão próprio na página inicial.

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“Vídeos curtos fazem parte da nossa origem, então é natural que nós tenhamos uma ferramenta para esses produtos. Também estamos dando uma plataforma para produtores de conteúdo que trabalham prioritariamente com seus telefones”, afirmou Todd Sherman, gerente de produtos do Shorts, em um evento global para jornalistas que teve participação do Estadão

Os Shorts, assim como seus semelhantes, também podem ser visualizados em um feed vertical e contam com opções em comum com vídeos da plataforma original: curti, não curti, compartilhar e comentários. Para os canais em que o usuário não é inscrito, também vai aparecer um botão para se inscrever no canal. 

A aposta do YouTube, mais do que entrar no rol dos vídeos curtos, é trazer a integração dessa ferramenta para outros conteúdos da plataforma. Quase todas as funções do Shorts podem se comunicar, em algum momento, com os vídeos de canais tradicionais. As publicações podem utilizar músicas diretamente do site, por exemplo, e elas serão linkadas para o vídeo original.

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Nos vídeos, o botão “criar”, para fazer remixes, também vai estar disponível, sempre linkando os conteúdos relacionados (não há a opção de imagem, por enquanto). Sherman afirmou que o mix de vídeos com os Shorts — como nos duetos no TikTok — poderão ser encontrados em breve. 

Uma novidade também é a pesquisa por música. Sempre que um Shorts for embalado por uma canção, será possível clicar no ícone e descobrir outros vídeos que utilizam a mesma trilha.

Monetização

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Para Sherman, a ferramenta traz a possibilidade de gerar dinheiro para os produtores de conteúdo e para o YouTube. Porém, ele acredita que primeiro é necessário entender como a lógica do Shorts vai impactar criadores e a audiência. 

A publicidade presente hoje na plataforma é muito estática, e acompanha uma lógica de vídeos mais longos e de uma visualização de conteúdo menos dinâmica. Porém, os criadores podem esperar publicidade no recurso em breve, já que a intenção não é deixar de fazê-la, mas sim adaptar o seu formato ao Shorts. 

O Shorts chega nas Américas e depois passa a funcionar nos demais países. O botão específico da ferramenta na página inicial também desembarca mais tarde: deve chegar para os usuários nos próximos meses. Nos Estados Unidos, a ferramenta funciona desde março e já alcançou 6,5 bilhões de visualizações diárias.

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*É estagiária sob supervisão do editor Bruno Romani 

A ideia do formato é que os vídeos tenham até 60 segundos e possam ser compartilhados e postados em um feed separado no aplicativo Foto: YouTube

O YouTube anunciou nesta segunda-feira, 7, a chegada ao Brasil do Shorts, ferramenta de vídeos curtos semelhante ao TikTok. O recurso, já lançado nos EUA, é uma estratégia para ingressar no segmento e incentivar os produtores de conteúdo a permanecerem na plataforma. Segundo a empresa, um teste vai começar nesta segunda para 25% dos usuários brasileiros e logo estará disponível para toda a comunidade.

Especializado em vídeos, o YouTube trabalhou no Shorts para ser sua ferramenta de competição direta com plataformas como o TikTok e o Reels, do Instagram. A ideia do formato é que os vídeos tenham até 60 segundos e possam ser compartilhados e postados em um feed separado no aplicativo — que, em breve, vai ter um botão próprio na página inicial.

“Vídeos curtos fazem parte da nossa origem, então é natural que nós tenhamos uma ferramenta para esses produtos. Também estamos dando uma plataforma para produtores de conteúdo que trabalham prioritariamente com seus telefones”, afirmou Todd Sherman, gerente de produtos do Shorts, em um evento global para jornalistas que teve participação do Estadão

Os Shorts, assim como seus semelhantes, também podem ser visualizados em um feed vertical e contam com opções em comum com vídeos da plataforma original: curti, não curti, compartilhar e comentários. Para os canais em que o usuário não é inscrito, também vai aparecer um botão para se inscrever no canal. 

A aposta do YouTube, mais do que entrar no rol dos vídeos curtos, é trazer a integração dessa ferramenta para outros conteúdos da plataforma. Quase todas as funções do Shorts podem se comunicar, em algum momento, com os vídeos de canais tradicionais. As publicações podem utilizar músicas diretamente do site, por exemplo, e elas serão linkadas para o vídeo original.

Nos vídeos, o botão “criar”, para fazer remixes, também vai estar disponível, sempre linkando os conteúdos relacionados (não há a opção de imagem, por enquanto). Sherman afirmou que o mix de vídeos com os Shorts — como nos duetos no TikTok — poderão ser encontrados em breve. 

Uma novidade também é a pesquisa por música. Sempre que um Shorts for embalado por uma canção, será possível clicar no ícone e descobrir outros vídeos que utilizam a mesma trilha.

Monetização

Para Sherman, a ferramenta traz a possibilidade de gerar dinheiro para os produtores de conteúdo e para o YouTube. Porém, ele acredita que primeiro é necessário entender como a lógica do Shorts vai impactar criadores e a audiência. 

A publicidade presente hoje na plataforma é muito estática, e acompanha uma lógica de vídeos mais longos e de uma visualização de conteúdo menos dinâmica. Porém, os criadores podem esperar publicidade no recurso em breve, já que a intenção não é deixar de fazê-la, mas sim adaptar o seu formato ao Shorts. 

O Shorts chega nas Américas e depois passa a funcionar nos demais países. O botão específico da ferramenta na página inicial também desembarca mais tarde: deve chegar para os usuários nos próximos meses. Nos Estados Unidos, a ferramenta funciona desde março e já alcançou 6,5 bilhões de visualizações diárias.

*É estagiária sob supervisão do editor Bruno Romani 

A ideia do formato é que os vídeos tenham até 60 segundos e possam ser compartilhados e postados em um feed separado no aplicativo Foto: YouTube

O YouTube anunciou nesta segunda-feira, 7, a chegada ao Brasil do Shorts, ferramenta de vídeos curtos semelhante ao TikTok. O recurso, já lançado nos EUA, é uma estratégia para ingressar no segmento e incentivar os produtores de conteúdo a permanecerem na plataforma. Segundo a empresa, um teste vai começar nesta segunda para 25% dos usuários brasileiros e logo estará disponível para toda a comunidade.

Especializado em vídeos, o YouTube trabalhou no Shorts para ser sua ferramenta de competição direta com plataformas como o TikTok e o Reels, do Instagram. A ideia do formato é que os vídeos tenham até 60 segundos e possam ser compartilhados e postados em um feed separado no aplicativo — que, em breve, vai ter um botão próprio na página inicial.

“Vídeos curtos fazem parte da nossa origem, então é natural que nós tenhamos uma ferramenta para esses produtos. Também estamos dando uma plataforma para produtores de conteúdo que trabalham prioritariamente com seus telefones”, afirmou Todd Sherman, gerente de produtos do Shorts, em um evento global para jornalistas que teve participação do Estadão

Os Shorts, assim como seus semelhantes, também podem ser visualizados em um feed vertical e contam com opções em comum com vídeos da plataforma original: curti, não curti, compartilhar e comentários. Para os canais em que o usuário não é inscrito, também vai aparecer um botão para se inscrever no canal. 

A aposta do YouTube, mais do que entrar no rol dos vídeos curtos, é trazer a integração dessa ferramenta para outros conteúdos da plataforma. Quase todas as funções do Shorts podem se comunicar, em algum momento, com os vídeos de canais tradicionais. As publicações podem utilizar músicas diretamente do site, por exemplo, e elas serão linkadas para o vídeo original.

Nos vídeos, o botão “criar”, para fazer remixes, também vai estar disponível, sempre linkando os conteúdos relacionados (não há a opção de imagem, por enquanto). Sherman afirmou que o mix de vídeos com os Shorts — como nos duetos no TikTok — poderão ser encontrados em breve. 

Uma novidade também é a pesquisa por música. Sempre que um Shorts for embalado por uma canção, será possível clicar no ícone e descobrir outros vídeos que utilizam a mesma trilha.

Monetização

Para Sherman, a ferramenta traz a possibilidade de gerar dinheiro para os produtores de conteúdo e para o YouTube. Porém, ele acredita que primeiro é necessário entender como a lógica do Shorts vai impactar criadores e a audiência. 

A publicidade presente hoje na plataforma é muito estática, e acompanha uma lógica de vídeos mais longos e de uma visualização de conteúdo menos dinâmica. Porém, os criadores podem esperar publicidade no recurso em breve, já que a intenção não é deixar de fazê-la, mas sim adaptar o seu formato ao Shorts. 

O Shorts chega nas Américas e depois passa a funcionar nos demais países. O botão específico da ferramenta na página inicial também desembarca mais tarde: deve chegar para os usuários nos próximos meses. Nos Estados Unidos, a ferramenta funciona desde março e já alcançou 6,5 bilhões de visualizações diárias.

*É estagiária sob supervisão do editor Bruno Romani 

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